Liderança

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Pois é… de novo muito tempo sem escrever. Se for olhar meus últimos textos quase todos começam assim, com um pedido de desculpas pela demora em publicar mais um texto.

Vicente, Tardin, meu amigo: eu se fosse você me excluiria da lista dos colunistas!

Mas, como sempre ocorre, um tema começa a se impor e se constrói em meu dia–a–dia, a partir dele… desta vez o que impera é a questão da liderança, da intensa, gratificante e muitas vezes solitária função de liderar e zelar para que uma equipe, um grupo de pessoas com funções determinadas possam exercer suas tarefas da melhor maneira possível.

Ao longo dos anos, lidando sempre com pessoas, fui aos poucos formulando perguntas e encontrando algumas respostas que hoje gostaria de dividir aqui.

Estar no dia–a dia de processos que envolvem muitas pessoas é algo que exige um sacrifício e uma dedicação pessoal muito grande. Não é nada fácil.

Comecei então a buscar ajuda em livros, em conversas com amigos e na minha própria experiência, erros e acertos.

Do que estamos tratando quando falamos em liderança?

Estamos no campo das RELAÇÔES, de todas elas, porque as relações do trabalho são só mais uma reedição da forma (ou fôrma) como nos relacionamos com todos: pais, filhos, mulher, namorado, empregados, chefes, amigos, desconhecidos que encontramos em relações fugazes.

Nas relações existe toda uma série de escalas hierárquicas de poder. Há os que lideram e os que são liderados. Há os que ensinam e os que são ensinados, ao menos em um primeiro momento, pois a cabo de vários processos muitas vezes as posições podem se inverter e o ensinador passar a ser ensinado e vice–versa…

Cabe àqueles que lideram e que se colocam ou são colocados como modelos e signos de representatividade de determinada organização, cuidarem para que o que representam e o que fazem se concretizar seja eficazmente o melhor para todos. Pelo menos é o esperado.

Lembro–me de cada bom líder e mestre que tive ao longo de minha vida e sei que devo a cada um deles uma parte daquilo que sou hoje como pessoa e profissional. Temos que diferenciar líderes de chefes, pois nem todo chefe torna–se líder e nem todo líder é um chefe. Liderança genuína e chefia nem sempre andam juntas…

A liderança tem a ver com maestria e é uma arte que se aprimora ao longo da vida.

Meu primeiro chefe, Paulo Schiller, foi um psicanalista. Eu ainda atuava como psicóloga e trabalhei durante seis anos na Escola Paulista de Medicina, no departamento que depois se transformou no atual GRAAC – Grupo de Apoio ao Adolescente e á Criança com Câncer.

Na experiência extrema de equipes de recém–formados em psicologia que tinham que lidar com situações críticas como as vividas em um hospital para crianças com câncer, com ele aprendi a relativizar minhas verdades e vivi uma aprendizagem muito intensa de desconstrução de vários paradigmas da psicologia normatizadora que havia aprendido na faculdade. Com ele aprendi que escutar e ouvir são duas coisas muito diferentes. Ele foi um chefe que se tornou um líder e um mestre, por muito tempo.

Mas, como o próprio Paulo dizia, ser mestre é sempre um posição perigosa, pois os humanos elegem mestres para depois derrubá–los.

E parece ser assim… já me senti mestra e derrubada algumas vezes. Tem seu lado bom e ruim, pois sabemos que aqueles que se espelham e se orientam por nós, um dia vão… ganham asas e trilham seu próprio caminho. A derrubada não é algo que te destrói… é só o abandono… abandono de discípulo que já sabe o que quer seguir.

E torcer por isso é o grande ouro! Se formos bons líderes e mestres seremos derrubados muitas vezes. A missão é esta mesma. Dar o melhor de si pela formação alheia e saber que eles um dia se vão. Vão para o mundo, vão com sua aprendizagem e vão para disseminar o que apreenderam e o que agora tem de seu próprio mundo afora.

Acabei de ler um livro interessante. Um best–seller que em outros tempos não leria jamais porque minha arrogância pseudo–intelectual me impediria: O Monge e o Executivo”, de James C. Hunter.

O livro caiu nas minhas mãos em um momento preciso e precioso. Um momento de profunda reflexão sobre minha função e sobre os papéis que cada um representa dentro das relações de mercado que vivenciamos hoje.

O livro fala dos atributos essenciais que um líder deve desenvolver para ser um bom líder, talvez um mestre. Fala de líderes e não de chefes. Aqueles que influenciam as pessoas com as quais trabalham não pelo poder, mas pela autoridade, por um dom cultivado através do sacrifício pessoal e da constante determinação em ser um modelo a ser seguido e dirigido acima de tudo por boas intenções associadas a ações e atitudes coerentes.

Antes de liderar é preciso servir, o autor afirma.

É preciso estar próximo daqueles a quem influenciamos de modo justo e de modo atento, cuidando para que nossas necessidades não se sobreponham de modo violento aos limites do outro.

A liderança genuína se constrói no relacionamento cotidiano, na atenção minuciosa, na paciência, na escuta, no exemplo dado, no retorno dado e no cuidado com críticas desmedidas ou elogios infundados.

É algo que não se tem pronto. Não se nasce líder ou mestre.

Constrói–se um líder em si mesmo, a duras penas. Com muita entrega, dedicação e servidão. Aprofundando–se em todas as coisas, aprendendo antes de querer ensinar, dando antes de solicitar, escutando antes de falar. E para isto muitas vezes é necessário mudar… de jeito de ser, de atitude, de posição.

Se você não mudar a direção, terminará exatamente onde partiu. (Antigo provérbio chinês citado no livro de Hunter, pg. 39).

A mudança de direção nos tira do movimento circular que sempre retorna ao mesmo ponto. Para tornar–se um líder e gerenciar pessoas nos atuais sistemas de trabalhos, algumas mudanças e competências se fazem necessárias:

– ter um interesse genuíno por pessoas e acreditar que os resultados são conseguidos através delas.

– conhecer e buscar conhecer os pontos fortes e fracos das pessoas com as quais trabalhamos, buscar saber mais profundamente sobre elas e interessar–se, genuinamente, interessar–se.

– dedicar tempo e atenção às atividades de desenvolvimento pessoal e profissional de cada um e cultivar a rotina de dar feedbacks constantes e construtivos, indo além das atividades do dia–a–dia.

– manter e propiciar um ambiente positivo, agradável e bem humorado em sua área. Nada é melhor do que trabalhar se divertindo, tendo prazer em cada coisa que fazemos.

Para isso é necessário sempre estimular a participação e a troca de idéias, respeitar as diferenças de opiniões e a diversidade. Estimular a criatividade de cada um na equipe, buscar a contribuição das pessoas para a tomada de decisões, apoiar as decisões, comprometer–se com as pessoas de sua equipe.

Não deixar que seus interesses e opiniões se sobreponham aos da equipe é algo que requer maestria e delicadeza.

E tão importante como os itens acima é o planejamento e monitoramento constante da situação real vivida por cada membro da equipe: sua condição de remuneração, sua carga horária, seus benefícios, seu desempenho e possibilidades de carreira que devem ser sempre prioritários.

Muito importante é a necessidade do reconhecimento formal e informal dos sucessos alcançados pelas pessoas, que devem ser comunicados frequentemente. As pessoas precisam se sentir valorizadas e ter retorno de seus progressos.

Por último, o verdadeiro líder promove a prática de compartilhar informações de forma aberta e transparente, independente do nível hierárquico das pessoas e abre a possibilidade de associação do trabalho de sua área com os objetivos estratégicos da companhia: sendo um bom formador de pessoas e equipes, sabendo orientar de forma clara e transparente, estimulando seus colaboradores a realizarem suas atividades e atingirem os objetivos com interesse e satisfação pessoal.

O líder é o inspirador! Sabe inspirar as pessoas que lidera a darem o melhor de si para si mesmas. E isto reverbera… Sempre!

Enfim… algumas coisas a mais para pensar e agir. Creio que refletem mudanças. Digam lá! [Webinsider]

Ana Clara Cenamo fundadora e produtora executiva da Spanda Produtora.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Mais lidas

34 respostas

  1. Achei seu artigo super interresante. Eu li O livro o Monge e o Executivo.Fantastico… E sua coluna ta demais mesmo! Parabens.Me ajudo muito faço curso técnico em secretariado e tem muito disso lidernça, poder e outros.
    Espero poder ler mais artigos seus!
    Abraço.

  2. Ler seu artigo foi gratificante mesmo tendo sido escrito ano passado trata de um tema que será sempre atual. Ele reforça o interesse das pessoas que realmente conhecem a essência da liderança e tem como base o amor,a valorizaçao do humano, e a doação de si mesma propiciando um ambiente de trabalho agradável e apoiando na construção de um mundo melhor.
    Quando meu irmão me falou do livro pensei que fosse mais um de auto – ajuda, desses tão criticado no mundo acadêmico.
    Descobri que a autoridade é a chave do sucesso como lider e que ela é fundamentada no amor..obrigada pela contribuição e o respaldo de seu artigo.

  3. Mariana,

    Bom dia!
    Olha só que coisa boa! Várias pessoas já me pediram dicas de textos e eu nunca ia além dos já citados aqui… Semana passada recebi a Revista da Fundação Getúlio Vargas – GV Executivo, conhece? Na edição de fevereiro/marcço 2007 Tem um especial dedicado ao tema da Liderança e achei muito bom. São vários textos de autores diferentes. Muito interessante e pode te ajudar. Segue o link dos artigos na revista:
    http://www.rae.com.br/executivo/index.cfm?FuseAction=Secao&Secao=CAD%20ESP%206&Volume=6&numero=1&Ano=2007
    Boa sorte!
    Abs,
    Ana

  4. Olá Ana…

    Gostei muito do seu artigo sobre liderança, tanto que tenho ultilizado para minha monografia. Gostaria de saber se você escreveu algum artigo ou livro sobre liderança empresarial, espero contar com sua ajuda.
    Obrigada!

    Marcia Merlotte

  5. Ola querida Ana, ola galera do webinsider
    é a primeira vez que eu leio um artigo seu, estou mais nas áreas de desenvolvimento e design.

    Atualmente fui escolhido como lider em um grupo de desenvolvimento na faculdade e por isso estou aqui dando os parabéns ao seu texto pois me tirou várias dúvidas que vim a ter, pois eu nunca fui escolhido para líder em nada, o tema acima aborda muito a competencia em ser um lider, pelo ponto de vista de um novato como eu, creio que ser lider não é mandar e como dito, não é ser chefe, ser lider na maioria das vezes é saber ouvir, compartilhar e conjugar informações e não deixar as mesmas terem conflitos…

    queria saber de você ou dos colaboradores do site, como é ser líder pela primeira vez? o que passa na cabeça? será que é a mesma que está passando na minha neste momento? eu posso ser um lider? sei que muitas questões se emergem sobre o tema e eu acho que as minhas questão são as mesmas de muita gente aqui ou ainda vai ser..

    Falando um pouco sobre a minha área de lider no grupo, o grupo foi apenas formado ainda, não sentei com ninguem do grupo, estas épocas carnavalescas são de matar mais, foi um tempo que eu tive de pensar em como liderar o grupo de forma gradual e qualitativa… da tipo uma sensação de medo mais ao mesmo tempo uma coragem inigualavel, uma vontade de inovar com perseverança e experimentação de um novo modo de vida creio eu, pois acho que teria que mudar totalmente meu jeito de ser, claro que é apenas um projeto de faculdade mais é dai que vem as coisas boas pois são coisas novas, e coisas novas sempre são bem vinda ainda mais em nosso meio profissional.. Trabalho atualmente com design gráfico e como você eu também sempre fui liderado, tive essa oportunidade de liderar escolhido pela maioria do grupo como O LÍDER então.. eu acho que devo me mostrar um LÍDER.

    Obrigado e aguardo sujestões..

  6. Daiane,

    Pergunta difícil a sua, não?
    Dizem por aí (na Wikipedia vc encontra esta definição) que Liderança É a arte de influenciar pessoas a fazer algo de boa vontade em prol do bem comum. Exemplo: coordenar um grupo de pessoas para que executem determinada tarefa em uma organização.
    Liderar é influenciar, é orientar, quase uma função educativa.Pode ser usada bem e mal…um líder se faz seguir pelo modelo que ele emana…Imagine que há líderes religiosos, políticos e corporativos, mas na essência é a mesma coisa: uma pessoa que tem autoridade e que se faz seguir.
    Há muita informação sobre este tema na internet e em bilbliotecas de psicologoa e filosofia.
    Te ajudei? Acho que não muito.
    Feliz Ano Novo!
    abs
    Ana

  7. Eu quero saber o que é liderança?
    pode me ajudar?
    estou deselvolvendo um trabalho de gestao e nao sei o que é LIDERANÇA .

    aguardo sua ajuda…

    obrigada!

  8. Ana,
    Passei aqui para agradecer pela forma bela com que expõe seus definições. Eu que sou apenas uma estudante, começando a vida, tenho e sinto necessidade de textos com uma leitura tão prazerosa quanto o seu!

    Parabéns!
    bjos
    Sil * *

  9. Alessandro e Adson,

    Obrigada pelos posts e elogios…
    Quando tiverem algo elaborado e puderem me mostrar vou gostar de ler!
    Adson, quando tiver seu trabalho pronto, tenho interesse, ok?

    Boa sorte!
    Abs
    Ana

  10. Belo, ótimo e essencial artigo.
    Principalmente a resenha sobre o livro Monge e Executivo, que inclusive estou lendo neste exto momento.
    E seu artigo me serviu muito. Estou fazendo trabalho sobre Getão de Pessoas e eu vou falar de liderança…
    Muito Obrigado.

  11. Ana boa noite

    Quero te agradecer
    acabo de ler sua coluna e só tenho a agradecer
    vc conseguiu definir liderança de uma forma que pelo menos para mim ficou explicita par que e executi em minha vida.

    uma boa noite

  12. Helosa e Wanderley,

    Como já disse acima, um livro bacana é o Monge e o Executivo… além desse tem o sobre Megatrends que estou lendo: Megatrends 2010 – Editora Campus, da Patricia Aburdene. Alguns clássicos como o Dale Carnigie sempre são uma leitura no mínimo interessante. Mas acho que a principal formação de um líder vem de sua auto investigação como pessoa, sabe? Diria que se analisar sempre, refletir e meditar, forma uma pessoa mais íntegra, completa, sadia e atenciosa para com o outro. Ver seus colaboradores como pessoas antes de tudo e saber que estamos gerindo pessoas e não somente processos e serviços e produtos.
    Há uma virada radical no ponto de vista capitalista atual, sabem? Um pós-capitalismo mais humanizado? Talvez. Sorte nossa!
    Boa noite!
    Abs,
    Ana

  13. estou no segundo periodo, adminstração, tenho dificuldade para elaborar um seminario sobre liderança, na diciplina psicologia na admistração

    ficarei grata

    heloisa

  14. Prezada Ana,gostei muito de seu comentário e gostaria de saber mais,pois estou fazendo um trabalho que trata de liderança,peço-lhe que se possível enviar-me mais alguns artigos para que possa complementar minha apresentação,
    estou fazendo faculdade de administração,sou de Maringá,Paraná.
    Um forte abraço.
    Vanderley

  15. Continuando para a Ana, Lúcia…

    Eu não conheço muitos livros sobre o assunto além do Monge e o Executivo e agora ando lendo um sobre Mega Trends…2010. O que acho que nos ajuda sempre é análise, ou melhor, psicanálise.
    Um lugar para refletirmos sobre nossa vida, ética, posição no mundo e em relação aos outros.
    Isso é o que mais me ajuda.
    Livros? Muita literatura de verdade, os grandes da história: Proust, Guimarães Rosa, Dostoyevski, Goethe, Dante, Clarice Lispector, Gabriel Garcia Marques, Rilke…Drummond, Fernando Pessoa, tantos! Tenho lido e gosto muito da Lya Luft e do Ricardo Guimarães…
    Se quiser falar mais sobre isso…
    bjs
    Ana, Clara.

  16. Ana… minha xará,

    Sempre digo que a liderança é um lugar solitário… Outro dia mesmo disse para um amigo querido que estava se queixando de que ao final de um dia de trabalho, todos os seus colaboradores saíram juntos e ele ficou para trás, se sentindo muito só: Bem vindo ao solitário mundo dos chefes!
    Nem sempre é assim, mas muitas vezes é e temos que nos acostumar a não fazer mais parte da cumplicidade alheia…Existe uma certa distância entre quem lidera e é liderado…eu tento mudar isto todos os dias e estar muito próxima dos meus, mas nem sempre é possível…é que nem filho: te ama, mas fica longe porque quer sua independência… acabou o espaço? continuarei…

  17. Ana… minha xará,

    Sempre digo que a liderança é um lugar solitário… Outro dia mesmo disse para um amigo querido que estava se queixando de que ao final de um dia de trabalho, todos os seus colaboradores saíram juntos e ele ficou para trás, se sentindo muito só: Bem vindo ao solitário mundo dos chefes!
    Nem sempre é assim, mas muitas vezes é e temos que nos acostumar a não fazer mais parte da cumplicidade alheia…Existe uma certa distância entre quem lidera e é liderado…eu tento mudar isto todos os dias e estar muito próxima dos meus, mas nem sempre é possível…é que nem filho: te ama, mas fica longe porque quer sua independência… Acho

  18. Ana,

    Parabéns pela humildade.

    Estou no 2ºperíodo de Administração e há mais ou menos 2 meses tive a oportunidade de ler este livro do qual você escreveu este riquissímo artigo. Confesso que a leitura me levou a uma reflexão e conclui que pra ser um lider é questão de escolha, diferente de ser chefe.

    Hoje vim trabalhar por questão de responsabilidade, no entanto com um sofrimento profundo e por isso coloquei a palavra liderança na ferramenta busca da uol no intuito descobrir a razão do meu sofrimento. Descobri que estou na liderança não por escolha minha, mas porque desde criança fui empurrada para tomar decisões.

    Decidi mudar, mas estou com dificuldade a encontrar minha identidade, a descobri meus sonho. Tenho medo de ser condenada a um eterno fracasso pessoal.

    Ana, se você tiver alguma matéria, documento, artigo que possa me ajudar, por favor me envie.

    Abraços.

  19. Obrigada, Leandro!

    Mas, nem sempre é fácil…Lembra da música do Chico? Tem dias que a gente se sente, como quem partiu ou morreu! A gente estancou de repente…
    Roda Viva? Sabe?

    Hoje não foi um bom dia…Mas, amanhã será!
    abs
    Ana

  20. ANA, ADOREI SEU COMENTARIO, E A MAIS CLARA VISAO DE QUEM JA ESTEVE DOS DOIS LADOS, POIS DIARIAMENTE, ENSINAMOS E APRENDEMOS, E LIDER E ISTO MESMO SABER QUE QUEM ENSINA UM DIA APRENDEU.
    PASSAR A SUA ESPERIENCIA E MUITO GRATIFICANTE, PARA UM BOM LIDER, POIS E A CERTEZA QUE SEU PAPEL FOI MUITO BEM FEITO, PARABENS

  21. Respondo aos dois: Cristiano e Zedequias,

    Liderar é saber servir, estar ao lado, escutar e poder dar apoio. É também saber ser humilde e receber opiniões alheias com sabedoria.
    Fazer o outro crescer! Esta para mim é a maior missão de um líder, que se souber abdicar de seus interesses próprios, saberá construir relações verdadeiras e perenes.

    Abs

    Ana

  22. Ana,

    Voce esta de parabens com este artigo, pois o contesto aparenta tão natural, que no momento da leitura começamos assimilar o texto com nosso trajeto profissional e sucita lembranças de alguns de meus mestres, que ja foram, mais deixaram plantado uma boa semente,e como agradecimento a eles *Sr. Sebastião e Paulo Sergio*, tenho como objetivo ajudar que esta semente continue germinando.

  23. POSSO DIZER QUE TEM RAZAO EM TODOS OS ASPECTOS.
    SAO INFORMAÇÕES QUE REALMENTE CONTEMPLAM AS CURIOSIDADES DO BOM ADMINISTRADOR QUE ATUALMENTE
    ABORDA TODO ESSE CONTEUDO E DEPOSITA A MAIS PLENA COMPREENSAO DESSE TEMA LIDERANÇA NA SUA ATIVIDADE PROFISSIONAL, DA QUAL ESPERO QUE TODOS ESTEJAM TIRANDO UM BOM PROVEITO DESSAS INFORMAÇÕES.DOU FE NO QUE DIGO: SENSACIONAL PARABENS!!!!!!!

  24. Eraldo,

    Obrigada pelo seu comentário. Bom saber que podemos nos manter animados e inspirados no nosso dia-a-dia. Sem isso, sobraria o que?
    O trabalho, a capacidade de gerar conhecimento e coisas concretas através dp pensamento e linguagem é o que nos tornou ao longo dos séculos um ser diferente dos outros animais e que permitiu a contrução de nossa civilização, não é? Pena que temos usado isso tão mal, muitas vezes… mas, dizem que sou idealista e que as coisas não mudam! Acho que devemos mesmo ser: idealistas e sonhadores, sempre! A esperança é a última que morre.
    Abs
    Ana

  25. Olá Ana. Que belo artigo.
    É muito bom ler algo assim e saber que aquilo que sentimos quando achamos que estamos sozinhos carregando o piano é, na verdade, o preço a ser pago pelo desejo de executar um bom trabalho. Quando com apoio da instituição, ou apesar dela, procuramos fazer sempre algo a mais do que a atribuição nos pede e o fazemos como que impelidos por um desejo constante de não deixar nada pela metade. Às vezes parecemos estranhos por querer que tudo funcione, e acreditar que é possível. Seu artigo me anima e inspira a continuar sempre compartilhando e persistindo na busca de uma vida melhor para todos que nos rodeiam. Obrigado.

  26. Mariana,
    Boa noite.
    Como você, estou aqui domingo de noite trabalhando para ver se consigo chegar na segunda feira com meu inbox mais livre…Devo estancar a hoemorragia do Lotus Notes! (ouvi esta expressão pela primeira vez de uma amiga, Rosana Pistoresi, sobre o inbox do e-mail do Notes… as msgs não lidas ficam em vermelho e ela dizia que era uma hemorragia… Gostei.
    Bom, adorei seu comentário, muito obrigada! Belas palavras! Escreve bem vc! Deveria experimentar.
    Sobre servir… quando vc escreveu agora lembrei de um colaborador meu que me disse: Ana, nunca tive um chefe que fizesse as coisas: planilha, ppt, etc. Você não tem que fazer, vc tem que me mandar fazer. e eu respondi que não é bem assim…se eu não souber fazer e não souber ajudar e mostrar como é, não saberei ensinar, não poderei liderar. Mas é difícil. É sempre difícil.
    Alguns ainda anseiam por chefes e não por líderes. Ser mais aberto e mais próximo te coloca frente a um limite muito tênue: a liberdade oferecida e o apoio nem sempre tem lugar dentro de estruturas mais arcaicas e enrijecidas. Acaba que muitas vezes nos sobrecarregamos em excesso…
    Estou um pouco cansada hoje. De corpo e de alma. Mas um e-mail como este seu me dá ânimo e me realimenta. Obrigada!
    bjs
    Ana

  27. Ana,
    Olá! Estou no meio de uma madrugada no escritório…no centro da minha loucura workholic, lí seu artigo.
    Sempre visito este site, já lí outros artigos seus…mas nem sempre vc escreve…
    Penso que seus artigos sempre dão um ar de beleza e delicadeza no meio de tantos outros artigos…tecnologia, CEOs, business e afins.
    Gosto da forma como você coloca os colaboradores, clientes e funcionários em primeiro lugar…e imagino você sendo aquela mãezona no seu trabalho.
    Passei por uma situação muito parecida com a sua…na minha neura pseudo-intelectual tbm não quis ler o Monge e o Executivo…e só depois de passar por chaos profissional (ID X EGO)hehehe…aceitei pegar emprestado de uma amiga…E o resultado foi interessante…e sempre me lembro do que ele diz: …ser líder é saber servir…. Foi a maior lição que tive neste livro.
    Bom, é isso…ainda tenho que trabalhar…(ainda bem!)…voltarei em breve para ver se há outros artigos seus e, quem sabe, um comentário seu.
    Até a próxima.
    Abs,
    Mariana

  28. Gilmar e Abraão,

    Obrigada pelos comentários.
    A liderança é mesmo algo construído a duras penas e requer uma revisão de si mesmo todos os dias. Refletir sobre esta tarefa e saber de sua responsabilidade se faz no cotidiano de cada relação, não? Acho que a maternidade e paternidade são uma grande escola também. Devo muito do que aprendo e reaprendo sobre liderar, apoiar e servir às minhas duas filhas, Giulia e Carolina.
    abs,
    Ana

  29. Realmente, belo artigo.
    Concordo com cada palavra dita Ana.
    Também tenho uma mestra que me ensinou quase tudo o que sou e que também é psicanalista: minha mãe.
    Devo muito de miha vida à ela, e me inspiro muito nela.

    Um gde abraço!

  30. Parabéns pelo artigo, Ana.
    Conciso e muito rico em experiências.
    Também tinha a mesma idéia em relação ao livro, mas depois de ler, vi o quanto ele é interessante e quantos ensinamentos nos apresenta.
    Na faculdade, um dos melhores professores sempre dizia que um grande mestre é aquele que sabe criar outros grandes mestres e reconhecê-los estes quando vierem a se tornar tal.
    Hoje, vejo que temos muito mais simples chefes do que líderes, porque grande parte das pessoas acredita que somente o poder basta. Nunca concordei com isso. Cooperação, participação e bom humor contam muito mais. Realmente, o líder é o inspirador!
    Abraços

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *