Muito além do exoesqueleto

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Na abertura da Copa, um paraplégico deu um chute numa bola de futebol utilizando um exosqueleto desenvolvido pela equipe do neurocientista brasileiro Prof. Miguel Nicolelis. Sem dúvida, um feito e tanto se pensarmos que o Prof. Nicolelis busca conectar diretamente os impulsos elétricos do cérebro, gerados a partir “de um desejo ou uma vontade” de mover as pernas e os pés com o real movimento destes membros.

No MIT, uma mulher paralisada foi capaz de mover um braço robótico usando seu pensamento. Isto foi possível a partir de “duas portas abertas” em seu cérebro, que permitiram a equipe do neurocientista Andrew Schwartz instalar implantes eletrônicos diretamente no córtex motor.

Finalmente, na última sexta-feira, dia 27 de junho, o governo dos Estados Unidos aprovou a comercialização do ReWalk, o primeiro exoesqueleto robotizado. Apesar do produto ainda custar extremamente caro (cerca de US$ 85 mil dólares) é mais um avanço na direção de equipamentos capazes de permitir que pessoas paralisadas possam abandonar a cadeira de rodas.

Junho de 2014 deveria entrar para a história da humanidade. A convergência entre computação, neurociência, engenharia, robótica, medicina e a inteligência e persistência de cientistas tais como Miguel Nicolelis e Andrew Schwartz vão certamente mudar para melhor a vida de milhares de pessoas e isto é realmente grandioso.

Nota

Córtex cerebral – camada periférica dos hemisférios cerebrais, formada de substância cinzenta, sede de funções nervosas elaboradas como os movimentos voluntários. Fonte: Wikipedia

Referências

[Webinsider]

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Ricardo Murer é graduado em Ciências da Computação (USP) e mestre em Comunicação (USP). Especialista em estratégia digital e novas tecnologias. Mantém o Twitter @rdmurer.

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