Muito achismo e pouca certeza na análise de projetos

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Quando um profissional da comunicação é solicitado para planejar e executar um projeto, entende-se que ele possui conhecimento e capacidade necessários para realizá-lo, caso contrário, o próprio solicitante o faria.

Esses requisitos e posturas também valem para consultorias e jobs em parceria com outras empresas.

Todo profissional deve ter um senso apurado para o atendimento eficiente aos clientes, visando sempre alcançar o máximo de resultado segundo as necessidades apresentadas e o próprio know how para desenvolver soluções adequadas.

Ou seja, trabalhar sob a ótica do “gostei / não gostei” mostra falta de capacidade.

Assim temos algumas atividades a serem realizadas para nos dar recursos para criar com excelência:

Junto ao cliente

O bom atendimento, um briefing bem desenvolvido e completo são de suma importância.

Neste caso temos um dilema: como obter as informações necessárias sem ser chato ao entrevistar o cliente?

A resposta é simples: una objetividade com carisma e transforme a entrevista em um bate papo. Você perceberá que o próprio cliente lhe dará informações além das esperadas e, com isso, seu estudo ficará mais completo e assertivo.

O público-alvo

Após coletar as informações necessárias, é hora da pesquisa – a mais complicada a meu ver -, mas de suma importância.

Vá a fundo ao produto/serviço de seu cliente, procure entender detalhadamente seu funcionamento, como a concorrência desenvolve seus projetos e que rumo o mercado esta tomando.

Se você executar com perfeição estas duas etapas, sua chance de sucesso será muito grande.

Mão na massa

Temos a terceira etapa, a execução.

E é aqui que ocorrem os maiores gargalos e erros devido aos péssimos briefings e estudos mal feitos do produto/serviço.

Enfim, cai-se na velha e incorreta dinâmica ao desenvolver o projeto com base no achismo, do gostei e não gostei, da análise parcial e sem qualquer embasamento.

Quando se aplica única e exclusivamente o gosto como padrão nos trabalhos e se ignora o público-alvo, as tendências do mercado e as necessidades envolvidas, é certo: só você e no máximo o cliente gostarão do projeto. O resultado esperado, sem dúvida, ficará comprometido por um ciclo narcisista.

Coloque sempre a técnica e o conhecimento adquirido em seus trabalhos, priorize a satisfação do público, do cliente do cliente.

Planeje, estude e justifique – leia-se defenda – tudo o que foi desenvolvido.

O profissional da comunicação tem como obrigação ir além as meras suposições, deve analisar de forma técnica, coerente e após isso, com segurança, emitir sua opinião concreta.

Deixe os achismos apenas para clientes e usuários, que não sabem os motivos de determinados desenvolvimentos e interfaces ou que não tiveram acesso a real defesa do porquê de cada ação.

Veja: quando um projeto é bem elaborado e você simplesmente diz “não gostei” de forma nua e crua, há grande chance dessa opinião não ter sintonia com a do público que se deve e se quer atingir.

Já acompanhei cases de sucesso de empresas em que o próprio criador usava essa expressão simplista, mas, o trabalho desenvolvido, era o que o cliente precisava.

Enfim, esses termos superficiais não devem fazer parte do vocabulário do profissional de comunicação, design, tecnologia, etc.

Concordam? [Webinsider]

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Juliano Alvarenga é publicitário e sócio proprietário da Imix Comunicação. Twitter: @jualvarenga.

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Uma resposta

  1. Parabéns pelo artigo. Podemos dizer que um briefing ruim irá multiplicar toda a qualidade do seu futuro trabalho por 0. É essencial incluir no briefing outros profissionais que irão participar do projeto; um número ímpar de pessoas podem discutir e concluir se foi entendido o que o cliente realmente quis dizer.

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