Não compre presente sem consultar as redes sociais

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Estudo realizado recentemente pelo e-bit, instituto pioneiro em pesquisas sobre hábitos e tendências de e-commerce no Brasil, revela que o volume de negócios gerados pelas vendas online neste Natal deve atingir a casa de R$ 1,63 bilhão.

Com esse resultado, o comércio eletrônico brasileiro deve faturar R$ 10,5 bilhões neste ano, o que representará crescimento de 28% sobre o faturamento de 2008.

No mundo offline, os números não são tão graúdos. Mesmo assim, a expectativa do comércio é de que as vendas no Natal deixem para trás definitivamente o fantasma dos estoques encalhados por conta da crise econômica.

Nesse cenário, o que você, consumidor, pode fazer para tirar o maior proveito possível e conseguir bons descontos em seus presentes? E como as marcas presentes no mundo real e virtual podem conseguir aumentar suas vendas? Se você pensou em mídias sociais, sim, elas podem ser uma boa dica, tanto para consumidores quanto para varejistas.

É mais um diferencial no processo de decisão de compra de presentes.

Antes das redes sociais, a atenção sempre esteve voltada para a qualidade dos produtos; segurança com o cartão de crédito nas compras; cuidado para não deixar a compra do presente para a última hora; garantia de que vai receber o produto a tempo ao comprar via internet.

Agora, a opinião e a experiência (boa ou ruim) de outros consumidores com determinada loja ou marca também passam a fazer parte dessa lista.

O advento da troca de vivências traz cada vez mais o aspecto social para as compras, transformando uma venda tida até então como algo comum em uma venda baseada na experiência coletiva de um grupo, com uma marca e seu canal de venda.

Isso se traduz com a verificação da experiência dos usuários do produto ou serviço que você quer adquirir. Sendo assim, antes de comprar, vá a um buscador (Google, Bing, Yahoo!) e pesquise sobre a loja e o produto.

Além dos links dos sites das lojas e das marcas, com certeza o resultado da busca trará para você indicações de experiências de usuários presentes em mídias sociais. Nesses locais você vai encontrar dicas, reclamações, elogios, dúvidas, bate-bocas, respostas sobre o produto ou serviço de seu interesse.

Indo mais além

Aprofunde sua pesquisa. Vá também ao Orkut e verifique se há comunidades das marcas ou redes varejistas. Veja o que falam delas por lá, entre em contato com os participantes e pergunte, tire suas dúvidas.

No Twitter, verifique se as lojas promovem algum diferencial de preço para quem as segue, tire proveito desse relacionamento.

No Yahoo! Respostas, veja que perguntas e respostas foram postadas para questionamentos sobre a marca ou varejista de seu interesse. Veja se eles têm um canal no YouTube, se eles e seus consumidores estão expressando suas opiniões no Facebook; se há alguma maneira de ver pontos de venda, vídeos, fotos e outros dados que reforcem a sua decisão de compra em locais como o GoogleMaps, Wikipédia, Flickr, entre outros.

Não se esqueça também de dar uma passadinha pelos blogs.

Além da experiência do outro, existem recursos alternativos interessantes para explorar. Quer uma dica? Reúna pessoas em torno de seus interesses em mídias sociais, tais com consumidores que queiram comprar um determinado produto. Faça contato com a loja, online ou offline, conte que você e várias outras pessoas gostariam de adquirir determinado produto. Com certeza, haverá algum diferencial de preço na negociação.

Sites como o Facebook, com mais de 300 milhões de usuários, estão fazendo as empresas acrescentarem ao marketing tradicional ações de interatividade em mídias sociais.

Afinal, não dá mais para ignorar esse fenômeno. A InPress Porter Novelli, em parceria com a E.Life, realizou em julho de 2009 uma pesquisa sobre hábitos de uso e comportamento dos internautas brasileiros em mídias sociais. Com mais de 1.200 participantes em todo o país, o estudo revelou, dentre muitos números, três que chamam a atenção dos varejistas e das marcas:

?    88,3% desses internautas buscam informações sobre modelos de produtos/serviços específicos antes de adquiri-los/contratá-los;
?    34% fazem sugestões a outros internautas sobre um produto/serviço (ainda que não o tenham adquirido);
?    42,9% recomendam a outros internautas um produto/serviço adquirido.

Estrategistas de marketing de grandes marcas como Submarino, Casas Bahia, Magazine Luiza, Ponto Frio e Americanas não estão mais ignorando essa realidade. Muitas dessas lojas começaram este ano a interagir.

Se você possui ou trabalha em uma loja virtual, com certeza tem como desafio desenvolver estratégias de como usar as mídias sociais a seu favor, aumentando vendas e fidelizando clientes.

Monitorar o que estão falando da marca e interagir, numa mistura de SAC, hotline e canal de vendas, é um caminho sem volta para as empresas. [Webinsider]
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Hélio Basso (heliobasso@ideiasa.com) é diretor de atendimento da Ideia s/a Agência de Mídias Sociais e mantém o Twitter @midias_sociais

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3 respostas

  1. Excelente matéria, e a mídia televisiva ainda insiste em afirmar que os consumidores consultam a internet mas compram mesmo é na loja física. Fica claro que as compras via internet estão em alta e há o receio em diminuir os investimentos em publicidade nas emissoras de televisão.
    As lojas de menor porte deveriam investir mais em e-commerce, assim teremos ainda mais opções de compras.
    Parabéns ao Hélio Basso.

  2. Excelente artigo e dados a respeito do poder das redes sociais na decisão de compra dos consumidores. Temos uma loja virtual do segmento de instrumentos musicais, a Musiclick e estamos seguindo sua dica: lançamos um concurso cultural – Meu Xodó, onde os músicos devem responder a uma pergunta: – Qual o instrumento musical que você não abre mão e por que? – a fonte principal de divulgação são a comunidade de seguidores do Twitter, Blog, Facebook e Orkut. Desta maneira os consumidores declaram sua paixão e a marca acaba conhecendo melhor o perfil de seus potenciais consumidores.

    Abraço,

    Jonatas Solonca
    http://www.musiclick.com.br
    @musiclick

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