E quando a possibilidade de resultado não existe?

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Um milhão vezes zero é zero. Li isso num daqueles pensamentos que se replicam pelas redes sociais e que, justamente por isso, tornam-se difíceis de precisar a autoria. Mas a sabedoria dessa afirmação vale uma prosa aprofundada, sempre na busca das conclusões simples, aquelas que mais nos ensinam: não empenhe intensidade onde a possibilidade de resultado não existe.

Isso implica em avaliar continuamente cada uma de nossas atividades e relações, percebendo quais valem a pena manter e aperfeiçoar, quais podem frutificar com um pouco mais de rega e dedicação e, principalmente, quais são aquelas que tentamos fazer germinar em terreno insalubre. “Um milhão vezes zero é zero” traduz-se nas ações em que investimos esforço, energia e tempo e que, quando saímos, nos percebemos menores do que quando entramos.

Quando multiplicamos um milhão por um, a situação melhora um pouco, mas ainda não é a melhor. Um milhão vezes um é igual a um milhão, nem mais, nem menos. Saímos do jeito que entramos: do mesmo tamanho, com a mesma inteligência ou falta dela.

O “um milhão vezes um” é a representação da nossa zona de conforto, onde não corremos risco e tendemos a estacionar. Em determinadas fases de nossas vidas, essa pode ser a melhor conta a se fazer, por uma questão de segurança, que não podemos simplesmente desprezar.

Porém, quando a “conta do um milhão vezes um” vira rotina, é preciso parar e repensar. Analisar nossos pontos fortes e fracos, as ameaças e oportunidades que nos rodeiam e investir, traçar objetivos e metas e empreender estratégias de crescimento e desenvolvimento pessoal.

Nesse despertar, indivíduo e empresa ganham, pois passam a estimular seu empreendedorismo. O exercício contínuo de autoconhecimento, o investimento na descoberta e na aplicação prática de novas competências (sejam elas as do “saber”, que são as do conhecimento, as do “saber fazer”, que traduzem nossas habilidades, ou as do “saber ser”, que tratam das nossas atitudes), tornam o resultado dessa conta, mais perceptível e enriquecedor.

É quando começamos a multiplicar o “um milhão” do nosso tempo, empenho e energia por atividades e relações que valem 2, 3, 10, 1000 ou mais. Quando mudamos os fatores neutralizantes das contas que exercemos na nossa vida pessoal e profissional, o resultado tende a ser maior e melhor. Identificar esses fatores, portanto, torna-se imprescindível. [Webinsider]

…………………………

Conheça os serviços de conteúdo da Rock Content..

Acompanhe o Webinsider no Twitter.

Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Mais lidas

Uma resposta

  1. interessante a afirmação inicial. Mas o problema no fundo não é o discorrido no texto. Principalmente em relação a carreiras, sabemos que hoje em dia as especializações são cada vez mais necessárias.
    A grande questão é como perceber estes “fatores neutralizantes” para não confundí-los com obstáculos. E mais ainda como perceber em qual nível seria esse resultado.
    bem legal o artigo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *