O contexto na experiência do usuário

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Quando algo não funciona bem aos consumidores, a ferramenta tende a ser cancelada rapidamente

As circunstâncias que nos impelem.

 

Uma das questões mais importantes para a experiência do usuário é o contexto: o que nos faz agir ou paralisar, curtir ou fugir, avançar ou parar…

Só que, como se vê, o contexto não é único. Podemos de forma geral avaliar os seguintes:

  • emocional, o estado em que a pessoa se encontra no momento da interação (doença, perda, falência ou promoção, maternidade, férias…);
  • da urgência em que ela se encontra para buscar ou lidar com o assunto (prazo esgotado, pouco tempo de conexão, ou tempo livre e ocioso para tal);
  • do ambiente (barulhento, tumultuado, tranquilo);
  • do assunto/tema que ela está lidando (governo, fiscal, financeiro, jurídico, diversão/entretenimento etc.);
  • tecnológico – a estrutura de hardware e software que a pessoa possui contra a estrutura que o sistema exige (plugins, versões especificas de browser ou sistema operacional etc.);
  • da interface (é amigável, responsivo, acessível);

E talvez ainda outros específicos para sistemas idem.

É impossível entender o comportamento e expectativa das pessoas sem uma visão ampla e detalhada. A verdade é condicional e por isso considerar apenas regras pré-definidas pode ser um tiro no pé. O que uma pessoa diz que gosta hoje, pode ser o que ela odeia amanha em outra condição.

Impossível desenhar um sistema dessa forma? Não. Não é. E na verdade não existe outra forma. Nós humanos somos seres bastante complexos e trabalhar sobre um olhar estreito, hipotético, de laboratório ou encenado apenas pode até ser melhor do que nada, mas não trará inovação.

Só chegaremos ao tão sonhado computador invisível de Norman quando soubermos olhar e interpretar as tão fluidas relações humanas – entre pessoas sobretudo.

Leituras relacionadas:

  • The Invisible Computer: Why Good Products Can Fail, the Personal Computer Is So Complex, and Information Appliances Are the Solution. Donald Norman. 1998.
  • Design de Interação. Yvonne Rogers, Helen Sharp, Jennifer Preece. 2005

[Webinsider]

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Leia também:

Renata Zilse (renata@maisinterface.com.br) é designer com mestrado em design e arquitetura da informação.

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