O PDA deve ser magrinho, conectado e só conteúdo

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Há algum tempo atrás eu refletia sobre o dilema do PDA: o PDA deve ter o mesmo poder computacional de um desktop ou notebook ou é melhor optar por uma computação móvel mais sensata?

Com o advento da web 2.0 parece que até mesmo o desktop já concebe a idéia de que o processamento não precisa, necessariamente, estar no mesmo hardware onde se trabalha. Isto é, você poderia se preocupar com o conteúdo produzido no seu desktop, notebook ou PDA e deixar que formatações e outros tipos de processamentos sejam feitos, remotamente, usando a plataforma web 2.0!

Se você considera que o PDA é uma ferramenta para aumentar a sua produtividade e efetividade então ele não precisa, necessariamente, ter um processador de desktop nem todas as aplicações típicas do desktop.

E se na era da informação o ideal é a inter-conectividade entre os vários dispositivos, é melhor que o seu PDA privilegie manipular conteúdos em formatos abertos!

Levando em conta estas idéias, um PDA centrado neste paradigma deveria dispor no mínimo de uma interface wi-fi e, idealmente, também uma interface bluetooth, para que possa ser interligado a uma rede gprs/edge na ausência/impossibilidade de redes wi-fi.

PDAs efetivos teriam editores de texto simples (conversões para formatos universais seriam feitos no desktop, notebook ou web 2.0) e aplicativos de PIM que sincronizassem, também, com os serviços disponíveis na web 2.0!

Alguns aplicativos web 2.0 para o PDA

1. http://m.gmail.com. Toda a sua correspondência (e-mail) acessível do seu PDA/telefone inteligente(smartphone)/celular.

2. http://bloglines.com/mobile. Todas os seus feeds acessíveis do seu PDA, telefone inteligente (smartphone), celular.

3. http://www.flickr.com/mob/. Acesse álbuns de fotos do seu PDA, telefone inteligente, celular.

E se você realmente precisa acessar conteúdo multimídia no seu PDA, o paradigma deve cotinuar a ser aplicado. Isto é, ele pode ser convertido (fora do PDA) para um formato de compactação adequado ao PDA, como 3gp por exemplo!

A idéia central continua a mesma. O conteúdo é que deve se adequar ao hardware e não o contrário!

Num futuro próximo, talvez a acessabilidade e semântica do conteúdo seja a prioridade. Então você não precisará mais se preocupar com a forma e sim com o conteúdo. Não importa sequer o hardware a ser utilizado. [Webinsider]

<strong>Sérgio F. Lima</strong> (oigreslima@gmail.com) é professor de física no ensino médio, usa um PDA (com Palm OS) e usa a web 2.0 também como ferramenta de produtividade.

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10 respostas

  1. 3e83a874365696f43362ae44dfaa093c
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  2. Sérgio, pegando o gancho de PDA, o que você pode dizer sobre Microportais? Tem também uma nova linguagem que li a respeito no site do w3: Device Independent Authoring Language (DIAL), já ouviu falar?

    Ouvi isso na faculdade, me interessou e parece, pelo que li, que pode ajudar bastante no desenvolvimento de aplicações para portáteis.

  3. @ Leandro Leão

    Acho que caminhamos para uma computação pervasiva…

    Nas grandes cidades a rede gprs/edge já é bastante abundante, embora a velocidade deixe muito a desejar.

    Redes wi-fi tem crescido, mais ainda estão muito longe do desejável. Mas parece que esta vai ser a tendência.

    Quem viver verá 🙂

    abraços

    @ Alexandre Norberto
    Olá Alexandre!

    Em termos de conexão os Pocket PC estão muito bem servidos, não tenho dúvidas. Mas eles trabalham com o paradigma de reproduzir, o máximo que podem, os aplicativos do desktop no PDA.

    Neste sentido, acho que eles acabam necessitando de mais hardware do que seria necessário. Mas é só uma opinião pessoal!.

    Em relação aos PDA com PalmOS, concordo com você. Hoje eu prefiro o TX (que tem wi-fi e bluetooth) ao Treo.

    Abraços

  4. Tenho um Pocket PC Phone Edition, Imate Jamin. Ele tem todas as ferramentas de conectividade propostas tanto nativas, como em forma de aplicativos (Qmail, Egress, RSSFeed). Acesso minhas info (PIM, VPN) de qualquer lugar usando Wifi e GPRS. tem tocador de mídia (WMP e TCPMP) e ele é bem fino e leve. Particularmente acho que a atual geraçao de PPC PE vem de encontro ao proposto no artigo, faltando apenas as aplicações web based (W2.0) se adequarem a essa plataforma que é o Windows Mobile 5 e as devices que o usam. A Palm One tem também algo parecido, o Treo. Mas falta o essencial nele, WIFI.

  5. Isso é a encruzilhada da computação pervasiva. Devemos ter PDAs que são tão poderosos como nossos desktops ou deixar tudo para a rede? Como já dizia o pessoal da SUN, o computador é a rede. Basta que a rede ajude. Ainda não temos uma rede ubíqua que nos faça dispensar os super PDAs. Por isso que vai determinar que caminho tomaremos é essa disponibilidade de rede.

  6. Bruno, na verdade eu uso um P910i durante a semana e nos finais de semana normalmente troco meu SIM Card para um celular menor. O iPod me acompanha para que eu tenha acesso as informações que normalmente estão no P910. Eu sincronizo os dois com meu MAc. Mas eu sempre tive algum tipo de PDA. Isso, pasme, desde 1999! Gosto muito desses brinquedos, mas fora a impossibilidade de entrada de texto no iPod, há sim muito que pode ser feito com ele.

    É que por razões obvias os serviços funcionam melhor com um Mac. Ele sincroniza muito bem todos os serviços, agenda de contatos, compromissos, tarefas e fotos. E no caso do iPod Vídeo, os nossos vídeos também. Isso além de músicas e podcasts é claro 🙂 Assim, quase como um PDA. Existem também diversos aplicativos interessantes para sincronizar textos, PDF e até noticias em RSS. Mas ele não é um PDA completo. Falta muita coisa, inclusive possibilidade de entrada de texto.

    Escrevi alguns artigos aqui no Webinsider propondo esse processo de evolução que o Sergio menciona e acho que não vai demorar muito. A Apple já deixou escapar que o iPhone vem aí. Ou seja, o iPod vai ter mais cara de smartphone, ou seja, mais próximo de um PDA.

  7. @ Vladimir

    Obrigado Vladimir…para o nano só falta wi-fi 🙂

    @ Bruno

    Eu concordo que é melhor ter um PDA que é um razoável tocador de mídias (Um TX por exemplo) do que ter um NANO, que é um ótimo tocador de mídia e apenas esforçado organizador pessoal.

    Mas a tese por trás desta idéia do Vladimir é que em um futuro próximo haverá convergência entre as ferramentas de entretenimento e produtividade.

    abraços

  8. Nano é um PDA?

    acho q aquele agenda de telefones dele é pura perda de foco e espaço em disco. Nano é um player de música. Os caras sempre querem inventar moda.

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