Especialização ou mercado de trabalho?

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Qual desses ganha o ranking? Antigamente se ouvia falar muito que um profissional precisaria necessariamente ter pelo menos uma graduação na área para conseguir certos cargos dentro de uma empresa. Isso ainda existe?

A necessidade do mercado mudou, o foco não é o “só” o conhecimento adquirido dentro de uma sala ou simplesmente um certificado debaixo do braço. Hoje em dia existem muitos autodidatas que são excelentes profissionais e que exercem ótimos cargos e possuem um grau de importância gigante em uma empresa.

Conheço profissionais de várias áreas que depois de terem se formado ainda aguardam por uma oportunidade de conseguir exercer a profissão.

Infelizmente a realidade do Brasil ainda é complicada em relação a estudo, pois os cursos ainda não são totalmente acessíveis e não condizem com a realizade do país.

Conhecimento em sala faz falta? Muito! Nada vai tirar o fantástico mundo de uma sala de aula; melhor que o conhecimento é a possibilidade de conhecer pessoas que irão compartilhar informações ajudando muito para o seu crescimento. Aprender a se impor e trabalhar em equipe são fundamentais nesse processo.

Diploma faz falta?

Em alguns casos sim, algumas empresas ainda pensam que o diploma faz o profissional.

E o salário compensa?

Falar de questão financeira é sempre complicado, a diferença salarial de um profissional sem experiência é sempre menor. A simples frase “trabalhei alguns anos…” faz bastante diferença em uma entrevista e isso conta muito no final do mês.

O que a empresa espera de você ao te contratar?

Que você pelo menos consiga realizar as necessidade do momento, mas, quando você consegue mostrar que é capaz de realizar muito mais que ela esperava, a sua importância muda e isso é fundamental para o seu crescimento dentro da empresa.

Momento

A tecnologia em alguns momentos se torna ingrata, não conseguimos sequer acompanhar as tendências, mas podemos entender todo o procedimento, a pesquisa é fundamental para qualquer área profissional.

Com as experiência que adquiri no mercado com web, puder notar a importância de uma especialização, e não digo só o estudo acadêmico. Traçar objetivos é fundamental para alcançar certos objetivos profissionais e até pessoais, mas o diferencial é você quem faz. [Webinsider]

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<strong>Tatiana Sandim</strong> (tsandim@uol.com.br) é webdesigner e atua na Petrobras.

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Mais lidas

19 respostas

  1. Experiencia+curso superior= emprego
    ensino superior+inglês fluente= trainee
    ensino superior somente = concorrencia fudida
    e se vista muito bem para uma entrevista kkk

  2. Nessa área de desenvolvimento o termo propriamente dito já resume o caminho que o profissional deve trilhar, como assim? A necessidade contínua de melhorar (desenvolver), focar um objetivo, sem se prender totalmente a ele, agregando o útil e expurgando o atraso, flexibilizando diante as adversidades e principalmente se capacitando. A formação superior é importante em qualquer profissão e deve ser priorizada, é claro que talento não se fabrica, portanto o tempo empregado na sua formação não será em vão, você é o que é e pronto, garanta o seu lugar no meio desses milhares de picaretas que são movidos pelo modismo, mais cedo ou mais tarde eles irão ficar pelo caminho, além do mais, como sobreviver em um mundo tão competitivo sem mostrar resultado? Mostre-se colocando a sua criatividade pra fora, pré-requisito fundamental pra profissionais dá área, vá até a empresa onde você deseja trabalhar, mostre o seu trabalho de maneira concreta, isso é impactante e não tem como ser ignorado, não deixe apenas o seu currículo, deixe uma impressão ao seu respeito, atitude aliada a resultados, mostre flexibilidade e que você está preparado para se adaptar ao perfil da empresa, isso certamente vai abrir as portas pra você, agora se você é daqueles que ficam em casa acessando o Orkut e o MSN esperando que alguém venha bater a sua porta lhe oferecendo R$ 200.000,00 por ano, lamento muito, mas isso não vai acontecer mesmo que você seja PHD em computação.

  3. Muito relevante o tema do artigo…
    De fato o mercado está mudando em relação à consideração do diploma. Não que ele não tenha imoprtância, afinal, a sua conquista demanda de 4 a 5 anos da vida…

    O grande problema é o tipo de profissional… Não é o diploma que faz o profissional, mas as suas capacidades e atitudes, a sua força de vontade… Concordo quando o César diz que dentro da universidade você aprende muito mais do que executar tarefas, isso qualquer um pode fazer, basta treiná-lo… Mais do que executar é preciso pensar no que se está executando, o sentindo para a ação, e nisso entra o papel da universidade e o futuro diploma…

    O problema é o que os estudantes estão fazendo nesses 4, 5 anos da vida dentro da academia… estão produzindo ou apenas torrando dinheiro com festas, churrascos, garantindo seu status social… Infelizmente, é isso que a maioria faz, e por isso o mercado está tão defasado de profissionais que portem diploma…

    Daí se explica porque os diplomados e autodidatas concorrem hoje em mesmo nível…

  4. Por acaso gostei muito do tema e achei sugestivo li uma boa parte dos comentarios e por caso todos foram unanimes em reconhecer que DIPLOMA não é tudo o mais importante é ser profissional e competente naquilo que voce faz, em tudo mundo jogos de influençia existe aqui em Angola é um caso pratico pessoas que estudam medicina querem trabalhar na BANCA Angolana.

  5. Olá! Tatiana Sandim,
    eu sou estudante, e adorei o seu comentario. Sera que você poderia me dar umas dicas sobre o mercado de trabalho? É que falta só 2 anos para mim terminar o ensino médio, e nao tenho nem noçao do que pretendo fazer proficionalmente…
    Meu MSN é biakamyla@hotmail.com

    Desde já lhe agradeço, conto com sua ajuda.

    bejos

  6. O grande problema é que, quando se tem o diplima, cobram a experiência, quando se tem a experiência cobram o diploma; é melhor arruma um amigo que tenha conhecimento e possa indicar vc. Afinal um bom amigo vale mais que um diploma, agora vê se trabalha duro duro para não sujar a imagem do amigo, afinal imagemé tudo, ou quase tudo, depende do ângulo de cada um. Para mim não importa, felizmente eu não preciso mais ter de especialização.

  7. Realmente o que vc falou acontece mesmo. Até porque em certas profissões é realmente complicado enganar, por exemplo, você se forma em medicina, aí é complicado…ou vc tem diploma e vocação ou vc não tem…
    🙂

  8. Tatiana: Concordo em parte. Acho que, dependendo da área, se você tiver o diploma (e um bom histórico acadêmico) você já está demonstrando que possui o dom.

    Um exemplo da situação em que concordamos:

    Eu estudei Publicidade na UFPE até o 5º período. Desisti porque percebi que o mercado é muito injusto: eu me matava de estudar e não conseguia estágio, enquanto os meus colegas só faziam churrasco todo fim de semana e conseguiam estágio nas melhores agências.

    Por quê? Ah… é que meu pai conhece o tio do melhor amigo do diretor da agência X e arrumou uma vaguinha pra mim!. Eu cansei de ouvir isso em 2 anos e meio de estudos. Certamente muitas dessas pessoas têm hoje o diploma, tiveram até boas notas, mas não têm o dom. Afinal, decorar trechos dos textos e enrolar os professores de humanas na prova não é muito difícil.

    Um exemplo da situação em que discordamos:

    Após desistir do curso, prestei novo vestibular para Ciência da Computação. O curso é totalmente diferente, sendo praticamente um curso de matemática aplicada, exigindo um bom pensamento lógico e domínio profundo das teorias inerentes às tecnologias do dia-a-dia.

    Resultado: no meu curso, existe uma forte correlação entre o desempenho acadêmico (compreensão dos assuntos estudados o qual se reflete nas notas) e a função exercida pelos estudantes em estágios na área. Em ciências exatas, não adianta: ou você sabe, ou você vai trabalhar servindo cafezinho. E não adianta decorar textos ou tentar enrolar o professor.

    Isso sem falar no alto nível de evasão do curso: de 240 ingressantes por semestre, formam-se uma média de 30 (e mesmo assim, totalmente desperiodizados).

    A minha formatura será em Dezembro de 2008. Quantos irão se formar periodizados? Cinco, contando comigo. E confesso a você: a diferença da qualidade das ofertas de trabalho e possibilidades para esses cinco em comparação com os que, infelizmente, não conseguiram um desempenho acadêmico satisfatório é gigantesca.

    Ou seja, nessa situação, o diploma E um bom desempenho acadêmico é INDISPENSÁVEL, a não ser que você queira ser programador pelo resto da sua vida.

    PS.: Entretanto, há exceções: é claro que alguns programadores ganham bons salários. É claro que alguns autodidatas são excelentes programadores. Portanto, ALGUNS autodidatas se dão muito bem no mercado. Mas, complementando o que o Cesar Zeppini disse acima, esses profissionais correm sérios riscos de estarem por baixo a cada nova onda tecnológica. Por quê? Por não terem as bases teóricas bem fundamentadas. A teoria é o alicerce de tudo. Sem ela, você fica a mercê das tendências e, até mesmo, do acaso.

    Bom artigo.

  9. Esse ponto de vista eu sempre tive. Sou técnico e isso não me impediu de assumir cargo de gerência na empresa em que trabalho. Como um internauta aí disse que quem não tem diploma fica falando de que tem, o mesmo se aplica ao inverso. Acho que uma empresa que tenha clientes respeitáveis e tudo mais, olha as competências da pessoa. E o que ela fez mostra se ela tem ou não o que você precisa. O que um diploma faz é dizer quais competências que você DEVERIA ter.

    Faculdade ajuda muito ao profissional que sem faculdade cresceria. Se essas mesmas autodidatas fizerem seriam melhores. Mas não acho que o foco seja o ensino e sim o profissional que faz.

    Um abraço e parabéns

  10. Tatiana, parabéns pela coragem de abordar esse assunto tão controverso.

    Eu sou mais um no time dos-que-ainda-não-têm-um-canudo.

    Trabalho há 20 anos em desenvolvimento de aplicativos em ambiente mainframe, cliente/servidor e ultimamente internet, em projetos voluntários. Já dei vários treinamentos e palestras na minha área profissional. Já vivi várias situações que mostram os 2 lados da moeda.

    Várias vezes fui desmerecido por não ter um diploma. Outras vezes, já cheguei a coordenar equipes cujos membros tinham mestrado.

    Bem, a que conclusão chegamos? Que o diploma faz a diferença em alguns casos. Tenho que discordar do colega Cesar Zeppini (do 2o comentário) quando diz que a pessoa diplomada está mais preparada do que um autodidata.

    Posso afirmar que quem constrói o conhecimento não é o professor, mas sim o aluno. Tenho e tive bastante colegas de trabalho com formação superior, mas que não faziam a menor diferença na equipe. Ao mesmo tempo, outros sem diploma são referências em suas áreas de atuação.

    É claro que o outro lado da moeda também existe: os autodidatas que só se interessam em aprender o basiquinho e já se dizem experts. Esses são sobrinhos que fazem os sites baratinhos. E há também os diplomados que realmente fazem por merecer o título que têm. Parabéns a esses.

    Concluindo, vou continuar com minha graduação, mas que isso mede a competência de um profissional… ah, não mede mesmo. Mas que é importante, é!

  11. Não tire o mérito de auto-didatas, Bill Gates recebeu no ano passado seu diploma de Graduação, http://idgnow.uol.com.br/carreira/2007/03/22/idgnoticia.2007-03-22.8711231072/, se ele esperasse receber o diploma para seguir fazer tudo que ele fez, enfim, sem comentários.

    Acho muito precipitado você dizer que um auto-didata não tem o mesmo embasamento teórico de quem fez faculdade, conheço pessoas formadas que não sabe fazer nada x nada, saíram piores do que entraram, então como eu sempre digo: Estudo depende de cada um de nós!

    Mas infelizmente o diploma ainda faz falta no Brasil, infelizmente, por isso hoje vemos pessoas formadas em cargos de gerência e muitas que muitas vezes sabe menos, bem menos que seus empregados.

    Nada como uma boa experiência!

  12. Eu sou uma prova viva disso [rs]. Concorri a um emprego com um cara que era formado e consegui entrar.

    Acho que meus trabalhos, minha experiência e principalmente meus projetos em outras empresas fizeram a diferença na hora da escolha.

    Uma pessoa pode ter dois, três, mil diplomas, mas se nela não existir nada feito, nada concreto, ela vai ganhar é a vaga de estagiário e ai sim poderá crescer profissionalmente.

    Fiz 2 anos de Ciência da Computação, 1 em Licenciatura da Computação e trabalho como Web Designer.

    Diploma faz a diferença sim, mas não percam oportunidades na vida, talvez ela possa ser a última e faculdade, em qualquer lugar do mundo têm .

    Belo artigo Tatiana!

  13. Exatamente Edelmar, infeilzmentes nem todas as universidades estão com 100% de estrutura necessária, profissionais incapacitados é o que mais vemos por aí…e Cesar, como disse no artigo, o mundo de uma universidade é única, com certeza se aprende muito, mais as empresas estão mudando sua visão em relação a conhecimento e diploma.
    Abço.

  14. Muito legal seu tema, Tatiana.

    Eu, por exemplo, fiz uma faculdade que hoje não me vale de nada pois mudei de área. Sigo como auto-didata mas sempre rola aquela insegurança com os diplomados.

    Em contra partida, tenho amigos com especialização que sentem que valeu por aprender algo de novo, mas nunca aplicaram nada do que viram na pós. Alguns deles assumiram cargos de chefia por conta disso mas se especializaram em assuntos técnicos (fotografia, midias digitais). No fim, tiveram que aprender na marra os macetes gerenciais. Usaram a especialização apenas como um adorno de currículo.

    Outros que usam de maneira mais prática a especialização (como em usabilidade), acabam sendo meros produtores e técnicos seniores, não assumindo nenhum cargo de liderança ou chefia. Ou seja, investiram na carreira, mas não passam de produtores pró na hierarquia empresarial.

    É complicado mesmo planejar a carreira.

  15. Concordo com o artigo quando diz que conhecimento teorico e sim importante… mas infelizmente apos estudar varios anos numa universidade federal brasileira eu digo de carteirinha: no brasil diploma conta pouquissimo para desempenho profissional na area de tecnologia. E acho isso nao por conta dos alunos em si, eh o atraso dos curriculos, desinteresse dos professores, baixa qualidade dos laboratorios, atraso total na escolha e seriedade do conteudo abordado.

    Vamos aos fatos, no brasil tudo estah a venda e os curriculos das universidades estao longe de ser excessao. Depois de estudar varios anos numa ilha da fantasia onde os professores fingem que ensinam, os alunos fingem que aprendem e todos ficam satisfeitos com o salario no fim do mes ou o diploma no fim do curso… realmente nao sinto falta nenhuma daquilo.

    Mas tambem eh fato que o diploma faz diferenca sim no salario oferecido e na escolha dos candidatos. Conheco inumeras empresas que simplesmente nao aceitam ninguem sem diploma ou sem no minimo estarem no meio do curso. Azar dessas empresas porque no brasil diploma nao prova nada… infelizmente.

    Soh pra ilustrar a diferenca, chegando aqui em londres ano passado foi com imensa surpresa (e satisfacao jah que nao tenho diploma) que descobri, menos de 10% das ofertas de trabalho em programacao exigem curso superior. Isso mesmo, a grande maioria das empresas aqui nao liga a minima se vc tem diploma ou nao… o que conta eh a entrevista e o periodo de experiencia.

    Trabalho ha 8 anos com programacao+internet (mais da metade em sistemas+intranet) e nao sinto a minima falta do conhecimento teorico da decada de 80 que ensinam nas universidades brasileiras.

  16. Tatiana,

    Você entrou um ponto onde muitos adoram abordar, pois como não possuem diploma, fazem questão de dizer que diploma não serve para nada.

    A questão é simples até demais… você é dono de uma agência, possui uma gama de clientes respeitáveis, e está precisando de um profissional na área de design publicitário. Dois se apresentam… um formado em publicidade e com certificado de cursos de design… esse trabalho também em algumas agências… o segundo rapaz não tem diploma, não tem certificados, mas ele tbm trabalhou em algumas agências… você vai arriscar? O diploma nada mais é do que um selo de que você possui os conhecimentos TEÓRICOS que uma universidade pode te passar e me desculpe… por mais que um auto-didata fique horas lendo artigos, ele não vai ter o mesmo conhecimento teórico de um cara que passou 4 anos estudando sobre aquilo, fazendo trabalhos sobre aquilo, desde a teoria da comunicação até as campanhas completas. O auto-didata consegue absorver aquelas informações rápidas que ele irá precisar na prática no dia-a-dia da agência.. saber a prática sem teoria, é a mesma coisa que os famosos sites feitos pelo sobrinho. o site pode ter as melhores tecnologias da atualidade, mas garanto que o moleque não vai nem saber a função daquilo que está fazendo e nem pra que… ou vc acha que ele vai se ligar para qual público alvo ele tem que direcionar aquele layout?

    O que digo é… possuo diploma e sou contra quem desmereça o mesmo. Trabalho há 7 anos na área de publicidade na internet e muito do que faço hoje em dia devo aos conhecimentos que obtive na universidade e nenhuma apostila encontrada por aí pode substituir isso.

  17. Algumas áreas de tecnologia são tão pouco exploradas pelas entidades de ensino superior que a cobrança por um diploma acaba perdendo força.

    As próprias empresas começam a ver que um profissional com diploma por não ter o mesmo interesse que um profissional autodidata, ou que não tem a mesma capacidade de aprendizado do autodidata.

    Um faculdade não faz diferença na área de tecnologia, o que faz diferença é o aluno-profissional, que precisa querer evoluir. A faculdade não fará isso para ele e as empresas estão abrindo os olhos para isso.

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