O que poderíamos aprender com Steve Jobs

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Como entrar em um mercado saturado, com a participação de diversos players sólidos e estruturados, com anos de expertise naquele segmento, dominado por uma grande corporação com mais de 35% do share?

Como, além de entrar no mercado, conseguir se tornar sua grande referência em apenas um ano, mudando completamente o status quo e tornando conceitos de alta tecnologia em passado com apenas um produto, mudando a direção de mercados multibilionários e transformando líderes de mercado em meros coadjuvantes?

A resposta é simples: acreditando no poder da mudança, com muita coragem, fé incondicional, extrema sensibilidade e um bocado de inovação.

Muitos enxergam a genialidade de Steve Jobs em produtos como o iPod, o iPhone ou o iPad. Outros, por serem adeptos dos Macs há décadas. Alguns sabem que seu trabalho transcendeu a interatividade com dispositivos digitais e foi além, em trabalhos realizados com a Pixar, que criaram experiências e sensibilizaram tanto crianças como adultos, revolucionando (também) o mercado cinematográfico.

Steve Jobs não era um ícone “só” por isso. Steve Jobs transcendia o conceito que eu tinha de ser humano. Sempre entendi que suas verdadeiras lições eram:

Ter fé

Steve Jobs não acreditava somente nas pessoas, mas tinha verdadeira fé. Tinha fé de que tudo acontecia por um propósito, que todos tinham potencial para mais, para atingir coisas maiores, para não se limitar ao que era possível, mas que buscassem ir além. Limites existiam pela comodidade, pelo lugar comum e pelo conformismo, e eram seu maior inimigo.

Steve Jobs não era um tirano, mas entendia que, às vezes, para promover a mudança, precisava ser radical, agressivo, obstinado – por vezes até cruel. Era um visionário, mas compreendia que dependia de uma estrutura maior para conseguir ir além. Entendia a participação de cada um em um esquema. Era um homem lutando contra mil e para tal precisava ser mais firme, mais forte, mais convincente e mais ousado. Tinha muita fé em si, pois precisava ser a prova de que era possível conseguir o impossível. E assim o fez, várias vezes. Por acreditar em si e por acreditar em cada um dos que o cercavam, estabeleceu novos parâmetros, novos modelos e mudou a percepção de grandiosidade e qualidade de um planeta inteiro, várias vezes.

Buscar a inovação

Para Steve Jobs inovação não era apenas um conceito abstrato, um nome bonito ou uma hype qualquer. Inovação era um estado de espírito, uma outra forma de perceber as coisas, um jeito diferente de enxergar o mundo. Enquanto todos trilhavam um caminho, ele se perguntava o porquê de caminhar. Steve Jobs entendia que inovar não era inventar algo novo, mas usar vários elementos impensados para (re)construir algo que já existia. Era proporcionar experiências que transcendessem a realidade, que promovessem um sentimento maior, sensações únicas. A base de sua genialidade não estava em criar, mas em convergir soluções e ideias em prol de uma experiência única, simples e perfeita.

Ele era um apaixonado pela diferença. Não pelo simples fato de ser diferente, mas pela grandiosidade da vida, que permitia que para cada destino houvesse milhões de caminhos e possibilidades. Era tão genial que o maior traço de sua humildade era reconhecer o que havia de melhor em outras pessoas e outras soluções e utilizar ambos em suas obras. Tudo em busca de uma experiência que buscava a perfeição.

Ter sensibilidade

Um grande líder não precisa perguntar, ele sempre sabe a resposta – ele a sente, a inala, a percebe. Steve Jobs enxergava além, percebia as coisas de forma diferente. Estava sempre um passo à frente, pensando no futuro. Ele entendia o ser humano em cada nuance, conseguia sentir exatamente o impacto de cada experiência proporcionada e, por isso, sempre entendia qual era a melhor forma de realizar.

Não precisou de pesquisas para entender que a simplicidade é o cerne da evolução, que as grandes experiências são as mais simples, elas transformam a todos e a todos permite serem tocados pela mudança. Steve Jobs tocou corações do mundo inteiro porque se permitiu ser tocado e entendeu o poder que essas transformações teriam e as oportunidades que passaram a ser possíveis. Sentia qual era a melhor direção. Não precisava buscá-la, ela existia ali, dentro dele próprio, esperando apenas que ela se revelasse.

Ter coragem

Steve Jobs era um rebelde por natureza, um inconformado, um mestre destemido, um agente do caos. Era, em sua essência, um arauto da mudança. Entendia a amplitude de sua responsabilidade e defendia com todas as forças sua posição. Teve a clareza de entender o momento de recomeçar, de buscar outras alternativas e de lutar contra o que havia construído. Abstraiu cada um de seus erros e os transformou em aprendizado, em conhecimento, em diferencial.

Entendia que para mudar as coisas precisava assumi-las de forma incondicional, independente de quantos inimigos fizesse ou quantos insatisfeitos batessem à sua porta. Era um espírito disruptivo, pronto para romper qualquer paradigma para ir além, para conseguir mais, para mudar o mundo. Sabia que o preço era alto, mas tinha prazer em pagar cada centavo e lutar cada batalha. Tinha a coragem para fazer o certo, não meramente estar certo. Entendia que a ele cabiam as principais decisões e responsabilidades. Nunca fugiu de nenhuma delas.

Steve Jobs era único, um espírito inigualável. Sabia que sua responsabilidade ia além de produtos diferenciados (e por que não únicos). Sabia que seu papel era ser uma prova de que é possível ir além, transcender, atingir o impossível. Transformar tudo em que se acredita em apenas mais uma forma de se ver as coisas. Ensinar que a mudança depende de cada um, de crer em si próprio e se permitir acreditar no outro.

Um exemplo de que nenhum homem nasce gênio, mas que só se atinge tal status por causa das pessoas que o cercam. E, fundamentalmente, ensinar que para vencer é preciso cativar cada uma das pessoas, envolvê-las em experiências únicas e permitir-lhes participar ativamente de cada mudança, de cada novo mundo que se constrói a cada dia.

Steve Jobs era “o cara”. Não somente o cara dos iGadgets, mas o cara de uma geração. O cara de uma revolução. A revolução das mudanças, a revolução contra o lugar comum e contra os paradigmas. A revolução da interatividade, do comportamento e do relacionamento humano, que aproxima pessoas de formas nunca antes pensadas. De forma diferente. [Webinsider]
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Mark Ducasble (mducasble@me.com) é Novos Negócios na Fivecom Sistemas e Consultoria.

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3 respostas

  1. Ele tinha um genio e tanto, sim ele era diferente da maioria.

    Se pegarmos os momentos mais brilhantes dele nos vemos alguem brilhante.

    Mas ele roubou varias ideias no inicio, era um cara matuto, cara de pau,rs
    E pisou em cima de mta gente que trabalhou ao lado dele inclusive o cara que ajudou a criar a Apple desde o inicio.
    Ele era tão complicado que foi mandado embora da propria empresa,rs

    Uma historia de sangue, suor e lagrimas… e maçãs!rs

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