Organizações e pessoas melhoram as experiências

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Tenho sempre repensado constantemente o papel do design. Num sentido mais amplo, designer é quem cria, concebe ou especifica produtos ou sistemas que têm como objetivo resolver um problema.

Quando falo em sistemas, quero dizer pessoas, software, pontos de venda, embalagem e as relações entre estes objetos. Falei sobre isso recentemente neste artigo sobre design de serviços.

Quando falamos de experiência do usuário – user experience – a co-criação, a gestão compartilhada e o envolvimento da equipe são fatores cada vez mais importantes. Neste contexto, o papel do designer como transformador de pessoas e organizações está cada vez mais explícito.

Encontrei um texto do Austin Govella que achei interessante traduzir e adaptar para o português pela simplicidade com que o assunto é abordado. O título original é A Manifesto for User Experience Design e a tradução completa está logo abaixo:

Nos últimos seis anos, observei como equipes trabalham juntas para criar produtos. Muitas dessas observações aconteceram em equipes de desenvolvimento ágil. Neste tempo, minha prática de UX mudou: o foco era melhorar o design e agora é como melhorar a organização. Mudar minha visão da interface para a organização revelou três princípios:

1. Designers não projetam/desenham nada. Organizações projetam/desenham tudo.

Aquela pessoa em sua organização que “não entende”, cria dificuldades em todo produto e serviço que você produz (assim como seu melhor pensador acelera as melhorias). Para criar melhores experiências, você tem que criar melhores organizações. Você tem que melhorar o conhecimento da sua organização como um todo sobre design. (NT: não é exatamente isso o grande trunfo do Design Thinking?)

2. Organizações encontram sete barreiras para criar melhores experiências.

As barreiras são valor, foco, tempo, memória, talento, processo e melhoria. Algumas vezes essas barreiras culturais estão codificadas nos processos da sua organização. Essas barreiras representam a distância entre você e as diversas equipes que sua organização precisa para criar melhores experiências.

3. Não mude o que você faz. Mude como você faz

Suas atividades de design não mudam. Mude como você trabalha com a equipe. Mude a maneira como você faz, de forma que o seu objetivo seja sempre uma organização melhor, ao invés de um produto melhor. Mude a maneira como você atinge o sucesso, de forma a melhorar constantemente o conhecimento da sua equipe

O texto cita coisas que parecem óbvias, mas merece uma reflexão: sem pessoas motivadas e com olhar cuidadoso para a experiência do usuário e satisfação do consumidor não existe bom design. Que quando é bom, é invisível.

ps: Thank you Austin for sharing your ideas and allowing the translation. [Webinsider]
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Daniel Souza é designer de interação e consultor de usabilidade. Está sempre com um pé no planejamento e o outro no marketing.

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Uma resposta

  1. Tarefa difícil essa a nossa de mudar as organizações. Pau que nasce torto nunca se indireita.

    A qualidade de bom design tem que está presente no sangue de cada um que vende design. E tudo isso está na cultura empresarial.

    O problema é que demora dêcadas para se mudar uma cultura.

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