Os data scientists, a inteligência e os desafios empresariais

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No início do mês aconteceu em São Paulo a Expomanagement, evento executivo promovido pela HSM. Entre os palestrantes, chamou-me a atenção a recorrência do tema informações e sua importância na vida das empresas.

Ginni Rometty, presidente e CEO da IBM, explanou que a organização do futuro fará uso de informação para criar produtos e serviços ainda inexistentes e que esse é o maior desafio empresarial de nosso tempo.

Para ela as empresas inteligentes serão reconhecidas por tomarem decisões baseadas em análises preditivas, obtendo mais vantagem competitiva; colocando inteligência em tudo que fazem, gerando estatísticas diferentes e diminuindo o tempo de suas operações. A empresa deverá passar a entregar valor a indivíduos, e não a um segmento de clientes, realizando o marketing one-to-one.

Regis McKenna colocou sobre a necessidade de uma nova visão dos profissionais de marketing com a tecnologia e os big data e Andrew McAfee, pesquisador do MIT Center for Digital Business, enfatizou o volume de informações disponíveis: “da era Terabyte, de 1980, estamos evoluindo rapidamente e entrando na quarta era, a Hella, penúltima do sistema métrico disponível, o que demonstra a velocidade com que o volume de dados aumenta. Somente no Facebook são publicadas 3 mil fotos por segundo. É praticamente uma mangueira de dados desestruturados jorrando na rede”.

Utilizar o conhecimento disponível, estruturar as informações, buscar a inteligência nela contida, isto é, analisar dados para buscar tendências, são funções dos “data scientists” ou cientistas de dados.

Com perfil analítico, com formação, normalmente, em exatas (estatística, matemática, ciência da computação) este profissional trabalha com grandes volumes de dados para gerar insights que possibilitem novas oportunidades de negócios.

O volume de dados hoje disponível permite definirmos cenários e entendermos melhor onde as oportunidades se encontram, buscar estas informações deve fazer parte da estratégia das empresas, independente do seu porte. Pequenas e médias empresas também têm condições de trabalhar utilizando dados de forma preditiva. O volume disponível na internet nos permite muitas analises e refinamento de caminhos.

Para as grandes empresas, com a facilidade que a tecnologia possibilita, analises preditivas podem e muito colaborar na definição de estratégias.

Enfim um caminho que pode ser percorrido por todos, com analises focadas no momento da empresa podemos deixar de trabalhar com suposições para trabalhamos com fatos. [Webinsider]

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Telma Cunha (@Ampla_Mercados), mestranda em Administração PUC/SP, pós-graduada em Administração de Empresas/Faap e Ciências da Computação/USP e bacharel em Estatística/Unicamp. Sócia-diretora da Ampla, consultoria focada em Serviços de Inteligência.

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