Resiliência combina sete competências humanas

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Com toques de reality-show, o mundo assistiu ao resgate dos 33 mineiros chilenos, presos após o desabamento de parte das galerias onde trabalhavam. Durante o confinamento, ficou clara a diferença de se ter em uma equipe pessoas que, além da técnica, também se destacam no campo das atitudes.

À somatória de competências de quem consegue manter ou recuperar sua essência emocional, após um trauma ou situação limite, dá-se o nome de resiliência.

Original da física, este termo define a propriedade da matéria voltar ao seu estado original após algum tipo de deformação. Ainda é cedo para avaliar os traumas decorrentes do confinamento dos mineiros, mas temos razões de sobra para afirmar que, pela dimensão do ocorrido, a resiliência foi um dos grandes fatores de sucesso dessa grande história.

O pesquisador George Souza Barbosa, na sua tese de doutorado em Psicologia Clínica, define resiliência como a combinação de sete competências humanas:

A administração das emoções, que é a habilidade de manter a serenidade diante de situações de estresse como uma espécie de termostato, que orienta o comportamento conforme as pistas dadas pelo estado emocional dos outros. Se está muito quente, ele ajuda a esfriar e vice-versa.

Controle de impulsos, que é a capacidade de regular a intensidade dos estímulos nervosos e musculares que, somatizados, tendem a se transformar em desconforto e dor.

Otimismo, que fortalece a crença de que as coisas podem, precisam e devem mudar para melhor, o que nos devolve, ao menos em parte, o poder de decisão tido como perdido.

Análise do ambiente, que ajuda na identificação precisa das causas do problema e da adversidade presente. Um fator racional, que nos motiva na busca de lugares mais seguros e de menos risco.

Empatia traduz a capacidade de compreensão das emoções e sentimentos dos outros. Além de um exercício de compaixão, ajuda na tomada de decisões e na escolha de melhores argumentos.

Auto eficácia refere-se à necessidade de sermos eficazes na solução dos próprios problemas, por meio dos recursos de que dispomos, em nós e no ambiente.

Alcançar pessoas refere-se à capacidade de formar fortes redes de apoio, vinculando-se a outros, sem medo do fracasso.

A emocionante história dos mineiros chilenos testemunhada pelo resto do mundo tende a deixar muitas lições no campo do autoconhecimento e da liderança. Quem viver, verá, nas telas do cinema. Ou lerá nos best-sellers que vêm por aí. [Webinsider]

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Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.

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6 respostas

  1. Eduardo, eu amo a palabra resiliência, nos últimos dois anos passei a pesquisar com o objetivo de encontrar resposta sobre qual seria o limite da resiliência ?

  2. boa tarde Eduardo,
    Estou terminando MBA em Gestão de Pessoas e pretendo fazer minha monografia sobre Estresse nas Organizações x Resiliência. Se tiver mais algum material que possa compartilhar, eu agradeço. Certamente vc será mencionado na obra.Muito obrigada.
    Sueli

  3. Apoio a tese que a resiliência é a capacidade de superação do ser como resposta do seu inconsciente pelo seu desejo de manter-se vivo e sadio física e mentalmente.

  4. Excelente artigo!
    A vida, a saúde e os relacionamentos humanos seriam muito mais satisfatórios e saudáveis se bucássemos a RESILIÊNCIA. O seu desenvolvimento é plenamente possível e os benefícios seriam de grande valia, para si e para a comunidade.

  5. Pra mim que não havia lido, achei ótimo, vou até fazer um banner bem grande com essas 7 competencias humanas e colocar em frente minha empresa no centro da cidade. Talves algumas pessoas se salva.

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