O Desenvolvimento Dirigido por Testes, mais conhecido como TDD (Test Driven Development), tornou-se uma realidade no dia a dia de programadores engajados em projetos de criação de softwares. A técnica, descoberta por Kent Beck, é empregada juntamente com metodologias ágeis de desenvolvimento, baseada em um ciclo curto de repetições.

Especialistas consagrados que atuam no mercado de Tecnologia da Informação já são adeptos ao uso de TDD. Basicamente, a técnica auxilia no desenvolvimento de softwares, possibilitando que o programador escreva o teste da implementação, antes do código principal.

Depoimento profissional

Segundo o sócio fundador da Informant, Diego Contezini, os colaboradores da empresa decidiram investir em TDD, ao perceber a necessidade de prover excelência em suas tarefas, tanto na qualidade, quanto na compatibilidade retroativa dos códigos desenvolvidos.

Ou seja, fazer com que todos os sistemas gerados no passado estejam garantidos com relação ao seu funcionamento esperado, ainda que suas instruções sejam impactadas por alterações futuras. Desta forma, a alta cobertura de testes unitários garante que projetos detenham uma baixíssima incidência de bugs.

Em outras palavras, a qualidade extra acontece porque os testes podem ser realizados na IDE, sem a necessidade de efetuar um deploy (liberação) da aplicação para execução deles. Além disso, os famosos bugs podem ser simulados através de testes unitários, sendo encontrados com mais facilidade, proporcionando uma correção rápida, antes de o software ser enviado ao cliente. O TDD proporciona um desenho mais simplificado do sistema, devido a um código estável, resultado que facilita o refactoring, o que também evita que o programador tenha que passar pelo processo de redesenhar o funcionamento.

Basicamente, para cada etapa do projeto de um software é realizada uma série de testes, escritos antes do desenvolvimento, para que especialistas possam garantir que a ferramenta funciona de maneira correta. Com a implantação desta técnica, é possível verificar um aumento na qualidade dos sistemas, criados de forma ordenada, possibilitando adaptações e correções com mais facilidade, se comparado a outras técnicas.

“A equipe da Informant aposta em TDD, pois podemos utilizá-lo em testes diferenciados, sejam eles unitários, de integração, ou de aceitação, por exemplo. Além disso, conseguimos ter uma diminuição no risco. Digo isso, pois quando encontramos um bug, uma das pecinhas doidas que englobam o desenvolvimento de sistemas, conseguimos corrigi-lo, de maneira relativamente ágil, já no momento de seu nascimento, sem que esta ação gere elevados custos de manutenção. No final das contas, entregaremos aos nossos clientes o software da maneira em que foi solicitado, com os eventuais problemas estruturais já solucionados, graças aos devidos testes. Ou seja, software limpo e ausente de bugs”, finaliza Diego Contezini. [Webinsider]

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Vicente Tardin

Vicente Tardin (vtardin@webinsider.com.br) é jornalista e criador do Webinsider. É editor experiente, consultor de conteúdo e especialista em gestão de conteúdo para portais e projetos online.