Storytelling, transmídia? Saiba antes o que dizer

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Desde que a humanidade existe, histórias e estórias fazem parte de nosso dia a dia. Nossos tataravôs contavam para nossos bisavôs, que passavam para nossos avós e assim formava-se uma enorme cadeia de contadores de histórias. Mas mais que contadores, somos ouvintes. Nossa capacidade de ouvir supera qualquer outra experiência com o mundo. Seduzidos com o clima proposto, entramos em cena e fingimos ser o que não somos por alguns instantes. Pura magia.

E toda essa magia é transportada para a propaganda. Quanto melhor for o roteiro, o enredo e o clima ambientado, melhor a propaganda. Como num passe de mágica, é possível fazer com que aquele carro que você achava estranho e mal acabado vire seu objeto de desejo, a solução para seus problemas.

Isso nunca mudará. Neste contexto, apenas uma coisa mudou: o foco da comunicação. E mudará cada dia mais com a cultura digital inserida no DNA das pessoas.

É comum escutarmos coisas como: “agora tudo irá mudar. O digital irá mudar a comunicação”. Bullshit. Há mais de 10 anos, já era tudo digital. Anúncios são feitos em plataformas digitais, em softwares digitais e com impressões digitais. O emprego da palavra digital distorce todo o contexto bem mais complexo da palavra escrita. Estamos falando de interação, modernidade e diversos outros temas que surgem na filosofia e atravessam tudo o que conhecemos.

O que temos de novo é que a big idea começa a ser pensada não só para plataformas digitais interativas, mas principalmente para ambientes colaborativos que fomentem histórias onde todos participem, dialoguem e se envolvam. Isso sim ainda é novo e está no começo. A partir deste ponto de vista é que o processo de mudança aparece.

Fique claro que não estamos falando de transmídia. Mesmo porque, essa é apenas uma palavra bonita para blindar o target em todos os seus pontos de contatos.

Para ficar mais claro, sugiro uma lista de pontos de atenção para conduzir o desenvolvimento das ideias e estratégias:

1 – Analise seu target com vontade

Passe por todos os balizadores de comportamento que conseguir e use isso como estratégia para segmentar seu discurso. Não venda camisas de fio egípcio para um punk. (Detalhe: se você recebesse uma análise padrão dizendo que o target é composto por jovens de 30 a 35 anos, classe AB e que buscam reforçar sua imagem perante os amigos, realmente poderia estar vendendo uma camisa de seda para um punk).

2 – Descubra seu momento

Existe um fundamento psicológico definido como Percepção Seletiva, que nada mais é do que a proteção do cérebro para não enlouquecer com o bombardeio de informação que qualquer um de nós recebe diariamente. Resumindo: descubra qual é o momento certo para posicionar seu discurso.

3 – Saiba o que o envolve

Um criativo sabe que esse é seu trabalho. Apenas lembre-se que não somos artistas, mas pessoas de negócio. O trabalho é muito mais do que vender. Comunicação é um meio para levar uma pessoa a um fim desejado.

4 – O consumidor não é idiota

Ele é a sua esposa. Essa é uma frase clássica de David Ogilvy que diz muito sobre o que recebemos nas ruas. Lembre-se sempre disso.

Esqueçamos os rótulos e tenhamos consciência de que somos pessoas falando com outras pessoas. Se partirmos desse ponto de vista, o trabalho começa a ficar muito mais coerente, pois buscamos “o que falar” antes de “onde falar”. Boas histórias sempre. [Webinsider]

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Thiago Baron (@thiagobaron) Diretor de Convergência da Crane – The connecting agency.

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