Tecnologia não substitui profissionais capacitados

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As empresas costumam destinar entre 1% e 3% da receita anual para projetos de tecnologia. Não há dúvida de que o avanço do setor pode ser atribuído, em grande parte, ao crescimento da economia mundial. Mas há que se considerar que nenhuma tecnologia é boa o suficiente se por trás dela não houver pessoas capacitadas.

No entanto, ao analisar o capital humano que lida com tamanho crescimento econômico e tecnológico, percebemos que urgem mudanças estruturais nas empresas.

É preciso capacitar as equipes de trabalho de modo que as pessoas sejam estimuladas a desenvolver mais suas habilidades de conhecimento, análise, intuição e criatividade.

A tecnologia da informação, por si só, não faz milagres. É preciso ensinar aos funcionários a extrair o melhor do contexto em que estão inseridos.

Vejamos: determinada empresa investe na infraestrutura de rede, contando com uma estação de trabalho para cada vendedor/atendente. Investe, também, em aplicativos que permitem elaborar e transmitir orçamentos aos clientes em curto espaço de tempo.

Entretanto, ao não capacitar sua mão de obra apropriadamente, se arrisca a perder aquele cliente que faz contato por telefone – na esperança de que um profissional especializado compreenda suas necessidades e possa contribuir para a realização de uma compra acertada.

Enquanto o colaborador se preocupa com a ‘formalização’, o cliente se frustra porque não conseguiu obter ‘informação’.

No âmbito das pequenas e médias empresas, esse tipo de relacionamento mal resolvido é muito comum, gerando insatisfação.

O cliente se queixa do vendedor que, por sua vez, se queixa do sistema que trouxe consigo mudanças no atendimento.

Imagine o quanto seria melhor se o vendedor/consultor pudesse destinar cinco minutos daquele dia para ouvir o cliente, compreender como poderia atender àquele pedido de modo que resultasse numa equação ‘ganha-ganha’, em que todos saem satisfeitos.

Numa outra situação, uma fila de pacientes aguarda – com cara amarrada – a volta do sistema que ‘saiu do ar’.

De repente, os mesmos atendentes que até bem pouco tempo colhiam dados do paciente, transcrevendo tudo para o papel e repassando depois para os médicos e para a administração, sentem-se incapazes de resolver qualquer coisa que dependa do acesso ao computador.

Não fazem isso por vontade própria, é claro. Mas porque faltou à direção da empresa capacitá-los para que desenvolvessem o senso de oportunidade e improviso. Preferem, também nessa situação, arriscar o relacionamento com o cliente.

Não se pode duvidar que a tecnologia nos dotou de velocidade suficiente para atender às demandas da nova economia. Mas é preciso aguçar o senso crítico e perceber que a tecnologia, por mais avançada que seja, ainda não substitui a tomada de decisão dos seres pensantes que fazem uso dela.

O sucesso não vem fácil, mas chegará mais rapidamente se os empreendedores privilegiarem seus colaboradores e incentivarem o desenvolvimento de suas habilidades cognitivas e comportamentais. [Webinsider]

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Adriano Filadoro é diretor de tecnologia da Online Data Center, empresa de tecnologia voltada para os negócios que atua há 20 anos na indústria de TI, atendendo clientes de médio e grande porte de diversos setores da economia.

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Uma resposta

  1. Concordo em gênero, número e grau. Desde quando um imbecil vendeu a idéia de REENGENHARIA sobre os niveis hierárquicos, foi-se a preocupação de treinamento dos quadros de pessoal, o que gerou um declínio na eficiencia operacional das empresas.

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