Thin clients, a volta da boa idéia (open source III)

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Depois de uma breve introdução ao mundo do software livre/aberto (veja ao lado), vamos conhecer então algumas aplicações interessantes.

Você sabe o que é LTSP? É a abreviação de Linux Terminal Server Project, ou seja, Projeto Linux de Servidor de Terminais.

Em um passado não muito distante, o mainframe era usado como o cérebro das aplicações corporativas e havia terminais 3270 conectados a ele. Esses terminais compartilhavam, então, um grande poder de processamento e armazenamento.

Atualmente, os computadores pessoais têm um poder de processamento muito maior que muitos servidores, em um passado não muito distante, não tinham.

Como se sabe, nós não usamos nem 10% desse poder de processamento. Estamos falando, claro da maioria das pessoas, que usam o seu PC para navegar na internet, editar um texto ou uma planilha. Não é o caso de jogos, por exemplo, que consomem o poder da máquina como um todo: memória, CPU, processador da placa gráfica, etc.

Quando foi criada a rede local de computadores, conhecida também por LAN (de Local Área Network), a idéia era compartilhar recursos. Naquela época tudo era muito caro. Logo, para que diversas impressoras? Ou diversos drives de CD?ROM? Ou diversas máquinas acessando a internet pela linha discada?

Ao misturar este conceito das tecnologias de rede com o poder do sistema operacional livre, criou?se o LTSP. Esse projeto permite que uma máquina que possui um processador top de linha, muita memória e disco pode ser compartilhada com até 20 terminas. Tudo isso, claro, sem onerar a rede. Parece sonho, mas é verdade.

O GNU/Linux, ou apenas Linux, possui um sistema de gerenciamento de memória muito bom. Ele permite abrir diversas instâncias de uma mesma aplicação, sem sobrecarregar o servidor.

Os Thin Clients geralmente possuem um poder de processamento relativamente baixo, portanto são usados para permitir carregar um Linux básico, com suporte gráfico que permita “puxar” a tela do servidor. Assim, tudo o que você vê na tela do terminal está ocorrendo no servidor. Logo, os arquivos, o consumo de memória e disco são do servidor e não da máquina local.

O LTSP, pode ser usado em pequenas e médias empresas e até mesmo em escolas. O custo de manter os thin clients é quase inexistente.

Pergunta: E o upgrade? Só o servidor precisará de atualização e manutenção preventiva. Lembre?se que a capacidade dele é compartilhada com todos os terminais. Assim, um 486 poderá funcionar como uma “supermáquina”.

Ou seja, tudo depende exclusivamente do servidor. Para maiores informações, veja o site do projeto. [Webinsider]

Alexandre Figueiredo (alfigueiredo@gmail.com) é formado em Ciência da Computação e possui especialização em Rede de Computadores.

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