Transformar conteúdo em serviço: duas boas idéias

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A Abril, a principal editora de revistas do Brasil, parece ter acertado seu rumo na internet.

Tentando ganhar espaço no mundo digital desde sua parceria com a Folha de São Paulo para a criação do UOL, até então sua presença online nunca foi de grande expressão, ainda mais com o fechamento da Idealyze em plena bolha da web.

Entretanto, seus dois últimos lançamentos podem mudar esse quadro e se tornarem um exemplo de como empresas de mídia tradicionais podem utilizar sua expertise em conteúdo para criar serviços diferenciados.

O primeiro foi, o Viaje Aqui, um portal colaborativo formado pela integração do conteúdo editorial das principais publicações de turismo da editora, complementado com informações enviadas pelos usuários. Nada mais natural, já que muitas decisões de viagem na vida real são tomadas por indicações de amigos em conjunto com a leitura de guias e revistas especializadas.

Já o segundo trata-se do DicaSP.

Aproveitando o conteúdo já existente sobre as opções culturais e gastronômicas da revista Veja SP, a editora lançou este serviço no qual os usuários podem opiniar sobre cada estabelecimento. E o melhor, na página inicial estão indicados os locais mais e menos populares do site.

Como a relevância é feita pelo usuário, a chance dos locais mais populares serem realmente bons é alta, desde que o serviço não comece a ser alvo do chamado crowdhacking e sua utilidade fique comprometida. De todo modo, temos aí um grande serviço à la ?web 2,0?, com direito a um ?beta? no logo e tudo.

Os dois exemplos mostram um aproveitamento inteligente de conteúdo já existente, enriquecido pela participação do usuários. Gerar serviços a partir de conteúdos tende a ser uma estratégia mais eficaz do que simplesmente entupir os usuários com conteúdos multimídia, blogs de todos os jornalistas da redação e virais sem grandes propósitos. [Webinsider]

<strong>Andre de Abreu</strong> (<a href="http://www.andredeabreu.com.br" rel="externo">andredeabreu.com.br</a>) é gerente de comunicação interna e portal corporativo da TAM, professor de jornalismo digital da Universidade Anhembi Morumbi e um dos autores do blog <strong><a href="http://imezzo.wordpress.com" rel="externo">Intermezzo</a></strong>.

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7 respostas

  1. Olá, Daniel! Muito obrigado pelo comentário e não se preocupe, pois seu medo não é nada paranóico. A matéria da Wired que cito em meu artigo prova que esse tipo de manipulação já é uma realidade. Por esse motivo, espero que a Abril tenha pensado em mecanismos para coibir essa prática, assim como estão fazendo Digg e e-Bay. Caso contrário, um ótimo serviço pode ir por água abaixo a medida que os usuários percebem que as indicações são furadas.

  2. Muito legais as dicas, André! A minha única preocupação sobre esse foco em conteúdo colaborativo são os riscos de fraudes e injustiças.

    Imagine o potencial de manipulação escondido por detrás de usuários comuns que, na verdade, podem ser remunerados por empresas para falar bem ou mal de determinados serviços e estabelecimentos. Soa paranóico, eu sei, mas acredito que é fundamental investir em sistemas (sociais e tecnológicos) para dar cada vez mais credibilidade ao conteúdo comunitário.

    Enfim, essa é uma polêmica boa… 🙂

    Grande abraço,
    Daniel

  3. Ótimo… só o viaje aqui achei o visual meio agressivo, não consegui ficar no site mto tempo…ja o dicas SP naveguei bastante! muito agradavel!

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