Uma empresa sem investimento em marketing sobrevive?

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Quem conhece uma empresa que não investe em marketing, levanta a mão aí!

Quando quase todos pensam que todo mundo está online, a gente que lida diariamente com o mercado percebe: não é verdadeira esta afirmativa. É claro, muitas empresas, organizações e instituições estão mesmo na web; têm site, têm ações digitais e não digitais, têm agência de publicidade, fazem e-mail marketing, têm vídeo institucional, etc.

Mas, – e porque sempre tem um “porém” em tudo – existem milhares de empresas que ainda não estão nem fazendo ações offline, muito menos online, ou seja, seguem tocando as suas vidas queiram ou não, sem nós, os profissionais de marketing.

Esta é uma realidade, é um fato, é o feijão com arroz de centenas de milhares de empresas espalhadas por aí. Todo mundo que trabalha na área conhece montes delas. A empresa tem uma estrutura razoável, está ativa nas Receitas Federal, Estadual, tem mais de 20 funcionários, vende, paga as contas, gera impostos para o estado, município, lucra e está aparentemente satisfeita com o seu dia a dia.

Já perguntei para alguns diretores, digamos assim, participantes deste nicho de mercado dos “sem marketing” e sabe o que eles respondem? – “ah, eu não preciso investir em propaganda porque além de gastar muito, não me dá resultado”. “Uma vez eu fiz isso e aquilo, gastei uma grana preta que poderia ser direcionada para compra de máquinas ou contratar mais funcionários e não vendi muito a mais que vendia antes”.

Tem outros que disseram: – “a minha esposa (filho/sobrinho/cunhado) cuida desta parte “do marketing” e eu não tenho tempo para cuidar de um site; meus concorrentes diretos nem tem site também, então, estamos empatados”.

E tem aqueles que são “iniciados no marketing”: – “eu participei de uma palestra sobre marketing e eu mesmo cuido disso, não preciso contratar nem agência, nem funcionários. E ninguém melhor do que eu para saber do que a minha empresa precisa, não é mesmo? E eu poderia listar aí pelo menos mais uns 30 casos ilustrativos e interessantes, mas não é o objetivo”.

Vamos provocar a seguinte reflexão: embora a internet, as redes sociais, smartphones, tablets, estejam aí para quem quiser, de graça, 0800, free, ou não, paga e com ótimas ferramentas, ótimos profissionais, etc., tem um universo de empresas ainda analógicas, offline, que pensam e agem como se estivessem muito bem, obrigado! E vamos além: como tirá-las dessa “zona de conforto”, como mostrar que, se elas investirem um pouco em marketing, do jeito certo, com planejamento, com profissionais focados, elas obterão um resultado positivo, ou seja, vão lucrar mais?

Esse é o mercado hoje, minha gente! Mesmo que existam os trocentos exemplos e cases de sucesso na mídia online, a vida também é feita de empresas que ainda não investem nem em marketing offline, nem online. Ponto. Fato.

As oportunidades dependem de uma visão ampla

Está aí uma oportunidade, um campo pronto para semear e colher. Quem entende um pouco de venda, ou que já assistiu alguma palestra sobre “como se tornar um vendedor em 10 lições”, ou quem já leu um, dois, ou 50 livros sobre vendas, sabe: sempre que um cliente diz NÃO, o bom vendedor tentará demovê-lo. O vendedor de primeira viagem vai abandonar o barco quando ouvir: “eu não preciso de site porque eu vendo até domingo com chuva, comendo bolinhos”…

No dia 28 de fevereiro de 2012 foi publicada esta notícia que repercutiu nos principais jornais e portais de internet do país: o consumo no Brasil deverá atingir o total de R$ 1,3 trilhão em 2012, segundo previsão do Ibope Inteligência por meio da ferramenta de pesquisa Pyxis Consumo. O índice aponta um crescimento de 13,5% em comparação a 2011 e o valor deve ser equivalente a 30% do Produto Interno Bruto brasileiro (PIB).

Estes números refletem e são consequência do bom momento econômico pelo qual passa o nosso país, o nosso Real valorizado, aliado ao ótimo índice de empregabilidade do trabalhador, aumento do poder de compra da chamada classe C, responsável por mais de 53% do consumo, acompanhada aí pelas classes D e E que também estão abarcando uma parcela expressiva de compra.

Pergunto: quem quer fazer parte deste mercado? Certo que todo mundo responderá SIM. É aí que mora o perigo, como se diz, porque todo mundo quer vender, quer lucrar, quer crescer, quer girar na roda da economia. E isso tem um preço, meus amigos! O concorrente que vende a mesma coisa que a sua empresa produz está aí, correndo por fora, imaginando e fazendo coisas para se diferenciar de você.

A China faz tudo e o que ela não faz, fará. A concorrência pode e usa o marketing ao seu favor porque ele funciona. Fato.

Então, meus amigos, vou elencar a seguir oito dicas para você se cercar de bons profissionais e fazer o marketing da sua empresa bombar, participando da roda da economia mundial.

Primeira dica. Aceite que você não é obrigado a contratar ninguém, mas também aceite: assim como chamou um contador, um administrador, um gerente, um advogado, um engenheiro, um operador de torno CNC, contratou uma boa empresa de segurança, de limpeza, você deve, sim, chamar um profissional de marketing. Pode ser uma agência de propaganda ou pode ser um marketeiro de alma, experiente como todos os outros excelentes funcionários que trabalham para você.

Segunda dica. Desconfie sempre do pilha-fraca. Explico: é aquele que vem lhe atender com síndrome do miojo (joga água quente e come), já vem com tudo pronto na cabeça, cheio de marketês complicados e que você nunca ouviu e, se ouviu, não sabe para que serve; às vezes, nem o pilha-fraca sabe. Escolha aquele que, além de você poder bancá-lo, queira fazer acontecer, com vontade, com ideias boas de verdade, mas factíveis.

Dica 3. Não se preocupe tanto com o custo. Tudo tem um preço na vida. Mas negocie porque a concorrência no marketing é monstruosa, acerte uma forma adequada de pagamento dos honorários do profissional que tanto pode ser mensal quanto por demanda.

Dica 4. Envolva-se o quanto puder no processo de troca de informações da sua empresa, mercado, produto, serviço, ao profissional de marketing; quanto mais informações melhor o plano de marketing, melhores ideias e, consequentemente, melhores resultados. Cobre resultados, mas volto a dizer: não existe mágica! Fazer aquelas ações a granel para daqui a 15 dias ou um mês querer colher não existe mesmo. Investe um pouco, colhe um pouco; investe mais, colhe mais. Se a ideia for ruim e mal executada, nem inserção no Jornal Nacional garante resultado, mas vai lhe custar milhões de reais!

Dica 5. O que funciona para uma empresa não é receita de bolo e talvez não seja o ideal para a sua. Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. Não há receita para fazer só ações offline ou online, talvez o ideal seja trabalhar sempre com ambas, conforme o seu orçamento, conforme o plano estabelecido, conforme o prazo; confie no profissional. Têm profissionais que ficam seduzidos por uma ferramenta ou ideia e tentam de todas as formas provar que ela é a única bola da vez. Não é verdade. O cartão de visita da sua empresa tem que ser o melhor possível e o e-commerce também! O folheto funciona e a propaganda na TV também! Panfleto é bom e e-mail marketing também.

Dica 6. Inspire o profissional de marketing para que ele vista a camisa da empresa e cresça junto com ela, afinal de contas, falamos de fidelizar clientes e você é o cliente dele.

Dica 7. Faça os seus funcionários participarem do processo desta nova cultura de marketing da empresa. Apesar de você, às vezes, pensar o contrário, os funcionários conhecem muito bem a sua empresa, de um ângulo que nem você conhece. Ninguém quer trabalhar em um lugar onde não há chance de crescer; está bem, tem aquele que só quer fazer o feijão com arroz, bater ponto, receber e se aposentar. É o tipo de funcionário pilha-fraca também. Mas tem o que veste a camisa, tem ideias! Seja parceiro desses funcionários, junte-os com o profissional do marketing e depois premie as melhores ideias e que renderam mais resultados. Um incentivozinho é sempre bem-vindo, não é mesmo? Todo ser humano gosta!

A última dica. Aplique sempre na sua empresa os 10 P´s do Marketingaté o 4º P é obra do marqueteiro McCarthy, os outros são meus.

  • Produto;
  • Preço;
  • Promoção;
  • Ponto de venda;
  • Pense muito (assim que surgem as ideias);
  • Profissionalize-se (delegue para quem pode fazer mais e melhor);
  • Produza mais e melhor (se produzir mais, terá que vender mais);
  • Projete o futuro (o aqui e o agora passam rápido);
  • Pense mais (tem muita gente que depende disso);
  • Ponha em prática (se não der para por em prática, esquece, parte para outra).

[Webinsider]

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Alessandro Azevedo (@azevedo7743) – jornalista diplomado – reg. prof. 7743 MTB/RS, redator publicitário, webwriter, que escreve para agências de publicidade e marketing digital.

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