Você se comunica com qualidade e eficiência?

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Todas as nossas relações, pessoais ou profissionais, são baseadas nas informações transmitidas e recebidas, sejam essas escritas ou audiovisuais, sensitivas ou conscientes, individuais ou coletivas. E esse processo é amplamente conhecido como comunicação.

A nossa história começou a ser contada em um primeiro momento pela difusão oral feita entre as pessoas de um mesmo grupo. Entretanto, esses relatos se perdiam ou mesmo eram “reinventados” com bastante facilidade. Uma das maiores fragilidades da oralidade é a dependência exclusiva da memória dos interlocutores, fato extremamente perigoso.

E essa condição perdurou até o início dos registros escritos.

Do papel para as telas de LED

Efetivamente, a perda e as adaptações das informações ainda perduram, contudo, de certa forma, os registros se tornaram mais seguros e permanentes – não no sentido de verdade absoluta, mas sim temporal. Passamos a armazenar, catalogar e disseminar o nosso conhecimento de maneira mais simples e confiável.

Até pouco tempo, todo o conhecimento humano estava contido exclusivamente nos livros, papiros e locais históricos – como as inscrições de hieróglifos -, ou seja, para usá-lo, era preciso ter acesso físico aos materiais e locais de pesquisa.

Contudo, com a evolução da tecnologia e da informática, nosso leque de possibilidades de comunicação aumentou bastante, sendo possível atualmente – para os futuros leitores isso será tão arcaico quanto a escrita cuneiforme – fazer passeios virtuais e interativos por museus e cidades históricas, por exemplo.

Eu falo, tu escutas! Tu falas, eu escuto! E nós nos entendemos?

Um fenômeno social muito interessante se intensificou no nosso século: a bilateralidade das informações.

Antes pensávamos apenas em emissores e receptores bem definidos. E esses ainda existem, porém, principalmente na web, as pessoas se mesclam entre esses dois componentes.

O leitor vai além da simples leitura, comenta e também gera seus próprios conteúdos. Mesmo os grandes canais de mídia se renderam a essa condição e têm programações específicas para esse público. E grandes propostas e projetos têm surgido!

Todos com um dispositivo com acesso à internet estão aptos para absorver e prover informações. É impressionante a explosão de crescimento das comunidades virtuais, sites de relacionamento e portais no estilo “faça você mesmo”.

Agora, independente do ato de se comunicar, temos que avaliar a qualidade dessa comunicação. Temos milhares, milhões de conteúdos sobre os mais diversos assuntos, contudo, são poucos os relevantes e efetivamente bem elaborados.

Por experiência empírica, digo: pelo menos 20% das informações disponíveis são apenas “mais do mesmo”, replicações de conteúdos, muitas vezes sem os devidos créditos. Em cerca de 70% temos as famosas “baboseiras falaciosas” e o restante, a minoria, é aproveitável.

Para uma comunicação eficiente todas as partes envolvidas devem entrar em sintonia. Essa percepção final pode ser definida por diversos graus, sendo os dois principais:

Exata – Como as placas de trânsito e as equações matemáticas. Não geram interpretações, são objetivas, pontuais, seguem um padrão concreto ou um conjunto de regras.

Relativa – Alguns logotipos, artes em geral, mensagens subliminares e conceitos estéticos (bonito ou feio, agradável, desagradável). São passiveis de interpretações segundo as experiências e perspectivas individuais. A avaliação muitas vezes é feita pela subjetividade.

Criatividade + técnica + planejamento = melhores chances de sucesso

Assim como qualquer outro projeto, é muito importante haver o planejamento da comunicação estratégica. Não basta apenas a criatividade ou técnicas de desenvolvimento. É preciso pensar sempre na mensagem a ser transmitida, nas diversas interpretações que ela pode ter – no caso de informações relativas – e em como gerar a interação entre as partes.

Estudos de métrica, de interfaces e de público-alvo são importantíssimos para aumentar o retorno, seja de uma campanha publicitária internacional, ou mesmo de um memorando interno.

E se você, amigo leitor, chegou até aqui, certamente cumpri o meu objetivo!

Aguardo sua mensagem para iniciarmos o nosso processo de comunicação!

Até mais! [Webinsider]

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Eduardo Massami Kasse (@edkasse) é escritor, palestrante e analista de conteúdo. Subeditor do Webinsider. Mais em onlineplanets.com.br e eduardokasse.com.br.

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4 respostas

  1. Nossa nunca parei para observar isso… Os únicos cardápios que usei até hoje sempre foi de fácil “acesso” rsrs , Até pq sempre sei o que eu quero ,e quando quero algo novo pesso segestão. MAs nunca esqueço dos cardápios em que os nomes eram engraçados e que você realmente precisava pedir SocorrOoo. Bom um nome de uma bebida que nunca esqueço é a tal da “porrinha” me lembro rindo disso e até mesmo ficando sem graça, depois fui saber que era uma tal de uma batida lá, bom quem frequenta sempre o lugar sabe o que é a tal da “porrinha” e quem nunca foi?Abraço!!!

  2. É isso aí, Rodrigo!

    A comunicação eficiente é quando todas as partes envolvidas se entendem e conseguem interagir a fim de gerar informações de valor.

    É uma pena que essa boa prática não seja padrão nas empresas e nos negócios.

    Mas, cabe a nós, profissionais, fazermos a nossa parte e aumentarmos a qualidade das mensagens, avisos, informes e documentações.

  3. Assunto de grande importância e mesmo assim ignorado. Exemplo clássico e contraditório eu vi no Facebook tem algumas semanas onde uma imagem dizia “Sou responsável pelo que digo, não pelo que você entende”. Quando na verdade, pelas regras de uma comunicação eficiente diz-se que o EMISSOR é o responsável pela mensagem. Por essas e outras que comunicação é um dos principais problemas em projetos, as pessoas não sabem se comunicar direito. Bom texto japa, abraço.

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