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Muito popular entre adolescentes e heavy users, os sistemas de mensagens instantâneas (IM) também estão se tornando uma febre nas corporações. Entre as vantagens está a possibilidade de troca de informações através de métodos não formais.

A tecnologia é um dos pilares de apoio da Gestão do Conhecimento e pode fornecer algumas ferramentas que auxiliam as iniciativas nessa área. Entre elas, as aplicações de groupware.

Essas aplicações podem ser síncronas ou assíncronas. As mensagens instantâneas se encaixam no primeiro caso, pois permitem uma conversa entre duas ou mais pessoas ao mesmo tempo de forma virtual.

Diferentemente do e–mail, que possui atrasos entre o envio e a resposta, por mais rápido que ela seja, o IM (de instant messaging) permite que o diálogo ocorra em tempo real. Usando mensagens instantâneas, os trabalhadores podem ver se seus colegas estão online naquele momento e receber um rápido feedback, ter suas questões respondidas, resolver problemas e muito mais. Tudo isso tem o potencial de dar velocidade à colaboração e incrementar a eficiência dos funcionários.

O uso do IM dentro das empresas está criando uma mercado explosivo. Um estudo divulgado recentemente pelo The Radicati Group Inc. estima que o mercado de IM crescerá de US$ 6,8 bilhões no final de 2002 para US$ 25,7 bilhões em 2003.

Segundo o IDC, 66 milhões de pessoas estão usando serviços de IM públicos para negócios ao redor do mundo, contra os 60 milhões do ano passado. O crescimento real será em aplicações de IM para empresas. O IDC espera 37 milhões de usuários mundiais nas empresas em 2003 contra os 19 milhões de 2002.

Segundo o Gartner, existem mais de 30 fornecedores e provedores de serviço que oferecem produtos para empresas e clientes. Dessa forma as empresas terão a oportunidade de deixar de usar os servidores públicos de IM e usar os seus próprios e personalizados serviços.

Usar sua própria infra–estrutura de IM dará mais segurança aos usuários corporativos, já que as mensagens e os arquivos – quem sabe até sigilosos – passariam por meios de comunicação mais confiáveis. Ao contrário do que ocorre atualmente nos servidores de ICQ e companhia, onde hackers estão sempre procurando alguém para atacar e spammers usam identificadores falsos para mandar propagandas inúteis.

Em outras palavras, servidores de mensagens instantâneas dentro da própria empresa possuem muito mais garantia dos que os servidores de acesso público (se você for prover esse serviço para que seus funcionários acessem de qualquer lugar do mundo, outros tópicos devem ser considerados).

Há alguns desafios, como a garantia de segurança fim–a–fim, a interoperabilidade com diversos sistemas IM e a certeza de que o IM incrementará a produtividade e não se tornará uma distração.

Nos artigos anteriores (veja ao lado) vimos que o mundo do software livre/aberto permite que algumas tecnologias sejam mais acessíveis e que a infra–estrutura básica se torne um commodity. Logo, vale a pena conhecer algumas alternativas.

A tecnologia de troca de mensagens é usada desde o lançamento do ICQ pela Mirabilis – que depois foi comprada pela Netscape e hoje pertence à AOL. Como alternativa, a comunidade open source começou a criar algumas soluções que hoje já possuem um certo grau de maturidade. O Jabber
é uma delas.

Trata–se de um protocolo XML aberto para troca de mensagens e presença entre dois pontos na Internet em tempo real.

Primeiramente, foram lançados alguns clientes IM para acessar os servidores públicos já existentes. Depois, apareceram alguns servidores para as plataformas abertas. Esses permitem autenticação, arquivamento de mensagens, troca de arquivos e outras utilidades.

Existem diversos clientes para essa solução, como por exemplo, o GAIM para GNU/Linux, o MyJabber para Windows e o Psi para MacOS.

Já o servidor pode ser instalado e configurado para a rede interna da sua empresa ou organização. Esse servidor pode ser também um gateway de acesso aos servidores ICQ, AIM, MSN e Y!M.

Estes são serviços não pagos e públicos. O Jabber cliente pode acessar qualquer um desses servidores. O Jabber servidor pode ser usado internamente, de modo que qualquer empresa pode ter o seu serviço de IM e assim deixar de trocar informações de negócio no mesmo meio de comunicação usado por adolescentes. O Jabber concorre com outras proprietárias, como o Lotus SameTime e o MSN Corporativo, que a Microsoft cogita lançar. Você ficou interessado? Que bom. Então se informe e até a próxima. [Webinsider]

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Avatar de Alexandre Figueiredo

Alexandre Figueiredo (alfigueiredo@gmail.com) é formado em Ciência da Computação e possui especialização em Rede de Computadores.

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2 respostas

  1. Alexandre,

    Achei este seu artigo na Internet pelo Google e me interessei sobre a interoperabilidade do Jabber com cliente PSI e o Sametime da Lotus.

    Sei que a versão 7.5 do Lotusalberga esta possibilidade na opção Gateway.

    Terias alguma dica, case sobre essa possibilidade?

    HugoVale
    (85) 40082835

  2. nossa Segundo o IDC, 66 milhões de pessoas estão usando serviços de IM públicos para negócios ao redor do mundo, contra os 60 milhões do ano passado. O crescimento real será em aplicações de IM para empresas. O IDC espera 37 milhões de usuários mundiais nas empresas em 2003 contra os 19 milhões de 2002

    66bilhoes uhyauhuahauhau ai ai ai meu deus tem tanta gnt assim no mundo?

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