Profissional web entende de (quase) tudo

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Vicente Tardin

– Michel, então você tão bom para criar peças e campanhas, vai dizer que agora é piloto de Excel?



– É o jeito… do contrário não dá certo. Engraçado, quando eu era pequeno meu pai dizia que eu estudasse qualquer coisa, desde que aprendesse também finanças. Não dei muita importância, mas hoje vejo que o conselho tinha tudo a ver….



O diálogo aconteceu de verdade, no intervalo do curso do Michel Lent no Rio,
em junho passado. E aponta para necessidade que o profissional de internet tem de conhecer muito mais coisas do que teria imaginado no começo, além da óbvia necessidade de cuidar minimamente de administração e fluxo de caixa .



O comentário vem a propósito do novo ciclo dos Cursos Webinsider, agora em São Paulo, em parceria com a Faculdade Casper Líbero. A programação é bastante atraente (veja ao lado) e dá mesmo vontade de participar de quase todos eles.



No Rio, tive o prazer de assistir a alguns. Os assuntos são bem variados e se encaixam na agenda do profissional de internet, aquela pessoa que precisa saber tocar vários instrumentos ao mesmo tempo.



Uma parte especialmente animada do curso do Michel foi dedicada aos modelos de atuação para freelancers, produtoras e agências web. Michel mostrou como o mercado se organiza hoje, onde empresas maiores e menores se relacionam para atender o cliente, que muitas vezes vem através de uma agência de propaganda maior. Esta repassa uma parte do job para uma agência web (a empresa do Michel seria uma agência web), que por sua vez conta com uma equipe fixa e contrata outras por tarefas.



Cria–se uma rede onde há lugar para freelas e pequenos estúdios web. Designers, programadores, redatores etc. se relacionam em função de cada tarefa. Não precisa dizer que todos devem saber se organizar em vários sentidos, inclusive o financeiro, onde entram as planilhas e a noção de como cobrar e controlar bem os custos. Pobre do webdesigner, que além de controlar os orçamentos no Excel, tem que entender de atendimento.



Se você é como eu, nunca se interessou por este lado e sempre preferiu a criação ou o desenvolvimento. Mas como disse o Michel, não tem jeito, vivemos em um cenário complexo que exige qualidades administrativas e financeiras para as quais gente como nós não foi absolutamente preparada.



Fora isso, no curso da Renata, lá estava ele (o redator, desenvolvedor, o líder de projetos também) altamente envolvido na criação de estruturas de navegação e organização das informações. Além de planilhas e atendimento, dá–lhe taxonomia, wireframes e desenvolvimento centrado do usuário.



Ela nos ensinou a criar estruturas de navegação usando apenas pedaços de papel, o que não deixou de surpreender a todos que já sabem mapear processos e usam Visio, Project e MindManager tranqüilamente.



Como se fosse pouco, no curso do Alexandre Kavinski lá estávamos entendendo como os buscadores enxergam as informações em nosso site (e todos lamentando internamente como temos tanto a melhorar nossos produtos neste sentido!).



Mas isso não é nada perto do curso da Virginia. Tão bonita e elegante, ela domina os arquivos de log como o mais dedicado dos nerds e impressiona pelo poder de encontrar respostas incríveis naquela fileira de números. Aí você entende que o relatório do Webtrends é inóspito porque precisa ser customizado. Daí você volta para o escritório inspirado para mais uma tarefa fundamental. Yes, I can!



Saindo de dentro da máquina e agora em uma visão bem mais macro, o Marcello
Póvoa nos colocou diante dos modelos de negócios de sites grandes como Yahoo e Google. Depois de ver as diferenças nas estratégias, os pontos fortes e os fracos, fica a pergunta: se você fosse o investidor, qual dos dois escolheria? Como se a resposta fosse clara… Na verdade o objetivo do Marcello era mostrar que todas as decisões que tomamos nos nossos sites são estratégicas.



Quem disse sites? Nada disso. Póvoa também mostrou claramente como a digitalização da informação produziu um acervo enorme, visível a partir de websites sim, mas também de dispositivos móveis e TV digital. Ora, se este ano no Japão já está sendo lançado um telefone móvel com TV, mais um pouco nosso trabalho estará convergindo também.



Por este motivo, um curso que pretendo assistir (não foi apresentado no Rio) é o do Sérgio Kulpas, que trata justamente do futuro da TV, muito mais perto de nós do que podemos pensar. Quem sabe amanhã não estaremos editando um programa de TV no celular? [Webinsider]



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Assinantes da newsletter do Webinsider têm direito a descontos de 10% nas inscrições para os cursos. Basta encaminhar uma cópia de uma newsletter para o e–mail eventos@facasper.com.br ou enviá–la por fax para (011) 3170–5910 juntamente com o comprovante de depósito.


Artigos de autores diversos.

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