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Indústria especula: para onde Google vai?

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Paulo Rebêlo

Os analistas da indústria de tecnologia não cansam de especular em relação às novas investidas do Google. Não deixa de ser o trabalho deles, afinal.

O próprio Google já anunciou, publicamente, que em breve haverá uma ferramenta para puxar os e–mails do Gmail para o computador. Ou seja, a solução da casa para quem não tem conexão banda larga ou, simplesmente, não gosta de webmail. Assim você usa um programa de correio em casa e, viajando, o sistema pela web.

Programas alternativos já existem. No entanto, até agora nenhum funciona 100%. O Pop Goes the Gmail, já abordado aqui, não existe mais. O código–fonte passou para outro programador, que já tinha feito um similar, e agora mudou o nome para gPopper.

A posição de analistas da indústria é que o objetivo principal do Google é desbancar Yahoo, MSN e America Online não apenas em sistema de busca, mas no mercado de serviços na internet.

Fazer buscas diretamente do seu ambiente de trabalho (Desktop Search) e puxar e–mail sem usar o navegador (Desktop Gmail) são iniciativas bem próximas. A Microsoft, em versão de testes do Longhorn (próximo Windows pós–XP) já incorporou um sistema de busca, via MSN, ao produto. Um caminho já feito pelo Google com o Google Deskbar.

Outras análises indicam a produção, na surdina, de um mensageiro instantâneo com a grife Google, o qual seria compatível com os concorrentes ICQ, MSN Messenger e Yahoo Messenger.

Há especulações, ainda, sobre uma eventual junção de forças entre Google e a equipe por trás do Mozilla para desenvolver um novo navegador. Certamente, com vários recursos já existentes, como o Google Toolbar, Deskbar, Gmail etc. E talvez um Picasa embutido.

Por fim, a aposta mais ousada indicada pelo mercado é o provável lançamento de um provedor de acesso, para começar a tomar esse mercado da AOL, Microsoft e Yahoo. Parece um pouco fora dos padrões Google, porém, quando olhamos para trás vemos que a empresa fez muita coisa que, até então, ninguém esperava.

Particularmente, continuo torcendo (ou não) por um Google OS. [Webinsider]

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