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Quando a máxima ‘o conteúdo é o rei’ começou a varrer a internet, há cinco anos, muitos a encararam com desdém, enquanto outros a assumiram como verdade absoluta. Duplo
exagero. O tempo agora é outro, e o que ficou de bom, foi a merecida importância que passou a ser dada à produção de conteúdo informativo para a mídia digital.



Neste início de 2005, ‘virada de curva’ de década, não seria a hora de instituirmos uma nova palavra de ordem, que defina o momento que vivemos?



Pois, então, está declarado: o *usuário*, agora, é o rei!



Os protecionistas do conteúdo online irão ranger os dentes – como aconteceu com nossa amiga Flávia Pipoca –, mas a coroa de quem decide os caminhos da web e, por conseqüência, do conteúdo, pertence, mesmo, é ao bom e velho usuário.



Parece óbvio? Nem tanto. O gestor de conteúdo que enxerga seu trabalho como um (bom) rascunho, sempre aberto a modificações necessárias às demandas de quem o ‘consome’, ainda é um profissional ‘em construção’.



Egos exacerbados, e uma (ainda) falta de costume impede que enxerguemos a produção de conteúdo como uma obra em aberto, como uma novela de televisão, sempre de olho nas oscilações do Ibope.



Não é heresia alterar o que se faz em função do gosto do ‘receptor’. Na web, passa–se a gerar mais visitação e empatia; na tv, audiência e permanência. Como em tudo na
história da Comunicação, só amadurecemos quando aceitamos a existência do ‘outro’, aquele que interfere, reclama, pede, exige.



Um bom exemplo é o autor da Globo Aguinaldo Silva que, em seu computador, possui há tempos um medidor que acompanha, minuto a minuto, os resultados das pesquisas de audiência, e escreve os capítulos de suas novelas com um olho no ‘diagnóstico’, e
o outro no teclado.



Não valeria o mesmo, em um futuro próximo, para o dia–a–dia de trabalho do produtor de conteúdo?



Precisamos aprender a pendurar o ego atrás da porta antes de sentarmos à mesa para trabalhar, e a refletir se produzimos conteúdo para nós mesmos ou pelo prazer da tarefa. Questão resolvida, aí, sim, tal qual o autor de ‘Senhora do Destino’, poderemos acompanhar o sobe–desce do gosto do público e repensar & reescrever o que foi feito, como uma tarefa corriqueira, resultado natural de nosso talento e da busca – madura – de sucesso.



Há limite neste relacionamento com o usuário? Claro que sim – mas isso é assunto para a próxima coluna. Até lá! [Webinsider]



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Comecei o ano a mil – literalmente. Na virada para 2005, cheguei à marca de 1.000 alunos em cinco anos de palestras, cursos e treinamentos. Deixo aqui um agradecimento especial
às equipes dos sites da Petrobras Argentina, em Buenos Aires, e da Presidência da República, em Brasília, e das intranets do Ministério da Educação e da Câmara dos Deputados. O prazer que estes momentos me proporcionaram, ao longo do ano passado, compensaram qualquer cansaço – valeu, e muito, a pena!



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Retomo os cursos abertos em 17 de fevereiro, como uma nova edição no Rio de Janeiro – leia–se na FACHA (0xx 21 2537–8002) – e em 29 de março em São Paulo, na sede da ABA,
0xx 11 32834588. Participe!



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Se você já tem o bom gosto de visitar a ‘Webinsider’ toda a semana, que tal uma ida mensal às bancas para comprar um exemplar da revista ‘Webdesign’? Lá, você encontra textos inéditos do colunista que vos escreve, e outros artigos bem interessantes.



Avatar de Bruno Rodrigues

Bruno Rodrigues (bruno-rodrigues@uol.com.br) é autor do livro 'Webwriting' e de 'Cartilha de Redação Web', padrão brasileiro de redação online'.

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