Com uma economia forte aos olhos internacionais, o Brasil ainda carece de boas políticas públicas para ciência e tecnologia, apesar dos inúmeros avanços científicos liderados por brasileiros mundo afora. É com esta visão crítica e ao mesmo tempo convidativa que a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia quer atrair crianças e adultos, entre os dias 3 e 9 de outubro, em todo o Brasil.
O evento ocorre pelo segundo ano, tentando popularizar e levar ao público leigo o que há de mais fascinante em ciência e tecnologia, além de promover a inclusão social. A programação é extensa, com diversos pólos de demonstração e aprendizado, além de eventos inusitados para atrair toda a população, como foi o caso da Canoata da Ciência em Pernambuco.
Durante a canoata, cerca de 50 embarcações participaram de uma expedição aberta ao público, desde que levassem um colete salva–vidas. Algumas embarcações são para estudo e pesquisa, recolhendo amostras e fazendo análises durante a expedição da canoata.
Sob organização do Ministério da Ciência e Tecnologia e parceria de institutos, associações e universidades, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia movimenta milhares de pessoas na difusão da ciência para iniciados e iniciantes. Quem participar ainda pode aproveitar os dias de apresentação para aprender – e procurar saber – como ajudar a incluir socialmente os adolescentes no mundo da tecnologia.
Com o tema “Brasil Olhe para a Água”, a abertura oficial da Semana Nacional ocorre nesta segunda–feira. Durante as atividades na semana, as pessoas poderão conferir festivais e feiras de ciência, concursos, oficinas, atividades unindo ciência, cultura e arte, palestras e discussões públicas, jornadas de iniciação científica e exibição de filmes e vídeos. Mais informações sobre a programação no site oficial. [Webinsider]
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Paulo Rebêlo
Paulo Rebêlo é diretor da Paradox Zero e editor na Editora Paradoxum. Consultor em tecnologia, estratégias digitais, gestão e políticas públicas.
