O segredo de se manter jovem é viver honestamente, comer frugalmente e mentir sobre a idade. – Lucille Ball
Como toda mulher vaidosa, não se sabe exatamente a sua idade, mas a internet existe desde os anos 60. Se fosse sua amiga, você diria que ela esta na idade da loba?
Aqui no Brasil, a internet completou 10 anos em 2005. Se fosse sua filha, você diria que ela já é mocinha.
Na verdade já era possível ter acesso à internet, no país, desde 1986, através do serviço de uma empresa chamada PTI.
A questão é que a rede ainda não era como a de hoje. As ferramentas de navegação eram mais complicadas de usar e o acesso era tão caro que apenas grandes empresas e universidades consideravam a relação custo–benefício vantajosa.
Em 1989, Tim Berners–Lee, um físico do CERN (instituto de física avançada da Europa) queria criar uma linguagem que permitisse que todos os computadores do mundo se comunicassem, independente da plataforma, sistema operacional, hardware, etc. Foi então que ele inventou a Word Wide Web que conhecemos.
Quatro anos depois, o Brasil já oferecia acesso barato (comparativamente) à rede e o resto da história você conhece.
De lá pra cá, são 10 anos de crescimento vertiginoso e continuo. Dá para imaginar o mundo sem internet?
Alguns números notáveis
Todas as estatísticas referentes à rede mundial são superlativas. Talvez esta tenha sido a invenção que cresceu mais rapidamente em menos tempo que qualquer outra anterior. Vamos nos concentrar em alguns números que têm mais a ver com os negócios.
Veja a seguir o crescimento do registro de domínios .br desde 1995. Estes números são aproximados e retirados do site registro.br, encarregado do registro de domínios no Brasil.
Em 1995 foram 1.000 registros (crescimento 1.000)
Em 1996 foram 10.000 registros (crescimento 9.000)
1997 – 30.000 registros (crescimento 20.000)
1998 – 80.000 registros (crescimento 50.000)
1999 – 160.000 registros (crescimento 80.000)
2000 – 250.000 registros (crescimento 90.000)
2001 – 350.000 registros (crescimento 100.000)
2002 – 460.000 registros (crescimento 110.000)
2003 – 580.000 registros (crescimento 120.000)
2004 – 710.000 registros (crescimento 130.000)
2005 – 854.000 registros (crescimento 144.000)
Sem contar as centenas de milhares de domínios de brasileiros que não usam o .br, você pode notar que a cada ano, mais e mais empreendimentos entram neste mercado.
Os próximos números foram cedidos pelo Ibope e se referem a penetração do comércio eletrônico nas residências em nosso pais.
Baseado nos totais mensais, calculei uma média anual:
• 2002: 2.840.667 usuários de sites de e–commerce e 7.291.500 usuários residenciais ativos.
• 2003: 3.335.750 usuários de e–commerce e 7.825.202 residenciais.
• 2004: 5.732.083 de e–commerce e 11.813.980 residenciais
• 2005 (parcial): 5.640.545 de e–commerce e 11.495.280 residenciais.
Considerando que os números de 2005 vão até novembro apenas e que a crise política causou alguns estragos na economia (como o recuo do PIB no terceiro trimestre), dá pra perceber que a matéria cresce a passos largos.
As estimativas apontaram um crescimento de mais de 50% nas vendas via internet neste Natal. No ano passado, o crescimento foi superior a 34%.
Mas como se explica um crescimento desta magnitude quando se estima que o PIB vai crescer menos de 3%?
A resposta é simples. E de extrema importância para você que deseja fazer negócios com a internet. A verdade é que o mercado da rede mundial se expande às custas do mercado offline.
Os negócios estão migrando para a rede, numa velocidade muito maior que o crescimento do mercado como um todo.
Quer dizer, a internet não é responsável por um crescimento de 50% dos negócios, grande parte deste crescimento é devido à passagem do comércio tradicional para o digital.
E isso não é uma moda passageira. Se você já começou, ótimo. Continue estudando, testando, empreendendo e logo vai descobrir um lugar ao sol eletrônico.
Mas se você está apenas olhando, para ver como as coisas vão ficar, acorde. Elas já estão acontecendo e você está ficando para trás. Em 2006, tome uma decisão e procure trazer seus negócios para a internet. Decifre–a antes que ela te devore. [Webinsider]
Renato Fridschtein
Renato Fridschtein é consultor de marketing com enfase na internet e mídias digitais.
4 respostas
Olá,
Não concordo com algumas alegações dos amigos acima!
A internet com certeza é (e será) o caminho mais curto e econômico para empresas e profissionais venderem o seu peixe!
O que acontece nesse meio é a notória falta de vontade (dos consumidores ou internautas) em fazer pesquisas antes de efetuar uma compra em um determinado site.
Estou atuando há mais de 8 anos com negócio próprio (em casa) na área de e-comerce, tenho meu próprio site (www.negociocerto.ws – o qual pago apenas 10 dólares mensais por ele), com registro grátis nas buscas do google, 10 páginas, 10 contas de emails, curso para aprender a criar/fazer site. Hoje meu nome paulozambroza aparece em mais de 6.000 registros na internet. E isso me permite ser encontrado em todo o mundo. Todos os dias recebo e-mails e telefonemas de pessoas interessadas em atuar dessa forma, porque os empregos estão acabando e vão acabar por causa dos 74 impostos cobrados no Brasil.
Hoje, meu site, me dá uma renda de 50% em dólares mensalmente! Cada pessoa que faz um site na empresa GDI – Global Domains International me dá uma renda de um dólar mensal em 5 niveis.
Exemplo: O joão faz um site através de meu site e ganho um dólar mensalmente, o jose faz um site através do site do joão e ganho mais um dólar mensalmente, a maria faz um site através do site do joão e ganho mais um dólar mensalmente, o antonio faz um site através do site da maria e ganho mais um dólar mensalmente, o pedro faz um site através do site da maria e ganho mais um dólar mensalmente – totalizando 5 dólares.
No meu site divulgo meus produtos: Cartão de crédito unibanco-master card (sem comporvação de renda mesmo com restrição de serasa) que me dá até 8% em ganhos sobre as compras das pessoas que aderem ao cartão indicado por mim (através de meu codigo 117 010 323 5000).
Estou atuando no envio de mensagens de voz/texto para telefones celular/fixo para todo o Brasil, sem utilizar sua linhas telefônicas, envio milhares de mensagens personalizadas em poucas horas, tudo automático pela WEB, sem pessoal ou equipamentos mensagens.
Estou envolvido em um programa que oferece recarga grátis de celular (todas as operadoras) para que o proprietário leia mensagens de texto ou voz em seu celular.
Essas empresas que represento, são empresas cosntituidas legalmente, com cnpj, telefone para atendimento, endereço fixo e treinamento grátis. Inclusive mantenho uma sala de conferencia (área de treinamento/palestra) para orientar e ajudar as pessoas interessadas.
Assim como existe o péssimo advogado, o péssimo médico, a loja sem qualificação, o político corrupto, existem também péssias empresas (fajutas e enganadoras)! Mas cabe a cada um de nós pesquisar e avaliar cada uma delas antes de fazer qualquer compra/negócio.
A internet não é culpada de aceitar internautas sem conhecimento e nem de abrigar empresas que apreciam enganar pessoas.
Sucessos
paulo zambroza
QUE OS NEGOCIOS NA GRANDE REDE CRESCEM MUITO RAPIDO É VERDADE,A GRANDE PREOCUPAÇAO É COM OS
¨ENGANADORES¨ QUE SE MULTIPLICAM A CADA DIA,AS VEZES VC COMPRA UM PRODUTO OU BEM EM UMA LOJA,E QUANDO PRECISA RESOLVER ALGUM PROBLEMA ENCONTRA DIFICULDADES,E A COMPRA VIRTUAL?FIZ DOIS NEGOCIOS RECENTEMENTE NA INTERNET, ESTOU AGUARDANDO.
UM ABRAÇO E DEUS ABENÇOE A TODOS.
Bom, achei este artigo excelente… porém segundo o comentário do André Bruno, não podemos generalizar toda classe de empresário de e-comerce, pois conheço e compro em algumas lojas onlines que são muito boas e até garantem o produto. Recebo as mercadorias em até 10 dias, quando não chegam antes ainda. Eu também tenho um site de negócio na internet e procuro expor no site a maior transparência possível do negócio que desenvolvo. Pois assim gera mais confiança no site e no próprio cliente. Sucesso a todos!
Comércio na internet, me desculpe, mas não é para empresas nacionais. No Brasil impera a lei da enrolação e do amadorismo, e o consumidor é enganado.
Aqui em Brasília há uma loja da Livraria Saraiva. Por comodismo, comprei um livro pelo site deles, que segundo eles próprios foi enviado em 22/12. Hoje, dia 05/01 não o recebi. Por outro lado, eles não respondem aos meus emails, para sequer me dizerem o que aconteceu. Não possuem 0800. A ligação é interurbana e o atendimento é eletronico, aumentando ainda mais o custo da ligação.
Será que comércio eletronico é isso? Por um site no ar, pegar o dinheiro dos trouxas e não entregarem a mercadoria?
Daqui a 500 anos, pode ser que funcione no Brasil, quando toda a classe de empresários nacionais atuais, acostumados a enganar, já tiver desaparecido.