Antes do previsto, chega à internet a segunda versão beta do Internet Explorer 7, com recursos importados do Windows Vista e, principalmente, funções e maquiagens bem parecidas com navegadores concorrentes, como Firefox e Opera.
Por enquanto, o IE7 não está disponível para download irrestrito do público, mas a Microsoft promete, para fevereiro, uma versão aberta de testes. Testamos a beta2 que vazou na rede.
Com apenas 11 Mb, o IE7 se sobrepõe ao IE6 com mudanças radicais na interface e no modo de operar. Com um visual translúcido – cheio de transparências – o programa é a cara do Vista, sucessor do Windows XP e analisado aqui no ano passado (veja ao lado). Tanto requinte exige, em contrapartida, mais potência da placa de vídeo e da memória RAM.
Tecnicamente, duas adições podem ser consideradas como as principais: a navegação por abas, pela qual o usuário abre vários sites simultâneos dentro de uma mesma janela do IE; e o suporte nativo a RSS, para ler notícias atualizadas em tempo real diretamente do navegador.
O mais impressionante, contudo, é perceber como o IE7 tornou–se quase um clone do Firefox, navegador de código–aberto do grupo Mozilla e principal browser concorrente com a Microsoft .
Ou, em outros termos, uma fusão híbrida entre Firefox e Opera. O estilo e a funcionalidade da navegação por abas é, praticamente, idêntico à concorrência, sem novidades.
Funções pequenas, porém úteis, como zoom de página ou visualização lado a lado, importadas do Opera, fazem a diferença para boa parte dos usuários. O Internet Explorer 7 só funciona em Windows XP e, segundo a própria Microsoft em notas oficiais, não há previsão de suporte para Windows 2000 ou anteriores. [Webinsider]
Paulo Rebêlo
Paulo Rebêlo é diretor da Paradox Zero e editor na Editora Paradoxum. Consultor em tecnologia, estratégias digitais, gestão e políticas públicas.
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