Identificar, contratar e reter talentos

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– Oi, cara, tudo bom? Recebi teu portfolio, achei bem legal.
– Pô, valeu.
– Como é mesmo o teu nome?
– Koruja.
– Coruja?
– É Koruja, com K.
– Não, cara, teu nome, teu nome de batismo…
– Pode me chamar de Koruja, todo mundo me conhece por Koruja.
– Como assim, Koruja?
– Koruja, pô!

Então tá, né. Resolvi não lutar contra a natureza, me condicionar ao nível de interlocução imposto e quem sabe, com sorte, descobrir que tipo de Koruja era aquela.

– Ahmmm, ok, Koruja… Onde você já trabalhou?
– Em lugar nenhum.
– Como? Mas e o teu portfólio?
– Ah, eu fiz a maioria das coisas em casa, vagabundeando. Fiz uns freelas também.

Puxa, me comovi com tamanha honestidade!

Naquele instante entendi que o lado do meu cérebro que funcionava não era o mesmo lado do cérebro do Koruja e que, embora ele falasse um idioma que se aproximava muito do meu, o diálogo não iria rolar.

Não sei exatamente porque, além do desespero por qualquer profissional que conhecesse um pouco de photoshop e soubesse copiar algumas linhas de html, resolvi, naquele verão de 1998, rasgar todos os manuais de recursos humanos e dar uma chance para o Koruja!

– Muito bem, Koruja. Você pode começar amanhã um ?estágio? de um mês…
– Bacana, onde é meu ninho?

Hoje, inverno de 2006, aquele Koruja não teria chance. O desenvolvimento de soluções para o ambiente de internet amadureceu. As agências digitais cresceram e criaram novas competências e metodologias.

Um ?web tudinho? que fazia projeto de interface, criação, direção de arte, webdesign e programava html foi substituído por cinco especialistas nas estruturas maiores e por dois ou três nas menores. A especialização permitiu a produção de projetos web em escala e uma profissionalização das estruturas de desenvolvimento.

Hoje, para fazer parte dos principais ?times? de soluções de internet no país, vários critérios passam a ser fundamentais no processo de seleção e manutenção de talentos por parte das empresas que se tornaram players do setor.

Na AG2, empresa que ajudei a criar e dirijo até hoje, valorizamos, cada vez mais, nos nossos profissionais, as seguintes características:

1. Motivação pessoal: o profissional precisa ter ânimo, energia, inquietação, capacidade de indignação e espírito empreendedor.

2. Trabalho em equipe: pobre do cara que não sabe compartilhar informações. São valorizados apenas aqueles que sabem motivar, incentivar os colegas, planejar e organizar os processos e ter sinergia na construção de objetivos com o grupo.

3. Gestão: a capacidade natural de relacionamento com as pessoas e habilidades no gerenciamento de processos e recursos são fundamentais para dar conta da dinâmica dos diferentes tipos de projetos web.

4. Visão positiva: não vejo chance para talentos que têm na ?dificuldade? e nos ?problemas? a sua matéria-prima. Ter visão positiva de si próprio, da sociedade e da empresa em que trabalha é condição para a evolução profissional.

5. Fazer acontecer: apenas alguns profissionais têm uma enorme capacidade de realização, outros se perdem em processos, fórmulas, manuais e questões técnicas. A capacidade de ?fazer acontecer? pressupõe que o profissional tenha entendimento de prioridades, iniciativa, persistência, determinação, performance e compromisso com o negócio.

O Koruja se mostrou um bom profissional e era um cara supercriativo, e nos ajudou bastante. Não sei se tem a ver com o ?nome?, mas sempre foi um grande parceiro das madrugadas de trabalho. Preferia produzir à noite! Ficou conosco quase dois anos e depois foi trabalhar com vídeo.

Eu continuei tendo que desesperadamente identificar, contratar e reter talentos. O fato é que mesmo sabendo que nem tudo no mundo é resultado de racionalidade, tratei de reconstruir pacientemente todos os manuais de recursos humanos que eu mesmo havia rasgado no início da internet. Passei a ser muito mais científico na busca e na retenção dos melhores profissionais.

Em dias de internet corporativa e muita responsabilidade, entendo que são realmente ?profissionais? diferenciados aqueles que, além da capacidade técnica, atendam ou tenham potencial para atender a todos os critérios mencionados e detalhados acima.

Ah, é óbvio que precisam ter também nome e sobrenome. [Webinsider]
.

Artigo publicado originalmente na revista Webdesign, edição 34

.

Cesar Paz (cesar@ag2.com.br) é Board President na AG2 Nurun.

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24 respostas

  1. queria saber porque,que tudo que foi feito por nim,durante os 25 anos de trabalho como radialista nao foi bom. presiso voltar ao mercado , preciso de uma oportunidade.

  2. Já conhecia o texto, resolvi relê-lo hoje e vi que apareceram alguns comentários que me deram um pouco de medo, pelas posturas e pelos erros de grafia – nada contra o vc, o qq e abreviações da web, quero deixar bem claro. Sei que também não estou imune, mas devemos ter um mínimo de cuidado com a nossa língua. =)

    Concordo com o Guilherme: lá se vão 11 anos de experiência em que ninguém nunca quis ver a cor do meu diploma. A exigência é sempre pelo portifólio. Não acho que seja necessário um diploma no mercado, mas ele ajuda na sua formação, no seu planejamento, na maneira de encarar problemas e nas suas ações a partir disso, ou seja, você cresce mais rápido profissionalmente. Mas com certeza ele não vai ajudar na procura por um emprego.

    Não entrei no mercado indicado e imagino que com a maioria dos designers é assim. Mas depois de um certo tempo, você começa a conhecer pessoas e elas a conhecer você. A indicação ocorre naturalmente e muitas vezes é decisiva na contratação de um profissional experiente. Veja bem, eu usei experiente nessa frase. Para uma vaga menor (que exija menos responsabilidade, afinal um novo funcionário é sempre uma aposta como disse o Eduardo) pelo menos nas empresas em que passei e na opinião de contratantes que conheço, a preferência é por alguém jovem, com aquela vontade de mudar o mundo e, principalmente, NOVO. Em todos os sentidos da palavra.

    Penso que vale a pena ser um webtudinho para não falar grego com ninguém da equipe, do grupo de trabalho. Aliás é legal ser um tudotudinho para ser uma pessoa melhor. A realidade é que, infelizmente pra alguns e felizmente pra outros, hoje o mercado exige especialistas.

    É claro que na situação de freelancer a conversa é outra, para outro bom post do César.

    =)

  3. O artigo na verdade reflete o perfil de contratação do mercado corporativo de internet de hoje. Não quer dizer que esteja 100% certo ou errado. Como dizia Aristóteles a virtude está no meio.
    Talento não se questiona – é fundamental.
    O tema verdadeiramente não é ter um diploma (papel) mas estar preparado. O local que beneficia a preparação hoje em dia são universidades, cursos de extensão, técnicos, MBA, etc. Existem além de tudo os auto-didatas, que conseguem brilhantemente aprender um determinado assunto estudando, testando, conversando, etc;
    Mas temos que ver alguns pontos interessantes: Na hora de contratar, temos que fazer uma aposta. Posso acertar num profissional e ele dar retorno ao investimento que estou fazendo nele ou posso errar e perder (as vezes não só dinheiro, mas credibilidade – o que custa muito mais caro de recompor). Na hora de contratar preciso seguir alguns procedimentos que assegurem que não vou perder, um desses procedimentos é analisar um currículo, um portfolio ou algo que crie uma condição concreta da avaliação (aí o diploma é importante). Outro é uma entrevista. Mas quem também me garante que uma entrevista de 30min (no máximo), permitirá reconhecer o profissional. Posso estar comprando gato por lebre.
    No caso também do auto-didata as empresas (clientes) hoje em dia exigem metodos e programas de certificação (em forma de conhecimento, não papel) que normalmente não está ao alcance do auto-didata, por virem de um determinado curso ou programa específico. Isso não reflete na capacidade ou não deste profissional, mas reflete em não atender os pré-requisitos do meu cliente. Onde preciso ainda fazar a tal aposta…

  4. LEGAL O ARTIGO…

    REALIDADE CRUEL ESSA…E ISSO ME FAZ PENSAR NAS ESCOLAS, POR QUE É DE LA QUE ISSO VEM…
    ORA APRENDEMOS LÁ, MEXA COM FIREWORKS, PHOTOSHOP, COREL…BLA, BLA, BLA…AI VOCE TIRA 10 EM TODAS AS PROVAS, ESTA CONFIANTE…AI QUANDO VAI PROCURAR UM TRAMPO, BOOMMM…

    E AI VOCE TEM EXPERIENCIA^?
    NAO…
    DEIXA SEU CURRICULO.
    ESTA AI…

    AI VOCE JA SABE… E QUANDO APARECE ALGUMA COISA, TIPO UM TRABALHO VOCE FICA PERDIDO, SABE MEXER COM FIREWORK E TAL…MAS NAO SABE CRIAR.

    EU MESMO TO MEIO ASSIM TENHO A IMPRESSAO DE QUE APRENDER MUITO SOFTWARES PARECE QUE NAO VAI DAR NAO.

  5. Concordo com o Manuel Bertelli.

    Não existe fórmula exata em Internet e muito menos profissionais perfeitos e uma receita para encontrá-los.

    A Internet é tudo. E esta matetéria para mim disse nada.

    E para mim um ótimo profissional tem que ter passado por todas as etapas pertinentes ao seu cargo.

    Sou um WebTudinho com orgulho, pois apesar de minha especialização, tenho um grande conhecimento em diversas ramificações de trabalho, meu trabalho não é maçante e rotineiro, pois hoje posso trabalhar com vídeo para uma loja de carros e amanhã desenvolvendo papelaria para uma borracharia. E sejam webtutinho sim, será melhor para vocês, não dependam de presidentes pois eles tb perdem seus cargos e afundam empresas e países.

  6. Como disse o Guilherme é desagradável a leitura de alguns comentários. Concordo com o Rafael em partes sobre o WebTudinho, a internet é um espaço livre e para os jovens que tem vontade e tempo disponível é um lugar fácil para se aprender.. e fazer.
    Com tudo, hoje na web tudo é muito rápido e realmente fica difícil disponibilizar-mos equipamento e tempo para treinamento, já que o mesmo é curto.
    Não tenho diploma e há apenas 2 anos de trabalho com internet, na minha opinião o que vale mesmo, é meter a cara e fazer acontecer. Deve-se se atualizar, estar antenado sobre o que está rolando no mercado, das tendências web, noções de usabilidade, navegabilidade e acessibilidade também é legal, não deixando pra trás claro, o dinamismo, a responsabilidade e o espírito de equipe.
    Acredito que a maioria das empresas não procuram profissionais perfeitos, mas principalmente profissionais ousados, interessados, e comunicativos.

    Bom artigo!

  7. Na minha opnião, acho que a pessoa deve ser o WebTudinho antes de se especializar na area que ela esteja mais afim. Desenvolvimento Web, é como qualquer curso de graduação em que você aprende de tudo na graduação, depois se você quiser é só especializar.
    Exemplo:
    Como o Designer de interface vai saber de uma nova tecnologia na area de programação, se ele só sabe mecher com o Photoshop?

    As pessoas criticam muito os Webtudinhos, mas é com toda a experiência em varias areas(programação,design,usabilidade,utilidade,mercado) que a pessoa consegue juntar tudo e fazer uma coisa bem feita. Não ele fazer TUDO, mas sim ter coerência com o material a ser utilizado para gerenciar TUDO, acho que os WebTudinhos tem uma visão muito mais ampla que o restante da galera, por isso são eles que irão comandar as empresas, pois sabem um pouco de tudo e vão coordenadar todos os especialistas. Vamos fazer o movimento a favor dos WebTudinhos uhahuauha to zuano. É isso ai galera, minha opnião é essa. Eu tenho 20 anos e desde 98 também comecei a mecher com Internet. Abraços que Deus nos abençoe.

  8. Eu gostei muito da matéria e achei interessante alguns comentários, principalmente o da Thaís.
    Passei por um processo seletivo e não entrei simplismete por ter tomado a atitude do koruja fui sincera disse que não tiha muita experiência a área , por causa disso não fui contratada em uma industria.
    Bom acho que as pessoas não pode ver essas coisas como impecilhos e sim como desafios, e conhecimento é fundamental.
    Pergunto se o diretor não tiver sua caderneta de clientes como vai manter a empresa.
    Também me sinto revoltada por não estar trabalhando mas estou indo atrás, agora estou estudando para tirar meu MCP e a vida é assim .
    O André passou a fórmula :talento+diploma+motivação+trabalho_em_equipe+?
    Bom se alguem souber de algum emprego me avise.

  9. Puxa…o artigo me fez refletir bastante, mas alguns comentários me decepcionaram. Principalmente o da mocinha que não foi respondida por e-mail e considerou este canal de mesma valia para insistir em sua argumentação.

    Caramba…não ocorreu à nossa colega que ela leu um artigop escrito por alguém quem tem milhares de kilômetros a mais que ela rodados nessa estrada? Faltou com a modéstia (nós, os talentos) pra falar de trabalho em grupo na faculdade e tentar comparar com a realidade do mercado? Poxa vida, assim não dá, gente! Ao invés de tirar proveito de uma aula grátis sobre sugestões de posicionamento no mercado de trabalho, ministrada por alguém que ralou pra chegar num ponto privilegiado, tem gente querendo rebater a argumentação…Ô falta de visão em aproveitar as dicas que estão por aí dando sopa…

    e olha que não estou nem concordando nem discordando do viés lançado pelo Cesar. Só acho que ponderar sobre o que foi que ele falou é o mais sensato a se fazer, afinal, ele é um dos caras que vc queria que te desse emprego. Sabendo como vc vai ser analisada dá uma mão na roda pra não chegar com cara de corja ou avestruz ou de pau…

    Enfim…tenho meu diploma de publicitário e, em 10 anos na área, nunca ninguém me pediu pra ver ele. Em contrapartida, meu portfólio sempre é pedido e muita vezes já me falaram que ele foi um diferencial na hora da contratação. Sim, os valores práticos são diferentes dos teóricos. Sempre foi assim e sempre será, não é uma coisa de momento. Se alguém quer contratar só pelo que lê no curriculum vitae, certamente está em busca de um Redator Publicitário e não de outro profissional…talento e criatividade não se mede por experiência ou curriculo…se mede na prática. Pra isso existem testes e períodos de experiência. Será chamado para essa etapa aquele que, no curriculo mostrou-se dentro de um requisito técnico minimo e, na entrevista pessoal, foi considerado pró-ativo e sociavel o suficiente para trabalhar como o empregador deseja (equipe, liderança, etc…porporcionais a atividade que será exercida pelo candidato.)

  10. trabalhei em uma empresa por 8 meses de graça.
    isso memso. de graça.

    eu não tinha experiência na área de design ainda, mas estava na faculdade. fui pegar um cd com um amigo, pra imprimir uns folders e afins, para uma campanha fake (trabalho da faculdade). dae, vi q tinha um computador no canto, sem ninguém trabalhando nele…

    no dia seguinte, marquei uma entrevista com a chefe. dei a minha cara a tapa. mostrei que queria aprender. não mostrei quase portifólio nenhum. mostrei garra e vontade de aprender.

    consegui minha vaga, unifiquei a equipe, desenvolvi bons trabalhos, mostrei o que sabia fazer e aprendi um milhão de vezes mais. saí da empresa pra respirar novos ares e quem sabe, até receber um salário ou bolsa. mas sentiram saudades de mim e fui contratado depois de quase 5 meses.

    bom… o lance é ter garra, vontade de aprender, buscar contatos… bom, não é bem uma receita de bolo, vc pode colocar seus próprios ingredientes!

  11. Como você não respondeu meu e-mail, vou tentar por aqui…

    Olá, Cesar, bom dia!

    Gostei muito do seu texto no Webinsider. Só achei um pouquinho fora da realidade. Quer dizer, eu posso falar por mim e por várias pessoas que estão do lado de cá. Os talentos, por assim dizer. Nós, jovens talentos, cheios de inteligência, vontade de trabalhar, talento e ávidos por aprender e cerscer denrto de uma empresa fazendo o que se gosta, temos todas essas qualidade aí que você citou. Todo mundo gosta de trabalhar em grupo, principalmente porque podemos aprender com as pessoas. Não somos poucos. Todos temos ânimo, energia, inquietação, capacidade de indignação e espírito empreendedor. Aliás, acabo de fazer um curso no Sebrae porque pretendo ter minha própria empresa, um dia. Também temos visão positiva de si próprio, da sociedade e da empresa. Também temos o fazer acontecer. Eu fiz faculdade (requisito básico) e quantas vezes não me virei (com ou sem grupo) pra fazer trabalhos e eles saíram muito bons?

    Nós somos muitos. Com todas essas características. Só não temos oportunidades. Não temos contatos. Sejamos francos: você, diretor de duas empresas, preferiria contratar um desconhecido que te manda um portfólio impecável, ou o filho do seu amigo que aprendeu HTML na escola? Seja franco consigo mesmo.

    Está cheio de gente por aí fazendo parte de empresas graneds, com empregos que eu e muitos amigos meus designers sonharíamos ter, só porque são filhos do amigo da sobrinha da tia do amigo de faculdade de alguém.

    É triste, mas é verdade. Estamos cansados de ouvir o que precisamos ter, porque tudo isso nós já temos.

    Faltam as oportunidades.

    Fico por aqui porque não quero tomar seu precioso tempo. Encare apenas como uma crítica constrtutiva.

    Atenciosamente,

    Thais Auxílio

  12. Olá Cesar Paz,
    Gostei muito deste artigo.

    É pura realidade. A questão da contratação deveria ser feita baseada no portfolio do candidato e não pelo seu curriculo acadêmico.

    Sou graduando em Administração, mas sou um externo apaixonado por Web, ainda não consegui definir o que quero realmente, mas sei que o talento não vem com diploma. Alguns de meus amigos são apaixonados pelo serviço público. Hehehehehe, eles adoram viver ociosos.

    Mas é isso aê, tudo de bom.
    T+++++

  13. Olá, César!

    Meu nome é André Pestana mas pode me chamar de Kor… ops, Pestana.

    Eu acho que hoje em dia não dá mais pra dispensar diploma. Esse negócio de falar que talento é tudo já era. Tem que ter talento+diploma+motivação+trabalho_em_equipe+…
    Nós brasileiros somos pouco profissionais, somos faz-tudo por natureza. Isso tem seu lado positivo e negativo: o lado negativo é a nossa organização. Até acho muito interessante a criatividade nossa mas vivemos num mundo globalizado (não queria falar isso… mas é verdade). Não podemos mais nos apoiar apenas na criatividade, no jeitinho brasileiro. Temos que acreditar na nossa capacidade e superar os chineses e indianos!

    Um grande abraço,

    Pestana 😉

  14. Manuel Bertelli, concordo com você que a exigência de mais é meio desumana(quase sempre). E por isso que o Trabalho em equipe como o Rael B. Riolino cito é o melhor a se fazer, aproveitamos o melhor de cada um e mantemos um time com capacidade suficiente para surpreender e criar magníficos trabalhos.

    Mais também acho que o pedir um esforço a mais para um profissional acaba o amadurecendo, nada de desumano e sim desafios.

  15. Acho que toda fórmula e critérios que não os específicos técnicos são massificantes, excludentes e não levam em consideração a tal potencialidade do profissional.

    Muitos profissionais ainda não tem o amadurecimento necessário. Escolher apenas aqueles já lapidados é uma maneira de excluir os menos favorecidos mas com um potencial inerente.

    Não sei se concordo com seu artigo, mas entendo seu ponto de vista corporativa, mesmo ignorando a verdade universal de que todo ser humano é falho. Cobrar uma conduta é continuar com a neurose da expectativa do indefectível, a corrida do capitalismo. Cobrar retidão e perfeição de alguém que nem conseguiu direito entrar no mercado, é valorizar mais o capital, a empresa e o bem do que o ser humano e sua complexidade, reagindo diferente nas adversidades.

    As vezes, lapidar é mais humano, socialmente correto, includente e de resultados mais sólidos. Exemplo, um cara que desenha bastante, super criativo, mas que é tímido, não aprendeu a se posicionar. Será excluído porque não teve iniciativa?

    Por isso que toda generalização de como deve ser o profissional não me agrada.

  16. Pois é… nesse ramo, diploma muitas vezes não são considerado nem ao menos um plus no curriculum…

    o q vale é o talento, vontade, e trabalho em equipe

  17. Cada vez mais acho que diploma pode ficar em segundo lugar… Valoriso: Pro-atividade, criatividade e comprometimento.

    Como os clientes adoram e necessitam serem surpreendidos, precisamos de profissionais que surpreendam.

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