Saudades do Clipper

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Saudades do bom e velho Clipper

Programadores sentem falta da tela preta e lamentam que a Computer Associates tenha vacilado. Saudades do Clipper até hoje.

 

Durante os últimos anos, sempre bate uma ponta de nostalgia quando o noticiário de informática publica algo sobre a Computer Associates, hoje formalmente chamada de CA, Inc. É sempre notícia ruim, por conta de um escândalo financeiro que data desde o ano 2000 e se arrasta até os dias de hoje.

Envolve uma fraude de milhões de dólares e, recentemente, li em algum lugar que o ex-CEO Sanjay Kumar teve a prisão anunciada. Talvez não seja nada diferente de tantas outras fraudes americanas de Bolsa de Valores que a gente lê no jornal e nem sempre entende direito. A diferença, para mim e para uma legião de programadores de duas décadas atrás, é que apenas ler o nome Computer Associates faz a gente se remexer na cadeira com um brilho nos olhos.

O Clipper não apenas fez história no Brasil, mas também foi responsável por decisões de carreiras de inúmeros programadores que davam seus primeiros passos no mundo da informática-bruta (de código) com linguagens de programação. Em uma época onde a informática ainda era um leviatã abominável no Brasil e ninguém tinha computador, as empresas brasileiras de vanguarda sabiam que o futuro estava entre linhas de código. Linhas que desenvolviam um sistema de almoxarifado, de contas a pagar e receber, de arquivos, de recibos e nota fiscal, de controle de custos e, claro, aqueles intermináveis sistemas de catálogos para locadoras e afins.

Durante mais de uma década, aquela linguagem movida a banco de dados foi esposa e amante de centenas de programadores brasileiros. Simplesmente, eles não conseguiam dar conta da crescente demanda por sistemas. Farmácias, armazéns, lojas, locadoras, shoppings, livrarias? de repente, todos os potenciais clientes adquiriam seus primeiros PCs e logo entendiam como a produtividade (e facilidade) aumentava com um simples sisteminha em banco de dados.

Foi uma época de ouro para os programadores em tela preta (DOS), com o auge até a metade dos anos 90. Foi quando o Windows 3.1 tornou-se a plataforma de escolha universal, roubando nossa esposa e amante, nos traindo com linguagens coloridas (Visual Basic, Visual C++) e uma interface cheia de janelas simultâneas que me deixava perdidão. E o Windows 95 apenas confirmou todos os nossos medos.

Nada de novo

Meu primeiro contato com Clipper foi na versão Summer ?87, mas na época não cheguei a fazer nada ? a idéia de ?computador? ainda era indescritível para muita gente, a começar por mim. A Summer ?87 foi a última versão ainda mantida pela Nantucket, criadora original da linguagem que, basicamente, servia como um compilador para o dBase, que vinha desde o início dos anos 80. Só com o lançamento do Clipper 5, em 1990, agora pela Computer Associates, é que uma legião de novos e velhos programadores entendeu que a informatização de tudo (sistemas) era um caminho sem volta.

O cenário a seguir não foi tão diferente do que ocorre hoje. Havia programadores e programadores. Os ruins sempre prejudicavam o coletivo, a carência de bons profissionais gerava uma super-demanda improdutiva, grupos de programadores viravam noites seguidas compilando códigos ou, simplesmente, noites seguidas tentando descobrir onde estava o erro apontado pelo compilador? eram amantes. Às vezes, ficar tantas horas naqueles cubículos parecia cena da manicômio. Carregávamos o disquete com as milhares de linhas de código (esposa) para casa, onde a gente não tinha sequer computador, mas virávamos a noite com ela mesmo assim, olhando cada detalhe no papel.

E depois brigávamos com a esposa e com a amante, porque o compilador dizia que o erro era na linha 67, mas acontece que não tinha erro na linha 67; o erro só era encontrado mesmo lá pela linha 352, que o compilador não sabia dizer que ali se chamava uma função errada relacionada à linha 67, mas o erro mesmo era na linha 352 e não na linha 67, assim a discussão era interminável. Tinha gente que pedia o divórcio, ia para o bar beber até de manhã, mas no outro dia se arrependia e fazia as pazes, agora tratando com mais carinho a bagunça das linhas de código e adicionando comentários explicativos de quando em quando.

A diferença de ontem para hoje, talvez, seja apenas uma aura de (pseudo)-romantismo que aqueles monitores monocromáticos causavam. Não havia internet, aliás, não havia ainda nem BBS no sentido popular que depois se tornaram. Não tinha MSN ou ICQ para passar o tempo ou desopilar, nem e-mail para responder. A concentração era total, alienação total, ao menos até a campainha tocar com o cara da pizza que, de tanto fazer entregas, já entrava e ficava conversando por uma meia hora e depois até o dono da pizzaria vinha tomar uma cerveja e reclamar que o sistema que a gente desenvolveu para ele era ?feio?.

As traições

Muitos programadores que fizeram carreira com o Clipper entre o final dos anos 80 e metade dos anos 90, culpam a Computer Associates pela derrocada final da linguagem. Quem trabalhava no ramo encontrava pouquíssimo tempo para aprender uma nova linguagem gráfica. E as opções, sobretudo Visual Basic e Visual C++, cresciam e apareciam. Da mesma forma que antes a gente viu que aquilo seria o futuro da informática, pelos idos de 1995 também vimos que ficávamos para trás. A Computer Associates prometia, prometia, mas nunca entregava a versão gráfica do Clipper, o CA Visual Objects.

Em grande parte por conta dos avanços da versão 5.3, programadores destemidos e competentes conseguiam reproduzir na tela preta um ambiente similar ao Windows. Lembro que pirei quando um amigo começou a me ensinar como trabalhar com orientação a objetos no Clipper, de como tudo poderia ficar tão mais fácil e produtivo. Mas, era algo forçado, não-natural. De verdade, o que todos iriam exigir em pouco tempo – já exigiam – era um sistema que rodasse nativamente em Windows, coisa que o Clipper não poderia oferecer nunca. Quem era muito bom naquela linguagem se viu órfão e traído. Quando o CA-Visual Objects foi lançado e apelidado de Clipper for Windows, vimos que a traição era muito maior do que imaginávamos. O software era ruim, lento e com intermináveis bugs.

Houve um interlúdio no qual alguns tentaram migrar para o dBFast, uma espécie de dBase forçado para Windows, que nunca deu certo. Fui um deles, investi meses inteiros migrando sistemas de Clipper para dBFast, que exigia ainda mais linhas de código do que antes, para só depois ver que estava jogando dinheiro e tempo no lixo. Foi quando a Borland lançou o dBAse for Windows e nada de chegar o CA-Visual Objects. Quando chegou, foi em desastre. O dBase não teve muito tempo de vida, chegou o Delphi e o resto é história recente.

Legiões inteiras de programadores ficaram órfãs. Parte migrou para linguagens gráficas, sobretudo Delphi e Visual Basic. Parte se manteve grudada ao Clipper, desenvolvendo para DOS mesmo com o lançamento do Windows 95 que aniquilou de vez a plataforma-texto. Um grupo menor de pessoas, o qual fiz parte, simplesmente jogou a toalha branca e mudou de carreira.

Meia dúzia de linhas

Em vez de começar do zero em uma linguagem nova bonitinha e colorida, fui teimoso durante um bom tempo, fazia questão de aprender ainda mais o Clipper, que eu já dominava. E quando a última versão realmente nos permitiu trabalhar com orientação a objetos, além de adicionar funções da linguagem C e Pascal ao código, eu realmente achei que havia futuro ali. Errei, evidentemente, em grande parte por esperar que a portabilidade entre Clipper e Windows seria suave e descomplicada. Teria sido um paraíso, levar todo aquele conhecimento em DOS para desenvolver sistemas funcionais em Windows ? sem precisar aprender Basic para dominar o Visual Basic, linguagem que eu detestava porque considerava uma linguagem burra.

Acho que só abri os olhos à realidade, ali pela metade dos anos 90, quando conheci uma guria que programava muito bem em Visual Basic. Além de linda e inteligente (e provavelmente míope), a criatura tinha uma familiaridade com as linhas de código que impressionava qualquer um.

Certo dia, apresentei minha amante para ela: um disquete com páginas e páginas de linhas de código, para um sistema que eu estava tentando resolver. Pedi para ela me falar um pouco do Visual Basic que ela usava na época. Não levou dez minutos para a namorada colocar a amante para correr, do jeito mais cruel e maquiavélico possível.

Em uma fração de minutos, ela escreveu umas seis linhas de código, compilou e mostrou o resultado simples: umas janelas pulando, chamando funções externas e aceitando comandos de mouse e teclado no Windows 3.1. Eu olhei aquela meia dúzia de linhas, parei, pensei no meu código e conclui que, para fazer algo sequer parecido ? gráfica e funcionalmente ? me custaria pelo menos umas duas páginas inteiras de código. Foi naquele momento em que vi não ter nascido para aquilo. Ainda tentei aprender a noção de ?linguagem orientada a eventos? (Visual Basic) em vez de ?linguagem orientada a objetos?, boa parte por causa das coisas que aquela criatura fazia no VB, mas desisti.

Depois daquele dia, passei a olhar para todos aqueles meus livros de Clipper escritos pelo brilhante José Antônio Ramalho de outra maneira. Os livros de Clipper não eram livros, eram bíblias sagradas. E os livros do Ramalho foram meus travesseiros sagrados durante anos a fio. Eu sempre me perguntava como aquele cara podia entender tanto do riscado. A namoradinha do Visual Basic tornou-se uma especialista muito bem conceituada, uma sumidade no assunto. E eu passei para o lado negro da força, me distanciando e virando jornalista.

Uns quatro anos atrás, ou seja, quase dez anos depois daquela terrível meia dúzia de linhas de código, encontrei o José Ramalho pessoalmente pela primeira vez, em um evento onde vários jornalistas de tecnologia estavam reunidos. Só então acreditei que ele existia de verdade, pois às vezes eu pensava que o cara era um máquina ? lembro que, na época, eu dizia que ele era um 486 quando todos os outros programadores brasileiros seriam um 286.

Quando vi o cara ao vivo, de carne e osso, tive que me conter para não ir lá pedir um autográfo e dizer que devia tanto a ele. Há anos eu não lia nenhum livro de informática e, depois, vi que o Ramalho lançou um livro sobre Banco de Dados Oracle, uma coisa que eu nunca entendi na vida, e ele continuava escrevendo livros sobre os mais variados assuntos de informática. E voltei a pensar que o cara, talvez, fosse mesmo uma máquina e aquela figura ali no evento fosse uma holografia.

Quase dez anos depois daquela meia dúzia de linhas de código, também reencontrei rapidamente a criatura que as escreveu. E achei engraçado que, além dos pensamentos óbvios masculinos e impublicáveis, eu olhava para ela e só conseguia lembrar daquelas linhas de código, do Visual Basic e aquelas janelas pulando no Windows 3.1 que eu nunca aprendi a fazer. Bom, eu espero que os companheiros de cela do Sanjay Kumar o tratem bem? mas, ok, não muito bem. [Webinsider]

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Paulo Rebêlo é jornalista, escritor e consultor em política, tecnologia e estratégias corporativas. Diretor da Paradox Zero e da Editora Paradoxum.

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123 respostas

  1. Vcs parecem eu falando. Nem preciso comentar nada, fiz sistemas pra GM na época, acabei com as máquinas de contabilidade, fiz a importação aa DIs, quase 4 anos progtaamando o sistema sozinho, eu ditava os programas de memória pra qu precisasse, conectava com bibliotecas em C. E como vcs me senti um orfao, fui pra outras áreas de informática. Artigo muito bom e nostálgico mesmo, legal sabe que tem mais donossauros como eu.
    Abs cordiais.

  2. Que bacana ver que ainda estão comentando. O último comentário, do Marcelo Augusto, tem a data de 10/agosto/2022, mas recebi a notificação apenas neste 4 de abril de 2023. Obrigado a todos os saudosistas. Abs. Rebêlo.

  3. Belo artigo, deu saudades mesmo.
    Acho que voce nao errou investindo no clipper , era um caminho natural na epoca.
    tambem, investi no clipper.
    A culpa não é sua nem nossa.
    Isso ai teve outros interesses, mataram a linguagem por ser muito facil e simples.
    grande abraço

  4. Aos 14 anos (1993) eu trabalhava em uma pequena empresa de venda, assistência técnica, aprendi a programar em Borland Turbo Basic 1.1 mas de forma não procedural no GOTO brabo mesmo…kkk Alguns controles de folha de pagamento, caixa, cadastro de clientes… A chegada do Windows 95 causou uma demanda pelas janelas que não pude acompanhar, e minha teimosia e preconceito burros quanto ao Visual Basic me mantiveram estagnado, larguei a área desiludido. Recentemente conclui minha graduação em Sistemas de Informação e olhando para trás eu me sinto um idiota…kkk Visual Basic e Delphi eram duas tetas…kkk

  5. Assim como a maioria, voltei no tempo. E nessa máquina do tempo, saboreei com sorrisos o relato do saudoso colega sobre o inesquecível Clipper. Que legal! Obrigado pelo ticket grátis para os anos 90! Sempre pensei em escrever um livro sobre minhas lembranças de programador – e o capítulo Clipper agora já tem um caminho certo para minhas referências. Abraços!

  6. Comecei a programar em 1985 quando tinha 13 anos de idade em um Apple II Plus 8bits e Basic. Ainda nessa máquina passei pelo dBase II que rodava em CP/M. Comecei a trabalhar registrado em 1988 com dBase III Plus e logo em seguida com o Clipper, com o qual fiquei até 1997. Eu adorava DEMAIS o Clipper. Fazia parte de um grupo de programadores que respirava Clipper dia e noite e, modéstia a parte, me tornei um programador f#$%7o no produto, desenvolvendo sistemas para empresas realmente grandes. Ganhei muito dinheiro na época e achei que seria programador pro resto da vida.
    Mas a vida é uma caixinha de surpresas rsrsrs.
    Em 1997 já não havia mais espaço pra Clipper e eu havia tentado mas nunca entendi direito as linguagens visuais. Achava complicado o conceito de orientação a objeto e, agora também exercendo o papel de pai de família, não tinha mais tempo ou dinheiro para fazer cursos.
    Então naquele ano eu decidi que não mudaria de profissão mas de foco: não tinha como deixar de ser apaixonado por computadores e fui para a área de redes e segurança onde passei por Lantastic, Novell, Windows (todos), firewalls, vpns, roteadores, storages e afins.
    Estou hoje como Gerente de TI. Uma atividade chata e burocrática mas que me permite cuidar da família.
    Estou pensando em voltar a programar dadas as inúmeras possibilidades do mundo atual mas confesso que tenho um medo tremendo já que faz décadas que não escrevo uma linha de código.

  7. Meu primeiro contato com programação foi em 1984. Cobol e computadores COBRA. Trabalhei uns anos com um dialeto basic que rodava nas antigas máquinas LABO. Era um basic alemão terrivelmente primitivo. Fiz coisas sérias com aquilo. Até que conheci o Clipper. As grandes empresas ainda não tinham adotado as redes de PCs, mas eles já começavam a habitar as pequenas e médias empresas e com isto começou uma forte demanda para programadores desta nova plataforma. Aprendi o clipper paralelamente a meu empregos. Percebi que ele entraria em meu futuro. Cheguei a montara vários sistemas complexos em clipper. Mas logo que saíram o Visual Basic e o Deplhi, percebi que o horizonte seria sombrio para quem não mudasse rapidamente para as interfaces gráficas. Foi o que fiz. Dediquei muitas e muitas horas com vídeo aulas e livros até que adquiri uma boa base. Hoje vivo da programação com o Delphi. E sinceramente, não tenho nenhuma saudades do Clipper. Reconheço o seu lugar na história. Porém, fiquei um tempão programando em clipper, “enroscado” em uma pequena empresa que vivia os seus últimos dias. Não conseguia outro emprego porque como programador eu estava ultrapassado. Foi um grande esforço até dominar o Delphi e conseguir uma oportunidade para iniciar minha carreira como um programador “reciclado”. Foi por pouco que eu também não mudei de profissão.

  8. Cara, saudades mesmo, eu também saí do ramo, virei funcionário público… Para não acabar a graça total da vida intelectual ainda faço uns programinhas para uso pessoal… Tenho usado o Lazarus, um Delphi opensource…

  9. usei muito o clipper hj uso o xharbour com fivewin (lib gráfica) muito bom. quem quiser migrar seus sistemas e so prender um grito.
    tenho varios sistemas com BDF e com MYSQL.

  10. Olá pessoal, ainda sou clipeiro… Eu uso a lib VISUAL.LIB só que no win 7, tem que abrir em modo janela e muitos caracteres perdem a definição. Alguém tem uma solução ou se existe alguma versão para o win 7 ???

  11. Estou começando a programar, e hoje o clipper ainda vive por meio do ADVPL (TOTVS), que tem uma estrutura praticamente em clipper e to amando aprender esta linguagem mesmo com as mudanças do ADVPL, existe ainda alguma bíblia do Clipper??

  12. ha uma liguagem chamada xharbour que compativel com o clipper 98% estoi usando ela ja a 10 anos faz todas a funcoes que o clipper fazia,inclusive ocm os bancos de dados

  13. eu tenho muitas saudades do clipper, tanto é verdade que tenho DUAS maquinas rodando o WINDOWS 95 e o WINDOWS 98, com o clipper instalado nas duas só pra matar a saudade de uma linguagem de programação que me ajudou em tudo, caso o CLIPPER um dia VOLTE, seja muito bem vindo, TE RECEBEREI DE BRAÇOS ABERTOS…

  14. Amigos ja lí esse post´s antes achei muito interessante, agora voceis ja procuraram saber as inovaçoes do harbour e suas bibliotecas graficas , eu prefirivelmente estou aprendendo a minigui , que pra mim é muito mais simples e com efeitos visuais comparados e (ou ) melhor que o delphi ou vb
    o melhor com a mesma facilidade do nosso conhecido clipper para portar um codigo do ms-dos 16 bits para o 32 ou 64 pare de sonhar

    se quizer voltar ao mercado com seus codigos
    pode começar a tira-los do baú e estudar as bibliotecas graficas e exemplos contidos eu estou passando um sistema de 2000 que era totalmente console para modo grafico

    mais pra quem nao quer ter muito trabalho pode passar diretemente pra 32 bites e usar normalmente em modo console isso sem mudar uma virgula do seu fonte

    a unica coisa exigida é so a primeira funçao ou procedure com o nome main

    exemplo procedure novoclipper

    ficaria procedure main() e seja feliz

  15. Bom e velho Clipper, quem nao sente saudades?
    É uma pena ter acabado, eu ja tinha um dominio muito grande do clipper.

    Um dos problemas nos sistema era que quando voce ia incluir algum registro, por exemplo um cadastro de produto, e chegava em um campo que pedia codigo do fornecedor, se o fornecedor nao estivesse cadastrado teria que cancelar o cadastro, cadastrar o fornecedor depois iniciar novamente o cadastro do produto.

    Eu consegui contornar este problema de forma que no meio de um cadastro o usuario podia pressionar uma combinacao de teclas, tipo ctrl-f7, o sistema congelava no ponto que estava, e abria um outro por cima, assim o usuario poderia usar o sistema e fazer qualquer coisa, cadastro, alteracao, etc… e pressionando novamente ctrl-f7 voltava exatamente para o ponto anterior…

  16. Prezados não me contive e tinha que dizer algo, cara o DBase/Clipper pra mim foi algo intuitivo algo que praticamente nasceu com o meu lado profissional não tenho como esquecer, depois passei para o MS-Visual Fox Pro (nada de VB ou de Delphi) a mudança foi de 15 dias so mudou que tive que aprender OOP, e hoje mesmo programando em Web ainda tenho aplicativos com o VFP e ainda vai demorar muito rodando, assim como existem muitos aplicativos em Clipper por ai.
    Saudades muitas…pois o tempo não para.
    Um Abraço ai a todos Clippeiros.

  17. Na empresa onde trabalho acreditem se quiser o sistema ate hoje ainda e em clipper, ou melhor hoje e compilado em Harbour mas o principio continua o mesmo, eu tb adoro clipper (harbour) e brinco com ele ate hoje

  18. Muito bacana o seu artigo! Li inclusive todos os comentários abaixo e fiquei perplexo! Pensava que eram poucos os que tinham saudades do Clipper, mas são muitos, desde velhos até novos!
    Fui clipeiro em 97/98 e depois trabalhei novamente com ele em 2000/2001 e tenho a opinião da maioria: o que se aprendeu nesta ferramenta ficou na memória, ainda tenho saudades da época de programador Clipper.
    Mas achei curioso e engraçado alguns comentários como o rapaz que tem 20 anos e achou interessante a linguagem ou do outro que defendeu o C++ com unhas e dentes e no final se declarou “marido do C++”! Comentário suspeito esse, alguns devem imaginar o que significa C++…
    Mas enfim o que muitos recordam é que era uma boa época pois a gente se dedicava a conhecer apenas uma linguagem e cada vez se aprofundava mais no conhecimento da mesma.
    Hoje em dia o programador tem que entender de Pearl, PHP, ASP, .Net, VB.Net, Java (com todas as suas variações e extensa aplicabilidade), Servlet, C#, uam verdadeira sopa de letrinhas – além é claro do conhecimento em PL-SQL necessário para se trabalhar com bancos de dados hoje em dia, incluindo aí o conhecimento também dos MySql da vida… muita coisa!
    Mesmo quem é expert em C/C++ não ficou imune a passagem do tempo, visto que hoje muitas (se não todas) ferramentas de produtividade também incorporam o conceito de portabilidade – vital para sobervivência no mercado nos dias de hoje!
    Mas finalizo aqui afirmando que nada é por acaso e quem se dedicou e aprendeu Clipper não foi em vão, muitos estão aí pra provar! E esperemos que “xHarbour = xabu” seja apenas coincidência ou piadinha de úlitma hora! Boa sorte a todos!

  19. olá, também comecei, como muitos comecaram, com computadores, pré PC, no meu caso a maquina a ser decifrada era um cp500, aquela velha lentidão ao iniciar,tela verde.. na época trabalhava de office-boy, numa empresa de telefonia, aquilo pra mim era o máximo de tecnologia, lá aprendi os primeiros comando de basic.. depois fui fazer um curso no liceu daqui. a sensação era ir pro laboratório e transcrever as muitas linhas de programas de joguinhos em basic para o MSX,que liamos nas revistas espassas que chegavam por aqui, ele era a sensação do pedaço com seu graficos de sprites santuosos para época. logo fui fazendo um curso aqui e ali, conheci o dbase III pela frente, e o clipper summer 87 apaixonou todo mundo,surgiram as norvas versões 5.1,5.2 era formidável, ler o livro do ramalho, peder tempo construindo milhares de telas, e tentando ver qual o limite daquela linguagem. me orgulho de participar dessa geração.. de arrumar emprego e gerar renda graças a essa tão querida “amante”, são detalhes parecidos o que muitos contam, o surgimento do windows, as novas linguagens e o não acompanhamento da evolução do processo. morri também na praia do delphi, larguei tudo de mão e fui para outras áreas, mas sempre com aquela pontinha de saudade de ver e criar um sistema em clipper… agora os tempos são outros… um grande abraço a todos

  20. Meu caso de amor com o Clipper começou ainda na versão Autumn’86, que compilava linha a linha e tínhamos sistemas inteiros de aplicações industriais que levavam horas para compilar e linkar, se fosse sair do zero.
    A aparição do Summer’87 com suas compilações de 100 em 100 linhas foram para nós como pular de uma carroça para um fórmula um.
    Desenvolvi coisas com ele que até hoje me orgulho, aplicativo gerenciador de rede RS-232 que comunicava byte a byte com até 32 terminais de coleta de dados, ligados a sensores e acionadores, com VÁRIAS camadas (hardware, negócio, banco de dados e cliente), usando muita estrutura de dados em vetores multidimensionais para economizar tempo de acesso pois eram sistemas em tempo real para controle industrual. Coisas que tento explicar para os “programadores-de-lego” de hoje e que me olham com cara de espanto, como se eu fosse uma espécie de ET ou o próprio Elo Perdido em pessoa (talvez eu seja…)
    Só discordo em um detalhe: os livros do Ramalho eram fracos, um compêndio de telas e listagens de programas básicos, na maior parte, e nem se comparavam aos “Super Bibles” importados. Talvez ajudassem a quem estava iniciando na ferramenta, mas não iam além.
    Enfim, trabalhei com o Clipper até 2003 (e não eram sisteminhas de locadora, como citei). Foi um marco na minha vida profissional. Mas como tudo, passou, e depois ainda convivi com o Delphi e VB até cansar de código e migrar para a gestão de projetos e qualidade de software, áreas em que atuo até hoje. Mas o Clipper deixa saudades…

  21. Caro Paulo
    Achei incriveis semelhanças na tua narrativa com a minha história, comecei em 1983 com os Basics de um sistema operacional chamado CPM, quando veio os pcs me apaixonei pela “Amante” e por mais incrivel que isso possa parecer a “Amante” me acompanha até hoje, pois sou especialista em Totvs Protheus e uso a linguagem ADVPL que é nada mais nada menos que o FIVEWIN, lembra dele?, a Totvs, na época Microsiga, comprou os fontes pois todo seu ERP era feito em clipper, como eles só melhoraram a linguagem continuo usando a “amante” a meu bel prazer. Essas poucas linhas era só para te relatar que ainda existem muitos usando a “amante” ainda.
    Um abração
    Fernando Pereira
    Analista Totvs Protheus
    Casca – RS

  22. Muito legal essa materia.

    Quero dizer ainda trabalho em clipper dando suporte a peguenas empresas. mas….

    Olhando para outras necessidades estou querendo conhecer outros meios de programação. Em qual devo ir xHarbour/DELPHI? pois tenho sistemas e queria migrar ou trabalhar paralelo ao que com muito tempo aprendi e desenvolvi em CLIPPER.

    Em qual devo ir xHarbour/DELPHI ?

    Obrigado,

  23. Grande Clipper, desenvolvi muitos sistemas, até mesmo com interface gráfica, mouse, janelas e tudo que uma linguagem para windows tinha, usando libs que eu mesmo desenvovi em C e também utilizando a Visual Clipper do espanhol Manu Roibal. Algumas pessoas que comentaram acima eram meus companheiro da lista do Clipper onde eu perguntava e respondia questões. Foi o passo inicial para mim, aprendi programação em dbase em um cobra 305 seguindo instruções do manual e quando descobri que existia o clipper summer 87 que poderia criar um executável dos meus programas foi o máximo. Naquela época nem curso superior eu tinha estudava eletrônica e hoje tenho formação e várias especializações na área de informática, trabalho com tudo o que aparece e sinto falta de programadores com o perfil daquela época que davam um jeito para tudo, faziam o computador até dançar se fosse preciso, sem Internet e apenas com os livros comprados em sebo.

  24. É, Clipper, Ramalho, … quanto tempo!!! Mas a sintaxe do Clipper continuo usando ainda hoje no Visual FoxPro que tem a parte visual do Windows mas com comandos e funções do bom e velho Clipper. Minhas funções e procedures aproveitei a maioria delas sem mexer uma vírgula… Incrível!!!

  25. Ola a todos novamente, é verdade que o clipper deixou saudades a todos os “clipeiros”, mas é verdade que a evolução tecnológica de que somos confrontados todos os dias, temos de arranjar coragem para parar uns tempos e estudar algo de novo. Concordo que à partida parece uma tarefa impossível, para quem programa normalmente e tem os seus trabalhos para criar e manter. Como referi anteriormente também era um amante do Clipper e continuo actualmente com alguns sistemas rodando, mas tive mesmo de parar e arranjar de certa forma uma linguagem que me desse alguma segurança principalmente na criação e gestão de bases de dados e as suas tabelas. No Visual Dbase (www.dbase.com) consegui obter uma evolução do Clipper podendo programar em objectos e guardar os dados na estrutura DBASE mas nivel 7 (com suporte para imagem, etc…)
    Com o Visual dbase consegui melhorar a apresentação dos programas, possibilidade de utilizar ferramentas externas como complemento das aplicações quando havia necessidade para isso, a aprendizagem inicial numa semana, consegue-se perfeitamente, a trabsferência de dados do Clipper para o Dbase é pacífica.
    Não querendo me alongar mais, gostaria que esta comunidade desse uma olhada no Dbase, e o testasse, com a possibilidade de poder esclarecer e fornecer alguns exemplos e ajudar com a minha prática que adquiri desde 2001, ano que iniciei a programar em Visual Dbase.
    Disponham… e analise o Dbase http://www.dbase.com

  26. Pois não é que após 18 anos ainda tenho um sistema de restaurante rodando em clipper, o qual eu acabei fazendo outro em VB6 ja faz tb uns 10 anos. Então esse sistema em clipper deu problema, no banco de dados pra variar…
    Eu ja vou ter que relembrar pra poder corrigir esse problema, mas em fim, mostrei o sistema em VB6 pro cidadão e ele não quer trocar, quer continuar no clipper que por sinal tava rodando em uma maquina em baixo do balcão cheia de pó, teia de aranha, e pelo que vi é um pentium 3. Bom vou tentar convence-lo novamente.
    Hoje estou programando em VB6 “ainda”, C# e Silverlight que é uma maravilha…
    Mas da saudade do clipper… rsrsrs

  27. Depois de 4 anos estou eu aqui novamente comentado..
    Em 1993 fiz um sistema em Clipper para um Cliente da meu na época, utilizei o CLipper junto com a Visual LIB 2.0.. onde era possivel usar mouse e criar caixas de dialogs etc…

    Pasmem.. semana passada por um acaso encontrei o cara e ele me disse que o programa está rodando até hoje. Perguntei se ele não queria migra-lo para a plataforma Windows, e, fiz uma pequena apresentação da FiveWin com o xHarbour que hoje domino, ele me disse “Só se você fazer de graça para mim, não mexo em time que tá ganhando”, falei que somente os comandos de tela que iriam mudar e ficar mais acessivel pois os codigos em Clipper seriam 90% aproveitados, mesmo assim ele não aceitou…

    São 18 anos e o progrma ainda roda.. esse é o velho Clipper.

    Luiz Arruda
    ::FiveWin 9.04
    ::xHarbour 1.2.1
    ::Lógic Basic
    ico.corumba@gmail.com

  28. Legal o texto, me lembrei mesmo de muita coisa deste tempo. Só discordo de todos no sentido de que tenho saudades da época, mas seguramente não do Clipper. Depois dele passei por Delphi, Java e hoje desenvolvo em Ruby e Python.

    Creiam-me, é MUITO mais divertido desenvolver software hoje, com estas ferramentas (e muitas outras), do que jamais seria possível sequer conceber com o bom e velho Clipper.

  29. Foi por acaso procurando coisas sobre clipper que achei esse post…
    Quase chorei ao ler isto, pois parece a biografia de todos aqueles que dedicaram algum tempo das suas vidas a aprender essa linguagem de programação que como bem disse o autor… FEZ HISTORIA no Brasil e no Mundo…
    Foi com Clipper, ainda na versão Summer 87 que me iniciei na programação… Sou da época do CP500 com HD externo, uma máquina… Foi com o Clipper que construi minha casa, casei e sustentei por alguns anos minha família… Como não tinha tempo para aprender uma linguagem gráfica fui ficando pra trás… talvez, se tivesse decidido fazer uma faculdade de informatica não tivesse ficado obsoleto, mas na época a informatica tava evoluindo de tal forma que minha impressao era de que quem na faculdade entrava ja saia de obsoleto, tantas eram as novidades que surgiam dia a dia… ai decidi fazer Ciencias Contábeis.. E assim desde 1995 me afastei da programação, mas nunca esqueci do Clipper… Em 2005 fui instigado a tirá-lo da gaveta pra desenvolver um sistema de rastreabilidade para industria de laticinio… e que surpresa minha quando uma Auditoria Internacional disse que meu sistema de rastreabilidade foi o melhor que eles ja tinha visto… dizendo que o que meu sistema fazia em segundos outros como R3 e Microsiga tinham muitas dificuldades… era como se dissessem que meu fusquinha tinha deixado uma Ferrari e uma Lamborguini comendo poeira…
    Enfim resolvi hoje que vou reaprender informatica … vou entrar pra uma faculdade de tecnologia…
    Mas o Clipper sempre vai deixar saudades..

    Abraços a todos…

  30. Concordo com tudo em gênero, número e grau com tudo o que disse o amigo Paulo Rebêlo.

    Sou do tempo do CP500 (anos 80) e também dos AS400! Desde aquela época já fazia sistemas gráficos unindo Clipper com Turbo Basic, quando eu informatizava os diversos CTIs de hospitais!

    Até hoje ainda existe pelo menos 60% dos laboratórios de análises clínicas trabalhando com equipamentos com sistemas basic e clipper… podem duvidar à vontade, estou na área até hoje. Existem máquinas de mais de 20 ou 30 anos que simplesmente não podem ser retiradas do mercado laboratorial, pois os altos valores e a tecnologia não acompanham JAMAIS a “vontade” que temos de novos investimentos ou novos aprendizados.

    E é isso, trabalho há 15 anos com Delphi, mas se precisar ainda faço manutenções em basic ou clipper! Tá difícil? Então vá vender cachorro-quente na praia ou produtos Jequiti (hehehehe).

  31. Se todos vcs sentem a falta quem dirá eu, comecei em 1987 como Analista de Suporte Trainne na Officer e sai em 1995 da CA, nivel 3 do suporte na AL. Mais de 1200 turmas de treinamento, amigos no Brasil e fora.
    The King is dead, Live the King.

    Wilton Ferreira

  32. Meu primeiro contato com o “Planeta Informática”, foi com um poderoso computador NEZ 8000 da Prológica, eu tinha 13 anos nessa época. Aquilo pra mim era praticamente um OVNI, mas acabei compreendendo aquele objeto alienígena que apareceu na minha vida. A partir dali me considerei um ser privilegiado em saber coisas que poucos sabiam na época.
    Ah, o velho e bom Clipper.

    Um Grande Abraço à Todos que pertencem e pertenceram a essa Grande Maçonaria Clipperiana

  33. Procuro programadores Clipper, preferência para aqueles que conehecem processos (faturamento, produção, financeiro, etc..). Trabalho de Consultoria e desenvolvimento. Remuneração acima da média do mercado + beneficios. Curriculos com pretensão para cesar@jpc.inf.br.

    PS. Fui Clipeiro e SOU clipeiro… muita programação em clipper e novell…

  34. Parabéns pelo Post.
    O Clipper não morreu!
    Vou até o fim da vida com ele, nem que tenha que instalar o XP nos clientes até morrer.

  35. Sou suspeito falar do Clipper…
    Tudo que tenho devo a ele ser minha ferramenta de trabalho…

    Como sempre disse… O Clipper nao morreu…

    toya
    Ahora en la version 6.0
    toyasis@yahoo.com.br (e-mail e MSN)
    http://www.toyanet.com.br
    FWH 8.05+PellesC+xHarbour.org 1.1.0
    FW 2.4+WS 4.5+Blinker 7.0+Clipper 5.2E+Rpv
    Linux 2.4.29 – Slack 10.1 – (No@Say)
    ACBrMonitor, ACBrNFeMonitor…
    Clippeiro por opção, Fivewiner por amor ao Clipper…

  36. Paulo, parabéns, pelo seu artigo.

    Sou analista de sistemas, e vivi cada lembrança por você citado, durante a leitura. Em 98 eu criei um grupo de discussão (na época existiam poucos) chamado Clipper-Br, para poder compartilhar parte do meu conhecimento com quem precisasse, e, claro, trocar idéias com outros profissionais. A idéia parece ter dado certo, hoje somos em mais de 600 associados (dos quais alguns também comentaram aqui sobre seu artigo) e por incrível que pareça, sempre chegam alguns iniciantes querendo aprender Clipper e afins.

    Atualmente, linguagens como Harbour, X-Harbour, entre outras, também são discutidos no grupo para aqueles que ainda querem manter-se no XBase aproveitando os novos recursos que essas linguagens novas trazem. Fizemos uma comunidade, e não deixamos ninguém “na mão”, porque sabemos que um precisa do outro, e assim evoluímos.

    Abraço, e sucesso!

    Maurílio Franchin Jr

  37. Ainda hoje , trabalho com clipper e tenho uma empresa que fatura 30 mil reais por mês , migrei para alguns para fivewin e uso normalmente , produtos como sql nao e problema e nfe eletronicas tambem não , existem muitas possibilidades de serem feitas as coisas depende de que solução você procura.

    Paixão e Paixão mesmo.

  38. Cara, muito bom este seu texto. Fala de uma época mágica que deixou muita saudade.

    Eu era muito bom programador em Clipper. Fiz vários programas nesta linguagem no final dos anos 90.
    Eu deixei um velho site no ar, onde dois daqueles programas podem ser baixados (controle de arquivo e videodatabase):
    http://www.videodatabase.xpg.com.br

    Tempos bons que deixaram muita saudade. Não só o Clipper, mas a informática nos anos 90 tinha uma espécie de romantismo. Não era tanta besteira e tanta agressividade com hoje em dia. Windows 95, Windows 95 OSR2, o chat do Palace, Mirc, ICQ, Quake 1 no servidor da horizontes, BBS e as super máquinas Pentium 166 com 32mb RAM e HD 1,2GB… hehehehehehehehehe… ô saudade!

    A vida continua.

    Um abraço!

  39. Estou em estado de choque até hoje !
    Acho que, existe a pata daquêle pirata o Billy de Kid Gatus III por trás disto !
    É como se o Império Unix tivesse exterminado o DOS !
    Precismos resistir, e, contra-atacar !

  40. Paulo,
    Parece que vi um filme da minha vida passando agora, lendo o seu artigo.
    Eu lembro que na época, quando todo mundo estava migrando para delphi, eu resolvi fazer um curso e aprender a linguagem.
    Mas ví que o trabalho de conversão dos sistemas que eu havia desenvolvido em 5 anos não seria tarefa fácil, pois eles continuavam crescendo.
    Foi então que eu descobri as rdd do clipper e passei a utilizar tabelas com six driver.
    Instalei o componente Apollo no delphi e o mesmo permitia que o delphi abrisse e atualizasse os indices em tempo real.
    convivi com as duas linguagens por algum tempo. Hoje, depois da morte do delphi, resisti e não fui para o java. Fiquei um tempo no asp, estou no php e me colocaram para trabalhar com natural e cobol.
    Continuo a tentar converter as coisas e integrar plataformas. fico pensando em formas de converter aplicações do mainframe para linux. Mas, ainda resisto a aprender java….

  41. Ei saudades! Minha primeira linguagem foi Clipper. Tudo que os colegas disseram acima é verdade e sempre fez parte de nós.
    Hoje programo em Delphi, mas nada como poder entrar em DOS, acessar o WS, o Clipper, etc….
    Sinto muitas saudades dessa fase. Mesmo programando para Windows, não é a mesma coisa. Não tem o mesmo “cheiro”.
    Abraços

  42. Cara, fiquei com os olhos cheios de lágrimas. Parece que você falava da minha vida !!! Muitas saudades do velho e bom Clipper, que me ajudou a tocar a vida por uns bons 15 anos. Uma pena, grande mesmo. Nunca mais programei desde seu fim. Obrigado pelas lembranças.

  43. Rapaz…quase brotaram lágrimas dos olhos ao ler seu texto. Eu passei exatamente pelo mesmo percurso, inclusive com os livros do Ramalho que no escritório que eu trabalhava, eram disputadíssimos. Fui apresentado ao VO e me decepcionei demais. Até que parti para o Visual Basic, a única solução viável naquele momento. Saudades daquele tempo e daquela forma de programar. Saudade de verdade. Tanta saudade que entrei no Google e coloquei Clipper e encontrei sua matéria. Provavelmente você também passou pela época da Reengenharia, lembra disso?

    Um abraço e obrigado pelas boas lembranças.

  44. Simplesmente fantástico!
    Você emocionou uma geração de desenvolvedores, que como eu, eram jovens adolescentes, iniciando a vida em informática.
    Concordo também com os comentários sobre a longevidade do Clipper. Até hoje existem sistemas complexos e totalmente funcionais rodando no ótimo Clipper 5.2. Funcionam em qualquer máquina com agilidade e simplicidade. Não é questão de saudosismo, apenas constatação.
    Pena que a CA tenha realmente dormido no ponto, assim como outras grandes da época, como a Novell, deixando o mercado para a Microsoft se fartar de ganhar dinheiro e lançar softwares com maquiagens novas e problemas velhos. Temos ai o Windows Vista, vulgo Windows ME 2.0, para comprovar.
    Nos anos 80 e 90, está era uma dupla imbatível ?Clipper 5.2? com ?Netware 4.11 ou 5.1?
    Tempos que não voltam mais! Tudo evolui, mas não encontramos mais unanimidades como o bom e velho Clipper.

  45. Três anos depois de publicada esta matéria, temos mais de 70 comentários. Evito voltar aqui porque ao ler cada comentário de outros dinossauros saudosos do Clipper, sempre fico com a impressão que está para cair uma lágrima (ou meia) do olho esquerdo, mas tento me conscientizar que é apenas um cisco. E também porque sempre que lembro de Clipper, lembro do VB da matéria…

    Confesso nunca ter imaginado que ainda haveria tantos sistemas robustos rodando em Clipper nos dias de hoje, mas pelo visto ainda há centenas de lojas e bases de dados dependentes do Clipper.

  46. Parabéns pela matéria. Ainda hoje, uma ótima referência.
    Ainda existem milhões de instalações rodando Clipper. Nem todos adotaram interfaces gráficas, ou passaram para o xHarbour, ou estão no xBase++, etc. Existem ótimas alternativas para continuidade destes sistemas, então, muitas vezes torna-se mais barato implantar um gerenciador de arquivos, seja ADS, DB relacional ou alguma outra coisa e, colocar uma interface gráfica.
    Claro que um dia vários destes sistemas serão refeitos.
    Mas nestes anos todos que lidei com Clipper (foram mais de 15 anos), a disponibilidade de recursos avançados e a praticidade da linguagem, sempre foram boa companhia para fazer algumas coisas bem cabeludas. Ainda tenho programas rodando por aí, sem manutenção faz vários anos, mas sólidos e com coisas que são bem atuais.
    As vezes me perguntam para onde migrar, caso decidam abandonar o Clipper. Acho que isto depende de cada caso, do objetivo do sistema, de quais recursos são desejados, volumes de dados, complexidade e claro, importantíssimo, quanto tempo e dinheiro se dispôe… (risos)

    As opções são várias, e boas. Seja Ms-Access com VBA para integrar profundamente ao SO e buscar recursos externos, seja em Pyhton e sua elegante e flexivel estrutura, tem o Ruby, alguns vão pensar em Java (com trabalheira e tudo… risos), ou PHP, quem sabe?

    Sabe, dá saudade sim da ferramenta, mas cá entre nós, por mais que eu tenha passado tres décadas desenvolvendo, é para frente que se vai. Trago as boas lembranças e ainda hoje, de vez em quando presto serviços na linguagem que vejo como uma velha e boa amiga, que merece ser bem cuidada.

    Quem sabe uma hora destas, eu tenha tempo escreva algo a respeito no meu blog.

    Um grande abraço!

  47. Pessoal também perdi várias noites escrevendo código clipper comecei um o summer e fui migrande até o Clipper 5.3, tentei usar o Visual Objects mas era outra linguagem , foi quando apareceu o Delphi e fui nele, ainda desenvolvo agora em asp.net C#, mas sinto saudades acho que a CA quiz vender mais não queria investir tanto como diz o ditado tudo o que a CA compra ela consegue destruir impressionante essa empresa.

    Clip abraço a todos

  48. Impressionante a sua estória e a história.
    Me emocionei de verdade ao ler acima o que tú escrevestes. Hoje deixei de ser programador e sou assessor de comunicação.
    Cai por aqui pela necessidade de fazer um programa para a prefeitura que trabalho, ao qual os meninos não conseguiam fazer em delphi e eu com a mão nas costas e em dois dias fiz em clipper.
    Ai que saudades…..

  49. CLIPPER
    Ainda utilizo constatemente.
    Hoje tenho a oferecer as empresas sistemas desenvovidos e perfeitamente que RODAM, sem problemas, sistemas desenvolvidos em CLIPPER, apesar de também possuir sistemas em DELPHI.
    Mais meu bom e velho clipper perdurará ainda muito bem, não só em nosso país como também paises do 1o.mundo, exemplo ESTADOS UNIDOS.
    Abraços a todos CLIPEROS.

  50. Pessoal, pode parecer louco, mas ainda trabalho em uma grande empresa usando o xHarbour, em ambiente de Unix 64Bits, sou um dos administradores e desenvolvedor do projeto HwGUI (Gui para xHarbour/Harbour).
    Amo a linguagem xBase e seu poder de fogo, mas infelizmente o mercado de trabalho esta pedindo outras linguagens tais como .Net, estou tendo realmente que reaprende-las.
    Outra coisa, obrigado Prof. Vidal, graças a seus livros, eu abandonei em 1992 a Faculdade de Direito e fiz alguns anos depois sistemas de Informação (seria um doutor frustrado, hehehe), principalmente por que aprendi muito com o sistema SAO, vendo a seu código, segui muitas de suas idéias, tentei achar esse código, mas meu disco 5 1/4 mofou, e não consegui recupera-lo, gostaria de te-lo de novo por recordação.

  51. Cara,
    eu comecei a programar em BASIC no tempo que os HDs eran do tamanho de uma TV, e só tinham 5 mb.
    Depois desta fase, passei para o DBASE e migrei lopo após para o Clipper. Passei por todas as suas versões. Hoje, um Hospital e dois laboratórios daqui ainda utilizam um sistema que desenvolvi em 1988/89. Não pensam em trocas pois, segundo eles, o programa funciona redondinho.
    Saudades daquela época, que podemos considerar a mais romântica da programação.
    E a você, amigo Paulo Rebelo, obrigado por escrever estas linhas, e como outro amigo citou acima, dá até para lacrimejar com estas lembranças.
    Ao amigo do CP 500, faltou citar ainda o Sistema 700 da mesma Prológica. Foi desta empresa o primeiro AT XP 286 da minha cidade e foi alardeado como a maior inovação daquela época. Bons tempos mesmo quando estávamos sozinhos com estas amantes e esposas. Éramos apenas nós, com nossos segredos e magias. Noites após noites, nos realizávamos em linhas e colunas. Eram tempos do SideKick também. Discos de 8 polegadas, depois 5 1/4, 3 1/2 e por aí vai.
    Dá para escrever um livro com estas lembranças, mas fica para outra oportunidade.
    Abraços a todos e saudações clipeiras.

  52. sou e sempre serei clippeiro, mas vou mais alem tenho saudades mesmo do meu velho cp500,que maquina,mas voltando a realidade tempo bom era aquele do dos e do summer87, nao existia limitacao no que se poderia criar, hoje com o windows esta tudo bem mais bonito, mas sem a magia de antigamente

  53. Caro Marcus Pavan: lembro remotamente do pessoal comentando sobre os livros do Prof Vidal, mas não me senti seguro o suficiente para comentar sobre eles. Tenho certeza que são ótimos e para mim também é uma honra perceber que o autor nos visitou e deixou um comentário. Na minha época, onde morava não havia oferta suficiente de livros técnicos, era sempre uma aventura e não existia essa moda de hoje em baixar livros no formato PDF e muito menos recursos financeiros para tudo que a gente queria. Lembro de ter juntado uma boa grana certa vez, o suficiente para comprar três bons livros do Ramalho (que já eram caros!), para comprar uma bíblia do Clipper escrito pelo Rick Spence. Acredite, guardo este livro monstruoso até os dias de hoje, quase intacto depois de tantos anos e tantas mudanças de casa. Pelo tamanho e altura, tornou-se um excelente peso de chão para a porta do banheiro não ficar batendo nos dias de ventania forte.
    Abração,
    Rebêlo.

  54. Pessoal.

    Saudações Clipperianas.

    Eu acho que, de fato, o clipper ainda tem muito o que acontecer. Desculpem Harbour agora certo.

    Só queria discordar do nosso amigo quanto aos livros do Ramalho. Sim comprei todos eles e os tenho até hoje sim. Mas os do Vidal eu sepre achei melhores. Gostei de ver o professor Antonio Geraldo da Rocha Vidal dando o testemunho dele ai.

    Gostei de ver.

    Abraços.

  55. Ainda sou apaixonado pelo velhinho clipper mas…tive de optar. aqui vai a minha opinião.
    evidentemente que algumas linguagens como o Visual Studio estão numa maior vantagem relativamente ao dbase por serem Microsoft, mas desde que tomei redea com o dabse a cerca de 6 anos atras todas as aplicações desenvolvidas mantêm-se num padrão identico ao velhinho clipper, ou seja, sem problemas de funcionamento, e uma segurança excelente pelo alojamento de dados pelo DBF nivel7. è neste sentido que aposto no dbase, apesar de ter ligações com outras bases de dados mais concretamente com SQLServer e funciona muito bem, (evidentemente que existe algumas alterações técnicas, mas nada que não se resolva rapidamente).
    A Utilização e instalação em vários sistemas operativos (desde o 98 ao Vista) é pacífica, assim como o seu funcionamento em Rede com alojamento em servidores. O investimento que fiz em dinheiro e tempo, já estou a ter excelentes resultados positivos desde alguns anos, agora vamos agurdar a nova versão para ver se cumprem o que dizem, esperemos que não venha com erros, e claro que também penso por vezes em aprender uma linguagem alternativa mas por enquanto estou satisfeito com a plataforma… a facilidade com que se trabalha com objectos ACTIVEX é uma grande vantagem….Se porventura acontecer o desaparecimento da plataforma… então tenho de tomar uma decisão…mas tenho sempre os dados em DBFs que rapidamente poderão ser exportados para outra base de dados… mas é o que lhe digo… vamos aguardar…
    Aqui em Portugal não vejo muita gente a trabalhar com o dbase, talvez por ter surgido numa altura em que o delphi apareceu e os Clippeiros viram o delphi como solução rápida a transferir os seus programas… e entretanto passaram para outras plataformas web (que é o que está na moda)
    Já aconteceu estar a programar nalgumas empresas e as pessoas se interrogaram porque em Portugal não haver publicidade do Dbase? Quando o Ricardo da Op3racional abandonou o projecto do dbase propos a DBASE USA para tomar conta da representação em Portugal, mas não obtive resposta concreta e deram a mesma a Espanha…
    sinceramente não vejo que nessa empresa espanhola estejam a representar bem o dbase, não têm nada de apoio, apenas informação de vendas, mas as vendas só podem serem feitas através da DBASE USA.
    Tinha algumas ideias para desenvolver a plataforma na Peninsula Ibérica.. mas optaram pela Espanha… e também como reprentação para o Brasil, mas mesmo assim após o lançamento da nova versão vou tentar arranjar a representação para Portugal…e desenvolver algum apoio técnico.
    Resumindo, vamos aguadar o que nos tras a nova versão, evidentemente estando atento e aprender uma plataforma web que interligue com os dados dbase como o PHP, por cada vez é mais necessário para a nossa profissão, e mais tarde ou mais cedo vamos ter de realizar e já o relizamos trabalhos em base de dados para plataformas web… mas isso requer também uma procura e uma solução inteligente no mercado de software para programação….,mas a escolha tem de ser aplicada as necessidades do mercado e no formato que nos mais agrada trabalhar..

  56. Nós desenvolvedores lamentamos sim a falta de atenção por falta da empresa que comandava a linguagem Clipper. Excelente ferramenta de trabalho, problemas com arquivos NTX poderiam ser evitados , bastaria alguns ajustes no Header , mas não a Empresa nos deixou,mesmo assim, ainda hoje, temos muitos sistemas em Clipper funcionando muito bem.

    Linguagens visuais , sim, excelente oportunidade
    para se arrastar e colar componentes, mas , nenhum
    sistema se torna Excente com apenas Componentes,
    e mais , componentes nenhum salvam sistemas, é preciso sim uma boa codificação e conhecimento do
    ambiente para se extrair do mesmo o máximo sem
    comprometê-lo .

    Clipper ainda vive …

    Arnaldo Costa

  57. Paulo, li o seu texto só agora, praticamente 2 anos após a publicação. Mas saiba que os sentimentos de quem fez a vida utilizando o Clipper, dificilmente mudarão. Tive também como parceiro das noites perante um monitor, os livros do José Ramalho, e também do Antonio Geraldo da Rocha Vidal, que comenta sua matéria. Tenho ainda uma pequena montanha de livros do Clipper, a maioria importados, caríssimos por sinal. Será que viraram relíquias ? Aproveitando uma opinião de um colega,, quero ver o que o Harbour tem de bom. Abraços.

  58. Faço uma analogia simples para aqueles que não entendem bem o que quis dizer o autor.
    Nós, ex-clipeiros, somos como pessoas que torciam para o melhor time da primeira divisão que por anos a fio nos deu campeonatos e mais compeonatos. Pois bem imagine agora que por cuasa de cartolagem esses torcedores viram seu time despencar para quinta divisão e chegar ao esquecimento. Com o passar dos anos acabamos escolhendo a contra-gosto outro time que joga na primeira divisão e que nos dá alerias esporádicas. É assim que nos sentimos, mas pensem bem..Lá no fundo ainda nos alegramos em imaginar e lembrar aqueles tempos de glória..
    Me indentifico com autor e com tudo que ele disse e apesar de continuar no ramo, não posso condenar aqueles que escolheram serem fiéis.

  59. Sabia que 30% dos softwares ainda são feitos em Clipper?
    Não morreu não, quem morreu foi a Computer Associate, morreu pela incompentência, desonestidade e outros mais.Aliás a CA ficou famosa pela descontinuidade do Clipper e não pelos seus feitos.
    Meu caro amigo, não deveria ter parado. Veja o Delphi, também uma linguagem simples, se você ficou impressionado com o VB, deveria ter dado uma tentada como Delphi que na minha opinião é melhor que o VB que a sua colega tanto o veslumbrou. Aquele trabalhão que tinhamos em desenhar a tela de menu, de lançamento, dos relatórios…essa linguagem faz num piscar de olhos.
    Ah…o Clipper, ainda programo e o utilizo…como ve não morreu.

  60. Paulo,
    concordo com tudo o que você disse em gênero e número, sempre quiz colocar em palavras o que você disse, o Ramalho foi meu ídolo também (tenho minhas bíblias até hoje), e programar em Clipper foi ótimo em bons anos de minha vida profissional, quando entrou em declínio, desisti de matar um leão para me reciclar a cada dois anos, mudei de vida, tenho meus filhotes, troquei de dedicação, mas nunca esqueci o bom e velho Clipper, nem o Dbase, em que me iniciei, era um tempo de desbravadores, as mulheres eram raríssimas (isso perceptível aqui também),quando a empresa em que trabalhei me mandava para algum curso, era uma decepção, os professores ficavam devendo, o melhor curso era debruçar-se horas a fio sobre o código até achar o erro e trocar figurinhas no clube de programdores.
    Continuei desenvolvendo sistemas, mas era eu quem contratava o programador, gostei do Delphi, senti até uma pontinha de vontade de debruçar-me, mas …
    Podem nos chamar a vontade de saudosistas, mas é com imenso orgulho que exibimos nossos programas como obras de arte, a paixão era tanta que na fase do declínio fiz um só pra mim, armazenava minhas receitas culinárias, todas classificadas, tinha editor de textos que acentuava direitinho em português, montava livretes por tipos com índice e tudo, até que meu amado esposo mandou formatar o 166 velhinho e esqueceu de pedir pro carinha fazer um back-up do HD, chorei umas três horas, todos os meus programas profissas e particularem se perderam, mas valeu, conclui meu rito de passagem com o passado glorioso e finalmente me conformei. Agora se q2uiser recuperar tudo tenho que mandar reformar o meu primeiro XT, guardadinho, e quem sabe…

    Valeu!

  61. Trabalho com o CLIPPER até hoje, desde o SUMMER 87.
    Tenho ainda vários clientes com os meus bons sistemas em CLIPPER, sistemas esses que quando bem desenvolvidos não dão problemas algum.
    Hoje tenho parceria com um amigo, que desenvolve em DELPHI e PHP, e com isso posso oferecer aos clientes tanto meus sistemas em CLIPPER como em WINDOWS.
    Mais minha paixão evidente é dom bom e velho CLIPPER, que me sustenta a anos.
    A saudade ainda não me faz parte, por ainda utiliza-lo.
    A todos parceiros (CLIPPEIROS),um grande abraço e felicidades.

  62. REALMENTE, TUDO JÁ FOI DITO, MUITO SE PODIA FAZER
    E SE AINDA SE PODE COM O BOM E VELHO CLIPPER.
    DESENVOLVEDORES FICARAM DEPENDENDO DE UMA NOVA
    VISÃO PARA O PRODUTO E EMPRESAS SEM COMPROMETIMENTO
    COM NÓS DESENVOLVEDORES SIMPLESMENTE DESAPARECERAM, ENQUANDO A NOVA ERA INTERFACE GRÁFICA SURGIA E
    NOS ENGOLIA DOMINANDO O MERCADO SUPER COMPETITIVO,
    ONDE O MOUSE E IDE FALAM MAIS ALTO.
    CUIDADO !! ,SENHORES, IDE E MOUSE NÃO RESOLVEM PROBLEMAS , E MUITO MENOS, ARRASTAR COMPONENTES.

    SABER PROJETAR E SOBRE TUDO CONHECER O AMBIENTE E A
    LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO É O CAMINHO, ALIADO É CLARO, ÀS NOVAS TÉCNICAS.

    DESABAFO 🙂

  63. Olá Paulo,

    Pelo que pude ler nos comentários acima, eu e alguns colegas que escreveram,não temos motivos para ter saudades do Clipper não! Também não tive nenhuma vontade de chorar, pois o Clipper não só vive como me dá muita alegria ainda hoje.
    Tenho uma empresa de informática e há 20 anos mantemos um conjunto de programas em Clipper para imobiliárias. São Sistemas super práticos e completos. Todos os seus relatórios são gerados em formato HTML. Ou seja, imprime em qualquer impressora, autenticatora, de cheque, mesmo USB. Trabalha com leitora ótica, gera arquivo xml para a internet. Quem não conhece (ou não explorou) acha que o clipper não fala com os equipamentos mais modernos. Absurdo. Com alguns recursos ele fala e fala fácil!
    Como alguns colegas citaram, o Clipper é super versátil, funciona em Windows 98, 2000, XP, Vista e também em Linux! É leve e funcional. Seu custo benefício é espetacular. Ele Roda até em pen-drive (dependendo da base de dados, é claro). Não se amarra ao windows, não mexe em seu registro. Para fazer com que funcione em outro computador basta copiar a pasta e pronto! Ele não burocratiza nada.
    Hoje estou muito entusiasmado com os resultados do Harbour com MInigui aqui na empresa. Ele pode trabalhar inclusive com MySql! É clipperês purinho com visual bonitão e levinho também! A curva de aprendizado é bem pequena. Simplesmente fantástico!
    Desenvolvemos também Sistemas para Web (intranet), utilizamos o Delphi 2006 largamente, mas sucesso igual aos Sistemas em clipper não temos mesmo. É difícil justificar para um cliente a troca por algo mais moderno mediante tão poucos benefícios práticos. Não tem jeito, eu e nossos clientes somos apaixonados mesmo por esse camarada!
    C L I P P E R FOREVER! VALEU RAMALHOOOOO!
    Pô… me empolguei… 🙂
    Aos companheiros que quiserem informações sobre o bom e velho Clipper e sua nova roupagem é só me contactar: SANDRO@RHODES.COM.BR.
    Abraços e parabéns pelo texto!

  64. Eu ainda trabalho com o Clipper. Trabalho para empresas texteis da região.
    Todas as necessidades das empresas são atendidas, mas confesso preciso do Delphi.

  65. Vocês não vão acreditar, mas o clipper ainda vive…
    Eu tenho 15 clientes com locadoras que não trocam o sistema (em clipper…) por nada.
    E destes 15, alguns eram cliente visual que voltaram a utilizar o sistema em clipper.

    Hoje trabalho numa empresa de porte médio, em Jaraguá do sul, onde desenvolvemos 100% para WEB em ASP.

    Mas acredita que nesta semana tive que fazer um sistema para gerar dados em TXT (em clipper) para o cliente fazer o upload do arquivo. O mesmo possui um sistema de laboratório que não troca por nada.

    Conclusão, o clipper ainda vive e eu ainda amo o clipper.

  66. Olá Pessoal!!!

    Acabei de ler essa matéria sobre o Clipper e atualmente trabalho numa consultoria de RH e no momento estou fazendo um Recrutameto para Programador Clipper. Confesso que tenho encontrado muita dificuldade para conseguir profissionais nessa área.
    Gostaria de divulgar minha oportunidade de trabalho e quem sabe consigo profissionais interessados em voltar a trabalhar com esse tipo de Programação.

    Programador Clipper -CLT
    Salário R$ 3500,00 + benefícios
    Local: Santana
    Irá trabalhar para uma rede de lojas de grande porte de produtos eletrônicos.
    Interessados enviar cv para alessandra@elitherh.com.br

    Abraços.

  67. É antes tinhamos o Pink Floid, Led Zepelin, da programação hoje temos as raves, os bailes funk, fazer o que!!!!!

  68. Caros amigos, tenho 2 programas a funcionar em xbase++ e o meu programador e amigo faleceu à 3 anos.neste momento tenho 1 programador a trabalhar par-time mas não consegue fazer atingir os objectivos necessarios.preciso de um programador em qualquer parte do mundo que conheça xbase++ para trabalhar como freelancer.
    um abraço

  69. Grande Paulo,

    Tal qual cada um dos 47 autores dos recados acima (li palavra a palavra de cada um deles, a cada momento com mais emoção por lembrar de tudo isto tão BOM), já fui Clippero, iniciei no Clipper Summer 87 por necessidade propria e para fugir dos famigerados CPD da epoca, todos comandados por garotos de 20 anos, e eu em 1991, já estava com 44 anos de vida e cansado de fazer Controles no Braço, contas na Texas e relatórios na Remington.
    Ganhei do patrão um AT-286 c/ 20 mega no disco rígido e um livro de Referência do Clipper (lógicamente do Ramalho) e ai sem nunca ter feito um único curso de informática Casei com o Clipper e pasei a usa-lo como mais uma ferramenta de trabalho na minha carreira profissional como Gerente Industrial.
    Fiz tudo o que necessitei numa boa, arrisquei e fiz alguns sistemas para amigos, que ficaram tão bons que funcionam a mais de 13 anos, sem necessidade alguma de Manutenção e por conseguinte a Taxa Mensal de Manutenção.
    O Clipper tinha isso, fosse bem feito, duraria a vida toda, e não deu outra, funcionam até no XP Pack 2., sem necessidade alguma de termos que ir arrumar os atuais BUGS.

    Se nascesse de novo viraria Programador Clipper !!! hihihihi

    abraços a todos e Viva o Clipper Summer 87

  70. Na matéria, é contada uma história sobre o Clipper, que por um erro da CA, infelizmente foi abandonado, pois se tivesse tido o tratamento adeqüado, estaria igual ou melhor do que as ferramentas Delphi 2007 e VisualStudio 2008, pois, para quem é novo no mundo da programação, e só conhece o computador depois que apareceu o mouse, o Delphi foi a evolução do Pascal, e no VisualStudio, temos o Basic, que muito antigamente vinha gravado na memória do computador, e o C, que é mais antigo que a pedra, inclusive, o Clipper era feito em C.
    Lendo os vários comentários, pude ver algumas pessoas dizendo que o Clipper já era, que estava morto…e realmente está, a CA fez isso, agora, o que não pode-se esquecer, é que o padrão xBase continua muito vivo, e tem excelentes características para programar, claro que faltam algumas coisas ainda, mas vendo pelo tempo em que ficou adormecido, é natural que não esteja no seu auge e em sintonia com todas as tecnologias mais atuais, mas é questão de tempo, escrevam isso.
    Para quem deseja ver a que nível pode-se chegar com o Clipper, e com o xHarbour/Harbour com a biblioteca visual MiniGUI, convido a visitar o grupo que criei no Yahoo! para divulgação de um cd que comercializo (compra quem quer, claro), depois de inscrever-se ao grupo (obrigação imposta pelo Yahoo! pelo serviço ser gratuito), pode-se baixar na seção Arquivos vários programas demo.
    LINK : http://br.groups.yahoo.com/group/software_facil/

    Abraços e vida longa ao xBase

    Marcelo Neves
    msdn_001@yahoo.com.br
    software_facil@hotmail.com

  71. Após Aprender Cobol, Basic e Pascal Conheci o DBase e em fim o Clipper e me apaixonei. Creio que foi em 1996. Criei Executaveis para minhas tarefas diarias e Sistemas para Amigos, Nota Fiscal e Logo a Seguir o Financeiro.
    Em 1997 o Veio o Desemprego e o Clipper passou a ser meu sustento. Abusca pelas janelas tambem foi grande, mas as dificuldades e falta de tempo tambem. Após varias tentativas, estou migrando e desenvolvendo em Janelas graças ao habour e minigui com IDE e tudo mais (HMG). Creio que terei que programar em Clipper por mais algumas decadas.

  72. Depois de um ano e nove dias que vc. postou isto, eu achei meio que por acaso, ao ler senti um friozinho na espinha e um nózinho na garganta.. O clipper, assim como o Elvis.. Não Morreu .. Tudo o que a gente era capaz de fazer em Clipper/DOS, agora podemos fazer em FIVEWIN/Windows… e ainda com muito +,+,+ recursos..

    Parabéns pela matéria..

  73. O xharbour (freeware) substitui o clipper com louvor gerando aplicativos 32 bits portáveis para qualquer plataforma (unix, windows, linux, solaris, etc); para gerar aplicativos 100% windows (não parecido, mas realmente windows) ´s só usar umas bibliotecas comercializadas pela virtualobject (veja em: fivewin.com.br); vc irá se surpreender como vc pode voltar a usar o bom e velho clipper para fazer aplicativos 100% windows, 16 ou 32 bits.

  74. Nossa, seu artigo descreme minha vida. Quase chorei! rsss

    Os livros do Ramalho eram minhas bíblias, assistia jogo do Brasil com eles na maum.

    Parabéns pelo artigo!

    []s
    Welliton Toledo

  75. Pessoal, ainda curto o clipper pois desde 1990, tenho desenvolvido big sistemas para pequenas empresas com faturamento desde R$ 5.000,00 até R$ 200.000,00 e desenvolvi um grande sistema de faturamento para um laboratório de análises clínicas e diagnóstico por imagem que se tornou uma média empresa com dezenas de unidaddes sob responsabilidade de sistemas que chegou a faturar
    milhões/mes.

    Apesar dos avanços na tecnologia e ciência da computação com suas diversas ramificações, em programação o clipper é a maneira mais barata que existe de manter informática. Rode clipper summer 87 em Novell e Windows (qualquer versão), inclusive xp.

    Sou programador Delhpi também com mais de 10 anos na versão 5 e com diversos sistemas desenvolvidos.
    Sou Analista de Sistemas desde 1987 aproximadamente, desenvolvendo sistemas com eficiência e precisão.
    Então, eis minha estória de profissionalismo e aplaudo de pè, sem medo de me arrepender, o clipper e o DOS.

    Abraços a todos
    ABel Santos

  76. Paulo, quanto tempo passou hem, o clipper Summer 87 me ajudou muito, fiz alguns sistemas nele. Aprendi muita coisa com o livro do Vidal e Ramalho. E o tempo passa mais deixa marcas legais na gente, principalmente dessa época nostalgica. Hoje desenvolvo usando UML e orientação a objeto etc. Mais agradeço de uma certa forma o Clipper que me deu base em programação que tenho hoje.
    Bom espero que fique os tempos da esposa como vc diz na sua matéria.
    Abraços.

  77. A história do Paulo Rebelo é quase idêntica à minha. Realmente o Clipper marcou na vida de muitos programadores e, naturalmente, a minha. Trabalhei em Banco durante 14 anos e nesse período passei 4 anos como programador e fazia pequenos sistemas de banco de dados na linguagem Clipper e tenho até hoje dois livros do Ramalho (aprendendo Clipper e Clipper Avançado). Atualmente, através de concurso público, mudei de profissão. A diferença na história é que migrei desde 1998 para uma linguagem voltada a objeto que usa a sintaxe do Clipper: O VISUALFOXPRO (5.0 e 8.0) da Microsoft, mas uso como hobby, pois preferi exercer a função espinhosa de Oficial de Justiça.

  78. Excelente matéria… parece que foi escrita pra mim apenas o meu final foi diferente…

    Continuo desenvolvendo em várias linguagens, e atualmente o Clipper é quem mais me rende faturamento na minha empresa..

    resumindo: continuo enchendo o rabo de dinheiro graças ao clipper… RSRSRSR

  79. Paulo,…é muita saudade. Comecei com dbaseII, dbaselll, dbaselll plus e velho querido clipper, Joguei a toalha hoje sou técnico em raios x.

  80. Caro.

    Neste seu artigo revivi muitas passagens de minha vida. Lembrei das noites a fio que passei tentando solucionar problemas de Sistemas. Hoje ja migrei para Delphi porem sem ser mais meu focu principal. Atuo hoje com redes. Quero apenas expressar minha satisfaçao por ter feito parte deste grupo incrivel de programadores em Clipper.
    E confessar que mesmo hoje ainda dou uma clipadinha. Forte Abraço.

  81. Cara quando eu li esse texto relatando a historia do fim do clipper eu fiquei relmente emocionado nuca esqueci e acho que não vou esquecer pois as lembranças permaencen na minha memória o clipper foi e é uma das mais brilhantes linguaguens de programaçã do mundo quem programou em clipper sabe do que eu to falando a emoção de ver alguns códigos organizados viraram uma tela e muito mais e grande e desafiadora. parabens pelo texto

  82. Excelente matéria: Tudo que tenho na vida devo ao clipper, peguei o clipper com ele já no fim em meados de 98, é uma linguagem que estudei e prazeroza pra se trabalhar, sou do interior de Minas e como disse um outro mineiro em post acima, o clipper pra funcionar pequenas e médias empresas é muito bom e ainda tem lenha pra queimar. Um abraço a todos e viva o Clipper, se depender de mim ele nunca morre.

  83. Eu amo o clipper!
    Em um certo momento da minha vida, pensei porque fui aprender clipper, uma linguagem praticamente morta, sem futuro, limitada a 24×80, somente modo texto.
    Mas fiz misérias com o clipper, coisas fantásticas para a época, mas mesmo assim, nem perto das visuais gráficas. Tentei vem várias maquinas fazer rodar o tal de CACI que vinha no Clipper 5.3 (nunca consegui). Tentei programar no Delphi, as telinha tudo bem, mas quando tinha que digitar, não saia do chão, ouvia falar que delphi era um visual pascal e que pascal era dificil. Tentei no Visual Basic (cheio de nove horas, precisava ter as Dlls, etc…), não consegui terminar meu primeiro sistema. Desisti de tudo e continuei como o meu velho clipper, esse sim, me entendia e fazia o que eu mandava, com suas limitações fazia o que eu queria. Pesquisei sobre harbour, mas achei que não era pra mim, um dia outro programador me falou da MiniGui/Harbour. Cara hoje programa em Clipper for Windows. Creio que dá pra fazer de tudo, e com o auxilio das IDE ficou simples demais fazer as telinhas e se precisar digitar alguam coisa, entendo o que estou lendo. O Clipper não morreu.

  84. Cara, quase chorei de saudades agora, aquela linguagem movida a banco de dados foi minha esposa e amante fiel.

    Era a triade: Dbase, Clipper e para compilar usava o Blinker e os livros do Ramalho para consulta e exemplos, claro.
    Tenho até hj um arquivo com milhares de codigos fonte, o Dbase, Clipper e o Blinker. Depois da furada da CA fui parar no Visual Basic e não sai mais. Quem quizer é só pedir.

    Tenho um software multi-funcional, feito em vb, na rede que desenvolvo desde 99 nas horas de folga > wwww.xchanger.ecomercial.com.br/exe/index.html

  85. Em 1995 foi criado um sistema para nossa empresa pelo Clípper e até hoje ainda está sendo utilizado. Porém estou vendo a necessidade da mudança pois estou vendo cada vez mais a incompatibilidade com o sistemas modernos. No ano passado foi introduzido um sistema de pocket PC com código de barra com intuito de agilizar o atendimento. Foi utilizado um com rádio frequência para que os dados do dBase fossem transmitidos diretamente para o pocket. Como a tecnologia do pocket não era bem conhecida, pensava-se que haveria esta possibilidade. No desenvolvimento descobriu-se que não era possível a comunicação direta. Assim, para resolver o poblema, transfere-se os dados para o SQL Server para que poder haver a comunicação entre a base de dado e o pocket, ou seja, aquilo que deveria ser direto não pode por falta de incompatibilidade entre as duas tecnologia, a nova e a antiga. Por esta e por outras razões vamos ter mudar o mais rápido possível para um novo sistema windows. O próprio sistema que foi desenvolvido em Clípper é muito pobre em informação talvez por falta de interesse do do próprio desenvolvedor. As deficiências são compensadas justamente pelo uso de sistemas modernos como Access que, por ainda dar a possibilidade de vinculação de dados permite obter informações importante com a transformação dos dados da base do dBase para assim permitir um gerenciamento melhor da empresa.

  86. Desde que conheci e aprendi a programar em Clipper 5.x (iniciando pelo Summer87) em 1991/2 reconheci logo que estava numa plataforma de trabalho segura, potente, facilmente controlável em situações de erro quer de programação ou por imposição dos sistemas onde os programas eram colocados, em ambiente local ou rede, sendo uma das plataformas programação mais estáveis que tenho conhecido. Pelo que ao longo destes anos até à presente data só tenho programado em Clipper (DOS) visto o seu suporte de dados ser pelo extraordinário .DBF.
    Mas desde o aparecimento do Windows, é natural que o desenvolvimento de programas passou por mudanças importantes. Neste novo mundo da informática, interfaces gráficas, redes que abragem grandes distâncias, combinação de plataformas hardware e arquitecturas cliente-servidor, tudo isto é motivo para aumentar a complexidade dos programas. As ferramentas tradicionais de programação ? como o Clipper ? não estão à altura de atender às reais necessidades dos programadores de aplicações de hoje. Algumas ferramentas são poderosas mas inibem a produtividade e carecem de real capacidade de desempenho. Pelo que desde 1996/7 tenho andado no mercado à procura de uma plataforma em ambiente Windows que me transmitisse confiança como o Clipper, tentei inicialmente o DBFAST 2.0, o FIVEWIN, adquiri o CA-Visual Objects mas era um autêntico pesadelo criar aplicações ? nunca se tinha a certeza do seu real funcionamento, mas, paralelamente a estas aquisições e textes nestas plataformas, andava de olho em cima do Visual Dbase 5.0 mas como a nível nacional não havia suporte, preferi aguardar que viessem dias melhores. Adquiri o XBASE++ juntamente com o Express++ mas como o suporte de criar forms era muito pobre acabei novamente deixar de lado esta plataforma. Soube então do Visual Dbase 7.0 pelo que adquiri uma cópia para me certificar do seu potencial e a primeira coisa que me saltou à vista foi que a maior parte da sintaxe Xbase utilizada no Clipper é idêntica no V.Dbase. No início de 2001 acabei por ter conhecimento do novo Visual Dbase 2000 ? DB2K através do Sr. nuno.ricardo@op3racional.de da http://www.op3racional.de acabei por tirar algumas dúvidas sobre esta nova plataforma, pelo que resolvi adquirir o produto e acabei mesmo por frequentar uma formação específica sobre DB2K na http://www.op3racional.de. Conclusão, nesta minha longa caminhada de programador deparo-me agora com uma plataforma segura, utilizando DBFs (norma 7), programação por objectos e eventos fáceis de trabalhar com um grande leque de opções e uma interface gráfica excelente para criar novas aplicações num mundo GUI, tendo em conta que a programação por objectos nada tem a ver com a programação modular e sequencial utilizada pelo Clipper, mas, podemos ainda utilizar instruções XBASE que são idênticas na sua sintaxe.
    As razões que me levam a optar pelo Visual Dbase é pela sua capacidade de desempenho e de trabalho ser excelente e toda a confiança actual que tenho no Clipper, já estou a transferir para o dB2K sem receios, criando novas aplicações, utilizando um novo método de programação, por objectos, suporte SQL.,etc. .
    É como tudo na vida, desde que se mude procedimentos, temos de nos adaptar, se realmente queremos melhorar. MAS VALE O ESFORÇO.
    Para finalizar devo referir que o Actual Visual Dbase é um Clipper Actualizado em ambiente windows com programação por objectos entre outras perfomances de referir a ligação simultânea a várias bases de dados como o SQL, Access, MySql, Informix, Oracle, etc… para além de em breve ser lançada a versão para windows mobile (Telemoveis e PDas) agurdamos que seja definitivamente lançada a versão para web – linux.
    Para complemento da minha informação dem uma olhada em http://www.dbase.com. Um abraço Herberto Silva

  87. Bom, primeiramente excelente matéria! Apesar de nao ter pego o clipper do começo (até pq só tenho 20 anos hehe) eu me sinto realizado em saber programar em Clipper. Eu poderia ter escolhido Delphi ou qualquer outra programação, mas escolhi o clipper pq achei ele funcional, simples e objetivo. Nada de figurinha pra ocupar espaço na tela e mouse pra encher o saco! É só ENTER, ESC e pronto!
    Adoro clipper, ganho um dindin legal com ele e se alguem quiser me doar um livro Clipper Avançado do querido Ramalho eu agradeço. 😀

    Bom, é isso ae…

    Um forte abraço a todos!

    MSN para contato: leandro_bombas@hotmail.com

  88. Paulo,

    Provavelmente devo ser uma de poucas mulheres que programavam em Clipper no Brasil. Gostava muito, foi uma das primeiras linguagens que aprendi quando fiz Processamento de Dados, confesso que ainda preferia Cobol a Clipper, mas nao deixa de ser um artigo saudosista como todos ja disseram.

    Apesar disso, resolvi virar designer. Mas desde então a programação sempre vive em paralelo em todos os trabalhos que tenho desenvolvido. De qquer forma, o artigo foi bom para lembrar desses bons tempos.

  89. Fui programador XBase por quase duas décadas e, sinceramente, não sinto saudades desta linguagem. Programador que gosta realmente do que faz, aprecia e comemora desafios de programação. O Clipper, limitado como sempre foi (inclusive as iniciativas atuais de 32 bits), já há muito tempo não me proporcionava mais o prazer de antigamente. Fui então em busca de algo novo e mais desafiador, em outra linguagem. Hoje sinto novamente o prazer de programar, desenvolvendo softwares que em Clipper (e mesmo nos compiladores 32 bits/win) não seria possível. As boas lembranças do passado sempre contam, claro. É sempre bom saboreá-las eventualmente. Mas é preciso viver mais o futuro. E XBase, por dezenas de motivos, que não vem ao caso tratar aqui, não tem futuro algum. Minha opinião.

  90. Esta matéria é muito saudosista e interessante.

    Descreve com uma certa precisão de fatos e evidências o que ocorre com TODOS (e eu também me encaixo nesse grupo) os profissionais da área de TI: que mais cedo ou mais tarde o profissional vai ser ultrapassado e reduzido a pó pela velocidade estonteante do desenvolvimento tecnológico, por mais inteligente e brilhante que este possa ser.

    E assim somos obrigados a mudar de planos e de rumos como fez o autor da matéria!

    [ ]s

  91. Pessoal. o Clipper pode ter morrido na Mão da CA, mais o codigo nao. Isso ficou ate melhor pois ficou um codigo mais robusto e pratico, com diversas formas de programar mais sem preder o conceito xbase.
    Veja
    FlagShip, para Unix, Linux, Otimo Rapido e Pratico,

    Harbour / xHarbour + Minigui, facil de Programar e com Visual Windows

    e Fivewin que tem para todas as finalizadas usando interface windows ate 64bits ja tem otima ferramenta.

    e o Xailer tambem otima ferramenta, misturando xbase, fivewin exelente e rapido.

    o Visual xHarbour

    Gente quem nao conhece deveria conhecer , ai vc vai ver que o codigo xbaes nao morreu, so mudou de nome e ficou bem melhor, quem matou o proprio conceito de programar em xbase foram os proprios programadores em clipper , querendo ,migrar rapidamente para visual correu para o Delphi, ai o xbase foi esquecido .

    ha tambem o xbase alaska , vc pega um prog clipper e compila ele fica em windows com tela dos e fica otimo, misturando tela caracter com tela visual e simplismente otimo !

  92. Parabéns Paulo!

    Seu artigo é um verdadeiro retrato da realidade vivida pelos Desenvolvedores Clipper.

    Toda vez que vejo alguma notícia sobre problemas que a CA (Computer Associates) esteja enfrentando, logo me vem uma certa dose de satisfação, pois imagino que alguma das pragas que roguei para eles esteja sendo bem sucedida.

    Eu posso dizer que a CA praticamente destruiu o meu negócio (minha empresa), pois passei mais de cinco anos, no vermelho, investindo no desenvolvimento de Sistemas em Clipper e, de repente, no momento de recuperar o investimento, tudo ficou obsoleto.

    Enquanto que a Microsoft oferecia possilibidades suaves de upgrade para os desenvolvedores de suas linguagens, a CA simplesmente nos jogou no fundo do poço.

    Nossos clientes, influenciados pelos vendedores de hardware e pela gurizada, começaram a achar que tudo que fosse para o sistema operacional MS-DOS era sinônimo de atraso tecnológico e passaram a exigir sistemas para Windows (gráficos).

    Como não havia mão-de-obra sobrando para atender às demandas em Clipper e reescrever tudo, de forma rápida, em alguma linguagem visual, fomos, aos poucos, perdendo nossos clientes, mesmo que nossos Sistemas estivessem perfeitos, atendendo às suas necessidades de forma plena e com qualidade.

    Tinha que ser for Windows, caso contrário o cliente não queria.

    Passamos por momentos difíceis, tudo isso graças a insensibilidade e incompetência de uma empresa, chamada Computer Associates, que não soube valorizar o produto que tinha em suas mãos, muito menos valorizar o universo de desenvolvedores que utilizava o seu produto.

    Não é por menos que a Microsoft é uma das empresas mais bem sucedidas do mundo, pois jamais ví ou lí alguma notícia de que ela tivesse deixado seus desenvolvedores na mão.

    Mas, não adianta chorar o leite derramado. Temos ir em frente, pois a vida continua e na informática não há o que não evoulua…

    Um abraço aos Clippeiros e aos Desenvolvedores de todas as plataformas!

    Eliseu Pfaffenseller
    Santa Cruz do Sul – RS

  93. O Clipper não morreu, digamos que mudou de camada social. Agora freqüentas as empresas de pequeno porte, micro indústrias, Lojas e lojinhas comerciais.

    No interior dos estados existe uma gama de programadores que ainda vendem e desenvolvem softwares em Clipper para estas pequenas empresas. Não por incompetência de aprenderem uma nova linguagem ou absorverem novas atualizações na informática, ao contrario trazem com eles uma bagagem dos anos 80 e 90 mais o que aprenderam e dominam na tecnologia de hoje que lhes tornam verdadeiros canivetes suíços de tecnologia.

    Agora quando as empresas de desenvolvimento de softwares resolverem mudar os seus valores como: preços, contratos comerciais egoístas, relação clientes e
    assistência técnica, lidar com clientes que não domina a informática e o pouco caso com estas empresas, ai sim os programadores em Clipper iram reavaliar uma
    possível mudança.

    Caso isto ocorra já existe uma gama de profissionais preparados e tarimbados para o trabalho em campo ou em escritórios, sem falar na relação com os clientes.

    Enquanto isso estamos ai desenvolvendo em Clipper contra a maré das novas linguagem de programação, Como já dizem ?O Clipper e um Pe de Cabra? o que
    não da para fazer com ele a gente inventa e instala funcionado redondo.

    E tem uma galera de programadores ganhando a vida com o Clipper por ai.

  94. Tem o lado ruim do clipper… o lado ruim é que ele era mão da roda demais.. qualquer zé mané poderia sair fazendo menuzinhos, mechendo com banco de dados, etc… Eu conheço gente que tinha apenas alguns meses de PC ou trabalhavam como engenheiro civil, e como na época programadores eram raros.. estas pessoas entravam no ramo de porgramação e vendeiam sistemas por muito dinheiro… ou seja, qualquer um poderia se aventurar a fazer sistema..

    Eu acho péssimo ! porque isto fez com que o setor ficasse prostituido depois de um tempo e muitos valores despencaram devido ao alto numero de programadores que existiam… tem aspas porque eu penso que para programar vc precisa ter alguma cultura de informatica e software e não apenas sair fazendo menuzinho porai.

  95. Quando fiz o meu primeiro curso de informática, em 1993, aprendi a utilizar o DBase III. Um pouco depois, quando entrei para o curso de Processamento de Dados, tínhamos aulas de Cobol, Visual Basic, Delphi e Clipper, o melhor de todos. Bons tempos!!!

  96. Paulo Rebêlo,
    Legal!
    Good old Clipper!
    Que saudades! Muito realizei…
    Estou no Km 66 da Estrada da Vida, e ao olhar lá pra trás, quando meu primeiro XT custou US$4,500.00 — DBase III, Clipper, etc…
    Cadastro de clientes, fluxo de caixa, controle de estoque, etc…

    Paulo, tô colocando link no meu blog…
    Tenho certeza que outros clipeiros beberão desta fonte de alegria.

    Muito obrigado, e, 1 abraço a todos da comunidade.
    Fraternalmente,
    Leal

  97. Amigo, adorei a matéria.
    Programei em BASIC e quando conheci o DBASE III e em seguida o Clipper fiquei maravilhado, parecia milagre a criação, programação, compilação e execução de qualquer programinha simples.
    Tenho onde trabalho hoje sistemas em PHP para Web, e penso em entrar nesta área também para voltar a programar.
    Se alguém quiser me dar dicas por onde começar agradeço.
    Hoje a área de Informática é evolui muito rápido, e dá trabalho acompanhar fora o investimento.
    Bom aguardo contato de quem programa em PHP com algumas dicas.
    E vamos adiante.
    Paulo Cesar

  98. Caraca! Você me fez voltar no tempo. Que saudades! Eu compararia a programação do cliper como aquela maquina fotografica manual em que voce era o artista e dava qualidade a foto. Hoje programar e como essas maquina que regulam automaticamente. So quem viveu isso sabe. Abraços e Parabéns pelo recall.

  99. Salve!! Como os outros companheiros de batalha, aqui relataram, durante a leitura do seu texto, me veio um arrepio à espinha, e as boas lembranças do livro de Summer do mestre Vidal e depois também dos livros do Ramalho.

    Eu hoje, sou engenheiro de suporte, e programação se tornou apenas um hobby. Assino uma lista de usuário do Harbour/xHarbour e Minigui, um projeto muito promissor.

    Recentemente (não muito) , o desenvolvedor do Minigui, lançou uma versão alpha do mesmo para Linux usando GTK+. Ainda não testei.

    Mas como senti saudades, do sistema de controle de estoque, emissão de notas fiscais de um empresa lá em Campo Grande/MS (hoje moro no Rio de Janeiro), que orgulho me dava ver a impressora Epson FX 1070, cuspir aquelas notas fiscais e do velho monitor ambar.

  100. Achei um equívoco colocar o Visual C++ como uma linguagem colorida. Primeiro que Visual C++ não é linguagem, é uma IDE para C++ que facilita sua programção, principalmente usando as classes encapsuladas da Microsoft (MFC).

    Ela está longe, mas muito longe, de ser fácil como o Visual Basic ou Delphi – como o seu artigo retrata. Muito pelo contrário, conheço dezenas de pessoas que temem o VC++ mais que o próprio C++. Mas o compilador C++ da Microsoft até respeita o standard e permite escrever C++ no notepad compilando na unha, escrevendo linhas e linhas de makefile e, se o meu código escrito no notepad for padronizado, compilará em todos os compiladores C++ decentes.

    Enfim, C e C++ sobreviveram por serem linguagens de uso geral e extremamente poderosas e flexíveis. Basic e Pascal (Delphi) sobreviveram por serem fáceis e didáticas. O que Clipper poderia oferecer? suporte a POO, web, computação distribuída, mobile??…não sei. Clipper nasceu dedicada para atender uma demanda espcífica, diferente dessas outras, e por isso morreu. Já que, hoje, existem dezenas de opções muito melhores. Se é para ser específico, sejamos produtivos.

    Acho que a grande graça do C++ é justamente essa. Seja no VI mal-configurado de um HP-UX ou numa IDE cheia de recursos como VC++8, sempre será a mais poderosa e flexível de todas. Amada, odiada, respeitada e temida. A linguagem que escreve de sistemas operacionais até jogos, em hardwares gigantescos ou celulares, para Web ou equipamentos eletônicos.

    Lembre-se, o código dentro do VC++ é C e/ou C++. Linguagem Visual C++ não existe.

    Atenciosamente,

    Marido do C++

  101. rapaz….

    sou da nova geração, e naum conheço o clipper.. sempre programei em php… mas vejo que as mesmas historias e sensações que sinto na minha linguagem acontecem a todos…

    programadores….rsrsrs…. isso que eu chamo de uma familia…

  102. Excelente texto. Me fez lembrar das eternas noites na frente de um monitor CGA, programando por puro hobby.

    Bons tempos. Hoje virou trabalho, ficou chato.

  103. Como eu me diverti lendo esse seu texto! 🙂
    Lembro que no meu início de carreira de programador, o auge das paradas era o Clipper… e eu morria de vontade de aprender, mas meu pai não pagava um cursinho de informática porque achava que eu não ia levar jeito pra coisa (veja só!). E infelizmente, naquela época, informação não era algo que se achava em qualquer esquina virtual…
    Contentei-me com o cursinho de dBase III Plus que havia feito e me divertia fazendo o sisteminha de controle de estoque e de controle de combustível para a empresa em que trabalhava como auxiliar administrativo.
    Era uma época boa.
    Depois deixei de ser programador e virei Diretor de Arte e longos anos se passaram até eu me aventurar no mundo Web.
    Primeiro me aventurei no Allaire ColdFusion, lá pras bandas de 1999. Depois um amigo meu me ensinou que o bom mesmo era PHP e até hoje me divirto com ele, orientado a objetos, inclusive.
    Se me colocar na frente de um Delphi ou VB, eu ficarei totalmente perdido. Não sei mais nada de programação desktop, nada mesmo.
    Mas o que eu às vezes sinto falta, mesmo, eram dos intermináveis modify command (ou modi comm, para os íntimos) do dBase III.

  104. Genial!

    Tb migrei, mas do Summer pra design, e não larguei mais. Ainda bate aquela saudade das sensações boas de terminar um código ou da desenvoltura programando.

    Será que todo ex-programador é saudosista? 😀

    Abraço!!

  105. Ola Pessoal, para os amantes do clipper, ainda existem linguagens que sao compativeis com o codigo
    clipper , como o FlagShip, e o Harbor esta ultima estamos usando aqui na empreca com muito sucesso, inclusive com banco de dados mysql…

    Um Abraço a todos..

  106. Toda esta história da CA, do vacilo, não sei se é novidade para mim ou na época soube e caiu no esquecimento, mas me sinto como você, um órfão, que teve arrancado horas e horas de estudo, de trabalho árduo. Tudo jogado fora em alguns poucos anos. Tudo caiu no esquecimento, o Clipper e as linhas de programação. Ainda tenho em casa um livro do Ramalho que oportunamente emprestei de um colega, que não gostava muito de programar. Que saudades. Estudei muito, como você, como tantos outros, tentando um espaço no mercado abarrotado de bons e maus programadores. Me considerava um médio programador ainda tínha muito para aprender. Entre os sistemas que fiz, um de Secretaria para um Colégio grande e famoso da Tijuca, como funcionário, um de Agendamento de Consultas Médicas, iniciei o desenvolvimento de um Controle de Estoque para um revendedor de medicamentos com Controle de Fatura e Parcelamento e tudo que tinha direito, mas o cara enrolou tanto, queria tanta coisa no sistema que acabei demorando para terminar o sistema. Resultado, trabalho jogado fora, o cara não queria mais. Fiquei no prejuízo, tirando a experiência. Alguns anos depois, trabalhei como aux. de programador, onde tive contato novamente com o Clipper e aprendi coisas novas, inclusive desenvolvi um email, é um email, dentro de um programa que fiz apenas por diversão. Era uma forma de contato interno e registro de informações entre funcionários. Com o surgimento do Windows, acabei aprendendo a programar (um pouco e com muito estudo) no Microsoft Access, que não é nem de longe uma ferramenta adequada para desenvolver sistemas profissionais, pois o código fica exposto e quem não tem o access em sua maquina não roda, embora ele esteja até hoje presente na maioria das máquinas. A pouco tempo consegui fazer minha faculdade embora tenha sido a de 2 anos (politécnico) onde tive contato com o Delphi. Muito bom. Muito bom mesmo, para quem programava em clipper, mas tardio, infelizmente.
    Bem a lição que tirei de tudo isto é que devemos estar sintonizados com o mercado e sempre aprendendo o que surge de novidade, mesmo que seja apenas um contato básico. Desta forma não nos tornamos dinossauros nem ficamos presos à apenas uma ferramenta de trabalho.

    1. Cara, bacana a sua historia gostei muito, quanto ao acess hoje em dia nao precisa mais a pessoa ter ele instalado é so baixar o runtime que funciona, e da para ofuscar o codigo também(nao tenho muita certeza disso).
      Estou trabalhando com laravel hoje, facil, rapido e produtivo.
      grande abraço

  107. Caro Paulo,

    Também sindo saudades do bom e velho Clipper. Mas nem tanta assim…

    Considero que inicialmente o Clipper foi muito bem substituído pelo Visual FoxPro, que ainda está vivo, e mais recentemente pelo SQL Server e pelo C# da plataforma .NET, todos da Microsoft. Eles hoje me fazem sentir a mesma sensação de poder que a minha primeira versão do Clipper trouxe em 1984.

    Pena que você jogou a toalha, pois programar hoje com essas ferramentas, todas orientadas para objetos, está mais divertido do que nunca!

    O Clipper deixa sim boas lembranças, se bem que semelhantes àquelas que eu tenho do fusquinha!

    Um Clip-Abraço,

    Prof. Vidal

  108. Cara, me caiu uma lágrima neste momento…meu primeiro contato com programação foi através do clipper.
    Foi minha base…tenho muita saudade daquela época.

    Grande abraço

  109. Paulo,

    Meu primeiro computador profissional foi um poderoso PC XT com 10 MHz, um espanto para a época, e programava em Clipper Summer87.

    Concordo em gênero, número e grau com você, mas tomei outro caminho. Quando saiu o Clipper 5 eu já estava começando a migrar para Unix.

    Apesar disso, ainda dei uma passada rápida por uma linguagem 10000x superior ao VB na época, o SQLWindows da Gupta.

    Tinha uma produtividade incrível, não tinha o conceito de arquivo texto do VB, o código era encapsulado nos objetos e tinha uma excelente organização. A conexão com diversos bancos de dados, em ambiente cliente / servidor, era nativa e eu cheguei a trocar o componente de conexão, de Informix para SQLBase, sem compilar a aplicação. Rodou perfeitamente.

    Aí ela virou Centura, veio a força do marketing da Microsoft e tudo acabou.

    Fazer o quê, não?

    Emanuel Alexandre Tavares

    P.S.: Mas afinal, você casou com a garota do VB?

    😉

  110. Paulo, que saudade que seu post me deu… Eu fui (e nunca deixarei de ser) um programador Clipper no começo da década de 80, e minha carreira na informática se desenrolou a partir daí.

    Só que, a pouco tempo, navegando a esmo, procurando Clipper no Google, achei uma pérola – o Harbour – Uma brincadeira com o nome Clipper (que é uma embarcação, eles deram o nome do ambiente visual de Harbour = porto). Me lembra até a entrevista do Cat Stevens em que ele diz que a música para ele foi o barco, e agora, o islamismo é a terra firme e ele não precisa mais do barco.

    O Harbour é uma bem documentada versão gráfica open source do Clipper. Existe também o XHarbour que é a versão comercial.

    Maiores informações aqui: http://www.xharbour.org/

    Abraços e fique a vontade para prosarmos sobre os bons tempos da tela preta.

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