Este é o Podcrer, um podcast bem informal sobre assuntos de marketing, conteúdo e mídia interativa gravado por Michel Lent e Vicente Tardin. Os assuntos desta edição:
- Não basta ser em PowerPoint, tem que ser bem feito. Estudo critica aquele estilo onde o apresentador lê o que está escrito na tela. Repetir em voz alta as palavras escritas na tela reduz a capacidade de entender o que é apresentado.
- Comprar roupa online é um desafio pela falta de padrão nos tamanhos. Mas camisetas Hering, que são padronizadas e todo mundo sabe o seu tamanho, não são vendidas online.
- Apple, que vendeu 100 milhões de iPods desde o lançamento, quer que as gravadoras autorizem a venda de músicas sem mecanismos anti-cópias. Microsoft, que concorre com o azarão Zune, muda de posição e apóia também venda de músicas sem DRM, o que vai acontecer com acervo da gravadora EMI.
- Com o Cidade Limpa, quais são as primeiras impressões das ruas com menos cartazes? E para onde vai a propaganda que estava na rua? Polêmica.
Na trilha musical hoje (e no fim), ouça Automobília, com os Sex Beatles.
Ouça aqui e comente lá embaixo.
Podcrer # 7
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Podcrer
Podcrer (fala@podcrer.com.br) é o podcast gravado por Michel Lent e Vicente Tardin e agora na segunda temporada também com Breno Masi.
6 respostas
Oi Vicente e Michel.
Amo o jeito descontraído e clean que vocês deram ao PodCrer. O PodCrer é uma idéia daquelas que você pensa: Por quê eu não pensei nisto antes?
Fui teletransportado para o Canadá quando Luli fez sua participação. Só sente isto quem já foi no exterior e voltou. Creio também que os profissionais do Brasil não perdem em nada para os de fora. Assinei o RSS do PodCrer e do ViuIsso! e do DWD:3. Estou ansioso pelo próximo epsódio. Acho que o PodCrer tem tudo pra crescer. É jovem, dinâmico e envolvente. O programa me instigou a começar a ver mais podcast?s e ler mais blog?s e começar a criar a minha concepção do que está rolando na mídia digital.
Continuem assim.
?…Aja duas vezes antes de pensar… Devagar é que não se vai longe…? (Trecho da música ? Bom Conselho ? Chico Buarque)
Daqui há alguns dias estarei colocando o meu site e blog no ar gostaria de algumas sugestões.
Abraço e sucesso!
Sobre o caso Hering
A questão (não vender online) deve estar ligada ao fato de a Hering trabalhar no esquema de franquias.
Existe uma idéia no mercado de que a loja online pode matar as franquias. Caso semelhante ocorreu com a rede de farmácias Panvel que também funciona com franquias e que acabou parando de vender online por pressão dos franqueados.
Acho que isto ainda deve ser mais discutido.
O texto do Neto é PERFEITO.
Copy e paste nele!
Olá,
Gostei do podcast, achei bem legal.
E falando do cidade limpa e sobre o comentário do nosso amigo neto logo acima. Eu acho que isso vai melhorar a vida dos Paulistanos, e só eles para falarem se foi melhor ou pior. Aqui em Belo Horizonte a coisa ainda é bem tranquila, temos muitos outdoors, mas é bem distribuido, se você passear pelo centro da Capital não vai ver um mundo de outdoors, e vai encontrar no máximo 10 empenas.
O que não se compara, nem de longe, ao que era São Paulo, não é mesmo??
Abraços!!
Só uma dica sobre Powerpoint. Eu não uso PowerPoint. Uso OpenOffice, mas acredito que seja o mesmo com o PowerPoint.
Nas palestras que dou de vez em quando eu também leio os slides para me lembrar de tudo que é importante falar, mas nem sempre cabe tudo que quero falar em frases curtas.
Em cada slide você pode definir anotações que não aparecem no slide. Você pode imprimir as anotações com os slides nas mesmas páginas.
Eu uso isso como cola e assim não me esqueço de nada. Em compensação eu acabo sempre estourando o tempo porque falo tudo que queria, e por isso o tempo deixou de dar.
Michel e Vicente,
Como ouvinte assíduo do PodCrer, quero deixar meu comentário sobre o Cidade Limpa.
Vocês são cariocas, então não sabem nada de São Paulo 🙂
Deixa eu explicar.
Essa cidade foi tomada, desde a minha infância nos anos 60, por dezenas de layers, como um arquivo de photoshop from hell.
A layer da poluição.
A layer dos fios.
A layer dos outdoors
A layer das ações de OOH
A layer da sujeira nas ruas.
A layer de lambe-lambes.
A layer dos cartazes imobiliários.
A layer dos malabaristas.
A layer dos garotos no faról.
Layers de ajuste sobre o Rio Pinheiros.
Efeitos, Filtros, Levels.
Aos poucos, aquela layer de background, que é a cidade original – ficou enterrada, esquecida lá embaixo.
Também como num arquivo de photoshop com tantas layers, a cidade ficou pesada. Nosso hardware, o dos moradores, não consegue lidar com o resultado.
Vocês vêm mal acostumados lá do Rio de Janeiro.
Aquilo, apesar da violência, é um desgraçado dum jpeg. Levinho, com maravilhosa resolução.
Fácil de aplicar no cortex de qualquer mortal.
Pra vocês, São Paulo é feia com outdoors e horrível sem.
Narciso acha feio o que não é espelho.
Pra mim não.
Sem outdoors, a cidade está mais digna.
Se revelaram prédios feios e sujos, é fato.
Mas qualquer coisa é melhor do que um anúncio de cueca Mash com 12 andares de altura.
Só o pinto do sujeito media uma Pedra da Gávea, ora por favor.
Esse esforço do Kassab deve ser aplaudido.
É o chamado vamos criar o problema.
E tu, Michel, é muito cara de pau de comparar São Paulo com Times Square.
Em Manhattan, Times Square é um ponto turístico. O resto da cidade tem as bandeiras no Moma, do Metropolitan, do Museu de História Natural anunciando exposições.
Vai achar outdoor de absorvente higiênico lá que eu quero ver.
Times Square é lindo.
Painéis gigantes, quase do tamanho do egocentrismo americano.
Aqui, pobres de nós, os outdoors com faca especial anunciam o faqueiro de Caras.
Anunciavam.
Porque raiou o sol de um novo dia.
Sem outdoors, renasce o amor próprio do Paulista. Agora vai.
Vamos plantar árvores, despoluir os rios, tapar buracos e enterrar fios.
Vamos educar o povo pra não cuspir no chão.
Nem jogar lixo pela janela do carro.
Vamos matar esses cariocas de inveja.
Vamos construir um Pão de Açúcar com bondinho e tudo no estacionamento do Extra João Dias.
Afinal, Extra e Pão de Açúcar são do mesmo dono.
Vamos construir um Cristo, um Buda e um Tom Cruise no Trianon.
Como diria Dick Farney, o relógio do Itau (que foi preservado) me diz, que eu estou, a quinze graus de ser feliz.