Porque Linus Torvald não poderia repetir Bill Gates

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É comum divagar que Linus Torvald, ideólogo e pai do Linux, poderia hoje estar rico se tivesse vendido o “seu” sistema operacional, ao invés de ofertá-lo de graça pela Internet.

A afirmação até que procede, se partirmos da premissa com a qual estamos acostumados a pensar o mundo dos negócios:

Idéia –> Produto –> Empresa –> Preço –> Consumidor

Se analisarmos, entretanto, a história dos processos de inovação de software e serviços na (e para) a web, constataremos uma nova dinâmica.

Desde o hipertexto, Netscape, ICQ, Linux, Apache, Wikipedia, MP3, Emule, Orkut, Skype – para citar alguns produtos que mudaram a rede e, parcialmente, a sociedade – percebemos uma nova lógica:

Idéia –> Produto ou Serviço Grátis –> Rede –> Consumidor

Não conheço nenhum projeto que tenha atingido a escala global que tenha fugido dessa rota.

Dito isso, é interessante analisar como determinadas idéias – vindas de visionários dos cantos mais insólitos do planeta – se multiplicam e ganham a rede em escala mundial.

Os estudos acadêmicos sobre a presença do ser humano em rede – eletrônica ou não – demonstram, contra o senso comum, que a tendência é de que gradualmente, apesar das diversas opções, selecionemos centros de referência prioritários.

O que explica o fato de, apesar do usuário ter na internet a liberdade de acessar milhões de endereços, as visitas se concentram em apenas centenas deles.

Se isso vale para sites, acontece também com as pessoas no ambiente web.

Alguns têm mais capacidade de influência do que outros em alguns temas ou assuntos, como já ocorre, na verdade, na vida cotidiana.

São os anéis, ou hubs, por onde escorre o fluxo da informação.

Assim, se fôssemos aperfeiçoar o estudo dessa nova lógica da criação de produtos, teríamos a seguinte dinâmica na rota de inovação na rede para a rede:

Idéia –> Produto Grátis –> Rede –> Multiplicadores –> Consumidor

O multiplicador formal (revistas e sites especializados, colunistas, etc) e o informal (blogs, comunidades, etc) são os filtros e conectores daquilo que será, ou não, interessante para os demais.

O multiplicador, geralmente, é articulado em comunidades em rede e mantém canais diferenciados com toda a cadeia, explicando, portanto, a velocidade e o alcance da difusão do boca-a-boca.

Podemos, se quisermos, dar um zoom no início desse processo, no exato momento da entrada de um determinado produto ou serviço na rede, teríamos o seguinte processo:

Idéia –> Produto Grátis –> Rede –> (Multiplicador) –> muito curioso e especialista de plantão –> menos especialista e menos curioso–> eu topo novidades, mas sou quase leigo –> eu só topo o que for mastigado e sou muito leigo –> (Consumidor).

Esse processo seria no gráfico da rede algo assim, obviamente não de forma tão esquemática, pois os pontos podem se entrelaçar, mas valeria para efeito de regularidade de constância:

multiplicadores

Verde: muito curioso e especialista de plantão
Amarelo: menos especialista e menos curioso
Laranja: eu topo novidades, mas sou quase leigo
Azul: eu só topo o que for mastigado e sou muito leigo

Diante disso, produtos em rede para a rede só têm chance de prosperar nessa dinâmica do chamado marketing viral se for aderente às regras e demandas dessa recente net-ecologia.

Foi esse novo cenário e paradigma que obrigou Bill Gates a lançar, na década de 90, o Internet Explorer, primeiro produto grátis na história da Microsoft, para poder competir com o Netscape, seguido depois de vários outros como o Windows Media Player, Outlook, etc.

E tem mudado a maneira de se pensar negócios para produtos intangíveis, aqueles que podem circular na Net.

Portanto, para acabar com a polêmica criada sobre a não riqueza Microsofitiniana de Linus Torvald, diria o seguinte:

Se ao lançar o Linux na rede, ele aplicasse a mesma lógica empresarial pré-internet seria com certeza, apenas mais um maluco anônimo, que teve uma bela idéia fracassada de um sistema operacional interessante, mas inviável, num inverno frio e sem namorada na Finlândia.

E nada mais. [Webinsider]

.

Avatar de Carlos Nepomuceno

Carlos Nepomuceno: Entender para agir, capacitar para inovar! Pesquisa, conteúdo, capacitação, futuro, inovação, estratégia.

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33 respostas

  1. “Nunca me preocupei com dinheiro. Apenas em me divertir na frente do computador. Eu faço Linux porque eu me divirto fazendo isso”. Linus Torvalds

    “Digno é o trabalhador do seu salário” Lucas 10:7

  2. Nepô …
    O hábito de gastar mais tempo com a máquina do que com pessoas, faz de alguns um tanto maquinas, logo, intolerantes; pena que neste frenesi de donos da verdade não há espaço para ser irônico, em algo onde somos tão metódicos.

    Parabens pelo artigo.
    Isaías Torres.
    ex-Gerente de Redes da Ouvidoria Geral do Distrito Federal

  3. Acho que Linus Torvald está há milhões de anos luz do Bill Gates. Uma vez que o Bill desenvolveu um dos mais brilhantes Sistemas Operacionais de todos os tempos. Ao contrário, Linus apenas plagiou uma idéia.
    Se dependesse apenas do projeto do Lins Torvald, o Linux não estaria no patamar em que se encontra. Pois o Linux é o resultado da coletividade universal.

  4. Para os caros que comentaram o artigo e, num posicionamento medíocre, dizem que Linus não é o Pai do Linux, só posso dizer que cabe aqui o velho ditado usado através dos tempos: Pai é quem cria e se ele criou, é o Pai.

  5. Carlos,

    Me desculpa mas acho que su artigo contem algums erros de foco.
    Comparar uma estrategia comercial planificada desde seus principios e alimentada pelas praticas que todos conhecen, com a iniciativa dum estudiante preparando sua thesis sobre um sistema operacional portavel aos debiles PC domesticos da epoca, acho errado.
    Nem teve, o Linus Torvalds, intenções filantropicas e/ou subversivas. O proyeto GNU-GPL e bem anterior a aparição do Linux. Ele disponivilizo seu kernel, sob licencia GNU, mas é um erro comun, assimilar as duas coisas como se fosse a mesma . Tb não era o enemigo a Microsoft, senão o Unix, caro e fechado (*GNUs not Unix). A Microsoft coloco sofware de graça acompanhando seu sistema, pressionado pela concurrencia (Apple, Commodore etc…) do mercado dos computadores para gente normais, ate a IBM tento le cobrar, a jogada do MSDos com o OS2 mais tarde), mas Linux era na epoca apenas um sistema engraçado e rebelde usado em laboratorios de universidades, e nem todos. O caso do Explorer é ate mais engraçado, como sempre fue um visionario, o Bill Gates não achava futuro nenhum na Internet, e lanzou seu Microsoft Network, hoje convertido en MSN, como una especie de BBS/Intranet, pelo que chegou tarde , como sempre, quando ja o Netscapecon la experiencia previa do Mosaic, tinha dominado totalmente o mercado. Mas se alguma habilidade ele ten é a de convertir suas derrotas em succesos de rentabilidade.

    De todas formas, gostei do tom geral do seu articulo.

    Me desculpe tambem por meu pesimo portugues 🙁

    Abs,

    Jacques.

  6. Concordo com o autor e outros colegas que expuseram suas idéias. O foco do texto é MODELO DE NEGÓCIOS, mas, em geral, profissionais de TI (eu sou um deles) não entendem de negócios.
    parabéns,

    Cícero Caiçara Junior

  7. > André Alencar

    sobre seu comentario infeliz, sim claro é sua opniao, seu ponto de vista, digo o que sempre digo…

    Quem diz que linux é ruim ou que rwindows é superior, é porque realmente não entende de informática

  8. Exagero…..não é bem assim. o Linus torvalds não é o pai do linux, longe disso ele apenas teve a idea de distribuir (botar na boca do povo) , olhando por um outro lado ele apenas passou a bola para melhores programadores e ganhou fama por isso, é a exploração comunista do software livre. Ganha-se vantagens ( créditos ) por outras pessoas ( programadores ) , que são mais inteligentes que você , que podem trazer melhores feed-backs e vc ainda pode dizer que foi vc! 🙂 essa é a idea do software livre ( Comunismo , tolitarista ) .

    Fábio Editor do blog http://www.suspensa.info

  9. Matt,

    acredito que existem questões, produtos, serviços mais sensíveis, pois sai um pouco da razão e entra na paixão.

    Se não detalharmos com muito cuidado sempre dá margem para interpretações e detalhes.

    Acredito que no novo planeta Internet os comentários passam a ser incorporados ao artigo como se fosse um corpo só, compondo um todo, que vai agregando aos outros leitores.

    Na nova versão do artigo, que saiu na Dicas-L eu mudei o título, pois o Linux no título atrai um determinado público, que não é exatamente a linha do artigo.

    Esta discussão foi extremamente saudável, pois me mostrou que quando se quer atrair uma discussão para determinada direção, se deve apontar o título para aquela linha.

    Lá, não houve esse enfoque Linux, mas ficou mais para o mercado que era a intenção.

    Vivendo e – coletivamente – aprendendo.

    Grato pelos comentários,

    Nepomuceno
    (copiando o comentário para o seu blog também)

  10. Falem BEM ou falem MAL, mas falem do LINUX!!!
    Isso é bom para todos… O que não pode é falar ERRADO, e nem MENTIRA…. Mas tudo bem… tem horas que até isso é cabível…

    Falow pessoal!

  11. Melhorou Carlos. 😉

    Aos que comentaram:

    Só não precisa tratar com desdém como se todos fossem radicais barbudos e chatos. É que ninguém gosta de ver informações erradas sendo repassadas como certas.

  12. O artigo ficou bom sim achei bem legal !
    o problema foi a comparação.que na verdade nen chega ser um problema pois o bom entendedor sabe analisar o texto.
    e sim sou linuxista ROXO e sei bem que o FREE de skype e diferente do FREE de linux
    mas muito legal a teoria de mercado

    []`s

    Clayton

  13. O Linux é de graça porque seria uma vergonha pagar por um sistema operacional que para fazer boa parte do que se quer tem que usar linha de comando. Assim como ninguém compria o DOS sendo que já tem o Windows 95.

    Que comentário infeliz.

  14. Pessoal, serei curto e objetivo sob meu ponto de vista. O problema não é a forma de negócio, é o produto. Existem muitos defensores do Linux (e poucos do Windows apesar de serem a grande multidão) mas a verdade é que se estes tivessem que pagar 10 reais por uma licença linux ninguém pagava. O produtinho do Bill é superior.

  15. Achei muito interessante toda esta discução sobre a origem do LINUX, uma vez que não conhecia de fato sua.

    Quanto ao modelo de negócio, foco do artigo, esse sim valeu muito para uma reflexão sobre o futuro dos negógios na rede.

    Parabéns pelo artigo!

    []s

  16. Muito bom mesmo! Tão bom que vou copiar.
    Faço Sistemas de Informação numa instituição Federal e lá todo mundo tem que usar Linux. Programa em C sempre em Linux, Biblioteca –> Linux!

    Agora, o que muitos comentários fracos, aqueles dos que se acham, não perceberam o teor do texto que é justamente a relação de negócio que há na Microsoft e em sistemas Linux. Genial.
    Já copiei!

  17. Queridos amigos,

    resolvi alterar o conteúdo do artigo para torná-lo mais claro e menos dado a confusões….já que o tema é tão apaixonante.

    É comum se divagar por aí que Linus Torvald – ideólogo e pai do Linux – poderia hoje estar rico se tivesse montado uma empresa e colocado no mercado o seu (Linuxistas de plantão: prestem atenção nas aspas) sistema operacional, ao invés de desenvolvê-lo cooperativamente e oferecê-lo de graça na Internet.

    Nada como a discussão. O artigo não está errado, mas dá margem a dúvidas, que, sem dúvida, merece ser melhorado para atender a todos.

    No mais, acho que um título chama determinados leitores e outros chamam outros.

    Mudei também o título para o outro site, dando mais ênfase no que é o principal: o novo modelo de inovação em rede.

    continuo agradecendo todos os comentários,

    abraços a todos

    Nepô.

  18. Para que eu considere um artigo como ótimo, não podem haver erros graves como houveram.

    O artigo sim, está muito bom. Pra quem não é usuário avançado e está querendo apenas ficar por dentro.

    Pra nós, que já estamos nesse meio a um certo tempo, já está muito claro que o modelo de negócios utilizado, não só pela microsoft, mas também pelas empresas de mídia (caso DRM) está com os dias contados.

  19. Meu caro comentarista, sua visão das coisas está bem para além destes supérfluos comentários desabonadores
    que alguns ou vários colocaram aqui.

    Nem sequer te conheço, para que evitem pensar que isso foi obra tua, indiretamente, mas a cegueira da maioria destes comentários desairosos colocados por alguns debilóides e/ou pretenso conhecedores contra ti, é evidente, e com certeza, nem conhecem do que falam, por isso chegou a me dar náuseas.

    São na verdade defensores entusiastas e massa de manobra do Bill, que em nada divide com eles nem com ninguém a sua fortuna, e em paralelo ainda espiona e informa de tudo que fazem os babacas daqui e de lá que usam ruwindows ao Governo Americano, através do sisteminha medíocre que vende e todo mundo sabe que ele só faz alguma caridade para aparecer e/ou abater no seu imposto de renda, a tal ponto que conseguiu um sistema que controla boa parte da humanidade, e quer controlar o resto, e o que pasma é que o mundo está cada vez mais cheio de bobalhões entusiastas pelo capital que os explora sem dó nem piedade mata sua famílias e rouba asua qualidade de vida.

    ahahaha.

    Assim não aguento, é demais !!

    O cheiro de pum pensante e merda flutuante é evidente, nestes comentários errôneos.

    Obviamente que Linus Torwald é o pai do Linux, por isso o sistema leva o seu nome.

    Queriam o que ?

    Já o Bill Gates praticamente pirateou o windows, ou melhor, o DOS, comprando-o por uma bagatela e vendendo-o por uma soma milionária, e agora persegue a quem o faz, enquanto jogou o verdadeiro inventor nas sombras do anonimato.

    Assino em baixo de todos os seus comentários, como especialista em sistemas unix para plataformas submarinas e outras atividades congêneres, na sua utilização equipamentos pesados e de automatização em geral, rodoviários, ferroviários, na robótica, em edifícios inteligentes, etc…, desde 1970.

    Você chegou ao âmago da questão.

    Meus Parabéns sinceros, artigo excelente !!!

    Aprendi algo com você.

  20. Para completar, sugiro um algo mais na relação:

    Idéia ?> Produto ou Serviço ?> Empresa ?> Preço ?> Consumidor ?>lucro

    Idéia ?> Produto ou Serviço Grátis ?> Rede ?> Consumidor -> patrocinadores ?>lucro

  21. Achei legal o panorama do artigo visto pela lógica da mercadologia.

    Realmente, achei genial a idéia comparativa da forma de expansão de uma empresa:

    * Idéia ?> Produto ?> Empresa ?> Preço ?> Consumidor

    * Idéia ?> Produto ou Serviço Grátis ?> Rede ?> Consumidor

    Mas realmente, concordo também com nossos amigos de cima, que o artigo poderia ficar mto mais rico se focasse mais na mercadologia da coisa e menos na comparação (Linus Trovald e Bill Gates).

    Se a idéia foi passar está lógica de mercado, esta sim excelente e os amigos de cima estão mto preocupados com coisas que até o momento eram superficiais (como a discussão se o cara é ou não o pai do linux) e acabaram de ver o conteúdo rico, se vermos o que ele pode nos contribuir como marketing.

    Acho que se não tivesse falado do linux, os caras não iriam ver o todo com preconceito. e iriam concordar que está um ótimo artigo.

  22. Independente se o exemplo do linux foi bem aplicado ou não, a idéia é válida sim. Infelizmente, pra quem não entende (azuis), é mais fácil criticar do que se esforçar pra compreender o assunto. Fiquei interessado em conhecer o livro.

    Valeu

  23. Sim, o objetivo é chegar nas bolas azuis, mas tente chegar nas bolas azuis contando o que realmente aconteceu, e não dizendo que ele é o criador do linux e que disponibilizou de graça na internet.

    Isso só faz as pessoas continuarem com a falsa idéia de que Free de Free Software Foundation seja confundido com gratuidade, o que não é verdade.

    Quer dizer como começou o linux para as bolas azuis?

    Diga que Linus se baseou no sistema minix, e que desse experimento, surgiu o linux 1.0, ele pegou esse esboço e mandou para programadores conhecidos, para que eles melhorassem o projeto, e isso foi crescendo e acabou ganhando a rede e se tornou no que é hoje.

    Simples viu? Até as bolas azuis conseguem entender.

    Não é porque um texto é destinado as chamadas bolas azuis da sociedade, que elas não podem saber a verdade.

  24. O Linux é de graça porque seria uma vergonha pagar por um sistema operacional que para fazer boa parte do que se quer tem que usar linha de comando. Assim como ninguém compria o DOS sendo que já tem o Windows 95.
    Apenas hoje em dia o linux está usável para a grande maioria dos usuários. E apenas hoje o Linus poderia pensar em cobrar por um sistema operacional que seja fácil de usar e intuitivo.

  25. Caros amigos,

    interessante ver como o tema Linux desperta tantas paixões….o artigo justamente fala como essa e outras paixões se propagam em rede.

    O Linus/Linux é apenas um exemplo ainda não compreendido por um segmento grande da sociedade.

    Vocês estão no epicentro.

    Talvez sejam aquelas bolas verdes ou amarelas da figura. O artigo se propõe a chegar nas azuis.

    Grato pelos comentários,

    Nepô.

  26. Acho que vocês estão sendo um pouco injustos.

    Está claro que o Linux é uma criação coletiva. Assim como Bill Gates não fez o Windows; ele contratou desenvolvedores.

    A idéia não é comparar os dois (Linus e Gates), mas os modelos de negócios diferentes (e possíveis) em relação aos sistemas operacionais.

  27. Amigo,

    Que tu toma no cafe, deve ser leite com feijao e banana amassada.

    Pra sair uma asneira dessa, total falta de conhecimento no que esta falando, ja que queres falar de internet, modo como a informacao se propaga, pesquise, pois o uso do Linux, e do Linus, foi de fato lamentavel.

  28. Infelizmente este artigo foi muito mal escrito.

    O Assunto foi mal desenvolvido e acabou não condizendo ao título(que pelo menos é bom).

    Sorte na próxima.

    Regards

  29. Desculpe, mas há uma série de equívocos no artigo, apesar de entender qual foi a idéia transmitida. Usar o Linux como exemplo para demonstrar a idéia foi *muito* errôneo.

    – Linus Torvalds não é pai do Linux, ele não distribuiu de graça na Internet. Linux é uma criação coletiva, o que ele divulgou na Internet foi a IDÉIA do projeto e um passo inicial básico, a maior parte do código do kernel e o resto do sistema não é de sua autoria, nem tem nenhum dono – a mentalidade de dono não existe na GPL, só autor.

    – Software Livre e gratuidade não estão relacionados.

    – Se Linus tivesse mantido o projeto em código fechado e fosse vender depois… ele não chegaria a esse passo, porque não haveria projeto nenhum! Linux foi fruto de colaboração.

    O que Linus fez foi usar o potencial da Internet para divulgar e colaborar com vários programadores, afim de colocar a idéia dele em prática. Isso não faz dele revolucionário. Usenet existia há anos, assim como mailing-lists. Stallman do GNU fez a mesma coisa antes do Linus inclusive.

    Eu gostaria de ver um artigo revisado, este está muito confuso devido ao desconhecimento do autor sobre o assunto, e pode acabar confundindo quem também desconheça o assunto

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