Wi-Fi e hotspots: não vá cair na rede errada

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A queda do dólar e os novos modelos de notebooks estão tornando o sonho de consumo de muitas pessoas uma realidade. Os preços estão caindo a cada dia, é possível achar modelos a preços atraentes e, em algumas lojas, condições de pagamento que cabem em qualquer bolso. Além da vantagem da mobilidade (o usuário pode levar seu computador para onde for), os notebooks também permitem a utilização das redes sem fios, desde que tenham a interface Wi-Fi embutida.

Assim, eles podem acessar a internet em lugares que ofereçam a conexão sem fio à rede mundial de computadores. Tais lugares são chamados de hotspots e estão aumentando a cada dia. Variam desde bares e restaurantes até shopping centers e universidades. Alguns estabelecimentos oferecem o acesso gratuito à internet, enquanto outros cobram pelo serviço.

Para se ter acesso ao serviço nos hotspots pagos é preciso contratar um provedor de Wi-Fi. Geralmente, os planos são comercializados das seguintes formas: mensal (funciona como uma assinatura, é cobrado por mês) e minutos corridos (funciona como um cartão telefônico, em que o usuário compra os créditos).

Depois de adquirir um dos planos das provedoras de Wi-Fi, é preciso configurar o notebook para usar nos hotspots:

  • Ative a interface Wi-Fi. Geralmente é um botão ou uma combinação de teclas.
  • Configure a interface para obter o endereço automaticamente.
  • Selecione a rede Wi-Fi do hotspot.
  • Normalmente irá aparecer uma página inicial do hotspot. Siga as instruções para autenticar-se e acessar a rede.
  • Se a autenticação for via provedor de Wi-Fi, digite o login e senha.

É importante redobrar os cuidados com a segurança no hotspot:

  • Certifique-se de que a rede Wi-Fi que está sendo acessada pelo seu notebook é a mesma que o hotspot oferece. Existem vários golpes em que redes paralelas são montadas para obter informações dos usuários.
  • Desative todos os compartilhamentos permitidos pelo seu notebook.
  • Mantenha um firewall pessoal instalado no seu notebook.
  • Não execute transações financeiras como acessos a bancos, cartão de crédito etc.
  • Tenha um antivírus instalado e atualizado.

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Avatar de Marcelo Tsuguio Okano

<strong>Marcelo Tsuguio Okano</strong> é coordenador dos cursos superiores em Tecnologia de Banco de Dados e Tecnologia em Redes de Computadores da Faculdade Módulo e professor de pós-graduação do curso de Gestão de Redes da FIAP. Graduado em matemática com especialização em Engenharia de Software e Mestre em Administração, possui várias certificações técnicas, como LPI, Conectiva Instructor e IBM-AIX.

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5 respostas

  1. Sempre vale uma nova dica de como se cuidar em acessos a internet, ainda mais com o número cada vez maior de redes Wi-Fi pelo Brasil.
    Como no caso do município de São Sebastião no litoral norte de São Paulo, onde a prefeitura começou a oferecer o serviço gratuito à todos os usuários de computadores móveis. Pena a rede ainda ser limitada e pior, não segura. Devemos tomar muito cuidado com o que acessamos nessas redes se quisermos manter nossas senhas seguras.

  2. Gostei da dica da VPN, vou tentar esse esquema. Só uma pergunta antes de começar a explorar o assunto:
    é possível criar uma VPN em casa? eu posso escolher uma porta qq de acesso ou tem alguma porta padrão(provavelmente bloqueada pelo provedor de acesso a.k.a Virtua)?

  3. Show de bola sua matéria tocador de banjo. Sempre me atento a isso quando vou acessar internet com meu note em lugares públicos. Mantenho sempre meu antivirus atualizado e meu firewall em ação para qualquer tipo de risco

  4. O meu truque é ter, na rede do escritório, um ponto de acesso a nossa VPN. Assim, quando eu me conecto ao Wi-Fi eu imediatamente me conecto à VPN e faço todos os meus acessos por lá. Mesmo que eu me conecte pelo access-point to malandro, ele terá que fazer um bem-sucedido ataque de man-in-the-middle para conseguir alguma coisa.

    Fica um pouco mais lento, verdade, mas é extremamente seguro (meus dados vêm e vão criptografados até o escritório e não podem – ou não deveriam poder – ser interceptados por malandros no caminho).

    Eu uso Linux no meu notebook, mas existem produtos para Windows e Macintosh que permitem esse mesmo grau de conforto.

    Quanto à segurança no caso do Windows… Bom… Digamos que existem ainda outros buracos mais importantes a serem tampados.

    E, claro, se o alvo for você, especificamente (se você estiver sendo alvo de espionagem industrial), as regras do jogo mudam um pouco.

  5. Sobre os hotspots, eu sempre evito usar redes que não são criptografadas. Elas são um pouco mais lentas, mas muito mais seguras.

    Sobre a questão do pagamento dos hotspots, isso irá cair em desuso mais cedo ou mais tarde. A tendência é que isso seja fornecido gratuitamente. Acho um absurdo ter que pagar para acessar a net em um aeroporto. Nos EUA as redes são liberadas nos aeroportos.

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