Em qual versão da web está sua instituição?

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

(Versão 2.0 deste artigo sem nenhuma referência a Web 2.0, Web 1.0, ou similares para facilitar o entendimento e a discussão, com algumas modificações em relação à versão anterior, atendendo a sugestões de leitores e mantendo os comentários originais).

A integração entre os softwares de gestão de conteúdo e os novos softwares de gestão de comunidades é o principal desafio das redes sociais eletrônicas, que aparece aqui e ali nos projetos mais avançados.

Recebo o e-mail de um visitante do site do Instituto de Inteligência Coletiva ((ICO)), do qual sou coordenador e que tem como missão difundir o conhecimento em rede na sociedade brasileira.

Ele escreve: ?Vocês falam em Inteligência Coletiva, mas o site de vocês de coletivo não tem nada!?

Realmente o site é caretinha, sem interação e respondo: ?Você tem razão, aguarde mais um pouco que teremos novidades!?

A justa cobrança me fez pensar um pouco nas várias etapas que todos nós teremos que passar na internet agora, finalmente, sem gelo e colaborativa.

Note que o ICO já tem a consciência fase colaborativa da Internet, mas não alterou o modo de ser por falta de ferramenta. Essa é a realidade que o mercado está se dando conta. Quando montamos o site pensamos em uma ferramenta de gestão de conteúdo interativa, mas abortamos a idéia.

Decretamos:

?Ou vai ser totalmente colaborativo, encadeando blogs e comunidades, ou é melhor fazer em html, até que a nossa ferramenta livre, o Icox, permita algo assim.?

Já podemos, entretanto, por todo os projetos que estamos acompanhando fazer uma primeira tabela das versões (ou etapas) da internet e ajudar para que você se enquadre. Importante: não estamos criando isso em cima de teorias, mas do que tem sido visto em mais de dez projetos que monitoramos de perto:

Fase pré-colaboração. A instituição ainda considera que internet é uma lista de pedidos de informações de usuários para os quais não tenho condições de responder a contento;

Fase pós-colaboração, sem visão. A instituição ouviu falar de colaboração, abriu espaço de participação mais ativa, mas não tem a nova cultura. O usuário começa a colaborar, mas sob vigilância e – algumas vezes – censura, e vê logo que é algo vazio (necessariamente nem todos precisam ou passam por isso);

Assumindo a fase colaborativa. A instituição olhou para os lados, para os concorrentes, para problemas internos e resolveu se abrir para uma nova cultura. Não sabe exatamente para onde tem que ir, mas sabe que tem que mudar;

Primeiros projetos colaborativos. A instituição inicia projetos experimentais, mantendo a sua estrutura original, mas criando ambientes colaborativos em locais separados e começa a vivenciar as primeiras experiências colaborativas sem interferência antes, mas com monitoramento qualitativo posterior (e passa a aprender com isso);

Integrando o não colaborativo com o colaborativo. Começa o projeto de integração da presença não colaborativa com os ambientes colaborativos, levando tudo para um mesmo ambiente. O problema aqui tem sido ferramenta, já que não temos nada assim no mercado. As novas já colaborativas não têm gestão de conteúdo. E estas não têm colaboração;

Fase final de integração. Será a chegada das ferramentas de integração plena, onde não haverá diferença entre o espaço institucional, as comunidades, os blogs, a internet e a intranet. Tudo estará em um ambiente integrado, colaborativo, separado por filtros do que pode ser lido dentro e fora. E o que pode ou não ter comentários (ver mais detalhes abaixo);

Colaboração plena. Aprofundar esses ambientes, tanto em termos de metodologia de relação com a comunidade como aprimorar as ferramentas, criando conceitos totalmente novos, a partir dessa nova sinergia, preparando o terreno para a fase pós-colaboração, na qual os robôs de comunidades terão um papel fundamental.

Assim, posso dizer que o projeto Icox e o ICO estão vivendo o processo de integração dos dois mundos. Começamos a discutir publicamente a integração do conteúdo com a comunidade. (Para ver e comentar é preciso ainda ter cadastro no Icox de referência do projeto.) A idéia desse novo módulo do Icox é criar um ambiente institucional dentro da colaboração.

Nele, o administrador vai definir quais blogs, quais comunidades podem editar quais áreas do bloco institucional, que terá áreas e sub-áreas próprias.

Posso dizer, por exemplo, que a parte sobre notícias internacionais do site institucional terá como responsável a comunidade Icox_no_exterior. E as notícias sobre instalação do produto, pela comunidade dos administradores.

Assim, quando uma comunidade ou um usuário publicar algo, ao mesmo tempo, terá uma opção de incluir também na área institucional de forma integrada e transparente. No blog, por exemplo, vai se poder comentar, mas na parte institucional, por algum motivo, a critério de cada caso, não.

A integração entre os softwares de gestão de conteúdo e os novos de gestão de comunidades é o principal desafio da atual fase colaborativa da Web, que aparece aqui e ali nos projetos mais avançados.

Assim que a ferramenta estiver pronta, passaremos o site do ICO para vivenciar um modelo totalmente novo, tirando aquele ambiente não-colaborativo. Algo de ponta, ao estilo da nova fase de colaboração. Conto para isso com sua sugestão e comentários! [Webinsider]

.

Avatar de Carlos Nepomuceno

Carlos Nepomuceno: Entender para agir, capacitar para inovar! Pesquisa, conteúdo, capacitação, futuro, inovação, estratégia.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

21 respostas

  1. Comentando Fábio…

    Seu comentário:

    agora não podemos cair no absenteímos de ficarmos pensando toda hora na proxima geração seja ela 2.1, 2.4 e etc?sabe oque pode acontecer? igual na época que saiu o ASP?

    Fábio, eu estou acompanhando e estudando projetos de colaboração…escolham o nome que quiserem.

    E eles têm seguido etapas, podem chamar do que for, 1, 2, 3, 4…acho que o artigo pecou em não dar mais dados sobre isso.

    De qualquer forma, o que vejo é:

    Acorda para um novo sistema de comunicação colaborativo em rede, tenta algo, respira, tenta de novo, se adapta, integra o velho com esse novo (processo que começa o globo online por exemplo) e vai-se adiante, até eu fui, esse adiante sim, é perpectiva, um mundo novo, que não tem ninguém que eu conheça ainda pisando.

    É isso, a polêmica é boa..ninguém entra aqui para comentar por acaso, as pessoas podem ser até enfáticas num primeiro momento, mas depois, quando sentem que o que se quer é trocar, de todos os lados, as coias fluem, como os textos que vão entrando, uns melhores do que outros,

    forte abraço,
    abraço a você e ao Fernando pelo grande esforço de falar de colaboração e governo.

    PS – notem que eu alterei o texto..atendi aos apelos, vou tomar cuidado ao usar web 2.0 e similares, o objetivo é somar e não dividir, somos tão poucos.

    Nepomuceno.

  2. Se o intuito desse post era polêmica ja alcançou este patamar.

    E acredito que não adianta agente ficar aqui nessa chuva de críticas , estamos batendo em morto e dando tiro no pé.

    Carlos,
    Não tiro o mérito do ICOX , com certeza não … sei que ele esta sendo desenvolvido em software livre… otimo ponto positivo….

    agora não podemos cair no absenteímos de ficarmos pensando toda hora na proxima geração seja ela 2.1, 2.4 e etc…sabe oque pode acontecer? igual na época que saiu o ASP… todo mundo saiu programando gastando milhoes… depois veio o php e quebrou as pernas….O que eu quero dizer é que nao importa oque vem a nossa frente… vamos apenas nos preparar intelectualmente e nao ficarmos imagiando uma coisa e quando estourar a bolha 3.0 agente vai estar de braços abertos e dessa forma estamos apenas criando polêmicas e ainda por cima podemos acabar fechando portas de novas tendências da comunidade programadora….

    Quem lê esse post e é leigo no assunto fica até com medo de seguir carreira de programador/analista e etc.

  3. Pegando em um ponto não abrangido pela discussão
    Bom, depois do frenesi coletivo das pessoas sobre as ?versões da Internet? e alguns dias passados para esfriar a cabeça, resolvi voltar e comentar sobre um outro ponto que levantei rapidamente em meu comentário: os Governos e a colaboração.
    A idéia geral do conceito de Web 2.0 é apenas um marco que resume muitos dos conceitos que foram criados em todos esses anos da web. Na verdade, temos que fazer como os budistas, que dizem que primeiro você aprende algo, para depois esquecer ? e é isso que temos que fazer com esse termo, esquecer que ele existiu e partir para a prática dos conceitos que vem amarrados dentro dele.
    Como profissional envolvido com Internet vinculada a uma instituição de Governo, vejo que a relação dos conceitos de colaboração não são ainda uma realidade, pois não há maturidade suficiente em vários setores público e privados (quando declaro a imaturidade de áreas do Governo, não desmereço os esforços e realizações até o momento, assumo sim que existe muita coisa interessante e exemplar dentro da esfera pública, anos luz na frente até do que da privada). Trabalhar com o conceito de e-Democracia é algo impossível no atual ponto onde às discussões de ?até onde a participação do cidadão pela Internet muda o Estado? estão; nem mesmo temos as definições oficiais de que serviços cada unidade do Estado (e quando uso essa palavra me refiro às instâncias federais, estaduais e municipais) deve fornecer para o cidadão, nem mesmo qual o nível de acessibilidade e navegabilidade que são obrigatórios por lei. Existem resoluções não regulamentadas e iniciativas isoladas que colocam resoluções externas como a do W3C, WAI e ISO em prática ? a realidade do Estado é complexa e existem outras coisas na frente da tecnologia. Alguns serviços prestados são de suma relevância para o cotidiano do cidadão e podem migrar para a Internet, mas ainda há outros fatores que preocupam, tais como a educação, a inclusão social (depois com a digital) e diversos outros aspectos que atrasam esse desenvolvimento de mentalidade tecnológica.
    Agora, criar núcleos que podem estar colaborando para gerar conteúdo inteligente que possam mudar as linhas de ação do estado é muito interessante. Porém, tais núcleos vivem mesmo em universidades e órgãos de gestão de tecnologia (tais como o Comitê de Gestão de Internet). A colaboração existe em esfera menor e interna, pois abrir para que o cidadão possa dar a sua opinião ou criar núcleos de ação regionais para resolver seus problemas é uma coisa que ainda não pode ser fornecida pelo Estado. Estamos em um período de amadurecimento e, parafraseando um artigo da própria Webinsider, ?mais Internet convencional e menos 2.0? ? para conversarmos sobre os conceitos de colaboração, é preciso que primeiros tenhamos uma estrutura realmente funcional de serviços de Internet, que eles todos estejam dentro dos padrões e normas internacionais, que todos eles estejam documentamos e sejam permanentes, indo bem além dos clicos de governo e funcionando de fato como serviços ao cidadão (existem vários exemplos de serviços das três esferas do poder público que poderiam ser citados, mas não é preciso dar nome aos bois).
    Acho que é isso, pois até agora não achei um local na Internet que compartilhasse essa visão comigo e fica todo mundo falando só do ?lado bonito da colaboração?.
    Abraço.

  4. Comentando o que disse o Joz:
    Joz
    Data: 06/09/2007 às 11:44 am

    Carlos

    Quando vc fala de web 2.3 e 2.4, vc fala de integração plena, porém eu não vejo integração onde 1000 instituições de ramos diferentes tem seu próprio orkut genérico (ICOX). Não seria melhor um sistema integrando essas 1000 instituições em um só lugar?

    —minha resposta —-

    Veja que antes das redes colaborativas estourarem cada empresa criou o seu website e não passaram para um portal onde todas se reuniam.

    Existem todas as intranets – as trocas de conhecimento internas que precisam de ferramenta.

    Pensando no problema da falta de conversa entre icoxes, colocamos no ar a rede icox, que cada servidor vê o outro, como se fosse algo que vc imagina, com cada um mantendo a sua individualidade e compartilhando dados com quem quiser, é isso que temos procurado.

    —sua questão —-

    Eu acredito que cada instituição só deva ter seu próprio ICOX se este oferecer ferramentas direcionadas ao tema da instituição.

    —minha resposta —-

    Não é isso que ocorre no mercado. Cada um quer ter o controle da sua comunidade e depois compartilhar. Mas a tendência é essa mesmo, redes sociais educativas, etc…

    —sua questão —-

    Outro dia mesmo vi um post onde alguem falou que o Orkuff não era bem aproveitado. Pois pense bem? um aluno que tem sua conta no Orkut, e lá ele tem seus amigos, namorada, colegas da faculdade e etc. Para que ele vai fazer conta e acessar o Orkuff da faculdade? O Orkuff tem uma opção de ?Biblioteca da faculdade?? Lá ele tem um setor dedicado só a matérias ja dadas, caso ele perca alguma aula?

    ——-minha resposta —

    a idéia é justamente ter na escola o que não terá no Orkut…são ambientes diferentes e ele vão compartilhar coisas diferentes…imagina se tudo fica num lugar só e alguém diz que não quer mais – acabou a rede?

    O problema é que o Orkut pousou em cima do deserto, não havia ainda redes sociais na Internet consolidadas. Numa instituição a rede eletrônica colaborativa pousa em cima da rede que já existe, não eletrônica e aí tem um choque mais complicado.

    Cultural e de resistência, portanto.

    —sua questão —-

    Essas opções tem que estar integradas diretamente na ferramenta para que sejam usadas somente para aquele propósito, ai sim se cria algo diferente e especializado para um objetivo ao invés de lançar algo básico, genérico e que ja existe. Não adianta tentar ser colaborativo se for genérico, tem que apontar o caminho.

    Imagine um dia vc ter seu Orkut para relacionamentos + um orkut pro seu trabalho + um para sua faculdade + para seu hobbie e etc. Sendo que todos esses são iguais e não te oferecem nada de novo.

    –Vc tem razão de que ainda estamos construindo um modelo, mas te digo: não será centralizado e o modelo orkut vai se espalhar pela sociedade, como hoje já fazemos quando entramos em um site de notícias e temos uma senha, em outro para baixar um programa, etc..

    Teremos vários ambientes colaborativos, dasde o da brincadeira, o do estudo e do trabalho…

    O ideal seria integrar isso tudo…e é isso que estamos tentando com a Rede ICOX, que é um protótipo desse problema.

    Note que o número de 1700 downloads do produto e o número de cases já iniciados, prova que a tendência é a descentralização, com o risco que vc fala do cara ficar maluco com 40 espaços diferentes para compartilhar.

    Esse é o novo problema que está aparecendo….vc aponta um fato real, mas uma saída que não está dentro do que vai acontecer.

    –Quero te agradecer os comentários e acho que o artigo de cima tem alguns ajustes a serem feitos, já conversei com o Vicente…do Webinsider…precisamos tirar os números das versões para ficar mais fácil de compreensão.

    Tenho aprendido bastante com os comentários.

    abraços,
    Nepomuceno.

  5. Carlos

    Quando vc fala de web 2.3 e 2.4, vc fala de integração plena, porém eu não vejo integração onde 1000 instituições de ramos diferentes tem seu próprio orkut genérico (ICOX). Não seria melhor um sistema integrando essas 1000 instituições em um só lugar?

    Eu acredito que cada instituição só deva ter seu próprio ICOX se este oferecer ferramentas direcionadas ao tema da instituição.

    Outro dia mesmo vi um post onde alguem falou que o Orkuff não era bem aproveitado. Pois pense bem… um aluno que tem sua conta no Orkut, e lá ele tem seus amigos, namorada, colegas da faculdade e etc. Para que ele vai fazer conta e acessar o Orkuff da faculdade? O Orkuff tem uma opção de Biblioteca da faculdade? Lá ele tem um setor dedicado só a matérias ja dadas, caso ele perca alguma aula?

    Essas opções tem que estar integradas diretamente na ferramenta para que sejam usadas somente para aquele propósito, ai sim se cria algo diferente e especializado para um objetivo ao invés de lançar algo básico, genérico e que ja existe. Não adianta tentar ser colaborativo se for genérico, tem que apontar o caminho.

    Imagine um dia vc ter seu Orkut para relacionamentos + um orkut pro seu trabalho + um para sua faculdade + para seu hobbie e etc. Sendo que todos esses são iguais e não te oferecem nada de novo.

  6. Caros amigos,

    permitam-me comentar alguns pontos:

    1) existe um movimento de implantaçao de projetos novos na rede, quer se queira ver ou não, que se denominam web 2.0, são eles, que acompanhamos: Orkuff, Globoonliners, Crie – Escola 2.0, Lotus Conection (o Orkut da IBM)

    2) eles seguem passo a passo, sem saber ou por intuição, esse roteiro apresentando em cima, é uma constatação que temos observado.

    Não gostam do termo web 2.0? Eu também não gostei no início, até que vi o quanto ele é útil para ajudar a mudar a cabeça das pessoas.

    Temos que trabalhar com as pessoas e com o que elas acreditam. Hoje se acredita em Web 2.0…e em cima disso temos que agir e não ficar lutando contra algo que as instituições estão trabalhando e – muitas vezes – de forma pouco produtiva.

    A rede sempre foi colaborativa, mas não conseguíamos olhar desse jeito. Quem bom que agora todos estão prontas para ela!!!

    3) Sim, o ICOX é um clone do Orkut melhorado. É inspirado naquilo que o Orkut trouxe de bom para a sociedade, relacionamento pessoal de uma forma nova. O ICOX, entretanto, um software livre que pode ser instalado em qualquer servidor (já temos 1700 downloads) realizados. Já tem ajudado a muitas instituições no Brasil e no exterior a criar — sem custos — suas redes sociais.

    É uma ferramenta pronta para criar uma alternativa ao poder cada vez maior dos grandes portais centralizados, que começa agora a ser articulado a projetos de inclusão digital.

    Aprendo sempre a cada artigo em cada comentário.

    Com este, noto que o perfil de alguns leitores do Webinsider têm uma resistência muito grande a esse tipo de definições, tem gente que ainda acha que a Web 2.0 é uma fantasia.

    Tudo na vida é uma fantasia, o homem cria conceitos e termos, que se expandem ou não, conforme a possibilidade deles se adequarem ao que percebem e sente: é o caso da Web 2.0, que colou.

    Leiam o artigo de novo, onde está escrito web 2.0, 2.2, coloquem no lugar fase 1, fase 2, fase 3, da criação de redes sociais eletrônicas na sociedade.

    E questionem o conteúdo dele, digam que não é nada disso, que vocês estão passando por essas fases de forma diferente, de que o processo é mais rico naquele ponto, ou naquele outro.

    Discutam o conteúdo e não a forma.

    Questionem, por exemplo, que a implantação redes colaboarativas não passa por: consciência da mudança, primeiros testes, assumir as novas regras e integrar o velho com o novo.

    Por fim, o compartilhamento do conhecimento passa por alguns pontos: tolerância, respeito e vontade de aprender juntos.

    Agradeço os comentários,

    abraços,
    Nepomuceno.

  7. Tenho que concordar com o Joz.

    Realmente este post só foi ora enxer a linguiça e fazer propaganda do ICOX, um clone do orkut e myspace.

    Infelizmente o Webinsider não anda filtrando suas noticias.

    Que tal botar isso aqui livre edição ? =)

  8. O termo Web 2.0, pra mim, significa mudança. A internet como conhecemos há alguns anos atrás mudou, não só técnologicamente, mas mudou a forma como as pessoas interagem com ela. Os usuário passaram de meros espectadores para colaboradores, ou seja, passaram a ter um papel na evolução do conteúdo. E o maior exemplo disso é a Wikipedia.

    Claro, esta evolução não veio sozinha, ela trouxe várias questões, a primeira delas é: será que esse conteúdo criado pelos usuários é de boa qualidade? Vale a pena deixar que os usuários criem o conteúdo do seu site? A resposta para estes e outro fatores é: depende. Depende do tipo de negócio que seu site se propõe a fazer.

    Enfim, Web 2.0 é um termo, claro, como outros comentários já classificaram, um termo marketeiro. Mas que acima de tudo significa mudança. Significa para os acomodados que algo mudou e deve ser levado com consideração.

    vlw

  9. Bah! Esse artigo só serve pra fazer propaganda do Icox. Desistam disso! Enquanto não fizerem algo realmente diferente do orkut, MySpace e etc. que seja útil e/ou revolucionário vai tender ao fracasso! E o excesso de nomenclaturas afasta o profissional do real objetivo. A formula da Web é simples:

    Cliente (pagante) – Estes que encomendam um site ou um projeto querem algo útil e bonito. Interatividade? Depende do caso… não são todos que querem ficar moderando os comentários dos visitantes de seu site por exemplo.

    Usuários – Estes querem interatividade + novidade + seguimentação (assuntos alocados em um único lugar, exemplo: videos = youtube). Se for útil e bonito melhor ainda. Mas tudo isso tem que ser de graça.

    Se é web 2.0 ou não, não importa para o usuário. Se um cliente te pagar fazendo questão que o site dele seja web 2.0, faça o serviço normalmente e cobre a mais por isso =P

  10. Não acredito que uma coisa dessas sai publicada como se fosse lei. Já falaram muita coisa que espelha a minha indignação com essas nomenclaturas tosadoras. Conceitos existem, estão em outros lugares, tais como teorias de cibernética, ergonomia, usabilidade e afins.

    Se sua empresa tem uma prática de adequação, então não quer dizer que ela define as versões. Ninguém define, foi modismo pra vender um monte de solução que não resolve 90% dos casos da Internet. Onde entram os governos? Eles não podem ser web 2.0, mas tem trabalhos significativos no desenvolvimento sócio-humano através da rede – e nem por isso parou no tempo.

    Uma análise MUITO tendenciosa de um mercado que quer se banhar na venda de livros. Fiquei absolutamente pasmo e indignado com essa postura de dar nomes aos bois! Defender o seu produto é uma coisa, agora, querer virar profesta da Internet, por favor, não dá!

  11. Não importa o nome empregado a tecnologia. Web 2.0 é apenas um nome marketeiro para as novas tecnologias Ajax e novas formas de gerenciar facilmente e eficiente ( mais do que eficaz ).

    O meu blog na minha opinião pode ser considerado Web 3.0 , mas você pode achar que é 1.0. Tanto faz, eu não dou a minima pra essas siglas e acredito que ninguem deveria parar pra pensar nisso . enxeção de linguiça da nisso.

    Este é mais um artigo que foi produzido dentro de um açougue.

  12. Concordo com a evolução, mas deparo o tempo todo com conclusões muito….digamos sem nexo.
    Algumas coisas que vejo que nos passam em tecnologia, em evolução e são um verdadeira fiasco.
    Nada é como se promete ser, mas diferente do que deveria ser. Celulares são um ótimo exemplo, eles tem tudo, mas as operadoras não.
    Uma outra coisa é a ADSL, já aparece os termos ADSL+, ADSL2, e 2+ e outros que já estão vindo.
    Agora perguntem pros usuarios das grandes cidades, principalmente clientes da BRT, a banda larga esta cada vez mais lenta, esta quase para as grandes marginais de são paulo na hora do pico.
    Bem como a realidade do linux, ( quando se fala nisso sai tiro pra todo lado além dos xingamentos) mesmo com esse Windows Vista muito doido, o linux não é realidade pra o usuario comum. Ele apresenta um nivel dificil de configuração que deveria ser simples. Até mesmo pra escolher. O aspx ou asp ponto net, não tem nada de mais facil nele não, é mais dificil. Melhoro os codigos ta certo, mas não facilitou para os designers.
    Bem as versões da web vão assim tambem, pra que server mesmo aquelas 1000 funções que tem o novo office 2007, lembra do office 97, quantas funções você realmente usou??, mas me diga agora, desde o office 97, aquele problema de travar um texto de um determinado formato não mudou, nem mesmo no office 2007. Eu conheço gente que usa o DOS, vive sem celular, e nunca usou a internet…
    E nem vamos falar da Inclusão Digital, senão vou ter que escrever um livro…. Mas concordo com o pessoal que diz que voce deve tentar se atualizar…(apesar de varios estudantes de informaticas nem saberem o que é o termo diretório, lembra usado no DOS)…ai que saudade do meu DOS, do meu C++…apesar que é linda aquela tela azul do windows…e outra coisa, o linux é lento tambem no modo grafico com maquina antiga e trava tambem…pronto desabafei…

  13. Caro Mark,

    Estágio 1, Estágio 2.4? de onde vc tirou isso?
    vc já ouviu falar ALGUMA vez no termo web 2.0 e sabe do que ele se trata?

    Porque, nesta altura do campeonato, era só o que faltava agora criarem milhões de termos pra uma mesma coisa…

    e a palavra web é genérica? de que forma? web quer dizer teia, rede que representa a internet..

    O termo web 2.0 NADA GENÉRICO veio para nomear um conceito antigo, mas apenas recentemente mais usado, que é o da relação humano X humano na internet, que antigamente era dominada apenas pela relação humano X computador.

    A web 2.0 veio APENAS para dizer vamos usar o maior potencial da internet a nosso favor… e esse potencial é o número de usuários que ela possui… é apenas isso.. e a melhor forma encontrada até agora é a colaboração dos mesmos.. wikipedia, orkut, blogs, podcasts, flogs, e tudo mais que vc possa imaginar…

    É como nosso amigo autor disse: Ao invés de lutar contra a maré, quem sabe não possamos trazer as nossas idéias para dentro do barco?

    Quem lutar contra a maré, acabará no início do rio, sem ter evoluído em nada, OU, morrerá afogado no meio do caminho…

  14. Por favor, troque os termos Web 1.0,…, Web 2.4 por Estágio 1,…,Estágio 2.4.

    Web é um palavra muito genérica e com certeza este artigo receberá críticas calorosas a respeito desse termo, tanto pelos profissionais técnicos quanto pelo pessoal de negócios.

    Saudações,

    Mark Costa

  15. Prezado Rochester,

    no início, eu também resisti ao termo web 2.0 e similares.

    Mas vivemos na sociedade do marketing e das coisas que colam, chamam a atenção (um bem precioso).

    Considero que o importante é dar substância a termos que podem inicialmente estar vazios de certo conteudo, enriquecendo o debate com aquilo que realmente acreditamos.

    Ao invés de lutar contra a maré, quem sabe não possamos trazer as nossas idéias para dentro do barco?

    Pouco importa quantos colaboram, mas a possibilidade de todos colaborarem já é uma grande oportunidade.

    Além de postar videos, pense nas possibilidades de se comentar cada video, cada artigo, cada registro colocado na rede.

    Mais: a simples visita e a aceitação de determinado registro já deixa rastros para os que virão, em um grande formigueiro.

    Leia o livro Emergência de Steven Johnson, ele fala dos feromônios das formigas e o seu poder de permitir que todo o coletivo sobreviva.

    abraços,
    Nepomuceno

  16. E qual a real UTILIDADE de se dividir em web 1.0 web 2.0 web 3.0 ?

    Não muda nada.

    Ok, agora invés de falar em calculadora científica, vou chamar de calculadora 2.0, ou invés de tv a cores vou chamar de tv 2.0 e a 3.0 vai ser a de plasma.

    Mesmo a colaboração tem suas restrições. somente 1% dos usuários do youtube postam videos. comentários em sites especializados e atualizados diariamente são uma ínfima fração das visitas (ínfima MESMO, coisa de 0,01%).

    O nível de colaboração não diz se o site consegue atingir os objetivos do usuário com ele, principalmente porque os objetivos NÃO tem sido o de colaborar.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *