Recebi há poucos dias um e-mail que me deixou intrigado. Um amigo descrevia um site que vai construir em breve e me perguntava: você acha que devo fazê-lo em Ajax? Essa é uma pergunta ruim. A boa pergunta seria: onde, nesse site, eu deveria usar Ajax?
Enquanto os cabeças-pequenas ficam discutindo se devem fazer ou não site em Flash, o Flickr faz um site HTML, com um excelente slideshow em Flash. Deixe-me perguntar: o YouTube é um ?site em Flash?? O Google Video? E o Charges.com.br? Não? Uma vez que o uso de Flash era inevitável, porque não fizeram logo o site todo em Flash? Porque, amiguinhos, Flash é bom para umas coisas, HTML é bom para outras. Eis uma lição que precisamos aprender: não ao radicalismo, nem oito, nem oitenta.
HTML é a ferramenta ideal se você quer que as pessoas consigam usar o botão Voltar, adicionar bookmarks, mandar o endereço para os amigos, selecionar e copiar texto, imprimir a página, encontrar seu conteúdo no Google e etc. Claro, dá para fazer quase tudo isso funcionar com Flash ou Ajax, mas com HTML você faz isso sem trabalho nenhum. Está pronto. Basta escrever bom HTML que o resto acontece sozinho. Além disso, HTML tem um custo de desenvolvimento muito reduzido em relação ao Flash. Custo de desenvolvimento, amigos, se mede em horas de trabalho. Gerar formulários, buscas, listagens e relatórios é muito mais fácil em HTML do que em Flash. Se você usa um desses frameworks modernosos então, nem se fala.
Por outro lado, Flash é bom para algumas outras coisas. Por exemplo, se você vai publicar vídeo numa página web, Flash é hoje a opção mais leve, simples e compatível. Ajax, por sua vez, é excelente para evitar refreshs e modifica o modelo de interação com a página. Então não precisamos escolher entre um ?site em Flash? e um ?site em Ajax? em detrimento de um ?site comum, em HTML?.
Para ajudar meu amigo, vou publicar aqui algumas coisas que levo em consideração ao escolher onde usar Javascript e Ajax em um site. Entenda que isso não é uma verdade absoluta, há provavelmente muito mais coisas que você pode levar em consideração, em que eu talvez nunca tenha pensado. Hoje, eu penso no seguinte:
- Acessibilidade: o bom Javascript não quebra a acessibilidade do bom HTML (posso falar mais sobre isso outro dia.) Mas isso pode dar algum trabalho. É preciso levar em conta a importância da acessibilidade para aquela aplicação específica. Sim, acessibilidade pode não ser importante para determinadas aplicações. Por exemplo, o Google Maps é inacessível a deficientes visuais e a qualquer um que não consiga usar um mouse. Quem aí vai dizer que eles fizeram uma escolha errada? Mas, para a maioria das aplicações, acessibilidade é importante, e é preciso pensar nisso antes de planejar nosso Javascript.
- Modelo de interação: você pode torcer o nariz, mas as pessoas estão acostumadas com o modelo de interação com páginas: clica – espera um pouquinho – carrega uma nova página. Elas sabem usar os recursos do navegador feitos para esse modelo, como a barra de endereços, os bookmarks, e o botão Voltar.. Ah, o que seria de nós sem o botão Voltar? Então, eu uso Javascript sem medo onde é claro para as pessoas que elas estão interagindo com a mesma página, no modelo ?aplicação?. Mas evito usá-lo onde possa dar a impressão de que estão navegando para outra página. Caso contrário, elas vão tentar usar o botão voltar e o resto todo. Você leu certo, ?evito? não quer dizer que eu nunca faça, só tento ser muito parcimonioso. O nosso Tutorial de Ajax (e também a continuação) foi feito em Ajax por motivos didáticos. Navegando nele você vai sentir falta do botão Voltar e de poder usar bookmarks.
- Custo x benefício: convenhamos, HTML comum funciona bem para a maioria das coisas, e realmente muito bem para algumas. É a ferramenta ideal, por exemplo, para publicar um site de conteúdo, como esse aqui. Um portal de notícias, um blog, um manual de produto etc. Usando Ajax você pode fazer com que, ao navegar em um site assim, seja recarregada apenas a parte principal, com o conteúdo. Menus, cabeçalho e rodapé permanecem. Mas será que vale a pena? Trabalhando com padrões web, com seu CSS, javascript e imagens no cache, você vai economizar quanto em banda com esse Ajax? No Tableless economizaríamos cerca de 15 Kb por página. Por outro lado, teríamos que incluir um bocado de Javascript para colocar esse Ajax para funcionar e manter funcionando coisas como o botão Voltar. Sendo que cada visitante vê em média duas páginas, isso dificilmente representaria alguma economia em banda. E daria um bocado de trabalho.
Logo, meu conselho é: não faça sites ?em Ajax?, nem sites ?em Flash?. Faça sites com os padrões web, e use Ajax ou Flash onde isso for realmente ajudar seus usuários. [Webinsider]
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Elcio Ferreira
Elcio Ferreira (elcio@tableless.com.br) é diretor de tecnologia da Visie e um dos autores do site Tableless
33 respostas
Boa tarde, construí meu site e instalei alguns banners animados mas infelizmente na hora que ia hospedar percebi que entraram uns códigos que obrigam o visitante a instalar o flash, como faço para apagar esses códigos??
O código é “param” mas se tento apagar o banner some.
Obrigado
Se me permitem dar minha opinião, vou ainda mais longe que o autor do artigo:
Há momentos em que é melhor usar iframes ocultos do que AJAX. E há casos em que é indispensável. Infelizmente, o objeto XmlHttpRequest ainda não fornece suporte ao upload de arquivos assíncrono (no Firefox, sim, mas exige que o usuário modifique uma configuração de segurança no about:config). Se a situação exige, por exemplo, que se faça o upload de uma imagem, e, sem que a página recarregue, essa imagem seja exibida na página, a melhor forma, na minha opinião, é submeter um formulário para um iframe.
Quanto ao Flash, ele é uma ferramenta indispensável, mas é preciso ser comedido. Já vi inúmeros sites usando flash somente para rotacionar banners – coisa que pode ser feita com uma única imagem GIF.
Muito bom….eu escuto muitos conhecidos dizeremfaço sites em 100%flash, pq eh luxo
blah blah blah, Brasil, América do sul, quantos aqui possuiem uma boa conexão????
bom é isso mto bom msmo o artigo.
Legal o artigo, concordo plenamente que Ajax e Flash são ferramentas a disposição do designer/desenvolvedor na hora de se cr
Agora entre sites desenvolidos todos em flash e os tradicional html eu particularmente prefiro sites em HTML por motivos de SEO e isso não me impede de usar flash para componentes dentro desses sites.
Um ótimo exemplo é o DIGG, onde no digglabs (http://labs.digg.com/) eles oferecem diversas outras maneiras de acessar o conteudo do site, algumas muito legais e a maioria em flash. Porém o site mesmo é todo em html com excelente uso de ajax principalmente nos comentários, área considerada crítica devido ao enorme tráfego.
Agora como Jeremy Keith mesmo disse, tudo depende da sua necessidade… Dizem que webapps o melhor é Flash/flex, mas e o pessoal da 37signals como ficam nisso?
Muito bacana, é dificíl de encontrarmos artigos como estes em português e este exemplifica bem o que precisamos sempre explicar para nossos clientes que já chegam com a idéia pronta de que precisam de um site em flash, com animaçoes, som, etc…
O uso de ajax também estamos aplicando em diversos clientes nossos e é algo que torna muito melhor a experiência do usuário se bem aplicado.
Muito bom eu acho que o deseing que e importante pro
publico alvo nao importar se e em html ou flash ou em ajax obrigando
Artigo interessante e bem oportuno.
Pelo menos pra mim.
Estou participando de um projeto, onde toda a interface do sistema vai ser convertida para Flash, utilizando o Flex da Adobe.
Pelo que vi, o FlexBuilder gera uma boa quantidade de html e java.. Podendo inclusive gerar Ajax (na versão 3.0, se não me engano).
E com esse código gerado, a maioria das coisas funciona (leia-se botão de voltar, etc.)
E digo a maioria pq ainda não sou tão conhecedor assim da ferramenta. Estou aprendendo ainda..
Em relação ao tempo de download do swf, existe uma forma de particionar o site em diversos pequenos arquivos swf, que baixam sob demanda…
Bom, acho que uma mudança está acontecendo.. Adobe, Microsoft, Sun.. todos estão lançando ferramentas para desenvolvimento RIA.
Mas pelo que tenho visto, o bom e velho (mas nem por isso ultrapassado) HTML continua firme e forte. Justamente ligando o componente visual (no caso da adobe, o flash) ao mecanismos de busca, botões do navegador, etc.
Finalmente, concordo com o artigo. E o meu entendimento é: O importante é saber escolher a melhor solução para o problema.
[]s
Nerd, nerd e nerd….
Olha, simplesmente fantástico!
Duro é conseguir convencer clientes desse tipo de coisa… mas se mais desenvolvedores pensarem assim fica um pouco mais fácil conscientizar os clientes..
As discussões em cima estão ótimas! Adoro quando a galera fala um monte… dá gosto ver que se interessam pelo assunto!
Parabéns!
Nelson, volto a dizer que não é esse o problema que aqui foi discutido e que eu rebati, é o fato de alguns fanatismos bobos que podem atrapalhar um bom projeto. Entendo o que você disse, pois trabalho com desenvolvimento web há mais de 5 anos e hoje estou me formando em design.
O fotologue é um exemplo que mostra que não precisamos nos ater apenas a um tipo de ferramenta (seja ela html, flash e etc.) ou modo de programação (server-side, client-side e etc.) – o legal nesse digimundo é poder fazer algo totalmente diferente, que use e abuse de qualquer tecnologia, mas que permita que TODOS POSSAM FRUIR DISSO.
Um site em flash que eu gosto muito é o http://www.designcanchange.org/ – ele mistura flash, html e outros recursos que permitem um site dinâmico, que pode ler lido por um leitor de tela (veja o fonte do site), indexado pelo Grande Cego (o google) e, de brinde, mantém os permalinks!
É isso que eu acho legal: uma aplicação que sabe usar muito bem o que cada recurso, cada ferramenta NECESSÁRIA PARA ATENDER AS NECESSIDADES DO PROJETO – é isso que o Elcio escreveu, que você defendeu (como no caso de programar mais um pouco) e algumas pessoas não entenderam.
Não importa se é flash, ajax, html, css, o diabo A4 – o que importa é atender bem o projeto sempre, deixando ele acessível a todos, principalmente para os bots dos buscadores.
Abraços,
.faso
Poutz, acabei postando acima com outro Nick =P
Fábio Sousa
Eu entendi muito bem oque o Élcio disse, tanto que até concordo com ele, e aplico esse conceito nos meus trabalhos, pois hj sou desenvolvedor web e tenho tanto conhecimento de html quanto de flash.
Mas para mim o fato do help ser em html é algo até irrisório comparado com a engine do site, pois se não tivesse o help, o fotologue continuaria funcionando numa boa, uma coisa é optar pelo mais conveniênte, outra é fazer por necessidade, e o help deles poderia também ter sido feito no flash, não é nada impossível, apenas um trabalho a mais.
Quanto a questão da velocidade, eu não sei qual é a realidade dos outros, mas aqui no Rio de Janeiro com velox de 1 mega (que eu considero hj em dia o mais básico das conexões) navego por ele perfeitamente sem ter que esperar muito (ou quase nada) para ser carregado.
Oque eu quero dizer é que, saber qual e quando aplicar determinada tecnologia aproveitando o melhor de cada é excelente. Porém, as vezes para você se destacar em algo, tem que quebrar certos conceitos para fazer algo mais inovador. Por exemplo, hj conhecemos os blogs com a forma que vemos a maioria, feitos em html e etc. Imagine poder ter um Blog em flash, cheio de animações, efeitos e outras coisas legais que só o flash pode oferecer? Talvez possa ser rejeitado, ou talvez se torne uma nova tendência, quem sabe? O primeiro que fizer um, um dia irá saber…
Olha, estou acostumado a olhar qualquer site e no mínimo ter uma idéia da tecnologia empregada e como foi feito, mas esse fotologue.jp realmente me intrigou. A forma como o botão voltar do navegador e a barra de endereços funcionam mesmo na parte do site feito todo em flash realmente está de parabéns!
Muito bom o artigo. Não é preciso dizer mais nada.
Rey,
Você não entendeu o que o Elcio disse. O seu próprion exemplo (o fotologue) possui partes do site feitas com HTML (o help é feito é com Wiki e o forum é um misto de html e flash). É exatamente isso que o Elcio disse: usar o que há de disponível para poder atender o seu projeto.
A home desse site ficou legal em flash? Com certeza, mas eu tive que esperar o loading, enquanto isso eu ficava lendo uns artigos em outras sites antes de voltar para o fotologue. Quem mais faz isso? Eu mesmo não saí do site porque eu queria ver o seu exemplo.
O que está se discutindo aqui não é a melhor ferramenta, mas um dos melhores jeitos de se fazer um projeto: descobrindo o que ele realmente precisa. É flash? É ajax? É html? É TODOS E MAIS UM POUCO AO MESMO TEMPO!
Por que você acha que o fotologue usou um Wiki para o help do site? Justamente porquê ao projetar o site, alguém viu que era importante deixar que os seus usuários escrevessem em um só lugar erros e dúvidas sobre o uso do produto e o Wiki foi a melhor forma de fazer isso sem precisar reinventar a roda. É sobre isso que o Elcio disse: saber o que, porquê e quando usar uma ferramento.
Um grande abraço,
.faso
Concordo que em certos casos, o melhor é saber aonde e quando usar o ajax ou o flash… Mas esse tipo de pensamento também pode ser muito perigoso pois ele acaba tornando o profissional limitado com o passar do tempo.
Existem SIM casos onde um site tem que ser totalmente em flash para que possa ter o melhor resultado no anúncio de um produto, serviço e etc.
E se acham que estou errado? entrem e vejam os sites premiados do FWA: http://www.thefwa.com/. Os melhores a maioria feito inteiramente no flash.
Se ainda não bastar, veja aqui o site de uma das maiores agências web: http://www.2advanced.com/. Eles não fazem todos os seus sites puramente em flash, mas o seu próprio para divulgação de seus serviços ja diz tudo.
E para finalizar e acabar de vez com o preconceito de que não se pode oferecer serviços, a não ser que seja feito em html, e que sites em flash só servem para ser bunitinhos, entrem em: http://fotologue.jp/. Isso mesmo, serviço de fotologue, lindo, com animação, opções de slideshow e etc.
Em resumo, na minha opinião, um bom profissional sabe quando e como usar o flash e o ajax em seus projetos, porém, um excelente profissional é aquele que arrisca a quebrar esses paradigmas e alcança um nível de qualidade maior em seus trabalhos.
E Corja, o Elcio colocou JUSTAMENTE o em Ajax e o em Flash para mostrar que muitas pessoas acreditam que se deva fazer isso, sites EM Ajax e sites EM Flash… quando na verdade (como o próprio Elcio já disse) devemos fazer sites COM Flash e COM Ajax…
Corja, você estava comendo, usando o MSN, Orkut, ouvindo música ou algo assim quando estava lendo o texto? Pois pelo que parece você não entendeu NADA, nem dele e nem dos comentários.
Corja,
Citei o Google Maps justamente por ser um bom exemplo de site onde a acessibilidade para deficientes visuais não é importante. Não estava criticando, estava elogiando.
Por exemplo, o Google Maps é inacessível a deficientes visuais e a qualquer um que não consiga usar um mouse.
Um deficiente visual acessando um mapa, que é pura informação visual? Deveria ser em que? Que tal citar os vários portais do governo que, por lei, deveriam seguir a Lei da Acessibilidade, mas não o fazem?
Aproveite para corrigir o seu amigo: site EM Ajax. Pelo menos saiba a preposição correta, do ponto de vista técnico: site COM Ajax.
@Juliano:
precisa ter como ponto de referencia o público alvo e não as normas do W3C.
Não entendi absolutamente NADA qual seria o problema em seguir as normas do W3C, usar Flash e ainda sim proporcionar ao público alvo a experiência desejada. Poderia explicar melhor?
muito bom
além do que você disse,..
tem o fato que html eh melhor indexado nos mecanismos de busca.
mas eh claro, q as vezes, um site de agencia por exemplo pode ser todo em flash para mostar o potecial grafico,…
Elcio, muito bom seu artigo!
Juliano, desculpe, mas discordo totalmente de você. Sou publicitário e trabalho na área de propaganda e marketing na internet há 7 anos.
Primeiro, você diz no final do seu comentário: fazendo um site em flash, vc corre o risco de se prejudicar com o público-alvo, mas vc tbm pode acertar. Desculpe, mas publicitário nenhum trabalha com margem de risco tão grande. Você pode até ter a visão romântica da publicidade do ARRISQUE! Isso concordo, concordo em arriscar! Mas não simplesmente porque um site em flash pode ser mais impactante, como você diz. Impacto não é e nunca foi estímulo de venda suficiente para se fazer uma grande campanha.
Concordo com você quanto ao que você diz no começo: Em comunicação, não existe regras.. tudo depende da pesquisa que será feita com o público-alvo. Perfeito!
A Comunicação não possui e nem deve possuir nada que engesse sua campanha. Por isso, como você mesmo diz, na Comunicação não existem regras. Mas Juliano, não esqueça que existem tendências.
Hoje em dia, na internet, existem diversas tendências que deveriam ser seguidas. Tableless, W3C, semântica, entre outras coisas para que seu site seja uma obra sem erros e que suba no Google. E subir no Google, meu amigo, é uma das melhores coisas que você pode fazer por seu site.
Essas tendências devem ser seguidas SIM, pois nada mais são do que a internet tomando forma (pois até hoje nunca tomou 100%). Site 100% em Flash? Por que não? Se for a melhor solução, concordo… Mas muita coisa vai ter que ser feita por trás do SWF para que o site siga as tendências e se posicione como um site correto!
Élcio: muito bom o artigo, concordo com cada palavra e penso da mesma forma.
Juliano: Entendi o seu ponto de vista, mas não tive a mesma impressão, não encontrei no artigo nenhum momento que ele valorizasse AJAX em Relação a flash ou que o HTML é a melhor solução, ele apenas considerou que muitos projetos são desenvolvidos em torno de uma tecnologia e não de um objetivo.
Estudo do público alvo é MUITO importante mas é apenas um dos pré-requisitos para desenvolvimento de um projeto de sucesso, assim como custos, prazos, recursos, objetivos e etc, esse conhecimento quando determinado e equalizado dará o Norte para o desenvolvimento e aí todos os ítens citados serão apenas ferramentas para alcançar o seu sucesso.
Obs: eu fico muito contente em saber que existem pessoas tanto como o Élcio quanto como o Juliano que estão se preucupando com questões que parecem básicas, mas que para quem trabalha com planejamento e projetos sabe que muitas vezes são ignoradas, esquecidas ou consideradas insignificantes. Espero que o nível de projetos projetos realizados no Brasil aumente, porque criatividade já temos de sobra.
realmente vc tocou em um ponto importante e de forma objetiva, oq pode não ter ficado claro para o juliano que pegou uma tangente e não entendeu o PONTO.
Otimo texto!
Engraçado que se ouviu mto sobre essa questao na época do aparecimento do Flash. Parece que desde aquela época alguns desenvolvedores ainda nao aprenderam como lidar com as ferramentas que o mercado disponibiliza, acabam caindo em modismos. A melhor soluçao é aquela que agrada ao cliente e ao usuário. E difilmente vc irá encontrar uma unica ferramenta uma solucao para todas as questoes.
Abs
Excelente artigo, Élcio, muito esclarecedor.
Finalmente!
Um dos poucos artigos sensatos sobre esse assunto!
Bjs,
Cris
Caro Élcio.
Em sintese seu artigo é muito objetivo e realista. Parabens!
Gostaria de lhe pedir que desenvolvesse um artigo sobre o conceito RIA, seu momento atual e para o futuro. Que tipo de sites são apropriados, custos e outras informações que puder acrescer.
Desculpe a ousadia, a culpa é sua…, quem mandou ser bom!!! rs…rs…
Um grande abraço, fique com Deus.
Pq este texto esta na seção DESIGN !?
rs
Cara, é isso que o problema hoje em dias: pessoas sem conhecimento em comunicação querem organizar projetos..
Eu não sei porque este preconceito com flash,, tudo depende do público-alvo e não dos padrões.. isso só vai travar a criatividade..
Vai fazer um hot-site do tipo do Civic SI ou de um filme voltado para jovens em html… seu concorrente vai fazer um muito melhor em flash e vai dar mto resultado, e o seu cliente não vai te contratar para outros projetos..
Em comunicação, não existe regras.. tudo depende da pesquisa que será feita com o público-alvo.
Elcio, gosto muito do seu trabalho, mas acho que vc deveria fazer uma faculdade de publicidade, design, sociologia digital, sei lá.. algo que ensine a estudar o público-alvo.. as vezes. um site todo em flash vai fazer mais efeito e é isso que é importante..
Site em html são importante sim, e eu concordo com tudo que vc disse.. mas eu acho que o seu preconceito com o flash acaba deixando você dentro da caixa… é igual aquelas pessoas que querem usar sites em ajax apenas para falar que tem ajax.. como disse.: tudo depende de pesquisa.. e não apenas do que é certinho..
Obs: se Galileu fosse certinho, e seguisse tantos as regras.. ele não teria dito que a terra é redonda..
é isso que eu quero dizer: fazendo um site em flash, vc corre o risco de se prejudicar com o público-alvo, mas vc tbm pode acertar..
não estou tirando a importancia do que vc disse, concordo 90%.. mas eu acho que tudo é relativo com quem trabalha com comunicação: precisa ter como ponto de referencia o público alvo e não as normas do W3C.
excelente
Pois é… E a regra é simples: no desenvolvimento web ajax e flash não são métodos, são recursos. 🙂
Desculpe o typo no comentário acima 😉
Ecelente artigo. Bem direto e mostra bem, sem excesso de tecnês, como lidar com os padrões que temos hoje.
Parabéns.
MR