Assim como no varejo tradicional e nos shoppings, os adeptos às compras pela internet não decepcionaram os comerciantes neste Natal e as expectativas de crescimento com relação a 2006, mais uma vez, se confirmaram.
A e-bit acaba de divulgar o seu balanço das vendas do período e esperava que as lojas virtuais atingissem no período de 15 de novembro a 23 de dezembro um faturamento de aproximadamente R$ 1 bilhão. Entretanto esse valor foi superado e o comércio eletrônico alcançou R$ 1,081 bilhão.
Dessa maneira, enquanto as lojas de rua e os shoppings cresceram, segundo o Índice Serasa e a Alshop, 9,9% e 12% respectivamente, o e-commerce elevou suas vendas em 55% se comparado ao mesmo período do ano passado.
Entre as categorias de produtos mais vendidas, itens de alto valor agregado como eletrônicos, artigos de informática e telefonia celular, que foram as grandes apostas de vendas para a data, tiveram 17%, 13% e 11% de participação em volume de pedidos, ocupando o 1°, 3° e 4° lugar no ranking respectivamente.
No Natal de 2006, essas mesmas categorias ocupavam o 2°, 5° e 4° lugar na tabela com participações de 15%, 8% e 9% respectivamente.
A principal mudança no ranking ocorreu com a categoria de títulos de CD, DVD e vídeo que ocupou durante muitos anos a 1ª colocação, passando agora ao 5° lugar com 11% das vendas.
O aumento da participação de televisores, computadores, celulares, notebooks e tocadores de MP3 no carrinho de compras do consumidor virtual sobre o total de pedidos efetuados durante o período, elevou o tíquete médio de R$ 304 para R$ 308.
Os motivos apontados pelo diretor-geral da e-bit, Pedro Guasti, para esse recorde de vendas são as facilidades oferecidas pelo canal, o constante aprimoramento da logística de entrega e a comodidade para o consumidor.
?Produtos importados como eletrônicos geralmente são mais baratos pela internet; as políticas de parcelamento e entrega no prazo também são motivadores para que os consumidores procurem, com cada vez mais freqüência, esse canal de compra?.
De acordo com o Índice e-bit/Pwc, calculado pela e-bit durante o período em que as compras natalinas foram efetuadas, a satisfação do consumidor se manteve próxima a 86%, sendo que o percentual de pedidos que teve todos os produtos entregues dentro do prazo prometido pelas lojas chegou a 77%.
Histórico do Natal
- 2006 (de 15/11/06 a 23/12/06) – Tíquete médio: R$ 304 – Faturamento R$ 693 milhões
- 2007 (15/11/07 a 23/12/07) – Tíquete médio: R$ 308 – Faturamento: R$ 1,081 bilhão
Produtos mais vendidos
Ranking dos produtos mais vendidos no Natal em 2007 (em volume de pedidos):
- 1° lugar: Eletrônicos, com 17%
- 2° lugar: Livros, Revistas e Jornais, com 16%
- 3° lugar: Informática, com 13%
- 4° lugar: Telefonia Celular, com 11%
- 5° lugar: Títulos de CD, DVD e Vídeo, com 11%
Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br)
Metodologia
Os consumidores são convidados a responder uma pesquisa de satisfação após realizarem uma compra em lojas virtuais conveniadas a e-bit. Para garantir a credibilidade e integridade dos dados, o sistema assegura que somente compradores efetivos preencham as pesquisas.
A satisfação geral é avaliada levando-se em conta 10 quesitos: Facilidade de Comprar, Seleção de Produtos, Informação sobre os Produtos, Preços, Navegação, Entrega no Prazo, Qualidade dos Produtos, Qualidade do Atendimento a Clientes, Política de Privacidade e Manuseio e Envio dos Produtos. A e-bit tem atualmente mais de 1.000 lojas conveniadas. [Webinsider]
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Vicente Tardin
Vicente Tardin (vtardin@webinsider.com.br) é jornalista e criador do Webinsider. É editor experiente, consultor de conteúdo e especialista em gestão de conteúdo para portais e projetos online.
2 respostas
Idem ao Rogério.
Acredito que uns 2 meses antes do natal me programei solicitando um cartão do submarino, com interesse de realizar compras no mesmo para maior facilidade.
Fiz meu cadastro completo e até hoje, dois meses depois nem um e-mail eu recebi de qualquer retorno do Submarino, eles oferecem um serviço, mas o mesmo é totalmente falho e sem nenhum controle.
Acredito totalmente no e-commerce, compro bastante pela internet, e compro sempre no submarino, mas algumas empresas que são o exemplo acabam deixando muito a desejar com erros de empresas porte muito menor. Isso mostra que o nosso país ainda pecisa melhorar no quesito atendimento ao cliente, que é sempre muito precário.
Bruno Lima.
Prezados leitores do Webinsider,
Embora trabalhe há dez anos com Internet, poucas vezes fiz compras on-line. Como consumidor tenho perfil conservador, porém minha mente é aberta. Aceito mudanças e acho que o e-commerce veio mesmo para ficar, conforme confirma este texto do Vicente Tardin.
Entretanto, tive uma péssima experiência neste final de ano com a loja virtual Submarino. Comprei um filtro de água dia 15/12/2007 e dez dias depois o filtro ainda não tinha chegado. Revoltado, cancelei o pedido e solicitei o estorno na minha conta corrente dos R$ 179 debitados do meu cartão de crédito.
Hoje, dia 02/01/2008, 18 dias depois da compra e 10 dias depois do pedido de estorno, ainda não recebi o dinheiro de volta. Tiveram ainda a coragem de me pedir mais dez dias úteis para devolver o dinheiro (algo que pode ser feito com um simples telefonema ou e-mail).
Indignado, reproduzi no meu blog, toda a via-crúcis que passei, com o atendimento pelo chat do Submarino:
http://rogeriomasciasilveira.blogspot.com/
Deixo claro que nada tenho contra o Submarino. Somente expressei minha indignação como consumidor e cidadão brasileiro que não aceita ser destratado.
Abraços em todos,
Rogério Mascia Silveira – Jornalista e Webdesigner
http://www.rogeriosilveira.jor.br – cel. (11) 9845-9197
Skype – rogeriomascia
GoogleTalk – rogeriomascia@gmail.com
MSN – rogeriomascia@hotmail.com