O iPhone não vai chegar ao Brasil – ele já chegou

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O acordo da Apple com a América Movil, que prevê a chegada do iPhone no Brasil, via operadora Claro, ainda este ano, não deve aplacar a busca frenética dos brasileiros pelos aparelhos no país.

Mesmo com o anúncio, os dados de crescimento dos acessos à internet via iPhone, apurados pela Predicta, comprovam que o brasileiro não está disposto a esperar o gadget chegar ao Brasil. Entre os meses de março e abril foram contabilizados mais de 330 mil acessos à internet via iPhone, um crescimento de aproximadamente 1% ao dia.

Se continuar nesse ritmo alucinante, nem dependerá da venda legalizada para se superar a marca de 1 milhão de acessos até o final de 2008.

iphone_crescimento.jpg

Os dados foram obtidos pela ferramenta Atmosphere e cobrem o universo dos sites dos clientes da Predicta. Não incluem suas versões WAP.

Mas o que faz do iPhone objeto de cobiça em todo o mundo? Alguns diferenciais importantes em relação a outros aparelhos, mas o principal deles é sem dúvida, o fato de oferecer ao usuário, que utiliza a internet, uma experiência mais próxima a de um computador convencional.

Analistas calculam que existam cerca de 300 mil iPhones desbloqueados no Brasil. Em junho de 2007 eram apenas 10 mil.

E não vai parar por aí. A Nortel Networks ? maior fabricante de telefones da América do Norte, acaba de divulgar um estudo conduzido pela empresa de pesquisa IDC, onde descobriu que mais de 30% dos trabalhadores, se tivessem que sair de casa por 24 horas e pudessem levar consigo apenas um objeto, adivinha o que eles levariam? Um celular.

O aparelho ganha da carteira, laptop, mp3, e qualquer outra coisa que provavelmente eles nem se lembram mais que existe. E sabe por quê? Porque é possível fazer qualquer coisa pelo celular. Ele já substitui praticamente todos esses itens.

Agora a questão é: as empresas estão se preparando para receber essas pessoas nos seus sites? Hoje os parelhos disponíveis não lêem Flash, por exemplo. Quem não se preparar vai perder um espaço importante. [Webinsider]

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iphone_webinsider21.jpg

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Avatar de Clecia Simões

<strong>Clecia Simões</strong> (csimoes@predicta.com.br) é gerente de marketing na <strong><a href="http://www.predicta.com.br" rel="externo">Predicta</a></strong>

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6 respostas

  1. Tenho que discordar do amigo acima,
    acho que o flash no iphone seria ideal. Por ser um plugin, e ser muito difundido na web ( 90%+ dos computadores possuem o plugin), torna as paginas formatadas da mesma forma em qualquer maquina. Taí um padrao bem legal pro mundo mobile tambem!

    Mas a Adobe ja esta desenvolvendo um flash para o iphone. Vamos aguardar..

    E gostaria de ver o iPhone com 80gb! Aí sim um dispositivo para guardar tudo.

    Abracos

  2. Tenho vários amigos que estão usando o IPhone, mas usam mais por modismo que por necessidade. Estou esperando a versão 3G, porque parece que será menor… e mais fino… e espero que também mais barato…

  3. O fato de iphone não ter flash é um virtude! Aliás, usar flash não agrega nenhum valor a experiência do usuário de um dispositivo móvel!

    Eu acho que há uma certa confusão de conceitos neste texto: O iphone vende a idéia de que seu navegador simula um navegador de desktop, logo NÂO há necessidade de uma página especial para ele.

    Obviamente que isto é uma abordagem discutível! O ideal seria uma versão otimizada para telas pequenas (sem firulas desnecessárias como flash!).

    Assim o seu conteúdo estaria acessível para qualquer dispositivo móvel (até mesmo para o Iphone!) que tenha um navegador que suporte padrões web!

    Em pleno crescimento do 3G comprar as versões atuais do Iphone só mesmo para deslumbrados que desconhecem detalhes das tecnologias de telefonia móvel!

  4. O IPhone não ter Flash é um dos seus principais defeitos. A Apple e Adobe que precisam se entender, ao invés de escalar para baixo todo site que é feito.

  5. Olá Clecia,

    Nós já podemos ver vários anúncios de iPhone em lojas convencionais e eletrônicas aqui no Brasil. Muitos brasileiros que estão indo para os Estados Unidos estão trazendo um aparelho, muitos dos que normalmente vão, também já adquiriram o aparelho.

    O que eu me pergunto é que porque a cultura de usar a internet do celular é tão menos expressiva do que a de adquirir um modelo mais moderno?

    Segundo a Brasil em Foco – IPC Target 2008, a tendência é a classe C ascender alguns degraus socio-econômicos em direção a classe B, formando assim o grupo dos maiores consumidores de produtos de tecnologia como celulares modernos, iPods, etc.

    Será que se o preço abaixar, a cultura muda?

    Abraço

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