Todo empreendedor precisa de um senhor Miyagi

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Marcaram uma geração (talvez mais pelo lado trash) as orientações e o treinamento de karatê que o senhor Miyagi dava em seu aluno no filme Karate Kid. Graças a isso o garoto, que não era nenhum exemplo de coragem, conseguia superar os adversários mais difíceis.

Assim como no filme, o empreendedor sempre está lidando com a estrutura não-ideal para enfrentar os problemas do dia-dia e muitas vezes tem que improvisar e adquirir competências do dia para a noite sem ter tido nenhuma formação para isso.

Tem que aprender RH porque a empresa dobrou de funcionários, tem que fazer divulgação sem verba, tem dúvidas sempre se está na rota correta – mesmo porque a empresa está tentando encontrar a sua maneira de firmar no mercado.

É por isso que todo empreendedor precisa de um senhor Miyagi – e antes que alguém comece a treinar socos e pontapés, poderíamos usar um conceito já muito difundido nas empresas, o “coach”, que em inglês significa treinador (como em um time de futebol, por exemplo).

São pessoas experientes em gestão e liderança, num mercado específico ou ainda em uma determinada competência, que treinam equipes ou executivos para alcançar metas.

Nas grandes empresas para resolver os problemas que o empreendedor enfrenta, normalmente são contratadas pessoas de mercado ou uma consultoria. Normalmente caríssimos, o que para o empreendedor é proibitivo. Porém, no coach a pessoa não põe a mão na massa, não cuida da execução e por isso as horas gastas e o custo são bem menores.

Ao usar um coach, não quer dizer que o empreendedor perca sua característica de polivalência, porém terá resultados melhores e mais rápidos do que teria entrar em novas searas e desafios sem a opinião de alguém experiente.

O coach que o empreendedor precisa é importante para questões pontuais, como marketing, tecnologia ou vendas. Um coach constante sobre o negócio pode ser feito por um “padrinho” do negócio ou um advisory board (reunião de aconselhamento).

No segundo caso é bom até que seja de graça – para evitar mais uma despesa e também porque normalmente há no caso do “padrinho” (ou “mentoring” para os mais chiques) um laço emocional e um crédito para o empreendedor e a causa do empreendedorismo. No caso do advisory board há também o interesse do networking e de ter no currículo uma experiência deste tipo, que pode ser uma reunião mensal ou bimestral.

Talvez se todo empreendedor no Brasil tivesse o seu senhor Miyagi, seus inimigos (concorrência por parte das grandes empresas, caixa baixo para investimento, gestão de pessoas e vendas) fossem mais facilmente derrotados e a taxa de mortalidade das empresas seriam bem menores. [Webinsider]

.

Avatar de Diego Monteiro

Diego Monteiro (diego@directlabs.com.br) é consultor de redes sociais da Direct Labs.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

7 respostas

  1. Edmar,

    Infelizmente esse tipo de trabalho não é valorizado. Apesar dos seus alto ganhos e baixo custo.

    Quem sabe não tenhamos no futuro pessoas colocando esse tipo de experiencia em blog e na web.

  2. Ter um coach é uma ótima oportunidade para compensar as fraquezas dos empreendedores. No meio tecnológico é comum encontrarmos empreendedores com formação técnica ter um coach que lhe ajude a ter uma visão mais executiva pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso.

  3. Andre,

    Obrigado a equipe do WebInsider já corrigiu o erro.

    Tim,

    Ficar SÓ no escritorinho e gravatinha realmente é um passo para afundar nos negócios.. Porém, no meu artigo eu quis dizer que além do empreendedorismo também há aspectos técnicos que são importantes e que o empreendedor não tem dinheiro para contratar pessoas que os executem. E aí uma boa opção é

    Gabriel,

    Esse é o espirito da coisa.

    Lucci,

    A consultoria assim como a atividade de coaching se bem executadas podem ser muito produtivas realmente.

  4. Caro Diogo, talvez os nossos amigos nunca conheceram um coach e o quanto isso é construtivo para os negócios. Alias consultoria é pouco difundido no Brasil. Precisamos enriquecer nossa cultura empresarial para sermos verdadeiros empreendedores.

  5. BABELA ??…. até nas comunidades o que vale mais são os parceiros, e no mercado de trabalho e sócio inaguentável que o governo, SIM precisamos de amigos, parceiros …. padrinhos ou qualquer coisa que faça ajudar a sobreviver! e outra, alguns podem estar de gravatinha atrás da mesa, mas são esses que ficam com um pepino enorme tatuado encargos trabalhistas para pagar. Diogo o Texto está muito bom só merece uma tabela desses nomes Bonitos, para tentar impressionar os clientes

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *