O Facebook tem pesquisado e desenvolvido muitas soluções para aumentar sua rentabilidade e abrangência, apresentando inovações importantes e desenvolvendo novas formas de interação com o usuário.
O Facebook Connect por exemplo, já permite que o usuário faça sua autenticação em sites externos, além de ter acesso aos seus amigos em qualquer site que aceite autenticação Facebook. A empresa também inovou recentemente ao lançar o Beacon, uma ferramenta através da qual o usuário pode enviar suas atividades em qualquer site que use o Connect para seu perfil, podendo assim exibir últimas compras, filmes assistidos, artigos lidos etc.
Os Engagement advertisements (anúncios de mobilização?) trazem um modelo diferente de publicidade para redes sociais.
Eles permitem ao receptor interagir de maneiras diversas, ao invés de apenas clicando e sendo redirecionado para o site do anunciante. Surge a possibilidade de deixar um comentário (sem censura), se tornar um fã ou enviar um presente a um amigo. São anúncios realmente sociais, para redes sociais.
O conceito é proposto como totalmente novo, porém de certa forma é bastante próximo aos widgets patrocinados, aplicativos mantidos por uma empresa, voltados para uma comunidade, como algumas marcas já vêm fazendo nas diversas redes sociais. Marcas como Nike, Terra, Globo.com e muitas outras já vem investindo em branded apps, que tem se mostrado uma forma barata, simples e rentável de ampliar sua presença nas redes sociais.
É uma estratégia que a maioria das marcas pode ver como arriscada, desconhecida ou complexa. Mas as marcas 2.0 irão aproveitar esta oportunidade tão logo os anúncios estejam disponíveis no Facebook (estão ainda em teste, restritos a poucas marcas) e até as outras empresas criarem sua versão do serviço.
Para se dar bem neste novo contexto, as marcas precisarão produzir conteúdo de verdade, do interesse da comunidade, se preocupar em prover possibilidades de interação e aprender as regras do jogo das redes sociais. Marketing nas redes sociais é sobre comunidades e as marcas que entenderem isso tendem a conquistar cada vez mais espaço online.
Widgets hoje já são plataformas de anúncios, mas podem desencadear um processo inverso – as redes de anúncios se tornarem plataformas de widgets. Em breve estes Widget Ads vão extrapolar as redes sociais, fique atento! [Webinsider]
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Diego Gomes
Diego Gomes é fanático por blogs, marketing de conteúdo, lean startups, growth hacking e outras dezenas de buzzwords. Fale com ele pelo Twitter @dttg ou pelo site rockcontent.com.
3 respostas
É um jeito bem interessante de se fazer lembrar, esse de criar distrações temáticas.
Bem criativo.
Marcelo,
O ponto que tentei abordar não foi a plataforma Facebook e os outros produtos. Foi a mudança de paradigma de anúncios para redes sociais, os widget ads. O Beacon não se encontra nesta categoria, foi citado apenas para mostrar a orientação a inovação do Facebook.
Mas discutindo o caso do específico do Beacon, o Facebook mudou um pouco o funcionamento do sistema, mas todo dado que passa pelo stream de atividades do Facebook e ocorre em sites de terceiros, precisa de aprovação do usuário. Caso queira conversar sobre isso ou focar a discussão neste assunto, pode me adicionar no messenger diego.ttg@gmail.com.br ou mandar um email no mesmo endereço.
Abraço;
Achei sua análise um pouco superficial por não considerar todos os aspectos: por exemplo, o Beacon colocou o Facebook em maus lençóis por questões de privacidade e eles tiveram que alterar todo o funcionamento do sistema e pedir desculpas públicas.
http://www.nytimes.com/2007/11/30/technology/30face.html