Quando o improviso é um avanço ou uma gambiarra

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Você já errou alguma vez na vida? Como foi que você lidou com seu erro? Travou e tratou logo de mudar de assunto? Ou procurou entender, re-conceituar o erro e incorporar o conhecimento que ele trouxe à sua experiência de vida, ampliando sua capacidade de previsão e de reação?

Em nossa vida, re-significar aquilo que consideramos erro não é pecado algum. Afinal, uma resposta diferente à que esperávamos não é, necessariamente, um resultado ruim. Em cenários de mudanças constantes, como o atual, considerar que um erro apenas já é motivo suficiente para desistir de um projeto é luxo para excêntricos.

Por mais que o planejamento de um projeto, seja ele pessoal ou profissional, preveja a possibilidade de erro, além do chamado ?Plano B?, é fundamental manter, neste processo, um espaço sempre aberto para a criatividade. É preciso estar preparado para as falhas, para os acidentes que enfrentaremos no trajeto em busca dos nossos objetivos. Alguns desses incidentes acabam gerando uma forte energia criativa, motivada pela pressão em resolver grandes problemas com poucos recursos, principalmente o recurso ?tempo?.

A questão é: o que torna o improviso, na hora do aperto, na hora de resolver um erro, uma solução genial? Justamente o conhecimento que você traz consigo, sua experiência de vida, seu poder de observação.

A capacidade de resolver erros com improvisos, que muitas vezes acabam se transformando em inovações, já deu ao mundo produtos como a penicilina e a maionese, ambos frutos do acaso. O que fez a diferença, nestes casos, foi o fato de seus ?inventores? manterem a visão sempre apurada, abertos a olhar o erro não como o fim, mas como parte do processo.

Thomas Edison não errou 9000 vezes antes de criar a lâmpada elétrica. Segundo o próprio, o que ele descobriu foram 9000 formas de não se fazer uma lâmpada. Se não tivesse insistido na re-conceituação do erro ao longo do processo, provavelmente você estaria lendo este texto no escuro.

Quando o improviso conta com a retaguarda do conhecimento, da experiência de vida, ele se torna uma boa solução e pode até mesmo vir a ser adotado, transformando-se numa inovação. Já quando o improviso é vazio de criatividade, o máximo que ele atinge é o status de gambiarra. [Webinsider]

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Avatar de Eduardo Zugaib

Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.

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4 respostas

  1. Texto interessante. É sempre bom ter um reservatório de criatividade guardado em algum lugar. Às vezes o improviso se faz necessário, não podendo, nunca, ou talvez, se tornar uma gambiarra.

    Abraços,
    Monthiel

  2. Má como!?
    Se Thomas Edison não tivesse insistido na re-conceituação do erro ao longo do processo, provavelmente você estaria lendo este texto no escuro. O computador funcionaria a lenha? Como eu poderia estar lendo esse texto sem eletricidade? me explica essa porra.

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