Em um outro artigo eu contei minha história recente de usuário Windows e como eu tratei dos problemas que me incomodavam (alguns ainda incomodam) na plataforma.
Interessantemente, o artigo ofendeu uma boa meia-dúzia de leitores, de pessoas lúcidas a Windows-fanboys de carteirinha.
Uma das mensagens, no entanto, apontou um caminho que eu, quando escrevi o artigo, não optei por seguir: um comparativo desapaixonado entre os dois ambientes de trabalho (Windows XP com algumas observações pertinentes ao Vista e Ubuntu 8.04 com observações pertinentes ao 8.10 que saiu do forno agora).
Onde o Windows faz bonito e o Ubuntu nem tanto
A minha primeira idéia seria dizer “em nada”, mas isso não seria totalmente verdade. O Windows tem algumas coisas boas pra oferecer.
Instalação de fontes
No Linux (e em qualquer ambiente X – onde X é o “driver de janelas”), instalar fontes envolve alguma mágica pesada. Nada ruim para um power-user, que vai preferir manter suas fontes em uma pasta (ou mais) só delas, fazer symlinks para elas nos lugares em que o X vai procurá-las e vai saber o que fazer com elas quando precisar formatar a máquina. Não é nem difícil nem complicado, mas não é óbvio. Um leigo se perderia em 90% dos casos. Um usuário experiente se perde em menos de 30%. Se for um X mais antigo, melhor chamar um amigo pra ajudar.
No caso do Windows, é só arrastar o arquivo para dentro da pasta Fonts (que está dentro da pasta do Windows, mas que você pode abrir pelo Control Panel também). É bem simples e o Windows supostamente lida com tudo – cópia de arquivos, registro de metadados etc. É uma coisa bem-feita que já vem vindo do tempo do Windows NT 3. Nos meus anos de Windows, eu sempre achava estranho meus amigos rodando gerenciadores de fontes em seus Macs (com MacOS 7) e me perguntava porque eles poderiam precisar disso.
Extensibilidade do Windows Explorer
É um segredo bem guardado, mas o Windows Explorer é muito modular. A pasta “Fontes” sobre a qual eu falei antes é um exemplo disso – ela é uma pasta, mas ela tem alguma “esperteza” associada.
Ela sabe o que fazer quando você copia um arquivo para ela (e não é só gravá-lo). A parte ruim é que isso é só com o Windows Explorer. Se você copiar os arquivos de outro jeito, a mágica não vai acontecer. Outro exemplo brilhante era o Internet Mail and News, o predecessor do Outlook Express. Se ele existisse hoje, você poderia selecionar mensagens no seu Outlook e arrastá-las para a lixeira do desktop.
Eu ainda espero um programa elegante que seja capaz de lidar com isso no Gnome. Não pode ser tão complicado de fazer. Outro exemplo glorioso dessa modularidade é o TortoiseSVN.
Quem escreve programas e não usa controle de versão deveria mudar de carreira. SVN é o padrão “de fato” para isso. Há coisas mais modernas nessa seara, mas o SVN ainda vai ser importante por bastante tempo e o TortoiseSVN permite que mesmo o mais tapado dos usuários consiga controlar seus arquivos, centralizá-los em um servidor e cooperar com outras pessoas sem medo de estragar um o trabalho do outro.
O assistente de impressão
É muito legal usar o assistente de impressão para imprimir imagens em uma pasta. Você chama, marca as imagens, diz como quer a impressão, aperta o Finish e pronto. Devia ter alguma coisa assim no Linux. Deve ter. Eu é que não sei onde fica. Talvez o F-Spot faça isso. Vou precisar olhar.
iTunes
É… não tem pra Linux. Deve dar pra rodar, se não for debaixo de um Wine, debaixo de um xVM, mas não é a mesma coisa. Não conheço mais nada que sincronize com meu iPod Touch.
Onde o Windows sucks e o Linux brilha
O kernel do Windows é um horror. Ele reage muito mal a aumentos de demanda e “congela” a máquina sem razão aparente por vai saber quanto tempo. O Windows XP não faz mais “telas azuis da morte” como o NT e o 2000 faziam, mas uma amiga minha, fã de carteirinha do Windows, twitta sempre que volta de uma tela azul do Vista. E é um micro de marca com selinho “Designed for Windows Vista”, daqueles que não deviam nunca dar esses paus. Mesmo com bastante memória, o Windows se porta mal – você abre dois, três, quatro programas e vê a máquina ficar “carrocenta”, mesmo que os programas não estejam fazendo nada.
Um Unix-like como o Linux ou Unixes “clássicos” como os *BSD ou “exóticos” como o MacOS X (que usa um microkernel Mach debaixo de um verniz Unix) se comportam muito melhor sob carga. E por “sob carga” você pode entender “abrindo o Firefox em uma seção com 10 abas cheias de banners em Flash enquanto abro o GIMP para retocar fotos grandes e o Eclipse para editar programas”.
Windows precisa de bem mais computador para fazer a mesma coisa. Sistemas Unix-like também lidam com muitos processadores melhor do que o Windows e, em uma máquina como um MacPro com dois processadores de 4 núcleos, um Unix-like como o OSX é uma necessidade.
Falta de opções – Windows é unissex e só tem tamanho único
No meu notebook eu posso, na hora do login, escolher entre os desktops Gnome, KDE4 e XFCE (poderia ter mais escolhas – eu é que não quero).
Gnome é o meu preferido – redondo, funcional e razoavelmente rápido.
KDE4 é o futuro do KDE – muito eye-candy, um desktop mais bonito, widgets morando no desktop, plasmoids e outras idéias muito sofisticadas. É o Windows 8 ou 9.
XFCE é a outra ponta – é um desktop ultra-minimalista, feito com peças do Gnome, mas muito mais leve. É ótimo para máquinas pouco poderosas e para aquelas horas em que você sabe que vai torturar seu computador além dos limites sensatos, mas em que não vai precisar de nada que só o Gnome faz (o que eu, francamente, não sei o que seria, porque o XFCE é bem funcional).
No caso do Windows, você só tem o Windows Explorer. Esse é o único ambiente desktop e você não tem escolha. Seja seu micro um monstro com 2 processadores Xeon de 6 núcleos e 64 gigas de memória ou um netbook com um VIA C-7 e 4 gigas de memória flash, o Windows é um só.
Pessoas têm necessidades diferentes. O recepcionista tem necessidades diferentes do economista que faz simulações complexas. O garoto que joga World of Warcraft tem necessidades diferentes do presidente da empresa que passa mais tempo em reuniões do que perto do computador.
Há roupas infantis e roupas para adultos, brinquedos de menina e de menino, roupas masculinas e femininas. Minha coluna no Webinsider chama-se “Not for sissies”. Há outros sites e colunas mais “for sissies” por aí. Cada um com suas necessidades. Não existe essa coisa de “one size fits all”.
E não adianta citar o Windows Vista Starter, Home Basic, Home Premium, Business, Enterprise, Ultimate, Jerry Seinfeld Edition (e eu devo ter esquecido uns três) como opções. É essencialmente a mesma coisa, com programas a mais ou a menos dependendo de quanto você pode pagar.
Segurança
Segurança no Windows é um desastre. Sempre foi motivo de piada a ponto de não ter mais graça hoje em dia. Se você usa Windows, você precisa de um anti-vírus. Precisa de um anti-spyware também. É bom ter um firewall. Precisa de um monte de coisas que um sistema operacional não devia precisar.
Não existe uma adequada segmentação de contextos de segurança – e é por isso que a segurança tem que ser acrescentada “por cima” do sistema em vez de “por dentro”. Um reflexo disso é o UAC do Vista, que, de tão inusável, a maioria dos usuários o considera um bug e o desliga. O Windows XP simplesmente não tem isso e, se o você rodar um programa suspeito, ele vai infectar seu micro e tudo o que você pode fazer agora é limpar o estrago que ele fez.
O Linux herda o modelo paranóico do Unix (que, por sua vez, herdou o modelo paranóico do Multics ), em que usuários diferentes usam a mesma máquina ao mesmo tempo e precisam ter seus processos e dados separados de forma segura.
Um programa de um usuário não pode chegar perto dos dados do outro, enquanto que o computador não poderia nunca cair. Unix era usado para controlar centrais telefônicas. Ele é seguro por projeto, construído assim desde a base. Se você precisar de mais reforços, pode bootar sua máquina como um SELinux, que tem uma segurança ainda mais reforçada.
É um pouquinho mais lento, mas foi feito para o pessoal da NSA poder dormir tranqüilo enquanto russos e chineses tentam arrombar seus computadores. Não quer dizer que, se eu rodar um programa projetado para apagar meus arquivos ele não vá apagá-los – ele não me protege daquilo que eu quero que ele faça e, se eu fizer algo imbecil, a culpa é só minha.
Instalando programas
No Windows, você tem que descobrir que programa você quer (o que é a parte fácil), descobrir de onde baixar o instalador, baixá-lo, descobrir onde baixou (onde muitos novatos emperram – eles perdem arquivos no HD), rodá-lo, rodá-lo de novo como administrador, muitas vezes bootar a máquina e seguir adiante.
Mas isso é só o começo – se sair alguma atualização, o software pode ou não avisar você. Você tem que ficar de olho, baixar e reinstalar atualizações. Para dois, seis ou dezoito programas, a carga de trabalho começa a ficar grande. Em vez de trabalhar, você administra sua máquina.
Nos Linux modernos, o software é dividido em pacotes. Para instalar um programa, eu abro o Synaptic (ou qualquer outro gerenciador de pacotes; até o OpenSolaris – que decididamente não é um Linux – tem um) faço uma busca e recebo uma lista de programas que falam daquela palavra-chave que eu dei. Eu escolho o pacote da lista, marco para instalação e, quando eu estiver pronto, ele baixa e instala os pacotes que eu marquei.
Se precisar de outros pacotes, ele baixa e instala os outros também. Mais do que isso – ele sempre sabe que pacotes estão instalados, que pacotes podem conviver com quais outros e avisa e evita conflitos. Melhor ainda – quando saem atualizações, ele pode atualizar tudo sozinho de uma vez. E isso não está limitado ao Linux – se sair uma versão nova do Gnome, do Gimp, do Python, do Emacs, do driver da impressora ou do kernel, ele avisa e instala quando eu mandar.
É perfeito e é difícil pensar na época em que eu vivia sem isso.
Eye Candy
No lado Windows temos o Vista. Nem é justo comparar algo com o XP. O Vista tem transparências e animações e é… bem… animado se comparado ao XP. Os efeitos visuais mais “exuberantes” só existem no Vista Über-Ultimate Jerry Seinfeld Signature Edition ou coisa parecida. Vista Home alguma-coisa, nem pensar. “É porque ele precisa de uma super-placa-de-vídeo”, diz a Microsoft.
No lado Linux, temos Compiz Fusion. Ele roda em um Pentium III com uma placa de vídeo PCI de 64 megas de memória. Roda no mais rampeiro Intel GMA. Roda em qualquer coisa.
Pode não ficar perfeito no hardware patologicamente low-end que alguns malucos atiram nele, mas fica razoável quase sempre. Em hardware bom, ele fica surreal. É difícil arrastar as janelas “duras” do Windows e do Mac depois de se acostumar às janelas “gelatinosas” do Compiz. Parece fisicamente errado que janelas sejam infinitamente rígidas e que não tenham inércia.
E eu nem mencionei as idéias mais avançadas que estão guardadas para as próximas versões (ou para hoje, para os usuários mais aventurosos que compilam as próprias coisas – lembre-se: poder fazer isso é um feature, não um “bug” do Linux).
Os detalhes pequenos
Há uma multidão de pequenos detalhes que fazem a vida num Linux mais fácil para quem conhece as coisas. Por exemplo, é possível fazer um zoom da tela no Compiz, explodindo os pixels para olhar de perto um ícone.
E você faz isso sem ter que parar de fazer o que estava fazendo – você pode usar isso, por exemplo, para examinar uma página no Firefox. Você também pode “pintar” na tela (isso é utilíssimo em apresentações – e junto com o zoom, é perfeito para demos).
Você pode prender uma janela no topo da tela e deixá-la sempre visível (útil para o Gimp, por exemplo, porque eu vivo perdendo as caixas de ferramentas dele no meio das janelas, ou para digitar código de boletos de um PDF em uma janela de browser).
Outro truque genial (ainda mais quando combinado ao último) é mudar a transparência da janela. Com isso, você pode deixar alguma coisa acontecendo em uma janela e deixá-la translúcida enquanto você trabalha em outra coisa. Outra coisa que é uma mão na roda são as beiradas de janelas que “colam” e se auto-alinham com a beirada da tela, outras janelas…
Facilita muito a vida. E essas são algumas de um monte de pequenas coisinhas que fazem a vida mais fácil. “Como tantas pessoas aguentam” não é uma pergunta retórica.
Concluindo
Eu poderia continuar essa lista por muito tempo e por muitas páginas, mas acho que estamos bem por aqui. Há diferenças fundamentais entre Unixes e Windows que não vão ser resumidas a meia dúzia de pontos. Mas eles são coisas comparáveis – são ambientes de trabalho.
Não adianta também dizer que o OpenOffice não presta. Ele custa R$ 1.000 a menos que o Office da Microsoft. Não cola reclamar que o Gimp não faz tudo o que o Photoshop faz ou que ele é incômodo de usar. Ele custa R$ 2.000 a menos.
Só com esses dois, temos R$ 3.000 a mais para você gastar em computador, cursos, roupas, livros ou cerveja, de acordo com as suas prioridades. Adicione aí os R$ 2.500 de um Visual Studio (pense em NetBeans e eclipse somados ao ambiente hard-core developer-friendly do Linux como um equivalente) e a conta está em uns R$ 5.500. Dá pra brincar muito com esse orçamento extra.
Oh… se você compra isso por R$ 30 no camelô da esquina é outro problema. Se o crime não é um impeditivo… bom… aí é com você.
É verdade que muitos milhões de pessoas usam Windows, mas o argumento de que “milhões de lemmings não podem estar errados” não cola mais.
Pelo menos não aqui. [Webinsider]
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Mensagens impróprias para o Webinsider podem ser encaminhadas para Dieblinkenlights.com.
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Ricardo Bánffy
Ricardo Bánffy (ricardo@dieblinkenlights.com) é engenheiro, desenvolvedor, palestrante e consultor.
51 respostas
Olá Prezado, me chamo Marco Antonio, gostaria de enviar um projeto e meu curriculum as mãos do responsável, pode me ajudar?
Em qual email devo enviar?
gostaria de compartilhar meu portfolio e curriculum para futuras oportunidades, muito obrigado
Gostaria de salientar, que tenho disponibilidade para mudança e viagens, podendo trabalhar em regime normal de CLT, PJ, além de Home Office
Att
Marco
1195372-0200 WhattsApp
marcoengler1981@gmail.com
Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes – Albert Einstein –
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Instalação de fontes
Isso nunca foi problema. Pacotes de fontes estão disponíveis nos repositórios e fontes TrueType podem ser instaladas meramente arrastando-as para uma janela do Nautilus aberta na localização `fonts://. Nem é preciso ser root. As fontes são instaladas apenas para aquele usuário. É assim também no MacOS X.
Apenas o obsoleto Janelas® precisa de privilégios administrativos para instalar uma única fonte, e não há a possibilidade de instalar uma fonte para um usuário em particular.
Eduardo,
Muito interessante o seu raciocínio, mas ele não resiste a dois minutos de atenção.
Vi é muito poderoso e cheio de recursos mas o cara quase precisa de um diploma para usá-lo com eficiência.
Eu presumo que você queira que seus funcionários seja inteligentes e capazes. A palavra leigo não cabe nesse contexto.
Além disso, o vi é um editor de texto muito popular entre programadores e sysadmins. Eu prefiro Emacs, que é mais poderoso ainda, mas nenhum dos dois é um editor que pretende ser simples de usar. Para substituir o Notepad, um usuário de Linux poderia usar o gedit ou o kate. A vantagem é que esses dois crescem com o usuário, que se vira com o básico deles e vai aprendendo a revelar os extras à medida que precisa deles. Eu recomendo que você olhe um pouco pros dois e depois volte aqui.
Windows x Linux = notepad x vi.
Vi é muito poderoso e cheio de recursos mas o cara quase precisa de um diploma para usá-lo com eficiência. Notepad é fraquinho mas qualquer idiota sabe operá-lo.
Opinião minha: o Linux é muito melhor que o Windows mas faltam facilidades e nesse quesito a Microsoft é foda.
Não é só por causa do Vendor Lock-In que o Windows domina o mercado. As empresas precisam de produtividade e não de pessoas quebrando cabeça. Pode parecer simples para você abrir o console e executar qualquer comando. Mas isso é assustador para um leigo.
Não seria necessário opinar, dado que muitos já disseram basicamente o que irei dizer mas…
Primeiro, contextualizando: sou usuário de linux convicto e defensor dos atributos do pinguin. Rodo a alguns anos o ubuntu e toda a família compartilha do mesmo desktop. Também o tenho em um note.
Concordo com todos os pontos positivos citados a respeito dos unixes like, mas:
1- Instalação de programas ser considerada difícil no windows?! Você está brincando né? Com certeza a atualização dos mesmos se não monitorada por outro software é sim um inferno, mas é possível. É nada é mais simples do que next, next to finish.
Agora, com certeza o synaptic facilitou e muito a vida, além de dar mais visibilidade sobre o que se está instalando.
2- Visual Studio ser comparado com Netbeans/Eclipse? E ainda com o argumento de ser pago?! Por favor, não te contaram que existe netbeans e eclipse p/ Windows? Assim como Gimp, entre outros.
Não gosto do Windows e ponto. Por vários motivos inclusive citados no artigo. Prefiro o linux, por muitos motivos também citados no artigo. Mas acredito que isto não é uma batalha entre bem e mal, é simplesmente uma questão de opinião e necessidade. Então, por favor, sem exageros.
Como você bem colocou: ambos têm seus pós e contras.
Fala Ricardo! Sempre leio suas matérias a respeito do tão famigerado software livre 🙂 Controvérsias a parte, gostei muito desta matéria, foi bastante didática, mas aos olhos de um windows fan-boy, vc falou tudo em javanês. Sou advogado e uso o Fedora 10 para produção no meu escritório. Nunca travou, se travou, lembro de uma vez, foi por conta das configurações que minha secretária fez. O mundo é livre, todos temos o Direito de escolha, mas entre um Windows sensível a golpes e um sólido kernel linux, acabei optando pelo linux para guardar meus dados e usá-lo como desktop. As pessoas falam a respeito do Aero Glass como se aquilo fosse algo bonito e fantástico para um OS…sinto muito, mas o compiz supera o aero em todos os aspectos. Em placas Intel de vídeo ONBOARD, o compiz já fica um show rodando perfeitamente com todos os efeitos, inclusive no asus eepc. Alguém aqui já experimentou instalar o Windows Vista Ultimate com aero no Eee pc? Não precisa nem responder. No Windows para simplesmente alternar entre uma janela de aplicativo e outra você tem que usar combinações como Alt+Tab, já no Linux com compiz ativado, basta apenas encostar o cursor do mouse no canto superior direito da tela…é apenas uma da várias formas de se alternar entre aplicativos no linux. Sem falar que o Broffice(outro open-source), já possui corretor ortográfico atualizado com as novas regras gramaticais da nossa língua. Gosto do linux por isso, porque é simples, funcional, moderno, faz tudo que eu preciso.
pessoas Windows-fanboys de carteirinha
COM CERTEZA E COM ORGULHO!!
Starter, Home Basic, Home Premium, Business, Enterprise, Ultimate, Jerry Seinfeld Edition (e eu devo ter esquecido uns três).
Linux, Suse, Ubuntu, Kurumim, HedHat,Mandraki, Mandriva.
Nossa que coincidëncia inúmeras versões, para tipos de usuário diferentes..Ainda eu tenho que escolher o desktop??? Nossa que trabalho
Segurança no Windows é um desastre
e por acaso a segurança do linux é as 1000 maravilhas??? Se informa melhor meu amigo?
abrindo o Firefox em uma seção com 10 abas cheias de banners em Flash enquanto abro o GIMP para retocar fotos grandes e o Eclipse para editar programas?.
Uso o IE com 10 abas com flash, photoshop com fotos HD e o NetBeans para programar, tudo isso no vista sem travar e com uma configuração nada demais….
Sobre a instalação de aplicativos nem comento
desculpa meu amigo mas estou começando a duvidar de seus conhecimentos para avaliar SOs..
Cara, como você usa gnome já tentou arrastar no nautilus a fonte para fonts:///
Tenho a impressão que na versão 2.22 isso não estava funcionando por conta da migração para o novo gvfs, só fazendo os testes para saber como anda a coisa. De qualquer forma no meu funciona e é um recurso antigo do gnome.
Outra coisa, antes que diga que isso é black magic, bom… tá descrito na ajuda.
Sinto uma revolta no Paulo… 😀
Será que agora haverá todos vão se acalmar?
Ae pessoal, só voltei aqui para dizer que o Ubuntu também dá pau e não é 100% perfeito. Estou rodando no notebook que o que mais notei de instabilidade é ao trocar sessão de usuário, às vezes trava, então eu nunca mais usei, sempre fecho a sessão do usuário atual para iniciar uma nova sessão de outro usuário.
Também tive um crepe muito intrigante que numa das atualizações automáticas, eu *acho* que atualizou o kernel e daí não iniciava mais normalmente, ou seja, eu tinha que ir sempre pressionando uma tecla qualquer, era tipo uma inicialização passo-a-passo, mas sem nenhum indicativo ou mensagem na tela, muuito estranho… Conclusão: desativei na hora as atualizações automáticas e não pretendo reativá-las tão cedo.
Enfim, cada SO tem suas vantagens e desvantagens, pontos fortes e fracos. O que não tem motivo é o cara usar software pirata MS e etc, ao invés de usar Linux e outros softwares de código-aberto. Um abraço a todos!
Oi Anyel,
quem estava aprovando o comentário me disse:
Desculpe, fiz bobagem, diante de tanto spam acabei apagando por engano um comentário autêntico – era um texto grande, sobre a matéria Windows e Ubuntu, com um texto grande dizendo coisas ótimas.
[]s do
Vicente Tardin
Olá, Vicente.
Infelizmente não tenho. Sei que pessoas mais precavidas criam o comentário em .txts e passam depois para o browser, mas não era o caso, só não consegui ficar quieto lendo o texto do Ricardo.
Mas tudo OK, agradeço o retorno. Só achei engraçado o coisas ótimas, fale a verdade, com a correria você nem chegou a ler! =]
Boa sorte na solução do POBREMA aí.
Abraço,
Oi Anyel,
perdemos seu comentário sem querer. Desculpe! Foi uma lástima. Você escreveu coisas ótimas.
Estamos sem o anti-spam nos comentários e apagamos um spams um a um. Ontem era 1420 spams e dois comentários apenas – um deles o seu. Por engamos, foram apagados junto com os 1418!
São enormes e quase todos apontam para sites pornô.
Os spams em massa estão cada vez maiores, a ponto de ser necessário pressionar mais de 20 vezes a tecla page down… Como o tamanho de cada mensagem ficou absurdo, está sendo praticamente impossível manejar. Logo vamos encontrar uma solução melhor.
Peço desculpas. Foi um engano e não uma censura!
Se você ainda tiver o que escreveu, por favor, publique novamente!
[]s do
Vicente Tardin
editor
http://www.webinsider.com.br
Postei um comentário e o mesmo sumiu. Complicado.
Ae pessoal, gostei muito do artigo e dos comentários, parabéns! Uso Ubuntu no notebook e XP no desktop, GIMP em ambos. Já tive problema no GIMP ao abrir uma imagem JPG muito grande, tipo uns 14 MB, que simplesmente não abria, aí que tive usar Photoshop. Mas diariamente, uso não profissional, ele me atende super bem, inclusive fiz doação de 5 dólares para o projeto 🙂
Fontes no Windows acho uma *piada* em virtuda da janela Adicionar fontes de 16 bits, inclusive no Vista! hehehehe…
O Compiz dá de 1000 a zero na GUI do Windows, coisas como inverter o esquema de cores da janela atual (alto contraste) e todas as outras já citadas.
Muito interessante, com muito boas observações. Milhões não podem estar errados, mas podem estar cegos.
Hoje sim temos um artigo construtivo. Parabéns!
Matéria bem boa… Só pecou em exaltar o Gnome, que, todos sabem, foi feito pelo Miguel de Icaza para afundar o Linux de vez. Gnome SUX BIG TIME!!! O resto, até o XFCE é melhor do que ele. KDE então, é o paraíso…
Abraços e continue o bom trabalho. Aliás… Instalar fontes com o KDE é mais fácil do que com o uindous… É só chegar no arquivo .ttf, clicar com o botão direito do mouse e escolher instalar… Que coisa…
Os 3 minutos mais mal gastos da minha vida.
Webinsider já foi melhor, não entendo como um ser desse tem espaço para falar assim.
Tu é um mais um da turma cool que usa linux.
Olhem pra mim eu uso Linux! Quer lanchar comigo no recreio?
Acha que tudo tem que ser opensource e cobrar por um sistema operacional é uma coisa totalmente sem nexo. Mas usa fontes abertas pra montar um sisteminha de locadora e revender.
Eu vejo vocês como PUNKS, reclamam do sistema mas vivem nas esquinas pedindo dinheiro para quem trabalha no sistema.
Talvez você tenha investido um tempão escrevendo o artigo, mas isso é só mais do mesmo.
Blá, blá, blá sabe ?
Mas o mais intrigante é o quanto tempo ainda vai ser investido, ops, perdido com estas comparações.
Há tanto mais:)
Falar que um é melhor ou mais fácil é um pouco complicado. No caso do linux podemos ver que temos várias distribuições, então devemos considerar que pessoas preferem uma a outra distribuição.
Trabalho com Linux desde 1997 e lá sim, era dureza realizar as tarefas que hoje o Linux realiza facilmente.
O Windows evoluiu bastante, mas a Microsoft criou um produto muito bom que é o XP. Agora ela esta empurrando o Vista e convenhamos é uma dureza. Ele é pesado, ruim, chato. O XP ainda vai perdurar por muito tempo.
Mas agora uso um Macbook. Tenho a grande maioria dos softwares pagos em meu notebook rodando no MAC OS e com uma performance melhor que a da Microsoft. Tenho a linha de comando para eventuais necessidades, lembrem que venho do Unix, e a linha de comando é muito boa.
Agora o que ele realmente tem de bom (MAC OS) é a interface. Ele é pensada para o usuário final e é muito mais fácil e intuitiva que o Windows. É mais fácil de achar as coisas, principalmente as alteraçoes do sistema (Control Panel).
Os programas são muito mais fáceis de se instalar, é só copiar para a pasta Aplicativos. Para remover é só deletar. Não altera registros, espalha DLLs, etc. E tem a vantagem de não pegar virus!
Realmente é uma boa opção.
Teste o pcbsd (www.pcbsd.com). Facilidade de instalação do windows ( sistema PBI – baixar 1 arquivo, clicar 2 vezes, dar next, next, next, criar atalho na area de trabalho e ja sair usando, para desinstalar, remover programas. Não se preocupe com os pacotes ou dependencias, elas já estão embutidas no instalador e quando o programa é removido, elas também vão junto sem interferir em outros programas ou no sistema), solidez do FreeBSD, KDE4, sistema padronizado (mesmo em versões diferentes, as pastas e os lugares dos arquivos de configuração serão sempre os mesmos).
Como sistema operacional o Linux é muito superior ao Windows, disso poucos (desinformados) discordam. Mas o que fazer se os muitos dos melhores programas somente são escritos para o Windows ou a versão do Linux é desatualizada. Por isso se você não quer ficar de fora em nada tem que usar o Windows.
No campo dos servidores a conversa é outra. Linux dá de 10!
Como as aplicações estão cada vez mais migrando para a plataforma dos browser, acredito que num futuro não muito distante o Linux irá reinar soberano. Tomará que eu esteja certo, não porque sou contra a Microsoft, mas porque quero usa o melhor e ter liberdade para desenvolver. Como desenvolvedor já sofri bastante na caixa preta do Windows.
Um comentário sobre atualizações de aplicativos:
Bom, não sei que softwares que você tem instalado ai no seu Windows, mas todos os que eu uso me falam quando existem novas atualizações. No caso dos aplicativos Microsoft eles são integrados no Windows Update. Quanto aos softwares de terceiros, eles possuem seu próprio sistema de atualizações, configuráveis ou não.
Nota: Querer comparar o Visual Studio com o NetBeans ou Eclipse é sacanagem né? Qualquer comunidade free de desenvolvimento engole o sapo e admite que o VS é a melhor ferramenta de desenvolvimento. Eu tentei usar essas ferramentas mas desisti depois de ter que ficar horas vasculhando fóruns em busca de pacotes de extensibilidade para poder iniciar a construção de um aplicativo.
Eu acho que o Windows paga muito pelo fato de que qualquer pedra consegue usá-lo, diferente do Linux que os usuários precisam conhecer algo para trabalhar com ele.
Eu não tenho problemas de vírus com o Windows desde a versão 98 e nunca fui escravo de nenhum anti-vírus. Basta seguir algumas boas práticas como não abrir arquivos desconhecidos e manter o Windows sempre atualizao.
Muitas pessoas abrem arquivos como garotapelada.exe que recebem sei lá de quem por e-mail e simplesmente executam, e muitas vezes esses programas exploram falhas conhecidas do Windows e que já foram corrigidas e publicadas em Hot Fixes ou Service Packs, mas os usuários dificilmente atualizam seus sistemas.
O único problema do artigo é que ele é imparcial. Isso tira um bocado da credibilidade do que foi escrito. É o mesmo que ocorre nos blogs.
Já usei bastante linux, e também gosto muito dele, mas já faz um tempo que não uso, hoje em dia estou trabalhando para .NET, logo acabo sendo o brigado a usar Win, mas em casa poderia usar perfeitamente o linux, mas nunca consegui deixar o WOW rodando bacana nele.
E como gosto muito de games, acabo ficando com o windows, nem todos os jogos são lançados para linux, e nem todos são perfeitamente emulados por wine ou qualquer outro emulador, ao menos não que eu saiba.
É mas vc é doido de escrever não uma, mas 2 matérias como está rs.. vc vai ficar ouvindo pessoas reclamarem com vc a vida toda hehehe
Até mais ……
….
Estão todos de parabéns, tanto pelo artigo quanto pelos comentários que são sensatos, claro que se tem milhões de linhas pra se falar, mas eu só acho que o Leandro deveria dar uma chance ao LiveCD do Ubuntu 8.10 para ele perceber o que o autor quis dizer, o que eu concordo 100% com o autor, inclusive no Add/Remove do Ubuntu tem popularidade, caso você não saiba qual é o melhor aplicativo para se instalar.
Abraços e cada dia vencemos mais batalhas contra o Ruindow$, sei que temos muitas ainda, mas nada melhor que um dia após o outro e um passo de cada vez!
Sem comentários pois uma pessoa que escreve uma matéria desta deveria no mínimo pesquisar mais e tirar fora os seu sentimentos ou escolhas..
Só vou citar um pedaço.
?Segurança no Windows é um desastre. Sempre foi motivo de piada a ponto de não ter mais graça hoje em dia. Se você usa Windows, você precisa de um anti-vírus. Precisa de um anti-spyware também.?
Pois um SO que esta implantado em mais de 70% dos micros no mundo, para que será que seria direcionado todos os ataques??? E etc.. etc..
No evento anual de segurança CanSecWest de 2008 o MacBook Air, rodando MacOS X foi invadido em apenas 02 minutos….etc…etc..
Nem preciso comentar o resto da matéria..pois esta cheia de falhas e opiniões pessoais sem basear em pesquisas.
Vou deixar minha opinião aqui. Eu uso Ubuntu Hardy no meu trabalho e Windows Vista em casa, ambos 64bits e rodando em máquinas semelhantes, ambos com CPU AMD Athlon X2 4800+, ambos com 2Gb de ram, placa de vídeo da nVidia (GeForce 8600 no trabalho e 9600GT em casa), e o que eu percebo é que essa coisa que dizem da simplicidade em usar Linux não procede. O Windows dá problema? Sim, como qualquer SO, mas ele é tão simples e intuitivo que fica muito simples encontrar e resolver, coisa que no Linux é um inferno.
Interface
Compiz é bom? Só se for pra fresco, porque pra mim aqueles efeitos de janela de gelatina são simplesmente ridículos. Talvez crianças de 5 anos gostem, eu não. Aqui na máquina do escritório, ao ativar o compiz, além de todos os bugs existentes, não consigo ver vídeos, pois com ele ativado o que me resta é um quadro verde no lugar de onde deveria ser exibido o vídeo, e não adianta, reinstalar o driver de vídeo simplesmente não resolve. Com a porc… digo, Compiz desativado, os vídeos funcionam muito bem.
O Windows não tem outras interfaces gráficas? Realmente, não tem, mas ele permite o uso de temas ou… Não! A secretária não precisa do Aero? É fácil, basta ela usar o tema classic do Windows, mais leve que ele só interfaces como o windowmaker e convenhamos, em usabilidade e recursos nem se compara.
Alguém aqui usa dois monitores na mesma máquina? Eu uso e, no Linux, simplesmente não é possível usar o Compiz + dual view. Não funciona e acabou.
Estabilidade e desempenho
Linux é mais rápido que o Windows? O Kernel do Linux lida melhor com carga? Só se seu computador for uma banheira, porque o Windows Vista lida muito melhor com carga do que o Linux, exatamente com as mesmas configurações que citei. No Windows, trabalho com diversas coisas abertas enquanto edito no photoshop, escuto música e gravo um DVD. No Linux, não custa muito para o sistema parar de responder por algum motivo aleatório, coisa que deixa qualquer cristão, principalmente se estiver com pressa, muito revoltado. Já perdi as contas de vezes em que mando abrir algo no Linux e aquele maldito cursos do Gnome fica lá exibindo aquela rosca rotatória e não sai do lugar. No vista, cliquei, abriu, sem nenhum strees.
Tela azul no Vista? Diga para sua amiga comprar um computador decente (não essas porcarias compradas em super mercado, que é lugar de se comprar COMIDA, não PCs) e ela nunca mais as verá. Tela azul com Windows pode significar duas coisas: Hardware defeituoso ou Drivers, desde que o Windows usa Kernel NT é assim (nunca ví uma tela azul no Windows 2000 SP4 e NT 4.0)
Também é balela dizer que o Linux não trava, aqui comigo já aconteceu pelo menos 3x, de maneira que só o reset funcionou. Não me venham com aquela desculpa de que o que trava é a interface, porque a primeira coisa que faço nesses casos é reiniciar o X.
Outro fator interessante é a questão dos drivers. Para Linux, ou você se contenta com o que vem no sistema, ou você desenvolve seu próprio driver, porque você simplesmente não encontra outras soluções. O driver de som do Linux é bom, mas carece de um bom Mixer, provido de equalizador e DSP, pois isso faz MUITA falta. Eu simplesmente não consigo me conformar com a falta desses dois no meu Hardy. O driver de vídeo eu instalei na unha (coisa que no Windows bastariam 3 clicks e, no caso do Vista, nem reboot seria necessário), mas por algum motivo aleatório, o Linux simplesmente não subiu, pau no Xorg.Config. Por sorte eu sei como restara-lo manualmente, mas e para um usuário comum? No Windows, bastaria um simples reboot em modo seguro e então fazer a remoção do driver de video, caso algo não funcione na instalação.
Instalação de programas
Realmente, se o programa que pretende instalar no Linux está entre os pacotes do Synaptic, tudo fica muito fácil. O problema é que na maioria das vezes, não está. E como seria bom se todos os programas para linux se encontrassem em pacotes e pudessem ser instalados pelo GDebi… Infelizmente, a grande maioria dos programas só são encontrados nos famigerados tar.gz e olha, já perdi tanto tempo instalando essas porcarias que vou te contar, me arrependi amargamente de não ter pago R$ 300,00 na licença de um Vista Business.
Também não é dificuldade nenhuma ir até um site de downloads e escrever um termo genérico… Uma lista enorme de programas surge na sua frente, com descrição e classificação feitas por quem já baixou o programa. É exatamente o mesmo que o Synaptic faz, só que externo ao sistema. De um modo ou de outro, os dois servem como indexadores para baixar o conteúdo de um site ou repositório.
Esses dias mesmo, precisei montar uma imagem de um disquete, levei pelo menos meia hora para descobrir quais programas faziam isso no Linux, instala-los, montar a imagem e então usar o comando dd para fazer a copia do disquete montado para o pré histórico Floppy. No Windows eu não teria levado 5 minutos.
Segurança
A anos o Windows trás um Firewall integrado e que é perfeitamente suficiente para garantir a segurança do sistema. No Vista mesmo ele é muito complexo, trazendo até mesmo opções avançadas, criações específicas de regras e um excelente controle de acesso de aplicativos. Antivirus é necessidade? Sim, mas também se encontram várias boas opções gratuitas, posso citar o Avira Antivir como exemplo. É um antivirus leve (nem se percebe no sistema) e que faz muito bem o papel dele. Antispyware é necessário? Se a pessoa usar o IE, sim, se usar qualquer outro navegador, não. Está aí o principal vilão da segurança no Windows, Internet Explorer. Além disso, mais uma vez, o próprio Windows Vista acompanha o Windows Defender, que cumpre muito bem o papel de antispyware.
Quem faz a segurança do sistema é o usuário, sabendo usa-lo não existe o menor perigo. Uso Windows desde a versão 3.1, até hoje não sei o que é infecção por virus ou qualquer outra praga ou variante.
Programas
É louvável o Linux ser grátis e trazer uma infinidade de programas desenvolvidos pela comunidade, a única pena é que esses programas não chegam sequer perto dos respectivos programas pagos do Windows, Photoshop, Flash, Dreamweaver, Nero… Isso sem falar nos tocadores de mídia, como o Media Player Classic Home Cinema e a sua excelente qualidade exibindo filmes 720p e 1080p. Parece que a alta definição ainda não chegou no Linux, já começa mal pelos drivers de vídeo que não suportam aceleração de vídeo adequadamente no Linux, e termina com os próprios players e codecs.
Usabilidade
Também podem falar o quanto for, mas a interface do Windows é algo incrível. O ponto forte da Microsoft continua sendo esse (Interface gráfica do Linux é uma releitura criativa da interface do Windows, pra não dizer cópia). Criar uma interface simples, fácil de usar e ao mesmo tempo recheada de bons recursos, esse é o segredo da Microsoft e é o que conquistou mais de 1 bilhão de usuários do sistema. O Linux por mais que tente, querendo ou não, acaba empurrando o usuário para o terminal em alguma situação, e vamos ser realistas, não estamos mais em 1980. Uma interface gráfica deve ser completa e permitir que tudo no sistema seja feito por ela. Não é lógico, muito menos intuitivo depender de linhas de comando hoje.
Tempo é dinheiro
Essa frase sim é de uma verdade absoluta. Já perdi horas no Linux, muitas vezes por coisas bestas, que poderiam ser resolvidas em minutos no Windows. É bem verdade que o Linux evoluiu MUITO de 5 anos pra cá, mas todo esse avanço ainda não tornou o sistema simples para meros usuários. Sistemas de código aberto podem ser uma excelente opção para servidores ou máquinas de escritório, mas para casa, para ser o sistema do dia-a-dia de milhares de usuários, ainda está muito longe do Windows e é por isso que é pouco usado no Desktop. Até hoje não conheci ninguem que comprou um computador que tenha vindo com o Linux e não tenha substituido o sistema por Windows.
Conclusão
A verdade é que, colocando na balança os pontos fortes dos dois sistemas, o Windows é disparado o Sistema Operacional que mais se enquadra no perfil do usuário e é por isso que continua sendo o sistema mais utilizado em Desktops. É amigável, é intuitivo, tem diversos softwares grátis excelentes, ferramentas profissionais que não existem para Linux, é insuperável quando se fala em jogos e comodidade… Enfim, é um sistema muito mais completo em todos os pontos. O Windows tem como principal ponto negativo o fato de ser um sistema pago, enquanto o Linux é uma solução gratuíta, isso é louvável, mas é só, infelizmente.
A massa de usuários Windows usa nada mais nada menos que 3 programas básicos: IE,Oficce e MSN.
Os demais usuários Windows, que saibam discutir funcionalidade e confiabiliadade do Windows, pode ter certeza que um dias desses irão migrar para Linux. Nenhum usuário com bom conhecimento em informática vai conseguir se manter com a Microsoft, um dia se revolta e assina o divórcio.
Com relação à instalação de programas, não há nada mais fácil do que simplesmente baixar e copiar para a pasta de programas (mac)…
Já sobre as fontes, pelo menos eu necessito sim de um gerenciador pelo motivo que foi citado pelo Eduardo Suarez.
Cada sistema tem a sua vantagem e desantagem, isto todos nós sabemos, eu ainda continuo usando o meu bom e velho windows, sei das vantagens de segurança que o ambiente unix/linux poderia me oferecer, mas o que faz 90% das pessoas ainda permanecerem no Windows ao invés de ir para o Unix/Linux é quanto a compatibilidade com alguns hardwares ( sei que tem melhorado muito no linux, mas ainda sim é muito complicado você ficar achando aquele drive para um hardware específico ) e também a questão de jogos, muitos jogos não são projetados para o ambiente Linux e você ter que ficar usando algum VM, cá para nós, é um saco as vezes.
Além disto tem grande questão de programas não compatíveis entre um sistema e outro. Se você olhar o OpenOficce como foi falado, ele funciona até bem, mas não são todos os fornecedores/clientes que tem o mesmo programa, e não adianta falar que ele tem compatibilidade com o Microsoft Office, que a compatibilidade existe, mas se você fizer um arquivo um pouco diferente, ou com o usuo de tabelas, você abrir de um programa no outro, o layout do arquivo vai ficar sim muito bagunçado… Isto falando somente do pacote office, se for olhar para outros sistemas então, ai fica muito mais complicado.
Eu uso Ubuntu a muito tempo. Não tenho problemas de instalação de fontes nem nele, nem no Windows XP… Infelizmente o mercado pede que saibamos os dois, windows e linux, portanto, não acho uma boa idéia se apegar a somente um…
Tudo é uma questão de vontade de aprender a usar o software, independente de qual seja..
Abraços,
Parabéns pela matéria, mostra de forma resumida as qualidades de defeitos de cada um, muita gente não conhece ou tem medo de mudar.Windows e Linux são ótimos sistemas operacionais se utlizados conforme as reais necessidades do usuário. A questão da pirataria é outro comentário legal, se você precisa softwares avançados ou não tem paciência para aprender, pague por isto. No Linux tem softwares tão avançados quanto no Windows porém são diferentes e é necessário tempo e dedicação.
Quanto aos programas OpenOffice e Gimp, tenho algumas ressalvas.
Como você disse, dá sim pra trocar o Office pelo OpenOffice. O OpenOffice é praticamente idêntico ao Office 2003. Basta se acostumar e qualquer secretária já se entende com ele.
Porém não dá pra trocar o Photoshop pelo Gimp.
Só se for pra fazer montagens toscas de fotos engraçadinhas pro seu blog. (Mas quem só faz isso normalmente não paga 2mil num Photoshop, usa um pirata)
Mesmo se não contarmos com a pirataria, o Gimp só tem o melhor custo x benefício se vc não for usá-lo profissionalmente.
O Gimp tem muitas vantagens, mas não é um programa profissional.
Até onde eu sei, ele tem falhas de compressão e qualidade de imagem.
As paletas são limitadas e pelo menos até algum tempo tinha problemas no suporte a CMYK.
Ou seja, não dá pra trabalhar com ele para impressão de material gráfico.
Não é possível fazer nele nem metade do que o Photoshop é capaz.
Talvez um dia o Gimp melhore e comece a alcançar o PS, mas por enquanto está bem longe.
Ao contrário do que foi dito, a instalação de fontes no Windows pode ser relativamente fácil, mas tem falhas graves.
Para quem tem umas 100 ou 200 fontes no computador não há problemas.
Mas quem trabalha com gráficos e precisa de 500 a 1000 fontes não pode deixar essas 1000 fontes instaladas no Windows, pois ele passará a demorar demais para carregar o sistema e os programas.
Também não dá pra ficar arrastando famílias com 15 arquivos de fontes pra lá e pra cá quando você precisa.
Além disso, a tal pasta Fontes não permite você substituir um arquivo. Se você tem um arquivo com problemas, por exemplo, é obrigado a localizá-lo, deletá-lo e instalar novamente.
Localizar uma fonte que esteja em outra pasta pelo nome dela, também não é nada fácil, já que normalmente o nome do arquivo não é o nome da fonte.
Por isso, tanto no Windows como no Mac, quem usa muitas fontes precisa de um gerenciador, um programa externo que desliga e liga fontes e assim não sobrecarrega o sistema.
Windows é um lixo, mas, ainda é windows.
Lembro-me do tão bom pra época OS/2, aff de tao bom e muito pesado, acabou afundando no oceano sem nunca mais ser visto.
O único fator que os nerds e os programadores linux não entenderam ainda é USABILIDADE e FACIBILIDADE, amigos, o que custa fazer tudo just-do-it como o Windows faz?
O que custa gastar mais 6 meses de programação e modificar ou automatizar o que ainda é chato no Linux?
Basta acordar para a realidade, o usuário precisa de um sistema fácil de usar e não um sistema para programar.
Por isso que o Linux não funciona!
Hoje o brasil aperta nisso, computadores com desconto quando vem com o Windows, legal, ai chega em casa o micro, o proprietário liga pro vizinho e diz a famosa frase tem como voce instalar o windows no meu computador novo, ele veio com o linux e não sei mecher nisso, hehehe… ou até pior as vezes…
A reação que devemos tomar é FACILITAR.
Quando sair uma versão tão facil de instalar quanto o windows, tão facil de adicionar e configurar novos hardwares, novos softwares e novas aplicações e receber uma interface extremamente amigavel como a do windows, ai sim, o Linux vai debulhar o windows.
Acredito que com o facrasso do Vista, a Microsoft vai reescrever o kernel do windows do zero, pode ser que não seja nessa próxima versão, mas, que será no máximo em 2 versões será, ai sim, será inquestionavel a versatilidade do windows, mas, não é isso que queremos.
Desejamos ver o Linux rodando todos os programas da microsoft em modo protegido de memória e processamento, que não daria pane ou tela azul de maneira alguma, somente seria encerrado a aplicação que deu pane, isso o Linux faz, mas, porque não decola? Porque ainda não roda todos os programas nativamente.
Até alguem portar o código de execução e mapeamento do windows para Linux nativamente demorará ainda alguns anos, se quem executar essa tarefa a fizer direito (usando o wine ou outro como base) e esse interagir 100% com o linux em modo real e não emulado, vai ser show de bola, isso seria praticidade, pois, se não tem programa para Linux, pega do windows e roda e pronto.
Amigos, enquanto os sistemas não se tornarem realmente globalizados entre as plataformas, nunca serão bem quistos pela comunidade em geral, isso quer dizer, os Windows maniacos, ou Windows sem opções, tudo igual sim, mas, fácil e objetivo, pois todo mundo sabe o que é um Windows.
A maioria dos brasileiros ja usaram o Linux neste ano quando votaram na urna eletrônica. Linux e democracia funcionam muito bem.
Windows Vista é cheio de maquiagem, mas sua segurança é boa, o que me tem dado dor de cabeça é algum hardware antigo não compatível por exemplo o combo cdrw-dvd da LG, e também uma certa dificuldade de conectar um smartphone com windows mobile como modem.
O que faz muita falta no Linux e que tem no mundo Windows na minha opinião se chama Adobe Flash CS3. Se bem que da para rodar dentro de um VMWARE, mas mesmo assim vai precisar do Windows.
Excelente artigo, parabéns!
Outro dia tive que usar o windows vista que está instalado no meu note HP. O flat screen estava com problemas e o suporte da HP só concordava em realizar testes via telefone se eu estivesse no windows. Tudo bem, entrei lá e realizei os tais testes, só pra confirmar o que eu sabia: problema físico. Isso depois do analista suspeitar de incompatibilidade entre o kernel do linux e do windows….Bem, deixa pra lá, isso é outra história. O que vem ao caso é que eu acabei deixando o windows algumas horas ligado para só pra ver como funcionava. Algumas travadas aqui, outras acolá, BEM mais lento pra rodar que o Ubuntu (compiz ativado com cubos e todas as frescuras) e ainda ficou se auto atualizando sem perguntar se eu queria que ele fizesse aquilo. Enfim, a palavra que me veio à mente depois de bootar e voltar pro linux foi PRIMITIVO. Isso mesmo, o windows é primitivo e representa a computação dos anos 90.
Olá, informática é costume. Usuários de computador crêem que sabem utilizar algo e normalmente não estão afim de se preocupar ou perder tempo (essa falta de opções do windows é útil para o leigo).
Já presenciei vários usuários de office 2003 repudiar a nova interface do office 2007, para eles aquilo não é word. É o costume…
Adquiri um notebook amazon pc (com windows vista) e me surpreendi com o suporte que o beta do ubuntu 8.10 ofereceu… Simplesmente funciona tudo que eu preciso para trabalhar, mas ainda ficou algumas configurações pendentes 🙂
Verifica-se que somente vender equipamentos com Linux pré-instalado não impulsiona a adoção de software livre, infelizmente não lembro de algum conhecido que não tenha migrado de sistema operacional. E o mais legal é que as máquinas já vêm mal configuradas de fábrica…
Com relação a pirataria, creio que a impunidade seja a mola propulsora, não só no caso de software, em nosso país a impunidade corre solta (claro que há exceções, sempre há exceções…)
Aqui onde resido, nenhuma empresa de manutenção oferece suporte em Linux, também não há cursos.
Ou seja, tem muito caminho pela frente ainda… mas estamos no rumo certo 🙂
Parabéns Ricardo pelo seu artigo em que você expõe alguns aspectos relativos ao uso Windows e Linux.
Felizmente não existe unanimidade neste aspecto em favor do Windows, apesar da grande legião de fãs de Windows (muitos não sabem porque, mas enfim são fãs do Windows).
Pois sem a unanimidade no Windows são: permitida a criatividade – vide as inúmeras soluções apresentadas no mundo Linux; possibilitada a reflexão – em comparativos como o seu artigo; e promovida a capacidade crítica – de onde se geram as melhorias que são apresentadas de tempos em tempos.
Eu pessoalmente já optei por ter o Ubuntu rodando no meu laptop Toshiba a um ano atrás, sem ter o trabalho de ver o Vista que veio nele. Sem arrependimentos, tenho trocado arquivos com o pessoal que usa Windows no meu trabalho e ninguém tem reclamado que alguma coisa estranha apareceu.
Quando abro aquelas mensagens com vírus ou links maliciosos vejo a superioridade na segurança do sistema.
Sei que o Linux não é perfeito, mas a cada semestre que passa ficou encantado com as novidades que trazem para ele. Por exemplo, a algum tempo atrás tinha alguns problemas no uso de rede sem fio, mas agora tudo se integra perfeitamente sem precisar fazer mágicas.
Ouvi muita gente dizer que a segurança em possuir o Windows em vez do Software Livre é o suporte técnico que as pessoas têm. No entanto, ninguém me falou ter conseguido um bom suporte do software pago. Por outro lado, eu tenho encontrado inúmeras dicas em como resolver o meu problema quando surgem do pessoal do Software Livre.
O único problema é não ter desculpas para dizer que o meu computador pegou vírus e atrasou o meu trabalho.
Muito obrigado por apresentar as diferenças entre os sistemas de forma clara e concisa em seu artigo.
deixa chegar a era das Nuvens, que vamos ver quem sobrevive!… Microsoft já teve seu tempo!
Concordo com a maior parte do artigo, mas dizer que instalar um programa é mais facil no linux do que no Windows não me parece totalmente correto, se o programa que se deseja instalar já existe como pacote para a sua distribuição e versão do Linux ai sim sua instalação é talvez tão simples como a do windows, mas se esse programa não existe como pacote para sua distribuição o que ocorre com boa parte dos programas ai não da nem para comparar com o next next next.
[]s
Migrei a pouco para o mundo mac, e não quero mais voltar para o windows.
Só não me acostumei como todos os bons programas são pagos (era acostumado ao tio do camelô)…
Mas como sou curioso, tenho um dual boot onde rodo o ubuntu (tô testando usar linux) e única certeza que tenho é windows nunca mais…
Olá Ricardo
Windows é dificil instalar um aplicativo? Desculpe-me, mas esta sua frase com um excessivo uso da palavra descobrir foi desconsertante para mim, até eu achei que eu não sabia usar um Windows até hoje, pois nunca precisei descobrir nada…. Pra mim é 1000x mais complicado instalar um aplicativo no Linux, primeiro eu tenho que descobrir qual é o Linux, Suse, Ubuntu, Curumim, HedHat,Mandraki, Mandriva, Fubá, galinha e pai de santo, depois que eu descobrir isso, vou tentar entender onde se encontra o menu com o utilitários que fazem a instalação, se eu tiver sorte, e achar de primeira, tudo bem, mas se não achar, vou perder muito tempo navegando e clicando em várias coisas, até encontrar, ou melhor, descobrir…. 😀 … Isso se eu não tiver que apontar alguma referencia para sites de repositórios ( isso não me interessa , claro…) Depois desta saga, tenho que torcer para não aparecer nenhum erro de compilação ou referencia cruzada a algo que não existe instalado, pois se isso acontecer, vai aparecer um zilhão de coisas que só vou tacar YES (YESS MESMO), e torcer para dar certo depois…..
bom , é isso, acho que o Windows é mais sim mais fácil de usar para instalar aplicativos, e essa palavrinha descobrir não tem nada a ver com ele neste sentido….
De resto, nem quero comentar o resto do seu artigo, tô até sem tempo…
No mais, é isso..
Grande Abraço..
Ps: antes que alguém venha me acusar de fanboy do windows, uso 2 micros linux e 2 em windows… 😉
Ps2… Não vai deixar de liberar este meu comentário heim, ficou meio engraçado… 😛
O Windows XP não faz mais telas azuis da morte como o NT e o 2000 faziam
Mas o Windows XP é um NT também…
Vamos brincar de trocar todos softwares piratas por linux, vamos?! Vamos!