Com Pedro Sorrentino*
Ontem vimos o candidato digital tomar posse e anunciar medidas para driblar a crise. Obama é um dos que acreditam na inclusão digital, tanto que usou ferramentas de internet para ajudar em sua campanha. A internet também tem o poder de emocionar e atingir o seu público-alvo, após estudar comportamentos e montar uma estratégia com uma certa eficiência. Certo?
Brasileiros podem ser unidos e engajados para compartilhar conhecimento e conteúdo. Somos um modelo de usuário ideal para o mundo. E no ambiente do Campus Party vimos muitos campuseiros atrás de conhecimento e até de integração familiar, como é o caso do carioca Paulo Rodrigo, que faz otimização de sites e veio acampar com a família inteira.
Nas palavras dele, “essa integração é maravilhosa! Além disso, posso mostrar a eles o que eu faço profissionalmente”. A sogra de Paulo Rodrigo, aos 59 anos, estava presente, sentada na sua barraca, observando tudo com olhos atentos e curiosos.
Paulo Rodrigo, profissional SEO, levou a mulher e a sogra
Integração é a palavra associada às lan houses, onde tantos brasileiros acessam à internet e tema discutido na abertura do Campus Party, em entrevista coletiva. Nas palavras de Milton Abrucio Jr, da comunicação corporativa da Telefonica, as lan houses deveriam existir também dentro das escolas, para propor um uso construtivo do computador e ajudar a evitar a violência, considerando que as classes menos favorecidas adotaram a lan house como sua segunda casa e alguns jovens passam mais tempo nelas que na própria residência. Esta inclusão é importante para a economia e gera dinheiro, publicidade, conteúdo e conhecimento.
E o que faz uma pessoa acampar no campo de pedra por uma semana no Centro de Exposição Imigrantes?
O Zack, de 27 anos, gerente de redes, “veio em busca de cursos e de crescimento profissional”. O Silas, 19, estudante de educação física, veio “por causa das novidades de jogos e porque quero aprender a administrar minha própria rede de academias. Entender e buscar os caminhos para por a marca delas na internet”.
O Alex, 18 anos, foi “por causa dos jogos. E porque quero ver o Office Strike”. Felipe, estudante do terceiro colegial, veio acompanhar os amigos e encara o Campus Party como uma balada.
Felipe, Alex, Silas e Zack, da esquerda para a direita: em busca de conhecimento e diversão
Maira. de 20 anos, analista de sistemas, veio de Manaus “em busca de imersão tecnológica e espero que seja uma experiência única”.
Ações online para quem não foi
No clima de interação e integração, empresas expositoras procuram encontrar formas de trabalhar branding também. Pelo segundo ano a Caixa Econômica patrocina o Campus Party e este ano criou um hotsite, um “cyber campus”, onde cada pessoa pode montar a sua barraca virtual e acompanhar online toda a programação do evento, além de navegar por comunidades afins e interagir.
A ação online, coordenada pela superintendência de marketing da Caixa, esteve a cargo da agência Borghierh/Lowe e foi desenvolvida em parceria com a LOV (agência digital) e a Casanova (agência de promoção). O ator Ícaro Silva, garoto propaganda da Caixa, estava atrás de personagens e gravava vídeos com novidades interessantes.
E até outro texto, com mais notas sobre o social do Campus Party Brasil, na base do marketing e conhecimento em clima de festa. Abraços da Adriana e Pedro. [Webinsider]
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* Pedro Sorrentino colaborou com texto e fotos. Adriana também fotografou.
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2 respostas
Bom post. Aproveitar o clima descontraído para fazer marketing da mesma forma é uma excelente estratégia, além do buzz resultante das ações.
Abraço,
Luciano Ayres
http://blog.lucianoayres.com.br
Isso é deveras bom! A Tecnologia sendo usada para algo útil, como integração, inclusão…aproximação das pessoas.