Acostume-se: a internet não é mais das elites

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Os preconceituosos não querem aceitar. Os teimosos insistem em lutar contra. Mas basta olhar para fora da janela do browser ? algo que muitos deles nunca fazem ? para enxergar a nova realidade: as classes C e D estão desembarcando em peso na internet. E assim como acontece nas rodoviárias das grandes metrópoles brasileiras, elas chegaram para ficar.

Pesquisas já indicam que temos em torno de 60 milhões de internautas no Brasil, e só alguém muito ingênuo ? ou que passou o último ano voando (sozinho) pelo Second Life ? pode achar que esse número é apenas de pessoas das classes A e B. Mérito ou não do governo Lula, não importa: o fato é que 13,5 milhões novos computadores foram vendidos em 2008 e outros 11 milhões estão projetados para esse ano (com crise e tudo).

E com a previsão da chegada da internet pela rede elétrica, o número de ?retirantes digitais? só tende a aumentar cada vez mais ? pois, acredite, eles não estão comprando seus primeiros computadores para fazerem as contas de casa no Excel.

O que mais atrai os ?emergentes online? são as rede sociais, fenômeno que encontra no brasileiro um habitat perfeito para se desenvolver e dar frutos. Não é à toa que o Orkut está próximo dos 15 milhões de perfis e o ?Mêissenger? (como eles dizem) já passou dos 20 milhões de usuários.

É a prova definitiva de que o perfil do internauta brasileiro está mudando rápida e radicalmente ? tanto que uma pesquisa recente do Datafolha revelou que o número de acessos em lan houses e locais públicos já é o maior do país (22% contra 19% de acessos residenciais). Ou seja, mesmo quem ainda não comprou seu ?computador próprio? já consegue alugar um espacinho online por 5 reais a hora.

O que mais me surpreende, no entanto, é a relutância daqueles que se auto-entitulam ?trend setters?, ?early adopters?, ?tech leaders? (e outros nomes bonitos juntando duas palavras que não pertencem à nossa língua) em admitir esse novo cenário. Já que eles se gabam tanto por serem sempre os primeiros a descobrir novas tendências, por que dessa vez, então, ficaram para trás e insistem em não aceitar a inclusão digital, que deixou de ser novidade faz tempo? Até a Rede Globo, veículo mais tradicional do país, percebeu essa mudança e abriu espaço no Fantástico para todos os fenômenos da classe C ? incluindo, claro, a internet (pra quem não acompanhou, a Regina Casé fez uma série de reportagens nas Lan Houses das periferias e os episódios já foram parar no YouTube.

Enquanto isso, os ?internautas de família? estão abandonando o ?piscinão de Ramos? do Orkut e pedindo exílio no Facebook ? assim como quem muda para um condomínio fechado (batizado com um nome em francês de algum arrondissement de Paris) logo assim que aparece a primeira favela no bairro. E, curiosamente, os ?bloggers?, ?floggers? e ?twitters? idolatram as bandas inglesas do ?BritPop? mas são os primeiros a descer a lenha no tecnobrega, funk, pagode e outros fenômenos que nasceram no mesmo país que eles. E pior: tentam, sozinhos, ganhar essa guerra contra um arrastão de milhões ? enquanto assistem, em seu próprio campo, a invasão da Gaviões da Fiel transformar o Mano Menezes no ?twitteiro? com mais seguidores do Brasil, superando o ?hypado? Marcelo Tas.

Não adianta: queiram eles ou não, o Brasil será sempre o país do radinho de pilha, e nunca o do Radiohead. E está na hora das marcas que investem em digital (e dos profissionais que elaboram estratégias de comunicação online) aceitarem esse fenômeno de uma vez por todas ? e passarem a explorar todos os caminhos digitais para atingir os diferentes públicos que, agora, coexistem na internet. Senão, continuarão usando termos em inglês para falar com pessoas que adoram as bobagens que o Lula diz ? caso contrário, ele não seria o presidente mais popular ?na história desse país?, para parafrasear o ?póprio? (sic).

E pra quem ainda prefere as definições em inglês, isso se chama ?power to the people?. [Webinsider]

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Avatar de Eco Moliterno

Eco Moliterno é publicitário.

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44 respostas

  1. Pauta certa, premissa certa, dados quase certos, tratamento e linguagem infelizes.
    As tiradas sobre retirantes, piscinão de Ramos, rodoviária e tecnobrega são culturamente depreciativas e contradizem o teor do artigo, que é desmontar o elitismo.
    O pessoal que o texto aponta que não quer aceitar a chegada dos pobres não é um pessoal família. Esse rótulo é impreciso. Trata-se apenas de uma minoria minúscula porém barulhenta, com habilidade de comunicação e tempo livre para torrar na rede. O seu falatório é desproporcional à sua quantidade e também influência e não deveria ser levado muito a sério em primeiro lugar.

  2. Outro dado interessante é DIFERENCIAR as classes C, D e E.

    Um bom auxílio pode ser esse documento produzido em 2008 pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa:

    http://www.abep.org/codigosguias/Criterio_Brasil_2008.pdf

    Notem que os critérios consideram que um indivíduo pertence à classe D quando a renda média de sua FAMÍLIA está na faixa dos R$ 485. Para ser considerado da classe E, o patamar cai para os R$ 277.

    Sejamos sensatos: alguém que tem uma renda FAMILIAR (ou seja, o somatório das rendas de todos os membros da família) de pouco menos de 300 reais estaria realmente gastando dinheiro acessando a internet?

  3. Bons pontos e críticas muito certeiras (a julgar pelo número de comentários negativos), ainda que o texto peque pela falta de desenvoltura em alguns momentos.

    Quer dizer: muito embora haja alguma verdade na suposição de que a migração do Orkut para o Facebook tenha se dado como uma espécie de reação da elite (má escolha) a uma suposta invasão dos emergentes (não tão má assim), diversos outros fatores operam nesse ÊXODO digital de forma muito mais importante.

    Só pra citar o mais evidente deles: a formação de uma rede de contatos internacional. A presença de australianos, europeus e norte-americanos (só pra citar três destinos bastante óbvios) no Orkut é praticamente nula, enquanto o Facebook (desde que foi aberto para o público em geral) não enfrenta rejeição significativa de praticamente nenhuma nacionalidade – ao contrário da rede social do Google, execrada por YANKEES e habitantes do velho mundo em geral.

    No mais, tenho diversas restrições a essa aparente OBRIGAÇÃO de se usar toda e qualquer mídia como instrumento de marketing.

    Particularmente, prefiro PAGAR para ter o direito de navegar numa internet livre de publicidade, e quase sempre acabo desenvolvendo antipatia por uma marca que procura se posicionar na rede só do ponto de vista estratégico, sem um bom motivo por trás – e acho que não estou só.

    Pra encerrar, acho que antes das empresas e dos publicitários começarem a pensar em como EXPLORAR (outra má escolha) as ferramentas digitais para atingir as classes C,D e E seria MUITO mais produtivo que elas se preocupassem em não apenas REPLICAR e ADAPTAR as estratégias já utilizadas em outras mídias e gastassem um pouco mais de tempo (e dinheiro) desenvolvendo ações realmente inovadoras, interessantes e relevantes para uma audiência que TRANSCENDE os conceitos de classe de uma forma que não seria possível em nenhuma outra época, em nenhuma outra mídia.

    Em outras palavras, é primordial ENTENDER A INTERNET antes de querer fazer qualquer coisa que a use como plataforma.

    Como dica final, sugiro a todo ser pensante uma viagem a Belém (já estive lá duas vezes e amo muito) para entender como REALMENTE funciona o mercado do tecnobrega, simplesmente a coisa mais genial que esse país já foi capaz de produzir.

    Calypso é apenas a ponta do iceberg.

  4. Bom, há erros e acertos no artigo. Mas eu só queria dizer que a comparação da internet com uma rodoviária e o termo retirantes digitais são de muito mau gosto.

    Não que eu tenha ficado ofendido. Foi mais vergonha alheia mesmo.

  5. Acostume-se: a internet não é mais das elites

    Que título infeliz…

    Deve ser mesmo frustrante para alguém ver o seu mundinho virtual perfeito e rico invadido por pessoas que teimam em recordá-lo o seu ambiente real….

    Compreendo com que intenção este texto foi escrito, porém é preciso tomar cautela com os preconceitos e o senso comum – ingênuo e perigoso.

    Talvez fosse mais interessante que a partir deste problema você se aprofundasse numa reflexão sobre as razões deste e possíveis caminhos para melhorar condições de todos… já que suas idéias assim expostas não acrescentam muito e geram mais preconceito, infelizmente.

    Abs,

  6. Como na vida real, as classes A e B não visitam os mesmos lugares e nem praticam as mesmas atividades que a classe C e E.
    Então não vejo como as classes A e B se apoderaram da Internet, já que a mesma é descentralizada e livre de qualquer controle por minorias. Pelo menos enquanto a lei do Azeredo não é aprovada.
    Não há nada de excêntrico em, quem gosta de rock britânico gostar de rock britânico e quem gosta de funk gostar de funk. Cada um gosto do que quiser, claro que há um certo preconceito. Mas isso é um problema comum da vida real, não nada demais em o mesmo ser espelhado no mundo virtual.

  7. É. Nada que eu não soubesse ou que já não tenha passado na TV.
    Eu acho importante saber que sem as pessoas, os pobres, pretos, putas e padres, sem a popularização dos serviços nosso trabalho não seria nada, se quer reconhecido.
    Depois da bolha digital, que superou as tantas consegue ganhar dinheiro e vender serviços em suas mais diversas formas.
    Se o GMail permanecesse fechado a convidados, não sei dizer se teria esse poder no mercado. Assim também o Orkut e outros serviços 2.0.
    Sei que a elite – seja lá o que for essa porcaria – precisa se diferenciar da maioria e se faz inaceitável o pedreiro ou o vigia ter uma teto e um carro.
    Parece, eu sei, que você está ficando pobre, mas na verdade sou eu que estou tendo alguma oportunidade.
    A popularidade se dá com o aval da maioria, numa sociedade democrática. No fim nas contas, a minoria está sempre destinada ao fracasso.
    Só um adendo. Que é a Elite? Eu fico meio confuso por que esse papinho rola muito na faculdade em que trabalho e essa galera que se diz elite, não são os rockeiros do fundão, sujos mas que tem as melhores notas, são os drogados, putas e playboys com absolutamente nada na cabeça…
    Eu realmente não entendo, esse cenário não deve ser a nata da educação, não pode ser!
    Internet para todos! WEB cem por cento dois ponto zero!

  8. 1) Muita raiva nesse texto

    2) Como citado em alguns comentários, a evolução das coisas sempre foi assim, começa para poucos até entrar em uma baita linha de produção e ficar barato.

    3) Não é porque alguem tem acesso a internet que deixa de ser ignorante… já presenciei um caso onde um profissional de TI não sabia a diferença entre Gasolina, Alcool e Diesel, isso mesmo =O

  9. Eco tema polemico, nada ultrapassado como dizem, acho super válido seu artigo esta de parabéns e os comentários contrários para mim são somente o termômetro de que tem muita gente pensado errado ainda e perdendo oportunidade de trabalhar a presença de seus clientes na internet.

    Abraço.

  10. Oi, Edu. Parabéns pelo texto. Além do ótimo conteúdo, muito bem escrito!

    A mais nossa babaquice da elite da internet é reclamar que o Twitter está se popularizando. E qual é o problema? Vc só segue quem vc quiser, não é mesmo? Vai entender…

    Ourta coisa:: achei o número 15 milhões de perfis brasileiros no orkut muito baixo. O Alexandre Hohagen (Diretor do Google na Latam) disse que o Orkut recebe 27 milhões de brasileiros por semana.

    Dei uma pesquisada e, além do número que vc citou, encontrei na wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Orkut#Usu.C3.A1rios) que o Orkut tinha 68 milhões de internautas em 2007. Se considerarmos este número (velho) e aplicarmos a estatística do próprio Orkut (http://www.orkut.com.br/Main#MembersAll.aspx) que aponta quase 50% de brazucas, teriamos então 34 milhões de contas brasileiras, fora aqueles que são refugiados no Iraque, Jamaica e cia :-))))

    abração,

    Renato

  11. Mas as vendas na internet só se popularizarão de vez quando os orgãos publicos conseguirem oferecer SEGURANÇA. Conheço muitas pessoas das classes D e E que declaram não comprar pela Internet por medo dos golpistas e hackers.

    A verdade que as manchetes nos Brasil Urgente da vida são bem mais apelativas do que o fraco desempenho das agencias publicitárias na Internet.

  12. Como a gente ousa a falar em globalização quando a gente não consegue globalizar nem a nós mesmos…
    Tem gente que gostava se fechar em seu mundinho classe A, e achar que mora na Europa só porque tem um computador, e agora não pode fazer mais isso…

  13. Filtrando os preconceitos contra o melhor presidente que este País já teve o texto toca numa verdade… a inteligentzia adora um estrangeirismo besta só pra cagar cheiriso.

    Pior pra eles, enquanto ficarem usando estas gírias de colonizados não alcançaram o mercado do povão :-0

    abs

  14. Espere, desde quando as classes C e D estão descobrindo a Internet? No meu conceito, essa visão que a massa está chegando agora na Internet é muito vazia.

    Eu pertenço, sou classe C e já fui D e sempre acessei internet, desde 1999. E sempre naveguei, fiz compras, e muitas pessoas que conheço fazem isso há anos também.

    Desculpe, adoro a Wunderman, mas confesso que prefiro que o nosso Brasil seja o Brasil do radinho de pilha do que um Brasil ânglo-saxônico colônia cultural européia.

    Desculpe o desabafo!

  15. O texto relata o óbvio, os livros antes de Gutemberg eram da elite, os carros antes do Hery Ford eram da elite, etc.. Óbvio que o fenômeno internet iria atingir as classes com menos poder de compra. A única coisa é que existe um processo e este desenvolvimento tem que se financiar e baratear os preços da terminologia. Nada de mais ! Quantos aos números em minha opinião são bem maiores e podemos já estar nos 180 milhoês pois a internet que falamos é a ponta do iceberg visível e temos que levar em consideração todas as outras redes digitais existentes que atuam pela portas dos fundos e onde todos nós estamos cadastrados e usamos como as as intranets dos bancos, inss, cpf, detran, sms, bolsa familia. Até o índio está na internet ao comprar uma sandália havaiana no meio do mato, dá uma baixa em algum crm e scm de alguma empresa qualquer, além de pagar imposto. Não tem escapatória, é só esperar integrar todas as redes. Viram o cruzamento da bolsa familia com os carrões feito pelo TCU.

  16. Karen e Felipe. Carlos Blanco e Marco, a não ser que vocês sejam paranormais, achei interessante vocês enviarem exatamente o mesmo comentário e num horário parecido. Quanta vontade de defender o autor do texto, ficaram acordados até de madrugada, não é?

    Melagrião pra mim você é xarope! Aprenda a ler e interpretar textos primeiro depois venha fazer comentários, se é que você exite de verdade como os outros nomes que citei acima.

  17. O Brasil tem como maioria da sua população nos níveis C, D e E. Agora, através da commoditização do hardware e até do software, os mais pobres também tem acesso à rede. Os netbooks permitem um acesso móvel de baixo custo, no RJ há quase dez projetos de wifi gratuito para baixa renda.

    Vejo isto como desenvolvimento e disseminação de uma realidade, só vejo fatos positivos.

  18. boa, eco, um amigo mandou para mim seu artigo e adorei. vou acompanhar o que vc escreve a partir de agora porque foi uma das coisas mais lúcidas que li sobre internet ultimamente.

  19. Andres, thomas, Joaão Antunes
    O preconceito está na cabeça de vcs

    A elite domina tudo primeiro e se gaba, alias o dinheiro domina tudo primeiro. Ai quando surge a oportunidade do povo participar da brincadeira, dizem que o orkut não serve mais como plataforma de análise que o facebook já não tem o mesmo apelo ou se perdeu no seu objetivo que o twitter nunca vai ser uma plataforma de inclusão digital e outras besteiras mais

    Acordem pra vida. Olhem atentamente para o povão ao seu redor. É aqui que vcs vivem e é esse o seu mercado.

  20. Ah, mas isso eu já sabia…

    Basta acessar as pérolas do orkut e você vai ver que essas pessoas já estão online faz teeeempo.

  21. Achei muito legal essa matéria, acho importantíssimo que não só Elites, tenham acesso a internet, e sim todas as pessoas, independente de classe, côr, raça, isso seria preconceito! Até mesmo porque, a internet no Brasil surgiu por volta de 1990! Ora, estamos em 2009, isso já foi há 19 anos, se outras classes não tivessem acesso a internet hoje em dia, o que seria de nossa economia? E/ou somente a elite trabalha para nosso desenvolvimento? Sensacional, internet para todos!

  22. A Casas Bahia finalmente começou a vender pela Internet, e se eles estão fazendo isso, meu chapa, pode apostar que as classes mais baixas realmente chegaram pra ficar nesse caos chamado Internet. A idéia apresentada no texto é interessante, mas o texto em si é cheio de clichês e trechos preconceituosos, provavelmente escrito por algum jornalista formado na PUC e que pensa entender de povão.

  23. Eu achei muito legal essa matéria, acho importantíssimo que não só Elites, tenham acesso a internet, e sim todas as pessoas, independente de classe, côr, raça, isso seria preconceito! Até mesmo porque, a internet no Brasil surgiu por volta de 1990! Ora, estamos em 2009, isso já foi há 19 anos, se outras classes não tivessem acesso a internet hoje em dia, o que seria de nossa economia? E/ou somente a elite trabalha para nosso desenvolvimento? Sensacional, internet para todos!

  24. Concluo da seguinte forma: O mercado de baixa renda tem um caminho sem volta. Hoje, pra cada criança das classes A e B eu tenho dez crianças das classes D e E, ou seja, não dá para pensar futuro sem olhar para o mercado de baixa renda.

  25. Eu não faço parte das massas(ou faço ?) mas acho cultural ver o comportamento delas.
    Uma pessoa que procurasse mídia impressa tendenciosa para formar ou dar suporte a sua opinião só pode ser tendencioso.

    Agora no final da história só da pra dizer… que discussão mais non sense ein.

  26. Ótima notícia essa! Por quê deveria ser somente das elites? Isso é para todos nós! A internet é passado! A gente quer muito mais!

  27. Achei muito legal essa matéria, acho importantíssimo que não só Elites, tenham acesso a internet, e sim todas as pessoas, independente de classe, côr, raça, isso seria preconceito! Até mesmo porque, a internet no Brasil surgiu por volta de 1990! Ora, estamos em 2009, isso já foi há 19 anos, se outras classes não tivessem acesso a internet hoje em dia, o que seria de nossa economia? E/ou somente a elite trabalha para nosso desenvolvimento? Sensacional, internet para todos!

  28. Eu vejo muita positividade nisso, acho que é um direito de todos, mesmo banalizando! Mas também acho que esses internautas têm dificuldade com os idiomas e os termos técnicos de informática e navegação mas temporariamente claro!

  29. Concluo da seguinte forma: O mercado de baixa renda tem um caminho sem volta. Hoje, pra cada criança das classes A e B eu tenho dez crianças das classes D e E, ou seja, não dá para pensar futuro sem olhar para o mercado de baixa renda.

  30. é esquisito gente que acha que descobriu a história do mundo. vcs comentam que a internet é de todos mas isso já era óbvio. o que o moliterno falou foi uma coisa de momento, de tomada em massa. a não ser que tivesse lido errado — e não li — em nenhum momento ele fala que a internet nasceu para os ricos e ponto. é um momento de transformação.

  31. concordo com vc e acho que demorou. a gente passa pelas lan houses da periferia e mesmo feias e mal ajambradas estão sempre lotadas de low classes. precisamos comemorar, é inclusão digital, sim. parabéns pelo artigo.

  32. hahahaha… hoje até publicitários aceitam que a internet chegou para ficar, e se estabeleceu na classe c e d. viva! e gostei do artigo do eco moliterno. é pretencioso porque a realidade é assim e ele enxerga na frente.

  33. Nada contra a inclusão digital das classes menos favorecidas, porém como o leque abriu essas portas, é lamentável que os gestores de sites da web 2.0 estejam se descuidando do nível profissional dos editores de matérias e só preocupando-se em publicar as babozeiras dos BBBs da vida.
    Entendo que existe uma estratégia de marketing para convencer anunciantes demonstrando a eles o número de acessos as páginas visitadas… e nós mais esclarecidos iremos navegar onde? é claro que em sites mais seletivos e/ou blogs de jornalistas da web, e aí o tiro sai pela culatra pq essa meninada assídua a BBBs consomem muito pouco e nem são formadores de opinião.

  34. Oi João Antunes,

    Concordo com você: a internet nasceu para ser de todos e de ninguém. Mas como entrou no Brasil patrocinada por grandes grupos de comunicação, as elites acabaram se apoderando de algo que não era só delas. Mas agora o jogo está virando.

    Quanto à fonte, usei a última pesquisa do Datafolha – e muitos, inclusive, defendem que esse número é ainda maior (link no blog do Michel Lent: http://www.viuisso.com.br/2008/12/01/afinal-quantos-somos-datafolha-645-milhoes-de-internautas/)

    Em relação ao sucesso espontâneo do Mano Menezes no Twitter, muitos, sim, creditam a scripts que criam falsos seguidores. Outros, porém, afirmam que foi graças a uma ação em massa dentro das comunidades do Corinthians no Orkut (que, somadas, têm mais de 1 milhão de participantes) pedindo para as pessoas criarem perfis no Twitter apenas para segui-lo. Ou seja, de uma forma ou de outra, continua sendo fruto de uma mobilização popular na internet.

  35. Pessoal, acho que os valores de São Paulo estão meio altos, aqui na cidade onde moro, temos lan houses por R$ 1 (um real) a hora!!!

    Estão sempre lotadas!!!

    No nosso Portal, temos conteúdo para todas as classes, assim como os outros veículos deveriam fazer.

    Abraços, ótimo artigo.

  36. Cara , você é mesmo VP de Criação da Wunderman? Que artigo cafona e ultrapassado. A internet nunca foi das elites, ela é de todos e de ninguém, para o desespero das agências e publicitários elitizados.

    – Já faz um tempo que as classes A e B usam internet, por isso elas não crescem tanto (óbvio), logo, o crescimento se concentra nas classes C, D, E e qualquer outra letra que você queira usar para definir esse público.

    – 60 milhões de usuários? Cite a fonte por favor!

    – Mano Menezes o ?twitteiro? com mais seguidores do Brasil, também é o que mais tem seguidores ?fake? (fake=falso caso alguém da dita classe emergente não entenda). http://idgnow.uol.com.br/internet/blog_dos_blogs/archive/2009/04/27/mano-menezes-e-a-falsa-popularidade-no-twitter/

    – As marcas que investem em digital e os profissionais que elaboram estratégias de comunicação online, sabem que os negócios na internet ainda estão concentrados nas classes A e B. Quando as classes D,E e qualquer outra letra que você queira usar para definir esse público começarem a desenvolver o hábito de consumir pela internet, automaticamente esse público passará a fazer parte da ?estratégia?, como está acontecendo com a classe C, não se preocupe.

  37. Estou com Emerson:

    Deviam parar com a demagogia sobre as massas. As massas são rudes, sem preparação, ignorantes, perniciosas em suas reivindicações e influências. Não precisam de lisonjas mas de instrução.

    Fico feliz que as classes C e D estejam na internet. Mas espero que saiam agora do orkut e aproveitem de verdade a oportunidade que tem nas mãos.

  38. Forçar o habitante do país à gostar da própria cultura é o cúmulo da idiotice?

    Se não gosta não é a própria cultura.

    E eu concordo com o texto. Internet é só um meio de comunicação, igual a qualquer outro. Ignorar a existência do crescimento de usuários desse meio é idiotice. Por isso acho que cada vez mais está valendo a pena investir-se em mecanismos simples de criação de páginas para pequenos negócios e outros mecanismos que pemita lucrar com esses novos consumidores em potencial.

    Agora as pessoas abandonarem Orkut e etc é só o velho ranço da classe mérdia de não se misturar com a gentalha. Gentalha! Gentalha!

  39. Fazer dinheiro com essa audiência, por menos óbvio que seja, sempre tem como.
    Eles estão aí geralmente é pra aparecer; é o novo pular atrás de reporter da TV ao vivo.
    Manhê, eu tô na internéti!!

  40. Que textinho cheio de mágoa, demagogia, hipocrisia e preconcento, hein?

    Uma imposição da pior espécie… Forçar o habitante do país à gostar da própria cultura é o cúmulo da idiotice…

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