Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

O projeto do novo site começa, com todo apoio e orçamento. Todos se preocupam em definir o público-alvo, planejar cuidadosamente o escopo, desenvolver e finalizar o projeto. Apenas um esquecimento básico: quem vai gerenciá-lo, depois que nascer?

O desafio começa quando o site é publicado, porque é nessa fase que chega a hora da verdade. Os usuários começam a navegar, dar sugestões, interagir. Afinal, como lidamos com um meio interativo, não poderia ser diferente. O retorno do público é básico e essencial. Essa é uma das grandes vantagens dos canais digitais, porque cada clique pode dar dicas do comportamento. Os usuários são cada vez mais ativos porque têm capacidade de escolha.

Muitas empresas investem seus esforços na fase de projetar o canal. Nessa etapa, o usuário existe apenas a partir de suposições. Depois de pronto, o site entra em uma etapa mais passiva, de manutenção. Costuma-se atualizar o que existe, sem preocupação em produzir mudanças.

É quase impossível prever tudo antes: é justamente quando é publicado que um site deve mudar. Para dar certo, é necessário verificar o comportamento real dos usuários e adequar o que foi planejado. Muitas vezes, pequenas melhorias geram grandes resultados.

É necessário analisar se o que foi projetado corresponde à realidade e mudar o rumo, se for o caso. Se isso não acontecer, pode haver um desperdício dos recursos investidos no projeto por não alcançar os resultados desejados. É muito difícil dar um único tiro e acertar o alvo, sem conhecê-lo muito bem.

A mudança de paradigma é migrar do ponto de vista da empresa para uma análise que leve também em consideração o comportamento do usuário. As discussões podem ser baseadas em números e na interação com o público.

Por tudo isso, a abordagem correta é a de melhoria contínua. É necessário ter um plano de ação com base na análise do comportamento dos usuários. E preciso gerenciar o canal e não apenas mantê-lo. Não se pode deixar parado um meio que é intrinsecamente dinâmico. Manter o que existe é pouco. É preciso evoluir.  [Webinsider]

.

Avatar de Daniella Morier

Daniella Morier(daniella@avantare.com.br) é sócia-diretora da Avantare Inteligência Interativa.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

6 respostas

  1. Vejo que a cultura das pessoas no uso da internet está mudando mais rápido do que a capacidade de assimilação das empresas. Por um lado vejo agências digitais que gerenciam campanhas de links patrocinados com critérios de conteúdo que levam a páginas de pouca relevância. Agências que ainda não se reciclaram e que tem pouco ou nenhum comprometimento com os resultados efetivos do cliente, que oferecem um trabalho descontinuado e não promovem a internet como uma real ferramenta de negócio. Por outro lado vejo muitas empresas conservadoras, apegadas ao seu jeito de fazer publicidade e temerosas em investir na inovação, seja porque desconhecem as possibilidades existentes através da internet, seja pela falta de uma orientação de como conduzir suas ações no meio digital. Informação pela informação não gera conteúdo. Ação pela ação não gera resultados.

    A internet hoje está repleta de recursos que possibilitam entender o comportamento do consumidor e gerar ações de real impacto no usuário final. Talvez as agências nativas dessa nova geração da web, que tenham foco nas relações digitais e na relevância do conteúdo possam fazer a ponte dessas empresas com o meio on-line, e quebrar alguns paradigmas que auxiliem na inclusão digital dessas instituições. Mas além de promover cultura neste meio, penso que o comprometimento da agência com os resultados do cliente e o envolvimento deste segundo nas ações digitais seja fundamental para a promoção da internet como uma real ferramenta de negócio.

  2. Nosso trabalho começa do abstrato para o concreto.

    Como hoje a tecnologia permite um cara montar um site sem noção nenhuma de html, css, tableless …. usabilidade. Fica fácil essa trabalheira toda para nós.

    Então reformulo minha introdução:

    Nosso trabalho começa do abstrato, vai para o concreto e volta para o abstrato.

  3. Concordo com o Bruno, nem sempre o cliente tem condições de manter um profissional para cuidar e evoluir o site constantemente.

    Em um mundo perfeito, o ideal seria que principalmente o cliente tivesse a visão de que não basta criar, precisa monitorar, adequar conteúdo, ouvir os usuários e etc.

    Eu noto que empresas prestadoras de serviço web crescem englobando outros negócios, como comissão em resultado de venda dos clientes de e-commerce, outras se mantém por participar de uma fatia da conta do cliente das agências offline, outras se apresentam como solução onde o site é apenas uma ferramenta entre outras ações.

    Minha questão é: Se a internet tem este potencial todo, por que tão poucas empresas de desenvolvimento de sites deram certo nestes 15 anos?

  4. O empresário médio tem o site como uma despesa quase que obrigatória para atender uma demanda dos clientes ou mesmo para copiar a concorrência. Mesmo um site instituicional deve ser constantemente reavaliado para que transmita ao visitante a sensação de que a empresa está em constante evolução. Um projeto de 2006 que na época era muito bom, pode estar completamente defasado ou fora da realidade atual da empresa. Cabe às agências desenvolvedoras acompanhar os sites e propor serviços de acompanhamento, mesmo que semestral, a essas empresas, que muitas vezes nem tem ideia do que pode ser feito. Nós que trabalhamos com isso todos os dias é que devemos orientar os empresários e não ficar aguardando contato.

  5. Fiz um projeto assim, mas durou somente 3 meses, pois depois acabou que eu tava quase que refazendo todo o site por uma quantia fixa mensal, pois clientes pequenos e médios parece que tem uma dificuldade em entender que fazer um site é diferente de acompanhar.

    O grande problema que vejo pelo menos trantando de pequenas e médias empresas é os custos gerados para uma evolução contínua, e quem sabe dar o tiro certo como você citou deve ter experiência e empresas que tem profissionais qualificados certamente cobram bem, e em cidades fora dos eixos rio-são paulo, não tem como cobrar preços que seriam na média de mercado, para prestar um serviço de análise de resultados e ajustes e melhorias constantes do site, vendo ele como um projeto sem fim (Beta eterno entrando na modinha do 2.0…), pois isso leva tempo, pessoas com exp. e etc.., tornando-se muitas vezes inviáveis não só para o cliente como para o próprio prestador de serviço.

    Bom tópico!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *