A exposição de filmes fotografados em 70 mm nunca teve, até recentemente, imagem com qualidade compatível com os originais. Edições recentes em home vídeo mostram que este problema está finalmente solucionado!
O cinema e a distribuição de cópias de filmes para exibição usaram uma generosa variedade de formatos de negativo e de positivos, através das décadas do século passado. Entre eles estão os formatos de 8 mm, 16 mm, 35 mm e 70 mm, todos com trilhas de áudio em banda ótica, magnética ou digital.
O estoque de filme em 65 mm (base do positivo de exibição em 70 mm) foi inicialmente usado num processo chamado de “Fox Grandeur”, produzidos entre 1929 e 1931, em pequena escala. Na década de 1950, porém, a cinematografia em 65 mm tomou grande impulso, com o desenvolvimento e uso da “Câmera 65”, pela MGM, no filme épico Ben-Hur (1.25 de compressão anamórfica e 2.76:1 de relação de aspecto):
Processos como o Todd-AO, Super Panavision 70, Ultra Panavision (1.25 de compressão anamórfica), Technirama 70 e muitos outros similares, foram extensamente usados nesta época e mesmo hoje em dia, utilizados em algumas produções mais ousadas ou em efeitos especiais. A versão mais recente do ainda grande sucesso do filme em 70 mm é o processo IMAX.
O fotograma em 70 mm é resultado da combinação do negativo em 65 mm, acrescido do aumento da área em filme de 5 mm, para acomodar a trilha sonora magnética de 6 canais (5 na tela e um surround).
Durante um longo período de tempo cinemas do mundo todo foram abastecidos com cópias de distribuição desses filmes em versão 35 mm, CinemaScope, com 4 canais de áudio (3 na tela e um surround). Na década de 1960, porém, aumentou significativamente o parque de cinemas com instalação de projetores de 70 mm e, em alguns casos, telas de Todd-AO (por exemplo, no cinema Roxy, no Rio de Janeiro), com grande curvatura, exclusiva para exibição em 70 mm. Uma variante fotográfica do Panavision 70, chamada de Dimension 150, teve tela de projeção instalada em alguns cinemas (caso do Metro Boavista, no Rio de Janeiro), apesar de ter tido apenas dois filmes produzidos neste sistema.
A febre de exibição de filmes em 70 mm, durante a década de 1960 e 1970, impulsionou Hollywood para converter produções em 35 mm, novas e antigas, para 70 mm. O site Internet Movie Database (IMDb) tem uma lista desses filmes. A vantagem de projetar um filme 35 mm em 70 mm é aproveitar a melhor luminosidade do projetor e a capacidade de áudio para 6 canais. A propósito, o único projetor de cinema que ganhou um Oscar foi o Philips DP-70, e várias dessas unidades ainda estão em uso, em vários cinemas.
A evolução dos telecines
O método original de transferir filme para vídeo, acoplando-se uma câmera de TV colorida direto num projetor convencional de cinema (16 mm ou 35 mm) se mostrou totalmente inadequada, quando as primeiras mídias de vídeo em disco, na década de 1970, foram produzidas.
As primeiras modificações com algum impacto na melhoria da qualidade de imagem exigiu a troca pura e simples das fontes de luz (lâmpada de projeção) para tubo de fósforo incandescente, com iluminação mais uniforme do fotograma e tubos de captura em RGB, no lugar da câmera normal de televisão.
Essas modificações, entretanto, não foram suficientes, para tornar “assistível” filmes com alta resolução fotográfica ou, no caso dos negativos em 65 mm, com área fotográfica aumentada.
Uma das primeiras tentativas de transferência de negativo 65 mm para vídeo foi feita na transcrição do filme “West Side Story”, dirigido por Robert Wise, e supervisionada pelo próprio, para a edição “widescreen deluxe” da MGM, em laserdisc. O resultado final, infelizmente, foi apenas razoável. O laserdisc usava vídeo analógico 4:3, com uma baixa relação sinal/ruído e filtros de saída de tudo quanto era tipo para resolver isso. A saída dos players era por vídeo composto ou, em alguns modelos, por S-video, nenhum dos dois capazes de transmitir muito mais do que cerca de umas duzentas e poucas linhas de resolução. Além disso, o laserdisc, nesta época, ainda estava restrito ao áudio Dolby ProLogic, de 4 canais matriciais.
Com a entrada do DVD em cena, o uso extenso de telecines digitais aumentou, com a adoção do vídeo anamórfico e um aumento de 33% de resolução, sobre a área de 480 linhas usadas nos primeiros leitores. Além disso, o formato do DVD permitia a gravação e reprodução do vídeo componente digital.Até recentemente, o vídeo componente era transmitido exclusivamente pela saída analógica, e a transformação da informação digital para analógica (DAC ou Digital to Analog Conversion) dentro do aparelho de leitura. Hoje em dia, é possível abolir esta conversão, com o uso de cabeamento HDMI, e com upscaling até 1080p, para compensar a limitação das 480 linhas originais de resolução.
O uso de cópias de redução mantém a qualidade do negativo original
Um passo muito importante foi dado pela Warner Brothers, ao trabalhar com negativos de 65 mm fazer a chamada “reduction print” ou cópia de redução. A vantagem enorme deste processo é diminuir a área de exposição e captura no telecine, do negativo 65 mm para um negativo ou positivo de 35 mm, sem qualquer perda da informação fotográfica original e com a relação de aspecto preservada.
O leitor poderá observar, por si próprio, das diferenças que eu estou descrevendo. Basta acessar cópias em DVD dos filmes “A Noviça Rebelde” ou “Oklahoma”, ambas em Todd-AO, e compará-las com a edição de “2001, Uma Odisséia no Espaço”, feito em Super Panavision 70.
Ainda assim, a limitação de 480 linhas de resolução do DVD, mesmo com upscaling do sinal nativo para 1080i ou 1080p, deixa de reproduzir uma quantidade apreciável de nitidez e detalhes de baixo relevo, sem falar na reprodução da gama de cores, que os telecines atuais conseguem capturar. Neste particular, é digno de nota que a cor é um dos elementos da imagem de vídeo que sofre a maior parte da compressão no processo de gravação em MPEG-2.
A evolução desejada!
Os telecines digitais atuais atingem a marca de seis mil linhas de resolução, podendo chegar até oito mil linhas em breve. Em transferências, de filme para vídeo, recentes, o emprego de duas a quatro mil linhas (2K e 4K, respectivamente) tem trazido resultados espetaculares aos olhos do consumidor de home vídeo.
Edições em DVD, mesmo com uma qualidade para filmes de 35 mm razoavelmente satisfatórias, não são suficientemente competentes para revelar a magnitude da resolução da área fotográfica e da cor dos originais em 70 mm.
Por outro lado, os vários processos de obtenção de novas matrizes digitais, seja a nível do laboratório onde o filme é transferido, seja a nível da preparação das mídias para o consumo doméstico (D-VHS, HD-DVD, Blu-Ray), têm possibilitado a recuperação da qualidade dos negativos em 65 mm, de forma nunca antes realizada.
As edições atuais em Blu-Ray (2001 ou South Pacific, e vários documentários em IMAX) nos dão uma idéia do que ainda vem por aí. Pessoalmente, acho pouco provável que a indústria de cinema volte a adotar os processos de filmagem baseados no negativo em 65 mm. Porém, diante da quantidade de filmes deste tipo nunca antes vistos com a qualidade original, em uma instalação de home theater, todo e qualquer investimento e novas edições em home vídeo são plenamente justificáveis, e, desnecessário dizer, mais do que bem vindas! [Webinsider]
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Paulo Roberto Elias
Paulo Roberto Elias é professor e pesquisador em ciências da saúde, Mestre em Ciência (M.Sc.) pelo Departamento de Bioquímica, do Instituto de Química da UFRJ, e Ph.D. em Bioquímica, pela Cardiff University, no Reino Unido.
15 respostas
Rogerio,
Eu acho que o Blu-Ray cumpre muito bem o seu papel. Há anos que se persegue uma imagem film-like em telas de TV e hoje em dia com os melhores modelos de LCD isso é notoriamente factível, na minha opinião.
Eu tenho um disco Blu-Ray, com fonte Todd-AO (South Pacific, Fox) e acho que o resultado é para lá de espetacular, principalmente em resolução e cor.
Quando o Blu-Ray chegou ao mercado, a grande dúvida seria a performance da mídia com fotogramas de 70mm, mas nada indica que houve qualquer comprometimento da qualidade original da imagem.
E daqui a alguns dias, a Warner estará lançando, ou já lançou, a versão de Intriga Internacional (North by Northwest), do Hitchcock, com original VistaVision, escaneado a 8K de resolução. Quem já viu, está de boca aberta.
E como lhe disse antes, se eu pudesse, também passava para uma LCD mais moderna, mas não tenho queixas da minha Samsung. Foi o primeiro modelo lançado no Brasil, trabalha a 1080p 60 Hz e não mostra qualquer artefato de movimento que prejudique a apreciação dos filmes. A conversão de 1080p24 para 1080p60 é feita dentro do player.
Caro Paulo
Entendi suas informações quanto ao processo de scaling. Mas queria fazer um adendo ao se relato sobre seu amigo, que comprou a mesma serie de TV e agora a usa como monitor de PC.
Primeiramente queria lhe dizer que sou um cinéfilo um tanto critico quanto a qualidade do filme assistido (visto que a mais de 10 anos não ponho mais os pés numa sala de cinema), dai meu vício em assistir (quase) tudo que sai nos cinemas, mas no meu home em casa. O pior que as vezes chego a ser zombado pelos meus parentes e familiares dizendo que sou perfeccionista ao extremo. Mas já sofri demais nos Cinemarks da vida e agora prefiro esperar pacientemente em casa, para poder desfrutar de bom filme em Blu-ray. Nem que tenha de esperar essa janela do cinema até a venda em Blu-ray de 6 a 12 meses. O que importa é a minha satisfação de poder assistir a uma pelicula digitalizada (mas com o advento do Blu-ray), com a mesma qualidade do cinema. Aproveito para relatar minha última experiência com um título recêm adquirido da saga dos irmãos Wachowski. Por coincidência esse filme foi o último que me fez ir ao cinema (Cinemark do Plaza sul), e posso garantir e assinar em baixo; Matrix em Blu-ray está com qualidade superior a assistida em película no cinema em 1999. Mas voltando ao seu amigo, não sei… mas não tive muitos problemas com as cores, e sim com a diversidade na qualidade de filmagem dos titulos assistidos. Por exemplo filmes antigos estão me surpreendendo quanto a profundidade, pureza e nitidez de imagem, em contrapartida os filmes mais novos tem me decepcionado. Tenho um tio que me explicou que filmes antigos por serem gravados em 70 mm (cinerama) possuem uma pelicula muito maior o que consequentimente permitem armazenar mais quantidade e qualidade de imagem por fotograma, que um filme gravado em 35 mm. Outra coisa tambêm que influencia seria a câmera utilizada nas filmagens, e segundo esse meu tio as Panaflex seriam as melhores. Enfim colimetria, brihlo (nivel de video), contraste (pedestal(, nitidez (dtl), muitas vezes não estão relacionados a qualidade do painel exibidor que nada mais são que o sistema que ira exibir o que foi captado e processado, mas lógico que esse painel necessariamente terá de ser um equipamento de qualidade, mas se formos críticos demais aí já iriamos entrar na área de equipamentos de Broadcasting o que foge de nosso campo de consumo. Bem enquato não sobra uns Reais a mais para trocar a minha LCD por um modelo LED, vou utilizando da melhor forma possível, e com o advento do Blu-ray agora deu uma sobrevida a ela.
Um abraço.
Oi, Honório,
Me sinto feliz de ter participado do seu sonho, mesmo que de uma forma indireta, e encantado com todas as pessoas que participaram dele.
Sobre o 70mm, publicamos ontem um artigo novo, que eu espero que você leia e goste.
Quem lidou ou lida com cinema diretamente entende logo a paixão que as pessoas nutrem por ele.
Abraço e parabéns,
Paulo Roberto Elias.
Para o Olegário de Brásília: RAPAIZ. tô tão emocionado aqui com o fotograma de 70mm que não escrevi o endereço RUA PEDRO LABATUT, 127- BAIRRO CORONEL ANTONINO – CEP-79.011.320- CAMPO GRANDE-MS
Para o Olegário de Brasília: Não consegui enviar e-mail pelo seu site., mas espero que voçê veja este recado. O Celso Daniel me mandou um pedaço do filme ISTO É CINERAMA. MAS, se voçê tiver e se dispor a me mandar eu desde já agradeço.
Olá Paulo Roberto, acabei de receber um pedaço de filme 70mm enviado pelo Celso Daniel da Silva. Já mandei para ele um e-mail exfuseante de alegria e agradecimentos. 21/09/09
Olá, Celso,
É sempre um enorme prazer saber da generosidade das pessoas, e eu só posso lhe ser grato pela compreensão e pelo seu gesto.
A propósito de leitura dos meus textos: por esses dias, eu devo estar mandando um artigo sobre o aparecimento e os cinemas de 70mm, na cidade do Rio de Janeiro. O artigo está sendo enviando para o site in70mm.com, será em inglês, porque se trata de um site europeu, e assim quem puder ou quiser ler, eu fico agradecido. O site é muito interessante e o dono dele uma pessoa muito dedicada ao 70mm no mundo todo. Vale a pena fazer uma visita, mesmo que o meu texto não suscite interesse.
Paulo,
Estou enviando hoje ao Honório uma tira do 70mm.
que ele tanto sonhava. Creio que ele vá receber várias, pois, seus leitores são inúmeros e nessa família todos querem colaborar.
Abraço.
Oi, Olegário,
Em meu nome e em nome do leitor, eu agradeço o seu gesto!
Abraço do
Paulo Roberto.
Terei imenso prazer em oferecer um pedaço de filme em 70mm ao senhor Honório.
Favor enviar endereço para remessa através do meu site http://www.strong-cinema.com.br
Olegário
Caro Honório,
Infelizmente, eu também estou afastado de cabines de projeção desde a minha época de faculdade. Se pudesse, o ajudaria com todo o prazer. Não o podendo, espero que algum leitor generoso possa fazê-lo no meu lugar.
Na realidade, eu venho aí numa cruzada danada, tentando resgatar memória dos cinemas do Rio que fecharam e foram demolidos, e ontem mesmo passei horas a fio na biblioteca da Funarte, lendo o que era possível (lá é proibido copiar páginas de livros).
Já recorri até ao sindicato dos exibidores, onde fui descobrir que por lá não há listagem de acervo dos projetores. Certamente, alguém tem essa informação, mas descobrir quem é torna-se uma tarefa inglória.
E os cinemas daqui fecharam para nunca mais abrir, e os que ainda teimosamente estão de pé dificilmente voltarão a funcionar. Essa destruição toda, eu te confesso, me deprime horrivelmente. Nós temos um cinema aqui perto de casa (que virou igreja evangélica), todo em art déco, que foi tombado depois de muita luta dos moradores da vizinhança, para você ter uma idéia como está a situação daqui.
O fechamento, outro dia, do cinema Paissandú, templo da estudantada da minha época, tambepm foi cercado de drama. A família, dona do cinema, prometeu que não vai virar loja, igreja ou estacionamento.
Então, amigo, não quero desencorajá-lo, mas pesadelo desse tipo é o que não falta por aqui. Espero, de qualquer forma, que você consiga o que quer.
Olá Paulo, fui criado em sala de projeção. Sou aficcionado por cinema. Carrego comigo um sonho que é um verdadeiro pesadelo de ter nas mãos uma película 70mm com imagem[certa vez tive uma, mas sem imagem, apenas preto e que guardo comigo até hoje]. Seria possível conseguir? não interessa o comprimento pode ser pequenina. Já conto 60 anos, lá se vão 40 desde que deixei o mundo mágico da sala de projeção e queria realizae este sonho ant
es de partir. Quem sabe voçê me ajuda? Meu endereço é Rua Pedro Labatut, 127, bairro Coronel Antonino, CEP 79.011.320, Campo Grande, MS.
Oi, Nikolas,
Sendo você uma pessoa do ramo de produção, estarás muito mais qualificado do que eu, para informar se a película em filme continuará a ser usada ou não.
Do meu lado, eu me arrisco a dizer o seguinte:
O 70mm ficou impraticável para distribuição. A última vez que o processo foi usado foi em Far and Away (http://us.imdb.com/title/tt0104231/), com poucas cópias distribuídas e depois retiradas de circulação.
A fotografia digital foi adiante, mas a distribuição propriamente dita nem tanto, não sei porque. Uma boa parte do interesse de distribuir filmes digitalmente é refrear a pirataria, quando deveria ser a praticidade de não se precisar mais enviar rolos de filme aos cinemas. Também não sei, sinceramente, se a projeção digital entregou tudo aquilo que prometia, no que concerne à uma suposta superioridade ou equivalência com o filme 35 mm.
Note que, hoje em dia, se você tem um bom display e um leitor Blu-Ray competente, a sua imagem em casa é, relativamente, melhor que a da sala de projeção, e no entanto, a mídia que você usa, neste caso, ainda estaria aquém da qualidade de resolução. A propósito, eu não sei de cabeça quantos pixels são necessários para se reproduzir inteiramente o fotograma de 70mm, mas este cálculo já foi feito, e você provavelmente o encontra pelos sites de busca. De qualquer maneira, as varreduras em 4K já se mostraram eficientes, no tocante à mídia 1080p, para mostrar um resultado bastante competente.
Quanto ao que você qualifica de cansativo, eu chamaria, se me permite, de renovador. Eu sei que não é nada engraçado repor mídia, gastar dinheiro, etc., mas eu te garanto que quem gosta, realmente gosta, de cinema, vai comprar de novo. E, no caso das mídias atuais em Blu-Ray, acho muito difícil ela ser reposta por algo melhor, pelo menos nos próximos dez a vinte anos. Se eu viver até lá, poderei provar isso a você…
A música não passa mais por isso, porque os formatos que chegam ao usuário são 100% equivalentes ao material de estúdio.
Paulo,
Primeiramente parabéns pelo texto! Uma aula bastante interessante da história da cinematografia!
No entanto, para efeito de futuras produções talvez a problemática do 70mm tenda a se desfazer efetivamente falando. Quero dizer: as tecnologias de captação em HD tendem a subsituir os suportes analógicos, certo? Muito em breve a película será história.
Se formos pensar em tecnologia de reprodução, é provável também que o padrão se atualize. Se o nosso High Definition mais High atualmente é o 1080p, em breve ele deve alcançar a resolução equivalente ao 70mm (você tem ideia de quantas linhas seriam?).
E isso nos leva a um paradoxo pelo qual a musica não passa mais, por exemplo, por ser uma tecnologia quase que 100% digital hoje em dia: toda vez que enfretarmos uma atualização nas plataformas de suporte teremos de converter a história do cinema inteira para os novos formatos. Cansativo só de imaginar…
Será que não existe outro meio de resolver isso?
Nkls
Seus textos são excelentes!