Recebi agora por e-mail o que seria o livro proibido, que conta a história dos escândalos do mensalão e usa a figura do Presidente Lula como seu principal articulador.
Não li o livro ainda, não conheço o autor e então não posso falar da profundidade do conteúdo e sua relevância. Mas este agora não é o foco.
O que acho pertinente destacar é que o formato do conteúdo e sua abordagem me fizeram refletir sobre como poderá ser o tom da próxima campanha eleitoral para a Presidência da República e quais serão as estratégias para entregar conteúdo e promover engajamento na Rede de forma ampla.
O ponto que desejo enfatizar é o formato de conteúdo para o marketing político 2.0: livros, filmes, manifestos, causas legítimas, debates em comunidades, mashups… principalmente nos grandes centros, esses poderão ser o combustível para tocar fogo na redes!
E isso já começa a ser desenvolvido nos bastidores dos partidos. Os candidatos já estão começando o monitoramento das redes sociais e o planejamento de sua presença digital.
Aécio Neves, um dos presidenciáveis do PSDB, criou projeto com cara de conteúdo político 2.0, inclusive com parceria com o Google e com direito a cobertura de blogueiros..
Outro tucano na corrida, José Serra, foi pro Twitter e escreve regularmente sobre suas ideias e situações do cotidiano, usando uma linguagem simples e de aproximação com as pessoas. Na minha opinião, até então, está mandando bem.
E nosso presidente não fica de fora, aproveita a máquina, vai criar blog, Twitter e perfil no Orkut e ainda ganha um filme sobre a sua comovente estória.
Ou alguém duvida que o filme Lula, o Filho do Brasil não é panfleto em ano de eleição? [Webinsider]
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Gilber Machado
<strong>Gilber Machado</strong> (gilber@e-brand.com.br) é diretor executivo da <strong><a href="http://www.e-brand.com.br" rel="externo">e-brand</a></strong> e consultor de inovação da <strong><a href="http://www.inbate.com.br/" rel="externo">InBate</a></strong>.
5 respostas
O meu comentário será feito com base no último post, da Heloísa
Antes disso queria deixar fazer uma reclamação pois tinha acabado de criar um post bonito com varias linhas escritas e na hora de enviar o webinsider me mandou para a pagina inicial e perdi tudo o que tinha escrito. Mas vamos la, vou tentar lembrar o que eu escrevi
Helo, se é que eu te posso te chamar assim.
Eu concordo com você em partes. Sem sombra de dúvidas todos esses politicos que irão assumir essa face virtual para sua campanhas politicas irão utilizar muito do Assessores de Imprensa. Isso por um lado é bom, porque vai valorizar muito o trabalho dessa galera que trabalhar com internet e midias digitais.
Por outro lado eu acho que não seja simplesmente a questão de ter um assessor. Se a gente pegar a Televisão que é um meio de comunição unidirecional e é também um dos meios mais utilizados nas campanhas políticas. A televisão só permite que o candidato(Leia-se Assessores de Imprensa) venda o seu peixe sem nenhum tipo de restrição ou crítica de quem é o alvo da campanha.
Concorda comigo que quando está passando propaganda política pela TV ou Radio você simplesmente ouve e no máximo discute isso com alguem que está do seu lado?
Parece até uma maluquice mas eu já me peguei varias vezes falando sozinho ouvindo o rádio: Isso é um ladrão mentiroso
A internet nos proporciona amplificar os nosso pensamentos.
Se um político fizer a mesma campanha na qual eu o chamei de ladrão mentiroso utilizando o meio virtual, eu terei a chance de dizer isso pessoalmente eu e mais todos que também tiveram a mesmo impressão.
O que eu quero dizer com tudo isso.
Por mais que exista essa questão de assessoria de imprensa. Essa galera vai ter que rebolar muito para dar conta de tantas críticas.
Críticas na eleição passada eram feitas apenas pelos partidos e seus aliados(Jornais, Revistas …)
Quem vota dificilmente irá ter um voz ativa para criticar. Mas se você solta isso na internet as pessoas que concordam contigo também irão criticar e todos em uma unica voz(ou teclada) irão fazer suas reclamações e essas pessoas serão ouvidas. A internet tem esse poder de tornar as pessoas mais ativas.
Vou até arriscar mais os politicos que decidirem entrar nessa onda de cyberdemocracia terão que estar muito preparados pois se não eles serão precisamente esmagados por não serem verdadeiros. Talvez a palavra chave de tudo que estamos falando aqui seja TRANSPARÊNCIA.
O cara que conseguir ser mais transparente nessa eleição irá ganhar. Isso levando em conta os corajosos que irão tentar o mundo virtual para se eleger.
Se alguem tiver interesse aconselho o livro Ciberdemocracia do Pierre Levy que é um dos caras que tentam explicar toda esse cultura virtual que hoje faz parte de nossas vidas.
#botandofogonafogueira
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@alexleandrom
Boa tarde,
Considerando que não são os políticos que estão no Twitter e sim os seus Assessores de Imprensa, nao mudará muita coisa no discurso dos futuros candidatos. Afinal, as ideias divulgadas e as mensagens postadas são e sempre serão criadas por um Marketeiro Político experiente, que colocará no Twitter e demais canais de comunicação aquilo que ele acha que o tal político deve defender.
Eu queria mesmo, era ver o próprio político divulgando suas idéias e seus projetos. Sem assessoria de imprensa ou marketeiros por trás.
Neste dia, aí sim, o Twitter servirá para fazer uma política transparente e limpa, como deve ser.
Att,
Heloísa.
Penso que apenas entrar no Twitter ou criar um blog não será o suficiente. Embora seja um movimento inicial, é preciso ter estratégia para uma gestão efetiva da imagem do candidato na rede. Basta analisar o benchmark no assunto: obama 2.0. O cara entendeu a linguagem da web e soube marcar território em todas as redes votáveis. E nas não votáveis ele também não ignorou, justamente por saber que estas também influenciavam a opinião dos internautas. Enfim… muito mais que dizer que aprovou lei tal, participou de reunião x, é preciso dialogar.
Sempre que fico lendo as mensagens, como agora, tenho de me conter. Dá vontade de conversar com todo mundo, mas levaria horas. Desculpe meu caro Serra. Mas não é dessa maneira que você vai conseguir usar a web 2.0 a seu favor.
E os demais políticos? Oq pensam no assunto? Uma amiga foi para Brasilia saber. Interessante observar que todos ressaltam a importância da rede. Mas efetivamente? Oq foi feito até agora?
http://www.youtube.com/larasqueff
Vamos conversar sobre o assunto. Dialogar é a melhor opção. Mesmo (parece, né?) distante, 2010 será um ano fundamental para o país. E não vamos deixá-los usar a web apenas como uma tentativa de ganhar votos.
O buraco do universo digital é muito mais embaixo.
Abs
Vitor
http://www.twitter.com/vitinhoww
Só não quero ler Interrompemos sua navegação para apresentação de Horario Politico Gratuito da Web e dentro de 20 minutos continue com sua navegação normal KKkkkkKkKKkk!!!
um meu gerente – há uns 40 anos atrás – comentou, a propósito da troca da guarda presidencial (um militar por outro):
mudam as moscas, a m*&%$ é sempre a mesma.
considerando-se o (des)govêrno atual e os anteriores, considerando-se o Congresso Nacional que temos, venho considerando que não vale a pena movimentar-me pra ler algo em qualquer blog ou twitter ou seja lá onde for. O que precisamos mesmo é de uma campanha séria, nos seguintes têrmos:
a) mandem-se todos pra casa (Senadores, Deputados et caterva, inclusive assembléias estaduais, vereadores, reitores universitários), enfim TODO MUNDO VAI EMBORA.
b) proibe-se essas criaturas, alijadas que estão, de re-candidatarem-se a qualquer cargo público pelos próximos 50 anos; espera-se que a maioria esteja morta, passado o período de quarentena.
c) aos novos eleitos proibe-se mais do que UMA reeleição.
o motivo é simples: essas criaturas que se entronizaram no poder estão lá há tanto tempo que consideram como coisa sua (cosa nostra?) o que deveria ser o Estado, impessoal e voltado para a Nação (coisa que não temos hoje, o Estado serve à canalha).
Imagino que, com essas ações simples, deixaremos de ter escândalos ou, pelo menos, êsses deixam de ser inimputáveis graças à .. não sabia, ninguém me contou, foram os aloprados..
finalmente:
Se o país é democrático, por que sou OBRIGADO a votar?