Onde fica o metro quadrado mais caro do mundo? Se você disse Mônaco, acertou na mosca. Mônaco, seguido de Londres e Nova York (Manhattan), possuem os espaços mais valorizados do planeta. Ser dono mesmo que seja de uma kitinete nesses locais representa a conquista de um pedaço de terra cobiçado por muitos e alcançado por poucos.
Pegando a trena e medindo um paralelo entre o mercado imobiliário e o mundo do marketing, existe também um lugar cada dia mais desejado pelas marcas, difícil de conquistar e de extremo valor: o desktop do consumidor, seja do seu computador ou do seu celular.
Colocar uma marca lá através de um simples aplicativo representa todo um trabalho de comunicação feito com inteligência, afinal ninguém obriga ninguém a instalar nada. Não é algo imposto como um comercial durante seu programa preferido, um anúncio no meio da sua revista semanal ou um banner no meio do site de notícias.
Muito pelo contrário. É o próprio consumidor que deseja a marca morando ali. Fazer com que ele disponha de tempo e vontade para fazer o download e instalar seja lá o que for, representa que a marca foi além de conquistar um espaço na sua mente. Ela conquistou um lugar no aparelho que hoje o acompanha boa parte do dia, para não dizer 24 horas.
Muitas marcas já brigaram e brigam todos os dias para ocupar o meu ?Mônaco? de 15 polegadas ou ainda os poucos centímetros quadrados do meu iPhone.
Conquistaram seu espaço a Red Bull, com um aplicativo que mede a carga da bateria; a Absolut, com suas receitas originais; a Revista Trip, com suas interessantes matérias; e a Audi, com seu divertido joguinho, entre outras. Qual foi o segredo para elas estarem ali? Nenhum, a não ser criatividade, identificação e relevância. De uma forma ou de outra, o que essas marcas fazem ou comunicam tem algo que combina comigo.
Obviamente, uma marca famosa e consagrada leva vantagem na hora de ocupar um desktop. Afinal, ela já faz um trabalho de longa data para criar consumidores identificados com sua mensagem e dispostos a carregar parte disso consigo. Mas para marcas não tão top of mind isso não é impossível, pois como eu falei, se for relevante ou provocar algum tipo de identificação, tem chance de ocupar um pedacinho de terra. Quer dizer, de tela.
Um bom corretor, ou melhor, um bom publicitário, vai cada vez mais entender e encontrar essa relevância, o reason why pelo qual o consumidor teria vontade de colocar uma marca ocupando o espaço restrito do seu monitor. Pode ser algo totalmente útil, como matérias jornalísticas atualizadas, ou totalmente inútil, como uma medidor de bateria na forma de latinha.
No meu monitor, os terrenos estão praticamente todos ocupados. Mas, é claro, sempre vai ter espaço para boas ideias. [Webinsider]
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George Stein
<strong>George Stein</strong> (george.stein@terra.com.br) é publicitário e atualmente coordena a área de criação digital da JWT Curitiba. No Twitter é @georgestein.
3 respostas
Legal!
Lucas
email marketing
http://www.geekle.com.br
AHahahhaha.. Excelente o artigo??? ahahahahha Excelente é a oportunidade que vc quer pegar carona, divulgando nas respostas.. Vc acha que ninguém aguenta mais e-mail mkt e spams??? vc é uma spam..
Excelente seu artigo,
ninguem mais aguenta spam e e-mails mkt
existem solucoes bem melhores hoje. A infomantis, empresa alema lider de mercado:
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Eu comercializo os espaços em clubes de futebol, escolas de samba, rodeios, canais de TV. As pessoas que fizeram download nao deletam… ficam online todos os dias expostas a marca/promocoes.