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Nos sites sites de empregos, principalmente focados em TI, há uma crescente procura por gerentes de projeto. Especialmente os que têm experiência em processos e metodologias.

Mas a sua empresa está preparada para receber alguém assim?

Imagine trabalhar com alguém que espera um fluxo claro de trabalho, uma troca de informações e jobs por meio de um sistema específico, controle de horas, servidores de arquivos, etc…

Isso tudo não é papel do gerente de projeto providenciar, e sim, da sua empresa.

O que está surgindo no mercado é uma confusão entre as áreas de Projetos e Operações. A primeira só terá sucesso quando a segunda conseguir estabelecer uma linha consistente de trabalho.

Por exemplo:

  • Sua empresa possui um servidor para armazenamento de arquivos? Ele possui um sistema para controlar as versões destes arquivos?
  • E como é o processo de troca de informações entre as áreas? Existe uma intranet para documentar as solicitações e atividades?
  • Os seus projetos e vendas estão ligados ao Financeiro para ter um controle preciso dos gastos e lucros?
  • Você trabalha com templates de documentos ou cada um cria o seu próprio?
  • Existe algum controle ou sistema de alocações de recursos?

Se sua resposta foi “não” para as questões acima, é melhor repensar no rumo das coisas.

O gerente de projeto pode auxiliar com algumas questões, principalmente sobre processos. Mas a operação deve ser vista por uma área própria para isso, interligada com outras, como Infraestrutura e TI.

O que você deve se perguntar principalmente é: “Sua empresa está preparada para arcar com os custos dessa mudança?”.

Não veja isso como algo negativo, mas sim como uma ponte para um futuro organizado e controlado, que forneça as informações necessárias para planejar novas ações, e com isso, aumentar mais seus lucros.

O objetivo desse artigo é mostar que mesmo tendo certificados e uma vasta experiência, o gerente de projetos não pode ser considerado um salvador da empresa, ou que ele revolucionará o modo atual de como as coisas fucionam. Sua função é fazer com que as coisas caminham seguindo uma metodologia, utilizando as ferramentas e plataformas fornecidas pela empresa. [Webinsider]
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Avatar de Alexandre Ibáñez Gómez

<strong>Alexandre Ibáñez Gómez</strong> (alexandre.ibanez@gmail.com) é publicitário e gerente de projeto, formado na ESPM e FGV. Trabalhou em agências online como TV1, Wunderman e Digitas-Publicis.

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9 respostas

  1. Em um semestre estarei formado, pretendo me preparar seguindo para uma pós graduação, Engenharia de Software com UML, onde espero adquirir habilidades para Gerenciar Projetos.

    Nesse momento estou navegando por vários sites e lendo tudo o que encontro sobre o assunto, estou muito interessado e motivado, este artigo e os comentários de profissionais da area me mostraram uma visão diferente sobre esse mercado.

    Obrigado.

  2. Alexandre,

    Você apontou muito bem a visão que as empresas tem do gerente de projetos. Acham que ele vai resolver todos os problemas de gestão. Muitas vezes, elas não enxergam os problemas e é preciso um gerente de projetos para que isso aconteça. Em alguns casos isso é bom, pois o gerente de projetos assume o papel de gerente de processos. Em outros é desastroso, pois o GP não possui experiência e conhecimento para tal papel.

    Acredito que com o tempo, o mercado vai amadurecer e descobrir que o GP não é quem eles precisam no primeiro tempo do jogo, mas sim no segundo, quando as coisas estiverem bem definidas e alinhas. Espero que não seja tarde.

    Um abraço e parabéns pelo artigo.

  3. Caro Ucha, seu comentário está correto.
    Porém, o que eu tenho visto muito é justamente uma visão acadêmica dos empresários em relação ao papel do GP.
    Pelo menos no mercado online, onde tenho atuado bastante, isso é recorrente.
    Ou seja, se você entende de processos e metodologias, vai arrumar uma empresa que não tem nenhuma organização.
    Como você pode implementar uma ordem se não existe um controle de horas por funcionário? Um servidor de arquios? Uma formalização de custo de horas dos funcionários? Justamente a infra-estrutura que você comentou… sem ela, só fazendo milagra para implementar algo corretamente.
    Em empresas focadas em TI, a história é diferente. Aparentemente mais organizada.
    De qualquer maneira, obrigado pelo comentário.

  4. Olá, sou certificado pelo PMI, com mais de 15 anos de experiência na área de TI e acho que o texto acima reflete uma idéia muito acadêmica sobre gerenciamento de projetos.

    Vamos tomar por base uma pequena e média empresa de TI no Brasil que é onde o cenário proposto poderia acontecer. Para esta empresa, manter uma estrutura que permita atingir o objetivo deste artigo pode representar um custo inviável, mas contratar um gerente de projetos que tenha experiência em implantação desta gerência e que não seja meramente um líder técnico que usa o bordão de gerente de projetos pode ser um primeiro e muito importante passo para o sucesso no futuro.

    Um gerente de projetos que possui experiência vai ser capaz de introduzir metodologias de gerenciamento de escopo, tempo, custo e qualidade, dando segurança ao empresário na medida em que vai oferecer métricas de desenvolvimento e reportes que mostrarão em tempo real o desempenho dos projetos, em uma linguagem não técnica, deixando claro para o empresário qual o prazo factível para conclusão de um projeto e o custo real, além de garantir a qualidade do produto entregue.

    O que infelizmente acontece é que as empresas acabam chamando líderes de desenvolvimento de gerentes de projetos o que denigre e distorce completamente a função gerencial de um GP. Um líder de desenvolvimento em geral é uma pessoa técnica e não tem muito conhecimento gerencial (muitas vezes apenas um cursinho de scrum ou um curso de final de semana de pmbok) e daí realmente esse líder chamado de gerente necessitaria de toda uma infra-estrutura pronta para trabalhar pois não teria condições de implantá-las.

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