Principais mudanças do HTML 5 para desenvolvedor

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Toda tecnologia nova vem para acrescentar algo novo.

Às vezes, é complicado aceitar novas metodologias se elas não trazem grandes mudanças de funcionamento ou na estrutura.

Foi assim com a mudança do HTML para o XHTML. No inicio foi bem difícil porque era só uma maneira correta de escrever e deixar o código mais leve. Com o passar do tempo, vimos que ele trouxe muitos benefícios na produção de projetos web.

Ao passar para o XHTML, surgiu também uma preocupação maior com o CSS. Sua estrutura então foi mais organizada, com as brigas acirradas para conseguir melhores resultados nos buscadores. Qualquer ponto positivo fazia diferença.

Novamente, o tempo passou e vimos uma migração muito grande por parte dos desenvolvedores, que agora estão mais preocupados com detalhes não somente funcionais, como, também, estruturais.

A quinta revisão do HTML tem um objetivo muito funcional e com muitas interações que antes não eram possíveis.

Vejo o HTML 5 como uma linguagem universal para a padronização da semântica.

Com certeza ele não veio para atrapalhar, por mais que navegadores renomados ainda não disponham de suporte para tal linguagem.

E sabemos quão difícil é a migração de navegadores através dos usuários normais, como é o caso do IE6 para o IE7. Hoje há possibilidade de fazer o código funcionar nos navegadores através de um arquivo .js.

Antes de criticar, vamos conhecer as suas principais mudanças.

Elementos de estrutura

<header> – cabeçalho da página ou de uma seção (não confundir com a tag <head>);

<section> – cada seção do conteúdo;

<article> – um item do conteúdo dentro da página ou da seção;

<footer> – o rodapé da página ou de uma seção;

<nav> – o conjunto de links que formam a navegação, seja o menu principal do site ou links relacionados ao conteúdo da página;

<aside> – conteúdo relacionado ao artigo (como arquivos e posts relacionados em um blog, por exemplo).

Elementos de conteúdo

<figure> – usado para associar uma legenda a uma imagem, vídeo, arquivo de áudio, objeto ou iframe:

<figure>

<legend>Figura 1. Esquema de uma página em HTML 5</legend>

<img src=”html5.png” alt=”Estrutura do HTML 5″ />

</figure>

<canvas> – através de uma API gráfica, irá renderizar imagens 2D dinâmicas que poderão ser usadas em jogos, gráficos, etc;

<audio> e <video> – usados para streaming (transmissão pela internet) de áudio e vídeo. É uma tentativa de criar um padrão em todos os navegadores como acontece hoje com as imagens:

<audio src=”musica.mp3″ autoplay=”autoplay” loop=”20000″ />

<video src=”video.mov” width=”400″ height=”360″ />

<dialog> – junto com as tags <dt> e <dd> será usado para formatar um diálogo:

<meter> – usada para representar medidas, que podem ser de distância, de armazenagem em disco, etc.

Conclusão

A maioria dos navegadores de hoje ainda não tem suporte a HTML 5. E nem todas as novas tags estão completamente definidas.

Muitos acham que ainda não é hora de gastar energia e tempo desenvolvendo um site para os navegadores mais recentes para depois ter que “corrigir” o código pensando nos navegadores antigos.

Além disso, a própria W3C admite que as especificações atuais ainda não são definitivas e podem sofrer revisões.

Por outro lado, algumas pessoas defendem que toda tecnologia nova deve ser colocada em prática para evoluir, encontrar erros e estabelecer melhorias.

A resistência sempre vai existir, como aconteceu com os padrões web na migração do IE 6 para o IE 7.

Na minha opinião, temos sim que aprender a usar a nova tecnologia e o que não funciona, arrumar uma saída para corrigir, pois o HTML 5 veio para ficar assim como novos navegadores e novas APIs.

É melhor acompanhar as novas tendências para não ficarem para trás. [Webinsider]

Avatar de Raphael Monteiro Barboza

Rapahel Monteiro Barboza (monteiro.barboza@gmail.com) é designer de interfaces, profissional de marketing e dirige a agência Q. Design.

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15 respostas

  1. HTML 5 – O futuro chegou

    Olá amigos, sou Michael Lourenço, aluno da Fatec Itapetininga ( Faculdade de Tecnologia ), cursando Informática para Gestão de Negócios. Normalmente não escrevo sobre meus desenvolvimentos, mas este sem dúvida é um momento histórico. O HTML 5 chegou.
    No dia 24 de junho de 2010, foi atualizado o Projeto de Trabalho do HTML 5 na W3C.
    Para testar o novo HTML criei em aproximadamente duas horas, uma aplicação para exibição de vídeos com url vindas do banco de dados.
    Segue o link para teste. http://www.vnbeventos.com.br/vnb/musica/player.php?id=2

    Um dos problemas, é que o novo HTML só funciona em browsers super recentes. Então é possível que você não consiga visualizar.
    Na verdade o htm5 será considerado padrão apenas em 2012, mas não custa nada começar a se familiarizar com ele.
    O sistema acima foi criado com:
    Linguagem de programação: PHP.
    Banco de dados: Mysql.
    Tabela musica
    Campos
    Id
    url
    titulo
    Estilos: CSS.
    Marcação: HTML 5.

  2. creio que o recomendado pela W3C seja o xHTML1.1, e o HTML5 é apenas uma linguagem que está em “fase de testes” que poderá ou não vingar.

  3. Creio que todos trouxeram à tona seus anseios e pontos cruciais que devem ser ponderados. Vejo também, declarada uma batalha financeira entre as grandes empresas. Os espaços estão se estreitando, grandes fusões mostram isto. A busca pela soberania parece querer impor novas regras, ignorar o legado e é importante dizer que legado não se restringe a software ou código. Muitos profissionais formados ou até mesmo os que estão se formando neste período de transição se submeterão a um up. Até que ponto isto é bom pro mercado?
    De certo, algumas coisas precisam ser bem definidas e a padronização dos browsers parece ser uma opinião unânime. Os ajustes quanto aos códigos, semânticas podem ser um processo natural como disse o Fernando de Pádua, mas o que ajudaria realmente seria criar uma codificação simples, objetiva e universal que facilite tanto para os profissionais legados quanto para os mais recentes apreciadores da área.

  4. Acho ótima essa idéia de termos novidades na área de web. Sendo que hoje a web é o “veículo” que mais cresce no mundo, sendo assim por que não inovar as ferramentas de trabalho??. Acho interessante manter um novo padrão de estrutura pelo novo html5, pois a tecnologia está investindo pesado no acesso rápido e a portabilidade ganhando seu espaço.

  5. Otimo isso, por isso ADORO a Apple, ja estava mais do que na hora, adoro semantica e acredito que esse é o unico caminho de tornanr a web mais semantica ja que os microformats são sempre esquecidos.

  6. Pingback: » iPad e Google empurram migração para HTML 5Webinsider
  7. Acho que algumas mudanças são desnecessárias e outras funcionais. A unificação para os navegadores vai ajudar de todas as formas, porque a adequação à todos os navegadores é desanimadora e nem um pouco fácil, porque sempre que fica bom em um, fica ruim em outro e isso gasta muito tempo dos webdesigners e webmasters e, no mundo de hoje, tempo é dinheiro.

    Agora, deverá ser um pouco mais fácil validar sites no W3C.org, tomara!

  8. Obrigado!
    Obrigado a todos comentários e acho que a discussão não termina por aqui!

    Na minha opinião falta conhecimento da parte de usuário, é uma questão até cultural. Nos EUA por exemplo o HTML 5 vem com força total, o GOOGLE está investindo em diversos recursos e API’s para HTML5 e o youtube já está desenvolvendo em html5.

    No brasil vemos o HTML5 como algo novo que vem para atrapalhar, muitos pensam assim (eu particulamente não!). Eu acho que no Brasil falta criar uma organização para divulgar para o usuário final o que é realemnte um brownser, navegador, como funciona, por que atualizar, entre outras questões simples que muitos não possuem.

    Eu acho que muitas coisas não estão dando certo porque não há informação. Nós desenvolvedores, sabemos que o SilverLight é melhor que o flash, que o FireFox e chrome são melhores que o IE, que o IE7 é melhor que o IE6.

    Agora pare e pense, seu cliente sabe disso? o cliente do seu cliente está a par disso?

  9. Louvada seja a padronização. Hoje, mesmo entre as versões mais recentes de navegadores, se obtem diferentes resultados com o mesmo código.

    Acho a evolução louvável – mas acho crítico o fato de não surgir uma padronização na exibição da informação.

    De que adianta encher meu site de HTML limpo, se nem ao certo sei qual será o resultado em cada navegador? Pior ainda, geralmente sei das diferenças, e aí o desenvolvedor tem que fazer “gambiarras” pra ficar o “mais parecido possível” em todos os navegadores.

    Sejam os navegadores mais novos, sejam Infernet Explorer 5 e 6 – que ainda dão as caras nas estatísticas de visitação do site de vários clientes meus, as vezes em mais de 10% das visitas – acho fundamental que haja uma padronização, e um esforço no sentido de que sites desenvolvidos para versões mais antigas dos navegadores continuem sendo exibidos corretamente.

    A coisa tende a piorar, com os dispositivos móveis. Estima-se que até 2020 a maior parte dos internautas acessará a rede por smartphones. Quantas versões do mesmo site (ou template) terei de fazer para ter certeza de que o visitante do meu site possa simplesmente ler o que tenho a dizer?

  10. É sempre bem vindo um padrão que opte pela simplicidade e pela extensibilidade não obstrusiva que evite mais propriedades internas e possivelmente propritárias.

    Porém, seria justo e necessário que essas modificações seguissem um cronograma rígido de instalação para os desenvolvedores de browsers, caso contrários será mais uma adição à lista de incompatibilidades entre navegadores.

    Até que os browsers aceitem isso integralmente, é só mais uma novidade.

  11. Concordo com Guilherme. Vou até mais longe. Todo projeto web sofre evolução naturalmente. Seja por demanda estratégica, marketing, tecnológica, etc. Cabe ao desenvolvedor adequar-se aos recursos atuais ou não, dependendo do que se busca. Encontrei uma forma de trabalhar com todos os navegadores. Mesclo novos com velhos recursos. Sempre da certo…pelo menos tem dado certo. Abç a todos.

  12. Evoluir é necessário, diria até obrigatório, mas a evolução consiste em manter funionando o que existe/existia antes e nao simplesmente deixar de funcionar.

    Pensando nisso, vemos diversos browser seguindo suas próprias linhas, e quem tem q se virar é o desenvolvedor, webdesigner, programadores etc. por outro lado está o cliente. Infelizmente nao é tao simples dizer pra um usuário q ele deve atualizar seu navegador, a coisa nao funciona assim.

    Sabe-se q o browser tem q ser atualizado mas isso é uma coisa que leva anos, mesmo com nossas campanhas incentivando isso.

    Porque nao traçar uma meio caminho, trazer essas novas funcionalidades, novas tags e manter o suporte as tags antigas? será q isso é tao complicado a ponto de ser deixado de lado?

  13. Ótimo! Mas deveria ter algum modo de obrigar a todas empresas que desenvolvem browsers a seguirem UM padrão e assim facilitar a vida de todos.

    Qto tempo é perdido adequando tudo pra (Tentar) ficar adequado em todos navegadores?

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