Durante a leitura de um artigo sobre a teoria ética conhecida como utilitarismo, pude perceber os fortes ideais propostos por Jeremy Bentham para o tema: felicidade.
De fato, parece coerente o princípio da maior felicidade possível para o maior número possível de indivíduos como objetivo de todo processo normativo.
Seguindo o raciocínio do filósofo, a felicidade seria, então, o objeto de valor maior nos processos sociais.
Tirando o foco das questões socias e legislativas, mas ainda com direcionamento para a maximização do bem-estar, pode-se trazer essa referência aos processos de consumo.
De acordo com o proposto por Maslow em sua teoria das necessidades, o indivíduo passa por uma série de estágios até a definição do que e de que forma consumir. Independente do nível de tangibilização do objeto de desejo, o consumidor busca sanar o sentimento de “precisar” em alguma das etapas, como a de auto-realização, por exemplo.
Seguindo a ideia, se proposta uma cadeia de perguntas dos motivos de uma determinada compra, em algum momento, provavelmente no fim, a resposta “para ser feliz” viria no contexto.
Ao analisar o filme veiculado pelo Google, Parisian Love (clique para assitir), durante o último Super Bowl, é possível notar, de forma implícita, uma referência a felicidade como objetivo.
O comercial explora o principal atributo do buscador, a pesquisa simplificada e completa, além de contribuir para o posicionamento de que é um agente facilitador da vida.
Passando por diversas faixas da pirâmide, o usuário procura e encontra a solução para o que necessita, fazendo com que o consumo seja estimulado de maneira sequencial e lógica.
De forma brilhante, é mostrado que não procura-se somente a aquisição de produtos e serviços pela simples satisfação de desejos, mas com o objetivo de ser feliz, o que, certamente, reflete em muito a postura corporativa do Google.
Não é possível afirmar se houve relação com os ideais de Bentham nos insights que geraram a história, mas, com certeza, fica uma grande referência de associações da marca e pensamento criativo. Genial. [Webinsider]
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Vitor Lima (vitor@clartestudio.com.br) é publicitário, sócio e diretor do Clarté Studio.
Vitor Lima
Vitor Lima (vitor@clartestudio.com.br) é publicitário, mestrando em adm. de empresas, sócio e diretor de planejamento da Clarté. No Twitter é @vitormlima.
3 respostas
Viva a Google sem dúvida.. se pegar-mos em toda a tecnologia desenvolvida até agora pela Google e pensarmos nas inúmeras aplicações que num futuro podem vir a ter é quase assustador. Venha o futuro.
A google reinventou a roda através de seu modo de trabalhar e de suas ferramentas, fez com quem empresas que estavam trancadas dentro mudassem o conceito de ferramentas na internet, até o homem mais rico do mundo se curvou a metodologia Google de trabalhar na ultima versão do Office (2010).
Em breve a google irá dominar o mundo da tecnologia, estando a frente não só na área de informatica, como celulares, televisão e com certeza em outras áreas que estão estudando como ramo automobilistico, linhas áereas, turismo, etc…viva a google!!!
Sem duvida – a Google é a única empresa na internet que traz a felicidade de forma muito simples, facil e ao mesmo tempo genial – sem a Google a vida na internet seria muito mais dificil.