A boa negociação é a busca de pontos em comum

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Viver é negociar. Bastam duas ou mais pessoas se reunirem, que a negociação aparece, seja na nossa infância, nas nossas primeiras experiências em todos os sentidos, nas amizades, no casamento, no trabalho, mesmo que muito insistam em dar a ela outras dimensões e nomes.

A negociação é todo o processo de discussão e empenho de inteligência e de linguagem, que acontece entre dois pólos inicialmente contraditórios: as nossas exigências e as nossas concessões.

Aquilo que acreditamos ser nosso por direito e aquilo que a outra parte acredita ser dela por direito, sabendo que ambas as partes têm lá suas razões para acreditar nisso.

O melhor ponto de partida para estabelecer uma boa negociação é a busca de pontos em comum. Encontrar o que possa ser estabelecido como ponto de contato entre os envolvidos no dilema.

Se a busca de diferenças marca o processo, a situação torna-se mais complexa, inclusive na linguagem, que é por onde transitam nossos sentimentos, nossas emoções e nossas razões. Casais que, depois de muita briga, resolvem se separar sabem bem disso.

Como o dinheiro, a negociação é uma energia neutra. Ela pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal, como o fazem certas categorias de criminosos que, quando decidem “negociar” conosco, usam nossa fraqueza contra nós próprios, e partem para a chantagem, a negociação com alto teor emocional.

Mas na negociação do bem, que é aquela que buscamos, o importante é buscar a solução ganha-ganha, em que várias são as moedas: dinheiro, status, consideração, segurança, prestígio, espaço, tempo, entre outras.

Negociar significa ouvir, muito mais do que falar. Saber ouvir não significa fraqueza, como muitos acreditam, mas dar-se o direito de conhecer melhor as reais expectativas da outra parte. E a partir delas, identificar pontos de contato eficientes e duradouros.

Uma negociação justa acontece em palmos, quando as mãos dos negociantes se encontram, seguras e confiantes, no início e no fim do processo. É um primeiro ponto de igualdade.

Se a medição for em centímetros, cores, peso, enfim, pelas diferenças, não haverá sistema de medida no mundo capaz de apurar tudo aquilo que torna duas pessoas singulares entre si. [Webinsider]

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Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.

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3 respostas

  1. Simples, direto e abrangente. Desta forma nos mostrou o papel da negociação não na visão corporativa, mas como processo natural de nossa existência.

  2. gostei dos seus ensinamentos, foi muito útil para mim.se receber meu email fale algumas dicas paranegocios (relação familiar)
    desde já agradeço.

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