O buscador é o melhor amigo do e-commerce

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Há um ano, discorri nos eventos, rodas de network e reuniões que passei, sobre como obter mais resultados com menos (ou o mesmo) investimento, já que estávamos em clima de crise mundial, que felizmente passou distante do mercado de marketing online ou, pelo menos, das agências e veículos com mídias de performance.

Doze meses se passaram e é gratificante perceber o número de empresas tradicionais que estão transpondo barreiras culturais, investindo pesado na reformulação de seus sites e lojas virtuais, para entrar na disputa da atenção dos consumidores, que estão cada vez mais tempo conectados.

Mas também é triste constatar que, mesmo quem está entrando por último (pra valer) na Internet, ainda comete os mesmos erros dos primeiros: ignoram o seu principal cliente, o Google.

Sim, o Google é um cliente da sua empresa. Pode se tornar o principal cliente de toda sua empresa. Impossível? Vamos lá.

Apesar de você nem percebê-lo no dia-a-dia, ele está lá, visitando e armazenando todo conteúdo de suas páginas. É um cliente super assíduo, visita seu estabelecimento virtual todos os dias, muitas vezes diversas vezes ao dia.

E cada vez que ele visita seu site, ele faz questão de examinar dezenas ou até centenas de produtos disponíveis nele. Um por um.

Ele tenta entender para que serve cada produto, analisa a quantidade de informações que você possui e avalia se você oferece informações relevantes ou simplesmente dados que ninguém, literalmente, procura. Nem seu cliente mais assíduo consegue manter essa frequência de visitas diárias para saber o que tem de novo.

O Google é o cliente mais exigente que você possui. E ele quer ser seu amigo.

Apesar disso, ele nem reclama quando sua filial na web não está atendendo aos padrões de qualidade que ele determina. Até porque seu site passou pelo crivo dos clientes internos, ou seja, aqueles que serão responsáveis pela sua manutenção – sua equipe de TI, Marketing, Comercial e tantas outras áreas – e foi feito por uma agência renomada.

O site também foi aprovado pelos clientes externos, os reais clientes e consumidores dos produtos e serviços da empresa.

O problema de não ser amigo do Google é que ele é amigo da maioria esmagadora dos mais de 65 milhões de internautas brasileiros.

Se você começar a tratar o Google bem, ou seja, ter atenção, cuidado e respeitar os padrões de qualidade que ele recomenda e necessita, aos poucos ele começará a simpatizar com o seu site.

E quando algum dos milhões de usuários perguntarem ao Google onde comprar um produto ou serviço, ele pode começar a indicar sua empresa nos resultados de busca.

Mas se você for uma empresa realmente bacana e fizer sucesso com seus outros clientes, os de carne e osso, e estes falarem bem de você por aí, o Google vai gostar ainda mais de você.

Você pode se tornar um dos sites mais indicados pelo Google para dezenas, centenas, milhares de perguntas sobre onde comprar produtos e serviços. E ele fará isso de graça.

Milhares, milhões de clientes potenciais encontrarão suas páginas. Suas vendas online terão um crescimento significativo. As vendas “off-line” também irão crescer, afinal, muita gente ainda usa a Internet para pesquisar e comparar preços e, só depois disso, ir à loja escolhida fazer a compra.

Mas amizade e confiança não se compram, se constroem com o tempo. Apenas com o tempo. A relação, quando bem construída, pode durar por muito tempo. Tudo depende se você vai dar atenção e carinho a este cliente tão exigente e tão rentável.

Para a maioria dos grandes varejistas online, como a americana Zappos, a busca orgânica representa a principal fonte de tráfego e receita do site, com ROI incomparável, conforme me informou pessoalmente Matt Burchard, Diretor de Marketing, em uma visita à Zappos no final de 2009. No Brasil isso não é diferente, mas ainda há muito terreno para ser explorado.

Para ficar bem posicionado nos resultados orgânicos do Google, Yahoo!, Bing e demais buscadores da Internet, é fundamental que o site atenda a mais de uma centena de critérios técnicos.

Assim como uma loja física precisa atender a muitos requisitos técnicos importantes, na web não é diferente, só mudam os tipos de recursos utilizados. A diferença é que se você atender a esses requisitos no seu site, boa parte da sua receita e rentabilidade acontecerão sem a necessidade de 1 Real de investimento em mídia.

Para ilustrar o potencial de resultados, vamos ver três casos de sucesso. O primeiro é um grande varejista brasileiro que, sabendo do potencial das buscas orgânicas, queria aumentar a receita originada dessa fonte.

Com foco na correção dos inúmeros aspectos técnicos que o Google considera para melhorar o posicionamento de um site, após seis meses de projeto a loja virtual teve um incremento de 196% de visitas da busca orgânica, crescimento de vendas de 165% e um ROI acumulado de R$ 120, ou seja, para cada R$ 1 investido na consultoria do Projeto de SEO, retornaram R$ 120 em vendas. Um ROI praticamente obsceno.

No setor de serviços, uma grande imobiliária investiu na ampliação da sua amizade, que já vinha de longo prazo com os robôs do Google. Menos de um ano depois, conseguiu dobrar as visitas que chegam não só através do Google, mas também do Yahoo! e Bing.

Na indústria, onde poucas empresas estão atentas para a Internet, um grande grupo em seu segmento precisava comunicar sua liderança e diferenciais ao mercado através do posicionamento do site nos mecanismos de busca e por meio das palavras-chave que remetem às suas soluções. Conseguiu incríveis 775% de aumento nas visitas ao site num período de oito meses de projeto de SEO.

Explore mais e entenda o potencial do SEO da sua empresa, para vender mais e contar com um ROI insuperável. [Webinsider]

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Avatar de Thiago Bacchin

Thiago Bacchin é presidente do DBG - Digital Branding Group e CEO da Cadastra.

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4 respostas

  1. Acredito que está começando uma tendência onde cada vez mais o e-comerce se desprende da interface e do formato de site para funcionar.

    Lógico que sempre será necessário um site, com uma boa estrutura e navegação, mas em um futuro próximo o fator decisivo,o ponto principal para empresas será estar no lugar certo e na hora certa.

    Então SEO não será um diferencial mas sim uma ferramenta estrutural para este modelo de negócio.

  2. Realmente, SEO é a chave do sucesso, mas infelizmente muitas empresas ainda não acreditam e menos conheçam o grande potencial que a INTERNET tem.
    E o Google o portal de busca que traz os clientes de todos os ramos, pois é o portal principal na hora de buscar algo.

  3. Bom artigo, cara!

    Uma pena que o mercado brasileiro de e-commerce ainda não tenha uma loja realmente boa em SEO e seja altamente dependente dos comparadores de preço…enquanto isso, rios de dinheiro são investidos em Links Patrocinados.

    Resumindo e generalizando, SEO no Brasil por enquanto é algo patético que só traz uma falsa e perigosa sensação de ROI pelos termos da marca. Sem esses termos institucionais (nome da marca), SEO “não existe” no Brasil.

    Quem sabe um dia isso mude?! Aos poucos algumas pessoas estão se tocando disso… 🙂

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